quinta-feira, 2 de julho de 2015

Rússia diz que a nova estratégia militar dos EUA é de confronto

MOSCOU (Reuters) - A Rússia disse nesta quinta-feira que a nova estratégia militar dos Estados Unidos é de confronto e não ajudará a melhorar as relações com Moscou, que estão tensas pela crise na Ucrânia.
A estratégia, divulgada pelo Pentágono na quarta-feira, assinala que a Rússia vem demonstrando repetidamente que não respeita a soberania dos vizinhos e está disposta a usar a força para atingir seus objetivos.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, lamentou o conteúdo do documento e disse que indica uma "atitude de confronto, desprovida de qualquer objetividade para com o nosso país".
"Claro que isso dificilmente irá contribuir com as tentativas de orientar as relações bilaterais no sentido da normalização", disse ele a jornalistas durante uma teleconferência.
As relações entre Moscou e países ocidentais estão em seu ponto mais baixo desde o fim da Guerra Fria, principalmente por conta da crise na Ucrânia.
Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções à Rússia depois que o país anexou a península ucraniana da Crimeia, no ano passado, e a acusam de fornecer armas e soldados aos separatistas pró-Rússia no leste da Ucrânia.
Segundo o texto da nova estratégia militar nacional dos Estados Unidos, “as ações militares da Rússia estão minando a segurança regional diretamente e por meio de forças que atuam por procuração".
A Rússia nega estar enviando tropas e armas para os separatistas da Ucrânia, em um conflito no qual mais de 6.400 pessoas foram mortas, e acusa países ocidentais de terem tramado um golpe de Estado para derrubar o presidente ucraniano que era apoiado por Moscou, em fevereiro de 2014.
(Reportagem de Maria Tsvetkova)

Produção industrial surpreende e avança 0,6% em maio sobre abril, diz IBGE

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção industrial brasileira surpreendeu e subiu 0,6 por cento em maio na comparação com abril, com queda de 8,8 por cento na base anual, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
O resultado mensal é o melhor desde julho de 2014, quando a produção avançou 0,8 por cento.
A expectativa em pesquisa Reuters era de que a produção caísse 0,60 por cento em maio sobre o mês anterior na mediana das projeções de 25 analistas, e que recuasse 10,20 por cento ante o ano anterior na mediana de 21 projeções.
(Por Rodrigo Viga Gaier e Walter Brandimarte)

Milhares de emails de Hillary Clinton são divulgados Mais de três mil páginas estão disponíveis na internet

Hillary Clinton trocou milhares de mensagens sobre assuntos nacionais por email pessoal (foto: EPA)
Hillary Clinton trocou milhares de mensagens sobre assuntos nacionais por email pessoal (foto: EPA) SÃO PAULOZGT
(ANSA) - Mais de três mil páginas de emails da então secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, foram divulgados nesta quarta-feira (01) pelo Departamento de Estado.

Os documentos fazem parte das 55 mil páginas de correspondências eletrônicas que a política trocou através de seu email pessoal durante os anos de 2009 e 2013. Esses emails entraram na pauta de seus adversários políticos após ela ter admitido ter tratado de assuntos de interesse nacional por contas privadas, que não receberiam o correto arquivamento conforme prevê a legislação norte-americana.

As 1925 mensagens correspondem ao período de março a dezembro de 2009 e contêm informações sobre o atentado terrorista contra a embaixada dos EUA em Benghazi, na Líbia, em 2012 - sendo complementares às 300 páginas divulgadas no mês passado, por ordem da Justiça.

Todas as 55 mil páginas serão publicadas em blocos até janeiro de 2016. Os emails estão disponíveis no site http://foia.state.gov/Search/Results.aspx?collection=Clinton_Ema il (ANSA)
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Apple vai lançar iPhone 6C com corpo de metal em 2016, diz especialista

Quando o iPhone 5S foi lançado, a Apple apresentou também o iPhone 5C, um modelo “baratinho”, com acabamento em plástico. Agora, prestes a lançar o iPhone 6S, a empresa já estaria desenvolvendo o iPhone 6C, porém, com corpo de metal e previsão de chegada ao mercado apenas no início do ano que vem.
iPhone 5C vai ganhar sucessor no ano que vem (Foto: TechTudo)iPhone 5C vai ganhar sucessor no ano que vem (Foto: TechTudo)

