O popular site Archive.org anunciou recentemente a disponibilização gratuita de 2400 jogos clássicos do MS-DOS. Desde o Wolfenstein 3D até ao Prince of Persia, a lista inclui muitos jogos de acção, estratégia, aventura, entre outros. Let’s Play?
Os jogos clássicos são sempre especiais. Apesar de não terem a qualidade gráfica dos jogos de hoje, são por norma jogos bastante viciantes, que nos trazem boas recordações, sendo muitas vezes preferidos em prol dos actuais.
Para não caírem no esquecimento, o site Archive.org disponibiliza agora 2400 jogos clássicos do MS-DOS. Para jogar basta que o utilizador tenha um simples browser que, de forma transparente, executa o emulador do DOS, EM-DOSBOX.
Jason Scott um dos responsáveis pelo projecto refere que ainda há algumas afinações a fazer mas, a grande maioria dos jogos funciona sem problema. O utilizador pode usar o teclado, rato e até um Joystick.
Juros a dez anos acima dos 10% pela primeira vez desde setembro de 2013
LUSA
Os juros da dívida a dez anos da Grécia subiram hoje a meio da manhã para níveis acima dos 10% no mercado secundário pela primeira vez desde setembro de 2013, segundo dados fornecidos pela agência Bloomberg.
Hoje, cerca das 12:15 em Lisboa, os juros da dívida da Grécia a dez anos estavam a subir para 10,553%, depois de terem terminado a 9,746% na terça-feira.
Nos últimos dias, os juros da dívida grega voltaram a estar sob forte pressão perante a incerteza dos investidores do que possa vir a ocorrer depois das eleições antecipadas do próximo dia 25, nas quais o esquerdista Syriza é o favorito.
Coronel da PM que se comparava a Adolf Hitler é exonerado pelo secretário de Segurança do Rio
Publicado há 2 minutos - em 7 de janeiro de 2015 » Atualizado às 9:13 Categoria » Violência Racial e Policial
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Perder cargos e se envolver em polêmicas parecem ser uma rotina na carreira do coronel Fábio Almeida de Souza, até então comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira (5), ele foi exonerado pelo secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, após reportagem da revista Veja divulgar conversas nas quais Souza e outros PMs incitavam a violência e mostravam ‘admiração’ pelo nazismo.
“Quando soube da notícia, consultei o inquérito para ver se isso efetivamente existia. Exonerei o coronel Fábio e o deixei sem função. Fiquei horrorizado com o que consta no inquérito. Será aberto um procedimento disciplinar para que o coronel Fábio esclareça a situação e possamos fazer a devida punição”, afirmou Beltrame, em declarações reproduzidas pela Agência Brasil.
A matéria da Veja, publicada na edição do último fim de semana, apresentou mensagens trocadas pelo coronel da PM e outros policiais da corporação pelo aplicativo WhatsApp. Nelas, Souza defendeu o uso de armas letais contra manifestantes durante os protestos de 2013 e 2014.
“Tonfa (bastão) é o c…! 7.62. Mata eles tudo… Para com isso, Adriano. No Bope tem um cara f… que quase ninguém sabe. Tiro em todo mundo. Faz que nem o Senhor Rufino. Baleou 10. Pratica estrangulamento e tiro em multidões (…). Porrada, paulada, tonfada, fuzilzada, mãozada. Abril de 2015. O Chanceler assume o poder. O Partido”, escreveu o coronel sobre os manifestantes, e na parte final fazendo alusão ao regime nazista de Adolf Hitler.
Souza ainda afirmava que ‘tomaria o controle’ da PM fluminense a partir de abril deste ano. A troca de mensagens no grupo – que se define como “raça pura e sem defeitos” – consta em um inquérito que investiga um atentado contra o prédio do tenente-coronel Márcio Rocha, que substituiu o coronel no comando do Batalhão de Choque, em agosto de 2013. Aliás, Rocha é um dos policiais ironizados por Souza e seu grupo nas conversas.
NÃO EXISTE GARANTIAS PARA PAGARMOS OS SALÁRIOS DIA 08/01
Hoje, com toda pompa midiática possível, o governo anunciou através do secretário de Fazenda do DF, Leonardo Colombini, que não tem como garantir o pagamento dos salários dos servidores dia 08 de janeiro, com exceção da segurança pública que são recursos oriundos do Tesouro Federal. A justificativa é a falta de caixa que o governo anterior deixou completamente no vermelho com míseros 64 mil reais.
Ora, e o que o servidor tem a ver com isso? Ele tem feito a sua parte trabalhando e tocando uma máquina administrativa falida, mal administrada e que estava repleta de corruptos que só pensavam em seus interesses. Hospitais um caos, empresas no calote, ônibus sem rodar, criminalidade em alta e por aí vai.
Do outro lado da rua, o Secretário de Turismo, Jaime Recena, discute com o presidente da Liga das Escolas de Samba e Blocos carnavalescos a situação das festas de carnaval. Que inversão de valores é essa? Se o momento é de austeridade, porque ainda discutir uma situação dessas num momento tão difícil e conturbado onde nem remédios nos estoques dos hospitais existe? Já não bastou a festa de final de ano com gastos superiores a 2,1 milhões?
