quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Advogado diz que irmão gêmeo foi preso por engano na Lava-Jato

Os advogados do médico Olavo Hourneaux de Moura Filho, preso temporariamente na 17ª fase da Operação Lava-Jato, afirmaram que a força-tarefa cometeu um equívoco. De acordo com a defesa, Olavo é irmão gêmeo de Fernando Antônio Guimarães, suspeito de receber aproximadamente R$ 300 mil da organização criminosa.

"Meu cliente é irmão gêmeo do Fernando. Os caras dizem que ele estava nas reuniões, mas ele nunca esteve. Estão confundindo-o", afirmou o advogado Ismar Marcílio de Freitas Junior. 

Ele conversou hoje pela manhã com o cliente. Olavo será ouvido às 16h. "Ele está bem na medida do possível", afirmou.

Além de Olavo, foram presos nessa fase da Lava-Jato o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, irmão de Dirceu, Roberto Marques, Júlio dos Santos e Pablo Alejandro Kipersmit. Exceto o ex-ministro, todos os presos deixaram a carceragem da PF ainda pela manhã para fazer exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).

Investigação da Lava Jato aponta propina de R$ 26 milhões para Collor Advogado de senador diz que não conhece documentos e não comentará. Collor fez ao STF pedido de devolução de carros de luxo apreendidos.

ex-presidente Fernando Collor de Mello (Foto: Reprodução / Bom Dia Brasil)

BDBR - Fernando Collor  (Foto: bom dia brasil)
As investigações da Operação Lava Jato apontam que o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) recebeu, entre 2010 e 2014, R$ 26 milhões como pagamento de propina por contratos firmados pela BR Distribuidora.
Collor é um dos 48 políticos investigados por suspeitas de participação em fraudes naPetrobras, investigadas pela Operação Lava Jato, e é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Para investigadores, há indícios de que parte do dinheiro desviado tenha sido usado por Collor para compra de carros de luxo em nome de empresas de fachada. Alguns desses automóveis foram apreendidos pela Polícia Federal na Operação Politeia, um desdobramento da Lava Jato, realizada em 14 de julho.
O advogado Fernando Neves, que defende o senador Fernando Collor, afirmou que não comentará porque não obteve acesso a documentos da investigação.
A defesa de Collor apresentou um pedido ao Supremo Tribunal Federal para que os carros apreendidos na Politeia sejam devolvidos, entre os quais uma Ferrari, um Porsche e um Lamborghini que estavam na Casa da Dinda, residência oficial na época em que o atual senador era presidente da República.
O grupo de trabalho que atua na Lava Jato é contra a devolução dos carros sob o argumento de que há indícios de que os veículos são "produto do crime".
O pedido de Collor ainda será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo.
Conforme a apuração, os carros não estão em nome de Collor, mas sim, em nome de empresas de fechada.
Dois carros são propriedade da Água Branca Participações, empresa de Collor que, conforme investigadores, não tem funcionários e é usada para lavagem de dinheiro.
As investigações também apontam que as prestações do financiamento do Lamborghini estão atrasadas.
No vídeo acima, a Operação Politeia, um desdobramento da Operação Lava Jato, cumpriu 53 mandados de busca e apreensão e envolveu novos nomes na investigação.
Para a cúpula da Lava Jato, os pagamentos pararam em razão da operação porque, segundo os investigadores, a propina parou de ser distribuída. Já existe, inclusive, um processo na Justiça de São Paulo para reaver o bem em razão da inadimplência.
Dinheiro vivo em mãos
Em depoimentos dados em acordos de delação premiada, outros investigados relataram que o senador Fernando Collor recebeu pessoalmente dinheiro vivo resultante do esquema de corrupção na Petrobras. Assista ao vídeo ao lado sobre o caso.
Antes de o dinheiro chegar às mãos do ex-presidente da República, afirmaram esses delatores, a quantia teria circulado em um carro-forte de uma empresa de valores e em carros blindados.
As informações repassadas pelos delatores ainda estão sendo investigadas na Lava Jato. O acordo firmado por eles prevê redução de pena em troca de narrar fatos que possam colaborar para investigações – há possibilidade de anulação em caso de mentira.
Auxiliar do doleiro Alberto Youssef, Rafael Ângulo disse que entregou dinheiro vivo a Collor no apartamento dele, em São Paulo – R$ 60 mil em notas de R$ 100.
Collor sempre negou acusações
No último dia 14, em discurso no plenário do Senado logo depois de ter os carros apreendidos, Collor se disse "humilhado"e afirmou que a Operação Lava Jato "extrapolou todos os limites do estado de direito, extrapolou todos os limites constitucionais, extrapolou todos os limites da legalidade". Assista ao vídeo ao lado sobre as críticas de Collor.
Na ocasião, ele classificou a Politeia de "espetaculosa" e "midiática" e acusou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de ter orquestrado a operação para vinculá-lo ao esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
Perfil de Collor
Aos 41 anos, Collor tornou-se, em 1989, o mais jovem presidente da história do país, com mais de 35 milhões de votos. Mas em 1992 uma série de denúncias abalaram seu governo e sua liderança.
Em setembro daquele ano, um pedido de impeachment foi entregue à Câmara, que o aprovou em apenas duas horas de votação. Collor foi afastado do cargo, e o vice, Itamar Franco, assumiu em 2 de outubro.
Collor perdeu os direitos políticos por oito anos, e partiu para Miami.
Em dezembro de 1994, ele foi absolvido pelo STF da acusação de corrupção passiva no esquema Paulo César Farias, o PC.
Em 2006, 14 anos depois da queda, voltou à vida política ao ser eleito senador por Alagoas. Em abril de 2014, o STF considerou não haver provas suficientes para condenar o parlamentar pelo crime de peculato - uso do cargo público para desvio de recursos.
Investigados
Collor é um dos 48 políticos investigados por suspeitas de participação em fraudes na Petrobras, pela Operação Lava Jato. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, protocolou em 3 de março de 2015 no STF pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. São 28 pedidos de abertura de inquérito referentes a 54 pessoas.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