A Apple deve manter o modelo com uma tela de 4 polegadas, porém, sem o chassi de plástico que fez famoso o 5C. O novo smart colorido terá o revestimento em metal tradicional do iPhone. 
De acordo com Ange Wu, analista da Jefferies, empresa especializada em investimentos financeiros, o material para fabricação do iPhone 6C, e não somente do iPhone 6S e iPhone 6S Plus, já foi até pedido pela Apple para a fabricante Foxconn. 
Maior capacidade de armazenamento
Mas esta não é a única novidade sobre novos iPhones rolando nos últimos dias. Segundo informações da imprensa internacional, o iPhone 6S e o iPhone 6S Plus devem chegar ao mercado ainda este ano, provavelmente, em setembro, e é possível que tenham maiores capacidades de armazenamento.
iPhone 6S teve fotos vazadas nesta semana (Foto: Reprodução/9To5Mac)iPhone 6S teve fotos vazadas nesta semana (Foto: Reprodução/9To5Mac)
O jornal Korean Times fala que a Apple está pensando em investir em uma categoria mais acima dos 128 GB, que são o máximo atual dos iPhones. Especialmente, após a chegada do Apple Music. Recentemente, inclusive, fotos da parte interna dos corpos do 6S foram vazadas pelo site 9To5Mac, indicando que ele está mesmo perto de “sair do forno”.
Procurada pelo TechTudo a Apple explicou que não comenta sobre "futuros projetos, que podem ou não acontecer".
O que vocês esperam do próximo iPhone? Comente no Fórum do TechTudo.

Ex-diretor da Petrobras é preso na 15ª fase da Operação Lava Jato Jorge Luiz Zelada é suspeito de ser beneficiário da corrupção na estatal. Policiais cumprem cinco mandados judiciais, no Rio e em Niterói.

Polícia Federal (PF) deflagrou a 15ª fase da Operação Lava Jato na manhã desta quinta-feira (2) no Rio de Janeiro e em Niterói. Foi preso o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada.
Ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada presta depoimento à CPI da Petrobras do Senado (Foto: Reprodução / TV Senado)Ex-diretor da Petrobras Jorge Zelada presta
depoimento à CPI da Petrobras do Senado
(Foto: Reprodução / TV Senado)
Ao todo, a PF cumpriu cinco mandados judiciais, sendo quatro de busca e apreensão e um de prisão preventiva (sem prazo).
O foco desta fase, que foi batizada de Conexão Mônaco, é o recebimento de vantagens ilícitas na diretoria da Petrobras. Os crimes investigados são corrupção, fraude em licitações, desvio de verbas públicas, evasão de divisas (envio ilegal de recursos ao exterior) e lavagem de dinheiro, segundo a PF.
O ex-diretor da Petrobras foi detido no Rio de Janeiro, em casa, e será encaminhado para a carceragem da PF em Curitiba até o fim da tarde desta quinta-feira, ainda de acordo com  a polícia.
Zelada foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos delatores do caso, como beneficiário do esquema de corrupção na estatal. Outro delator, Pedro Barusco, o ex-gerente de Serviços da Petrobras, também mencionou Zelada ao explicitar a mediação de Renato Duque, que atuava na diretoria de Serviços, no esquema de pagamento de propina.
Duque está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e Costa cumpre prisão domiciliar no Rio de Janeiro.
Zelada foi o sucessor de Nestor Cerveró e atuou na área Internacional da Petrobras entre 2008 e 2012. Acusado de receber propina, Cerveró também está preso no Complexo Médico-Penal.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), Jorge Zelada teve 10 milhões de euros bloqueados por autoridades do Principado de Mônaco. A defesa do ex-diretor já havia negado que ele mantenha ou tenha mantido conta no exterior.
G1 tentou contato o advogado nesta manhã, mas até a última publicação deste texto não obteve resposta.

14ª fase
A 14ª fase da operação, chamada de "Erga Omnes", foi deflagrada no dia 19 de junho e cumpriu 59 mandados judiciais em SP, RJ, MG e RS. A operação teve como alvo as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez e prendeu os seus respectivos presidentes - Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo.
Outros dez investigados, a maioria executivos das duas empresas, também foram presos na ação. Três deles tiveram a prisão temporária vencida e foram soltos. Alexandrino de Salles, executivo da Odebrecht, teve a prisão temporária (com duração de 5 dias) convertida em preventiva.
Segundo a PF, há indícios concretos, com documentos, de que os presidentes das empresas tinham "domínio completo" de atos que levaram à formação de cartel e fraude em licitações, além de pagamento de propinas.
Os investigados são suspeitos de crime de formação de cartel, fraude em licitações, corrupção de agentes públicos, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Medicamento para diabéticos ajuda obesos a perder peso