Veja que paradoxo infernal! O GDF reclama de um déficit de cerca de 3,5 Bilhões para janeiro. Fiz algumas conjecturas e se for colocado na ponta do lápis a economia com escolas de Samba, Blocos carnavalescos, reformas de sambódromo, publicidade e mais o aparato de apoio como Polícia, Bombeiros e Saúde, cheguei a conclusão de que se a festa de carnaval não for realizada talvez o governo até quite a dívida. Já vi gente morrer por falta de salário, mas, nunca vi ninguém morrer por que não teve carnaval.
Outra sugestão ao governador para equacionar, MESMO QUE PROVISORIAMENTE, o atual “colapso financeiro do GDF”: Porque não REDUZIR em 50% o seu salário, o do Vice-governador e de todo secretariado nomeado, assim como os salários dos administradores e as gratificações em diversos níveis da esfera local. Isso poderia causar um impacto financeiro positivo aos cofres públicos e de quebra uma aceitação fantástica da sociedade, já que seria uma grande demonstração de que seus aliados vieram mesmo governar Brasília por amor.
Muitos haverão de dizer: “Mas a culpa não é dele, é do governo que saiu!”. Bom, nesse caso, então como explicar o porquê de até agora, depois do quadro gravíssimo apresentado pela equipe de transição e os agora empossados, o governador não denunciar abertamente Agnelo ao Ministério Público, Tribunal de Contas e demais órgãos competentes por IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA? Mistério...
O que acha governador? Afinal, segundo suas próprias palavras, essa nova fase de governo, carinhosamente chamados de “Geração Brasília”, não estaria disposta a demonstrar pela capital onde nasceram o verdadeiro amor que por ela nutrem?
É hora de cortar na carne! Sem puxa-saquismos, se é que me entenderam!
O gerente comercial e estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF) Fabiano Vieira Barreto, de 38 anos, resolveu começar o ano com um ato de protesto. Por volta das 6h do dia 1º saiu de casa com um galão de tinta na mão e foi em direção à Praça dos Ex-combatentes, no Patronato, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. Precisou de somente de meia hora para pintar de rosa um tanque de guerra que fica exposto no local. Ao final da pintura, foi surpreendido por dois PMs do 7º BPM (São Gonçalo), detido e levado à 73ª DP (Neves).
— Foi um ato político. Acredito que o equipamento urbano de São Gonçalo não dialoga com a população. A cidade tem muitas praças que não são utilizadas. Não quis aparecer, mas chamar a atenção da sociedade e do meio político para essa carência que vivemos aqui — afirmou Fabiano, que foi indiciado por depredação de patrimônio público e deve responder em liberdade. A pena é de um a seis meses de detenção ou pagamento de multa.
Fabiano gastou R$ 100 na compra do galão de tinta e esperou por dois meses a ocasião perfeita para fazer o protesto. Como na manhã do dia 1º poucas pessoas estão nas ruas, o gerente comercial acordou cedo para pintar o tanque. Ele só não contava com a presença dos policiais — que foram elogiados pelo “artista”.
— Todos os PMs foram muito educados. Gostaria que todas as pessoas que fossem detidas como eu fui tivessem o mesmo tratamento. Eles garantiram minha dignidade.Consegui convencer eles que a intenção não era desrespeitar as Forças Armadas, não era esse o objetivo. Também não tem a ver com a causa LGBT. Só queria chamar a atenção para a praça — disse.
Na manhã desta sexta-feira, funcionários da prefeitura estiveram no local para pintar o tanque novamente de verde. Segundo eles contaram ao EXTRA, a prefeitura desembolsou R$ 280 na compra dos dois galões de tinta e precisou de oito funcionários para consertar a pintura — nada que incomode Fabiano, que já planeja sua próxima intervenção pelas ruas do município.
— Certamente, farei outra. Não tão radical, certamente. Mas farei outra — diz.
O ex-comandante da Polícia Militar do Rio, coronel José Luis Castro Menezes, afirmou, em entrevista à revista “Veja”, que comunicou pessoalmente ao secretário de Segurança José Mariano Beltrame os motivos que o levaram a afastar do cargo o tenente-coronel Fábio Almeida de Souza, então comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Em conversas que fazem parte de uma investigação interna da corporação, Fábio aparece postando mensagens em que incita a violência contra manifestantes e faz comentários de teor nazista. Ao deixar o posto, no dia 24 de março de 2014, o oficial assumiu a chefia da escolta pessoal de Beltrame.
“Quando tomei conhecimento do fato determinei a abertura de um procedimento apuratório e a substituição do coronel Fábio no Bope. Depois, estive pessoalmente na sala do secretário de Segurança e informei o que tinha ocorrido. Ele só me pediu que o transferisse para a Secretaria de Segurança”, contou o coronel Luis Castro à “Veja”.
