Trata-se do novo Canal de Suez, no Egito, que, após testes, será inaugurado oficialmente no dia 6 de agosto.
A obra é considerada essencial para o comércio regional e global.
A construção da nova via, que passa ao lado da maior parte do canal original, começou há menos de um ano.
A rota de 72 km permite a navegação em dois sentidos de barcos de grande porte.
Vários navios com contêineres de todo o mundo, escoltados por helicópteros e embarcações militares, passaram pelo canal desde o último sábado como parte desse ensaio.
O esquema de segurança tem suas razões, segundo autoridades egípcias.
A península do Sinai, nas imediações do canal, é uma região com atividade intensa de grupos islâmicos extremistas. Os militantes mataram centenas de civis desde o golpe militar que derrubou o presidente Mohammed Morsi em 2013.
Estímulo ao comércio
O canal de Suez original, inaugurado há quase 150 anos, une os mares Mediterrâneo e Vermelho.
Projeto do canal de Suez
US$ 8,5 bi
foram angariados para a expansão do canal
US$ 13,2 bi
é o rendimento esperado até 2023 (de US$ 5,3 bi)
72 km serão adicionados ao canal
97 navios passarão por dia no canal até 2023 (dos atuais 49)
11 horas será o tempo de viagem na direção sul (atualmente, são 18 horas)
12 meses de obras foram necessários para completar o projeto até agosto de 2015
AFP
O atual presidente do Egito, Abdel Fattah al Sisi, afirma que a expansão de uma das rotas de navegacão comercial mais importantes do mundo dará forte impulso à economia do país.
Pelo canal de Suez passa atualmente 7% do comércio mundial baseado em navegação.
A via é ainda uma das principais fontes de recursos para o Egito.
Estima-se que a construção do novo canal tenha custado US$ 8,5 bilhões. As obras - realizadas em regime de 24 horas - ficaram a cargo das Forças Armadas.
A passagem será inaugurada em 6 de agosto, exatamente um ano depois do começo dos trabalhos, seguindo a meta ambiciosa do presidente Al Sisi.
O chefe da Autoridade do Canal de Suez, almirante Mohab Mameesh, disse que o projeto significa um "renascimento" para o Egito.
Mas há quem critique a ideia. Alguns especialistas questionam os lucros projetados pelo governo e dizem que o dinheiro poderia ter sido gasto em demandas mais urgentes.
"É, sobretudo, um projeto patriótico, e isso é muito difícil de quantificar", afirmou à BBC o analista financeiro britânico Angus Blair, baseado no Cairo.
No último final de semana, o almirante Mameesh anunciou planos de construir outro canal mais próximo de Port Said, no Mediterrâneo.
A estimativa é que esse projeto consuma US$ 60 milhões, com extensão de 9,5 km, segundo a agência de notícias Reuters.
O guitarrista inglês Eric Clapton é um ferrenho defensor da caça, proprietário de uma loja de caça e pesca na Inglaterra, e até mesmo já organizou shows em prol desse ‘esporte’, junto a outros roqueiros geriáticos (que só dão tirinhos em animais), como Roger Waters e Roger Daltrey.
Em sua autobriografia, Clapton diz que os ativistas pelos direitos animais “assistiram a muitos filmes da Disney”, e outros deboches. Em uma entrevista de 2009, ele fala que “caçar melhora as habilidades sociais”.
Caça
O Carne Nunca Mais propõe o boicote aos shows deste músico que só tem ‘sensibilidade’ para a hora de ganhar dinheiro dos fãs.
O ex-deputado distrital Cabo Patrício participará de campanhas políticas no Entorno do DF, especialmente em Valparaíso de Goiás, que é governado pela prefeita Lucimar Nascimento, do PT, mesmo partido do ex-distrital. Lucimar tentará a reeleição, mas as últimas pesquisas internas encomendadas por políticos não são nada animadoras para a prefeita.
Com a saída de Agnelo do GDF, só sobrou ao PT-DF à Prefeitura de Valparaíso, cidade do entorno mais próxima de Brasília. Se Lucimar for reeleita a fatura do PT-DF será grande, apostam pessoas ligadas à política valparaisense.
Os vereadores Pábio Mossoró (PSDB), Afrânio Pimentel (PP) e Dr. Marcus Vinicius (PSD) disputam a vaga de prefeito no grupo de Lêda Borges, ex-prefeita da cidade e atual deputada estadual, que se licenciou para ocupar o cargo de secretária da Mulher do estado de Goiás.
Outros nomes do PT-DF, como o presidente regional do partido e ex-deputado federal, Roberto Policarpo, prometem embarcar na campanha para reeleger Lucimar.
Brasileiros ricos deveriam seguir o exemplo de americanos e doar parte de suas fortunas para melhorar a educação do país, diz à BBC Brasil José "Zito" Sartarelli, reitor da Universidade da Carolina do Norte Wilmington (UNCW), nos Estados Unidos.