O Liraglutide, um medicamento injetável para diabéticos aprovado no ano passado nos Estados Unidos para a redução de peso, ajudou os obesos a perder uma média de 8 quilos em pouco mais de um ano
O Liraglutide, um medicamento injetável para diabéticos aprovado no ano passado nos Estados Unidos para a redução de peso, ajudou os obesos a perder uma média de 8 quilos em pouco mais de um ano - de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira.
A maioria dos pacientes conseguiu evitar o ganho de peso durante as 56 semanas de duração do estudo do fármaco denominado Saxenda, do laboratório Novo Nordisk, segundo a pesquisa publicada no periódico "The New England Journal of Medicine".
Os testes com Liraglutide foram realizados em 191 cidades de 27 países na Europa, Américas do Sul e do Norte, Ásia, África e Austrália.
Os indivíduos estudados eram maiores de 18 anos e tinham um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou acima de 30.
O IMC é calculado pelo peso em quilo dividido pelo quadrado da altura em metros. Um índice considerado saudável na maioria dos casos está entre 19 e 25.
Das 3.731 pessoas incluídas no estudo, quase dois terços receberam a droga junto com um treinamento para melhorar os hábitos de vida. O restante também melhorou os hábitos, mas recebeu um placebo.
Nem os pacientes nem os médicos tinham conhecimento de quem estava tomando o medicamento.
Entre os que receberam o Liraglutide, foi ministrada uma dose maior do que a prescrita para os pacientes diabéticos (1,8 mg). A medicação foi injetada diariamente.
O grupo que consumiu o placebo perdeu uma média de 2,72 kg, enquanto aqueles que ingeriram o medicamento perderam, em média, três vezes.
Pelo menos 63% dos pacientes que consumiram a droga perderam pelo menos 5% de seu peso corporal, contra apenas 27% do grupo com placebo.
Entre os efeitos colaterais, estão dores gastrointestinais, cálculos biliares e um leve aumento no risco de câncer de mama. Os pesquisadores alertam que mais estudos são necessários no caso deste último.
O Liraglutide foi usado em doses menores para tratar o diabetes nos últimos anos, e alguns pacientes perceberam que o remédio ajuda na perda de peso.
Cerca de 35% dos adultos americanos - pelo menos 100 milhões de pessoas - têm algum tipo de obesidade.

Câmara aprova em 1º turno nova proposta para reduzir maioridade Aprovação ocorreu um dia após PEC semelhante ser derrubada na Casa. Idade penal reduz para 16 anos em homicídio, lesão grave e crime hediondo.

Após polêmica sobre a validade da votação e com as galerias do plenário vazias, a Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira (2) proposta de emenda à Constituição (PEC) que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal para crimes hediondos, homicídio doloso, e lesão corporal seguida de morte. O texto ainda precisa ser votado em segundo turno antes de seguir para o Senado.
A aprovação se deu com 323 votos favoráveis, 155 contrários e 2 abstenções. Eram necessários ao menos 308 votos a favor para a matéria seguir tramitando. De acordo com o presidente da Câmara,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a votação em segundo turno deverá ocorrer após o recesso parlamentar de julho, já que é preciso cumprir prazo de cinco sessões antes da próxima votação.
Pelo texto, os jovens de 16 e 17 anos terão que cumprir a pena em estabelecimento penal separado dos menores de 16 e maiores de 18. Ao final da votação, deputados seguraram cartazes na tribuna em defesa da proposta e comemoraram com gritos em plenário (veja vídeo acima).
A aprovação da proposta ocorre depois de aCasa derrubar, na madrugada de quarta-feira, texto semelhante, que estabelecia a redução casos de crimes cometidos com violência ou grave ameaça, crimes hediondos (como estupro), homicídio doloso, lesão corporal grave ou lesão corporal seguida de morte, tráfico de drogas e roubo qualificado.
Após a rejeição na noite anterior, Cunha afirmou que a Casa ainda teria que votar o texto principal, mas ressaltou que isso só ocorreria após o recesso parlamentar de julho. No entanto, após reunião com parlamentares favoráveis à redução da maioridade penal, ele decidiu retomar a análise do tema nesta quarta (1º) para apreciar um texto parecido com a proposta rejeitada.

Jovens da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Nacional dos Estudantes Secundaristas (UNBES) não esperavam a retomada da votação e, por isso, não conseguiram fazer protestos como os mobilizados na noite anterior.