A pátria não é ninguém; são todos; e cada qual tem no seio dela o mesmo direito à ideia, à palavra, à associação. A pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. (Rui Barbosa)


Protetora seria e muitos peludos para alimentar precisa de todos nós. Vamos ajuda-la da melhor maneira possível!

Claudia De Carli compartilhou o álbum de Claudia Carli.
2 h · 
Claudia Carli adicionou 5 novas fotos ao álbum: rifa violão Janine — com Claudia De Carli.
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claudia de carli
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Fiel amigo!


Vamos ajudar nossa protetora meu povo!


4 min ·
Salvador SOS...jydiação

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Daniela Rocha se sentindo preocupada
QUEM PODE AJUDAR ESSE ANJINHO.
AMIGOS E AMIGAS FIQUEI ESSE 2 DAIS SEM ENTRAR NO FECE,POR MOTIVO :A CADELINHA QUE EU ALIMENTO NA RUA PIOROU O SEU ESTADO DE SAÚDE...,COMO NICOLE E A GATINHA LILI ESTÃO FAZENDO XIXI CONSTANTEMENTE TIVE QUE LAVAR MUITOS LENÇÓIS.
QUEM PODE AJUDAR ESSE ANJINHO.COM UMA CONSULTA ?
CONTATO Daniela Rocha 71 8711 - 361771 8711 - 3617

04/08/2015 14h17 - Atualizado em 04/08/2015 17h48 Renan diz que não é governo nem oposição e recusará 'pauta-bomba' Presidente do Senado recebeu para almoço o ministro Levy, da Fazenda. 'Estamos preocupados em desarmar a bomba que está posta na economia.'