Tido como o primeiro brasileiro a dirigir uma universidade americana, Sartarelli afirma que muitos brasileiros ricos agem como se fossem "levar à tumba todo o dinheiro".
"Na nossa cultura ibérica, esperamos que a educação seja provida pelo Estado, grátis. Agora, com o Estado em dificuldades, as pessoas de sucesso se voltam para proteger e investir na própria família", critica.
Sartarelli foi escolhido reitor da UNCW em abril, em seleção com 95 candidatos. A instituição figura nos rankings das melhores universidades públicas do sul dos Estados Unidos.
Nascido há 65 anos em Ribeirão Bonito, cidade com 12 mil habitantes no interior de São Paulo, ele migrou para a educação após uma carreira internacional no setor farmacêutico.
Depois de passar pelas empresas Eli Lilly e Bristol-Myers Squibb, Sartarelli foi presidente da Johnson & Johnson na América Latina, Japão e Ásia-Pacífico entre 2001 e 2010.
Formado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo, em 1973, ele fez MBA e doutorado na Universidade de Michigan State, nos Estados Unidos, quando conheceu sua esposa, Katherine.
Sartarelli voltou ao meio universitário em 2010, desta vez como diretor da Faculdade de Economia e Negócios da Universidade de West Virginia, cargo que deixou neste ano.
Em entrevista à BBC Brasil, ele defende que universidades se aproximem de empresas e diz que o Brasil abriu mão de investir em centros de excelência, o que terá um alto custo no futuro.
O reitor afirma ainda que, para que a universidade que dirige possa competir com as melhores instituições americanas, será essencial atrair bons estudantes.
Leia os principais trechos da entrevista, concedida por telefone na última semana.
BBC Brasil: O senhor tinha uma posição de destaque no mundo dos negócios. Por que resolveu se dedicar à educação?
Zito Sartarelli: Eu tinha alguns objetivos claros quando entrei na carreira corporativa: queria ter uma carreira internacional, atuar na área comercial e eventualmente ser o presidente ou gerente-geral de uma empresa. Depois de 30 anos, já tinha feito tudo isso.
Pensei que talvez fosse o momento de voltar para área acadêmica e give back(expressão em inglês usada no sentido de devolver para a sociedade). Retornar e compartilhar com estudantes, pessoas jovens, tudo aquilo que aprendi.
BBC Brasil: Como a gestão de uma empresa se diferencia da gestão de uma universidade?
Sartarelli: Embora a liderança moderna nas empresas seja participativa, na área acadêmica é muito mais. Os professores todos têm uma influência muito grande, porque a definição do que nós entregamos para o aluno é feita por eles.
Na área corporativa, você tem bastante poder de fogo para contratar, desenvolver e também demitir pessoas.
BBC Brasil: O fato de ser brasileiro afeta de alguma forma o seu trânsito em universidades americanas?
Sartarelli: Os Estados Unidos são um dos poucos países onde pessoas como eu conseguem chegar aos mais altos níveis através da capacidade, do mérito.
Mas alguns podem ter visto minha contratação como "por que queremos ter um estrangeiro nessa posição?". Por mais perfeito que meu inglês seja, tem sempre um resquíciozinho (de sotaque) que vão reconhecer.
BBC Brasil: Como compara o ensino superior no Brasil e nos Estados Unidos?
Sartarelli: No Brasil não conseguimos ainda fazer conviverem excelência e acesso.
O sistema de sucesso tem de permitir o acesso a todos os alunos competentes. Por outro lado, o país tem também que focar em algumas áreas específicas de excelência, onde vai ser muito difícil entrar, não vai ter proteção por minorias, onde você tem que ser realmente bom.
A única maneira de avançar a ciência é ter nível de excelência ímpar. Todos os países de desenvolvimento recente, especialmente na Ásia, têm tido uma preocupação muito grande em criar centros de excelência competitivos ao níveis mais altos no mundo – o que nós não temos feito.
Vamos pagar um preço mais alto no futuro, porque vamos continuar sendo copiadores, e não inovadores.
BBC Brasil: O senhor acha que o avanço de políticas afirmativas nas universidades públicas brasileiras afetou a qualidade?
Sartarelli: Não sei. Acho que a não focalização em excelência no Brasil começou há muito tempo, muito antes das políticas afirmativas recentes. Estou falando das décadas de 1970, 1980, 1990.
Já se notava a proliferação de cursos em todo o lado, de baixo nível. Se houvéssemos feito isso e mantido grandes centros de primeira linha, de pesquisa, tudo bem. Mas não fizemos.
BBC Brasil: O senhor dirige uma universidade pública num país onde as universidades mais renomadas são privadas. Como concorrer com instituições que estão entre as melhores do mundo?