Cunha também não permitiu a entrada dos poucos estudantes que foram à Câmara para defender a derrubada da proposta, alegando que os manifestantes fizeram tumulto na noite anterior. A decisão do presidente da Câmara de votar um texto semelhante ao derrotado de madrugada também gerou bate-boca e questionamentos por parte de deputados contrários ao texto, mas o peemedebista conseguiu prosseguir com a votação.
Durante a sessão, deputados do PT, do PSOL e do PCdoB defenderam a derrubada da PEC. O governo defende alterar o Estatuto da Criança e do Adolescente e ampliar o tempo máximo de internação de 3 para 8 anos.
“Todos nós queremos resolver a questão da violência, da criminalidade, queremos evitar que crimes bárbaros terminem. Mas precisamos, de forma madura e responsável, encontrar qual a alternativa real para resolver o problema. E a alternativa real é alterarmos o Estatuto da Criança e do Adolescente. Os efeitos colaterais dessa redução da maioridade penal são maiores que os alegados benefícios”, disse o deputado Henrique Fontana (PT-RS).
O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), também discursou contra a proposta. “Não queremos jovem infrator na rua, mas queremos lugares decentes para que eles sejam punidos. Mas não dá para misturar os jovens com bandidos de alta periculosidade. O que está em jogo é o futuro dessas gerações. É um retrocesso se aprovarmos essas emendas”, afirmou.
Já parlamentares favoráveis à redução da maioridade penal argumentaram que a PEC não soluciona o problema da violência, mas reduz o sentimento de “impunidade”. "Nós sabemos que a redução da maioridade penal não é a solução, mas ela vai pelo menos impor limites. Não podemos permitir que pessoas de bem, que pagam impostos, sejam vítimas desses marginais disfarçados de menores", discursou o líder do PSC, André Moura (SE).
O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), um dos articuladores da votação nesta quarta, também defendeu a redução da maioridade penal. "O PMDB afrma a sua posição de maioria pela redução da maioridade penal, nos crimes especificados. Achamos que a proposta é equilibrada, ela é restrita", disse. “A sociedade não aceita mais a impunidade e não deseja mais sentir o medo, o pavor e o receio que vem sentido no dia a dia.”

Emenda apresentada na quarta
A proposta derrubada nesta quarta é produto de uma emenda aglutinativa – texto produzido a partir de trechos de propostas de emenda à Constituição apensadas ao texto que está na pauta do plenário.
Essa emenda foi elaborada pela manhã por deputados do PSDB, PHS, PSD e PSC, e protocolada na Secretaria-Geral da Mesa. No plenário, deputados do PT, do PDT e do PCdoB alegaram que a elaboração de uma proposta com teor muito semelhante ao texto derrubado contraria o regimento. Argumentaram ainda que, para ser votada, a emenda teria que ter sido elaborada e apensada antes da votação ocorrida durante a madrugada.
Cunha rebateu os argumentos citando o artigo 191, inciso V, do regimento interno da Câmara. Conforme esse trecho, na hipótese de rejeição do substitutivo (texto apresentado pelo relator da proposta, como é o caso), “a proposição inicial será votada por último, depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”.

Segundo o peemedebista, como o texto original ainda não havia sido votado, é permitida a apresentação de novas emendas aglutinativas com 
Os parlamentares continuaram a protestar e Cunha chegou a bater boca com eles. “Quando o senhor é chamado de autoritário, o senhor se chateia”, protestou o deputado Glauber Braga (PSB-RJ). Cunha rebateu: “Ninguém vai vencer aqui no berro”.
“Não imagine que o senhor vai nos escravizar, porque não vai. Não imagine que todos os parlamentares vão abaixar a cabeça”, emendou Braga. O deputado Weverton Rocha (PDT-MA) acusou Cunha de “aplicar um golpe”. A deputada Erika Kokay (PT-DF) chamou o presidente da Câmara de Luiz XIV, em referência ao rei francês absolutista, e disse que ele tentava sobrepor a sua vontade a dos parlamentares.
José Guimarães (PT-CE), fez um apelo para que a votação fosse suspensa e a Câmara discutisse como alternativa um projeto de lei que tramita no Senado ampliando de 3 para 10 anos o período máximo de internação de jovens infratores.
Segundo ele, “uma discussão tão importante como essa” não poderia ser tratada “com tamanho radicalismo”. Guimarães argumentou ainda que a aprovação da emenda poderia trazer “sequelas”.
“Reverter [a posição] de ontem para hoje é o melhor caminho? Claro que não, porque pode deixar sequelas”, disse sobre o impacto da redução. No entanto, Cunha não cedeu e continuou a sessão. Os parlamentares contrários à redução da maioridade decidiram, então, obstruir a sessão, utilizando-se de manobras previstas no regimento para postergar ao máximo a votação.