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira (4) que "não haverá" no Congresso "pautas-bomba", que elevam as despesas do governo. Ele disse que não é governista nem oposicionista e que, como presidente do Congresso, quer "colaborar com o país".
Renan Calheiros deu as declarações antes de um almoço com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, no qual disse que irir discutir a conjuntura econômica e debater projetos como o da reforma do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o que reduz a desoneração da folha de pagamento das empresas.
"Não haverá no Congresso Nacional pauta bomba, não haverá. É o contrário. Nós estamos preocupados em desarmar a bomba que está posta na economia. Eu não sou nem governista, nem antigovernista, vou me pautar sempre como presidente do Congresso Nacional, um poder independente, autônomo, que quer colaborar com o país, com o olhar sempre da sociedade", declarou.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante entrevista nesta terça-feira (4) (Foto: Jane de Araújo/Agência Senado)O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante entrevista nesta terça-feira (4) (Foto: Jane de Araújo/Agência Senado)
Mais tarde, o vice-presidente da República, Michel Temer, também comentou o tema. Ao chegar ao gabinete da vice-presidência, ele disse a jornalistas que que "não há bomba fiscal" no Congresso Nacional. "Não há bomba fiscal, não. Na reunião de líderes, ontem, o próprio líder do governo ressaltou que a pauta de agora é uma pauta que remanesceu do período pré-recesso. Então não é pauta-bomba, não. Essas coisas serão cuidadas com muita tranquilidade", disse o vice-presidente.
Desonerações
Sobre o projeto de lei das "reonerações" das folhas de pagamento, como chama, o senador Renan Calheiros criticou a proposta e indicou que não será fácil para o governo aprová-la na Casa. "Nós não votamos ainda porque nesse cenário de crise, de recessão, de desemprego, ela [a proposta] agravará o quadro. Ela será danosa para o país. Então, nós vamos reunir os líderes e conversar um pouco sobre o que vamos fazer com ela", disse.
Superávit fiscal
Para Renan Calheiros, a mudança na meta fiscal – o governo anunciou no último dia 22 a redução da meta – "inevitavelmente teria que acontecer", mas criticou: "Pareceu um pouco precipitada, sem planejamento".

Reajuste do Judiciário
O presidente do Senado disse ainda que a derrubada do veto da presidente DilmaRousseff ao reajuste do Judiciário não faria "bem ao equilíbrio fiscal".
"Nós vamos conduzir os trabalhos do Senado Federal com olhar da sociedade. E sem levar em consideração essas preocupações imediatas, corporativas. Eu acho que isso não faz bem ao equilíbrio fiscal", declarou.
Procurador-geral
Mesmo sem ninguém questioná-lo a respeito, Renan garantiu que não vai dificultar a votação de uma possível recondução de Rodrigo Janot à Procuradoria Geral da República, cuja eleição, para a escolha da lista tríplice a ser enviada para a presidente Dilma Rousseff está prevista para esta quarta-feira.
O senador foi denunciado por Janot e é um dos políticos investigados no Supremo Tribunal Federal por suspeita de envolvimento nos fatos investigados pela Operação Lava Jato, que apura desvio de recursos na Petrobras.
"Eu queria repetir o que já disse anteriormente. Eu não amesquinharei o cargo de presidente do Congresso Nacional. Essa indicação é uma indicação da presidente da República. Ela não me envolverá pessoalmente. Do ponto de vista do cargo que exerço, tão logo a presidente indique o nome, seja quem for, eu despacharei para a Comissão de Constituição e Justiça. E vou combinar com os líderes para nós apreciarmos no plenário do Senado o nome no mesmo dia em que ele for apreciado pela Comissão de Constituição e Justiça", disse.
José Dirceu
Renan Calheiros não quis comentar diretamente a prisão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato. Perguntado sobre o assunto, o senador comentou apenas que "todo homem público tem que prestar explicações à Justiça".
"Eu não quero, portanto, colaborar para prejulgar nada, absolutamente nada. Mas eu acho que todo mundo tem que prestar informações, sim, à Justiça", afirmou.