Sartarelli: Você tem que ter grandes estudantes. Quando eles chegam aqui, eu digo: "Não estou interessado em coletar a anuidade. Quero que venham aqui para trabalhar duro".
Vai ser muito importante minha habilidade em angariar fundos para bolsas de estudos, porque com elas vou conseguir atrair os melhores. Se você é um estudante de primeira linha nos Estados Unidos, vai fazer faculdades privadas sem pagar nada, com bolsas de estudo.
As grandes universidades públicas têm que fazer a mesma coisa. Se você traz grandes alunos, isso atrai grandes professores, porque eles querem ensinar os melhores. É um círculo virtuoso.
BBC Brasil: O senhor doou US$ 100 mil para um programa de bolsas da Universidade de West Virginia. Acha que as doações, que são uma prática comum entre americanos ricos, deveriam desempenhar um papel maior no financiamento do ensino no Brasil?
Sartarelli: Sem dúvida alguma. Bill Gates e outros foram recentemente à China falar sobre doações.
O número de doações que têm vindo do Oriente para grandes instituições americanas é muito grande. São ex-alunos asiáticos que fizeram fortunas nas suas terras de origem. Acho uma prática muito boa, que deveria ser incentivada.
Depois de ter criado grandes empresas de aço, o (Andrew) Carnegie (1835-1919) deu toda a fortuna dele para criar grandes bibliotecas em todo o mundo. Bill Gates, a mesma coisa.
BBC Brasil: Por que isso não ocorre no Brasil?
Sartarelli: Na nossa cultura ibérica, esperamos que a educação seja provida pelo Estado, grátis. Agora, com o Estado em dificuldades, as pessoas de sucesso se voltam para proteger e investir na própria família.
Temos tido algumas exceções, como Antônio Ermírio de Moraes (1928-2014), pessoas que sabem que não vão levar à tumba todo esse dinheiro. Mas muitos deixam fortunas para a família, que em uma ou duas gerações desperdiça tudo.
Eu doei porque tinha condições e achei que devia fazê-lo. Sou um produto também de bolsas de estudos. Recebi três ou quatro bolsas que me permitiram fazer o que sou hoje.
BBC Brasil: Há quem defenda que as universidades se aproximem das empresas e quem pregue que sejam completamente independentes. Com o senhor acha que deve ser a relação delas com o setor privado?
Sartarelli: Acho que ela deve existir, deve ser cooperativa. A universidade tem muito a ganhar com o mundo corporativo e vice-versa.
Nos Estados Unidos, as universidades que mais auferem dinheiro em termos de licenças comerciais são grandes universidades de pesquisa, como Yale, Stanford, Harvard. Essas universidades descobriram algumas coisas e hoje recebemroyalties que são usados para mais pesquisa, bolsas de estudo.
O que não queremos fazer é transformar a universidade num curso profissionalizante. A universidade forma a pessoa como um todo: queremos que nosso aluno aprecie as artes, tenha um profundo conhecimento de ciências e também seja um profissional.
BBC Brasil: O senhor considera um dia trabalhar com educação no Brasil?
Sartarelli: Essas opções são sempre abertas. Adoro o Brasil e gostaria que estivéssemos muito mais avançados do que estamos.
A organização de conservação do parque nacional de Hwange, no Zimbábue, investigam a morte de Jericó, o irmão do leão Cecil, enquanto protegia os filhotes do animal morto no último dia 1 de junho pelo dentista norte-americano Walter Palmer.
Brent Stapelkam, investigador de campo do Projeto de Investigação de Leões de Hwange comunicou que o leão Jericó poderia estar vivo já que o GPS que o animal carrega segue em funcionamento. "Me parece que está vivo e em bom estado pelo que pude perceberJericó era irmão e o segundo leão na hierarquia da alcateia liderada porCecil, o leão símbolo do Zimbábue.Com a morte de Cecil, Jericó ocupou seu lugar como macho alfa e vinha protegendo dos outros membros do bando os filhotes do felino assassinado. Após a morte de Cecil, os especialistas estavam preocupados com a possibilidade de que Jericó não conseguisse proteger seu território.
O leão Cecil, um dos mais queridos de Zimbábue, morreu duranteuma caçada contratada por Palmer. A morte do felino foi produzida por arco e flecha e com pagamento prévio de 50.000 dólares (cerca de 167.000 reais). Com uma isca, atraíram Cecil para fora da reserva natural onde está proibida a caça. Durante dois dias o seguiram e o encontraram debilitado. Palmer o arrematou e cortaram sua cabeça. As autoridades de Zimbábue solicitaram aos EUA a extradição de Palmer e seu paradeiro é desconhecido desde que sua identidade foi revelada, acusado de praticar crime de caça furtiva. Como o maior felino da região, Cecil era uma das maiores atrações turísticas do país.