Atualmente à frente do Batalhão de Choque, para onde retornou em novembro, o coronel Fábio Almeida de Souza também comandou a unidade durante os protestos de 2013. Nas mesmas conversas via WhatsApp, ele defendeu o uso de violência contra os manifestantes. Numa das mensagens, de acordo com reportagem publicada na edição desta semana da “Veja”, quando um major sugere o uso de uma técnica de imobilização com um bastão chamado tonfa, Souza é radical: “Tonfa é o c...! 7,62 (calibre de fuzil) mata eles tudo (sic)”. Depois, ele acrescenta: “Porrada, paulada, tonfada, fuzilzada, mãozada...”
Essas mensagens são de 1º de janeiro do ano passado. Seis dias depois, o oficial se exibe no grupo e diz ter sido ele que atingiu um manifestante no último protesto: “Na última manifestação que fui dei de AM640 inferno azul nas costas de um black bobo no máximo 30 metros!!! Que orgulho!!!”.
Os diálogos são da época em que o coronel Fábio estava no comando do Bope. No grupo, o oficial usava o seu telefone funcional. Em agosto de 2013, ele acabou afastado do Choque. Em seu lugar, assumiu o tenente-coronel Marcio Oliveira Rocha. As mensagens trocadas pelos policiais pelo WhatsApp foram anexadas ao Inquérito Policial Militar que apura o episódio no qual 14 tiros foram disparados contra o prédio de Rocha, em janeiro do ano passado. Pouco mais de duas semanas antes, um despacho de macumba havia sido deixado na porta do gabinete do tenente-coronel.
O procurador de Justiça Marcio Mothé, coordenador de Direitos Humanos do Ministério Público Estadual, vai solicitar à Central de Inquéritos do órgão que investigue se o coronel Fábio Souza de Almeida, comandante do Batalhão de Choque, e outros policiais - entre eles oficiais - cometeram o crime de incitação ao nazismo. Em conversas num grupo do WhatsApp, os agentes fazem referências e mostram simpatia ao regime autoritário alemão. Nas mensagens, eles defendem a “caça” aos chamados peito de ladrilho - policiais que não possuem cursos especiais e classificam-se como uma “raça pura e sem defeitos”.
- É lamentável, em pleno século 21, se deparar com tamanha violação ao estado democrático de direito. É preciso impor limites à PM - comentou Mothé.
Ex-presidente da Federação Israelita do Rio e ex-vice-presidente da Confederação Israelita do Brasil, Osias Wurman, diz que independente de quem seja, alguém que pregue o nazismo está cometendo um crime:
- As referências ao nazismo destoam de toda a comunidade do Rio e do Brasil. Venha de quem vier a declaração, práticas, exemplos, símbolos, referências, tudo isso é crime federal, inafiançável e imprescritível.
Nas conversas, o coronel Fábio ainda defende o uso da violência contra manifestantes, durante os protestos no Rio, além de ironizar e criticar a gestão do coronel Márcio Rocha, que o sucedeu após sua primeira passagem pelo Choque, em agosto de 2013. Os diálogos foram anexados ao Inquérito Policial Militar que investiga um atentado no qual 14 tiros foram disparados contra o prédio de Rocha, em janeiro de 2014, cinco meses após ele ter assumido a unidade. Os diálogos que estão no inquérito ocorreram entre dezembro de 2013 e janeiro do ano seguinte.
Na época dos diálogos, coronel Fábio era comandante do Bope, para onde foi após sua exoneração do Choque. Lá, ficou até março do ano passado, quando chegou ao conhecimento do comando da PM o conteúdo das conversas envolvendo o oficial. O oficial foi então transferido para a escolta do secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame.
O coronel Luís Castro, que era comandante da PM à época, disse nesse domingo ao site da Revista “Veja” que na ocasião avisou a Beltrame sobre a existência da troca de mensagens entre o coronel Fábio e outros policiais.
— Quando tomei conhecimento do fato determinei a abertura de um procedimento apuratório e a substituição do coronel Fábio no Bope. Depois estive pessoalmente na sala do secretário de Segurança e informei o que tinha ocorrido. Ele só me pediu que o transferisse para a Secretaria de Segurança — explicou Castro à revista.
A transferência do coronel para a secretaria foi publicada no mesmo boletim interno que anunciava sua saída do Bope, em 24 de março de 2014. Oito meses depois, Fábio foi novamente nomeado comandante do Choque. No último dia 25, foi promovido a coronel por merecimento.
Em nota à “Veja”, a secretaria de Segurança informou que o “coronel Fabio substituiu o chefe da segurança do secretário no período em que este saiu para fazer curso de major; e que Fábio não é indiciado em nenhum Inquérito Policial Militar".
O procurador Marcio Mothé vai ainda pedir aos promotores da Auditoria Militar que aprofundem as investigações no IPM ao qual as conversas foram anexadas. Segundo a PM, o coronel Fábio e outros policiais que participam das conversas figuram apenas como testemunhas do inquérito. O coronel Fábio não foi localizado pelo EXTRA.