Para o Conselho Federal de Economia, os sucessivos reajustes da taxa Selic, juros básicos da economia, estão provocando impacto direto sobre a geração de empregos
Com 345.000 postos formais de trabalho extintos nos seis primeiros meses do ano, a economia brasileira deve acelerar a diminuição de empregos no segundo semestre. Segundo estudo do Conselho Federal de Economia (Cofecon) divulgado nesta semana, o país deve encerrar o ano com 1 milhão de vagas com carteira assinada a menos. Com base no estudo, a entidade recomenda ações de longo prazo para reativar o mercado de trabalho. Para a entidade, os sucessivos reajustes da taxa Selic, juros básicos da economia, estão provocando impacto direto sobre a geração de empregos nos últimos anos. Nos últimos 12 meses, o efeito intensificou-se, resultando na extinção de postos de trabalho.
De acordo com o levantamento, o início do ciclo de elevação dos juros básicos, em abril de 2013, coincidiu com a redução da geração de empregos, conforme as estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgadas pelo Ministério do Trabalho. Naquela época, a Selic estava em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada com alguns intervalos de estabilidade, desde então.
A partir do segundo semestre do ano passado, quando o país passou a fechar mais postos de trabalho do que criou, a situação agravou-se. Na época, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) segurou a taxa básica, deixando para aumentar a Selic somente após o segundo turno das eleições presidenciais. De lá para cá, foram sete aumentos consecutivos, que elevaram a Selic para 14,25% ao ano, no maior nível desde outubro de 2006.
No segundo semestre do ano passado, o país fechou 176.000 postos de trabalho com carteira assinada. Nos seis primeiros meses deste ano, o fechamento aumentou para 345.000 vagas. Para o Cofecon, a maior extinção de emprego indica que o reajuste da taxa Selic foi maior que o ideal, passando a sufocar a economia. "Os ajustes de curto prazo da política econômica têm tido reflexo direto nas condições de vida de grande parte da população, concomitante à ausência de um projeto que contemple políticas capazes de pavimentar uma trajetória sustentada de crescimento", destacou o Cofecon em nota.
Para a entidade, a redução da taxa Selic representa apenas uma parte do processo para revigorar o mercado de trabalho. Entre as outras medidas defendidas pelo Conselho Federal de Economia estão investimentos em infraestrutura, com destaque para a retomada do programa de concessões; simplificação tributária; redução da burocracia; condições favoráveis de crédito a setores que sejam grandes geradores de emprego; além de incentivos à ciência, tecnologia e inovação.
A advogada acusa “membros da CPI” da Petrobras de tê-la ameaçado e diz que, por causa disso, decidiu “encerrar a carreira”. Isso faz sentido?
Beatriz Catta Preta diz que se sente ameaçada. Ninguém pode arvorar-se a desmenti-la. O sentimento, como a renúncia de um presidente da República, é unilateral. Não cabe discussão. Excelente penalista, Catta Preta sabe bem o que dispõe o Artigo 147 do Código Penal brasileiro. Está estabelecido pela jurisprudência que ameaça é crime formal e sua consumação ocorre independentemente de qualquer resultado, não sendo necessário que a vítima se sinta ameaçada. A questão psicológica é indiscutível. Mas, quanto ao direito, cabe a ela transcender o sentimento e revelar quais foram as ameaças recebidas. O assunto deixa de ser de foro íntimo para entrar no campo jurídico, que ela domina profissionalmente como poucos.
Que ameaças foram essas que a levaram a anunciar que sairia dos casos em que trabalha na Operação Lava-Jato e, mais drástico ainda, "encerrar a carreira"? Por mais que ela tenha dominado a cena na semana que passou, a doutora tem de esclarecer que ameaças sofreu, pois em relação à autoria ela foi clara: "Membros da CPI da Petrobras". A questão só começará a ser elucidada quando Catta Preta oferecer evidências que tirem as ameaças do campo do sentimento e as coloquem na letra do Código Penal, que, aliás, lhe é muito mais favorável, pois basta que se prove a ameaça, não sendo necessário sequer que ela tenha se sentido ameaçada.
No início de julho, a advogada, responsável por nove das dezoito delações fechadas àquela altura na Lava-Jato (agora são 22), foi ao salão de cabeleireiros Studio W, no shopping Iguatemi de São Paulo, escoltada por dois seguranças - uma cena que chamou a atenção dos funcionários, acostumados a ver a cliente habitual chegar sozinha. Em maio, ela já havia trancado a matrícula escolar do filho mais velho. No mês seguinte, tirou da escola a caçula, de 3 anos. Por fim, no meio de julho, a advogada fechou seu escritório. Na quinta- feira, em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, afirmou que decidiu "encerrar carreira na advocacia" porque vinha recebendo ameaças "veladas, cifradas" e temia pela segurança de sua família.