segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Cerca de 20% das pessoas com HIV não sabem que têm o vírus

Ciência e Tecnologia

Cerca de 20% das pessoas com HIV não sabem que têm o vírus

Agência Brasil
Dados divulgados hoje (1º) pelo Ministério da Saúde mostram que 734 mil pessoas vivem com HIV no Brasil. Do total, 589 mil foram diagnosticadas e 145 mil ainda não sabem que têm o vírus – cerca de 20%. A incidência é maior no público masculino que no feminino, com 26,9 e 14,1 casos em 100 mil habitantes, respectivamente.
Entre os jovens que têm entre 15 e 24 anos a incidência tem aumentado, passando de 9,6 casos por 100 mil habitantes em 2004, para 12,7 casos por 100 mil habitantes em 2013. Ao todo, 4.414 novos casos foram detectados em jovens em 2013, enquanto em 2004 foram 3.453.
Com o intuito de levar mais informações para o público jovem, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha com foco na prevenção, na necessidade de se fazer o teste para diagnóstico e no tratamento da doença. Usando a gíria #partiuteste, a campanha também vai ter material específico para a população jovem de gays e travestis. “Camisinha, teste e tratamento é a estratégia central que estamos trabalhando, e [a campanha] vai trabalhar o tempo inteiro com a prevenção combinada de uso do preservativo, testagem e tratamento”, disse o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Ao todo, 0,4% da população brasileira tem HIV/Aids. Entre gays e homens que fazem sexo com homens maiores de 18 anos, esse índice sobe para 10,5%. Na população que usa crack, 5% têm o vírus.
Em entrevista à Agência Brasil, a diretora do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, disse que, para combater de forma eficiente a aids no Brasil e no mundo, é preciso ter estratégias que tenham os jovens como público-alvo.

Expectativa de vida do brasileiro sobe para 74,9 anos

01/12/2014 - 12h07 | Atualizado em 01/12/2014 - 12h29

Expectativa de vida do brasileiro sobe para 74,9 anos

Em 2013, a expectativa era de 74,6 anos; nova tabela do IBGE mostra projeções para todas as idades

Agência Brasil
Expectativa de vida do brasileiro sobe para 74,9 anos.
Expectativa de vida do brasileiro sobe para 74,9 anos.
Foto: Divulgação - wbbindex.org
SÃO PAULO - A expectativa de vida do brasileiro subiu para 74,9 anos, segundo cálculo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2013, a expectativa era 74,6 anos. A Tábua Completa da Mortalidade do IBGE foi publicada na edição de hoje (1º) do Diário Oficial da União.
A tabela mostra a expectativa de vida para todas as idades até os 80 anos. Uma criança de dez anos de idade, por exemplo, tem a expectativa de viver até os 76,3 anos. Um jovem de 18 anos deve viver, em média, até os 76,6 anos.
Uma pessoa de 40 anos tem a expectativa de vida de 78,5 anos. Aqueles que têm 80 anos ou mais têm expectativa média de viver mais 9,2 anos. 

Competitividade da indústria é desafio, diz novo ministro do Desenvolvimento

01/12/2014 16h15 - Atualizado em 01/12/2014 17h36

Competitividade da indústria é desafio, diz novo ministro do Desenvolvimento

'Crescer pela indústria é sempre o melhor caminho', diz Monteiro Neto.
Ministro indicado diz que há sempre necessidade de 'ajustes' no Mercosul.

Alexandro Martello, Filipe Matoso e Fernanda CalgaroDo G1, em Brasília
Armando Monteiro Neto já foi presidente da Confederação Nacional da Indústria  (Foto: Agência Brasil)Armando Monteiro Neto já foi presidente da Confederação Nacional da Indústria (Foto: Agência Brasil)
O ministro indicado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, declarou nesta segunda-feira (1) que a promoção da competitividade na economia é o "desafio central" para avançar em uma "economia mundial cada vez mais integrada" e avaliou que a indústria tem um papel decisivo no crescimento do país.
"O desafio central é promover a competitividade. O que signica reduzir custos sistêmicos e elevar a produtividade. A agenda da competitividade envolve várias áreas dentro do governo e demanda intensa articulação e coordenação. É papel primordial do Ministério do Desenvolvimento realizar essa tarefa. E colocar o tema da competitividade no centro da agenda política do país", acrescentou ele.
Papel da indústria
De acordo com o ministro, "crescer pela indústria é sempre o melhor caminho". "Com criação de emprego, disseminação de conhecimento e geração de divisas. A revalorização do papel da industrial está sendo reconhecido em todo mundo, com definição de políticas industriais até mesmo em economias maduras", acrescentou ele, que já foi presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) - entidade de representação do empresariado - no passado.
Monteiro Neto observou que, mesmo diante de "adversidades e turbulências", a economia foi capaz de manter baixa taxa de desemprego, garantindo crescimento da renda e do consumo no Brasil. "Mas nosso país ainda apresenta elevados custos, com sistema tributário complexo que onera investimentos e exportações", afirmou, citando ainda deficiências na capacitação de "capital humano", de infraestrutura e "excesso de procedimentos burocráticos".
Segundo ele, a melhora da competitividade na economia brasileira está em consonância com os objetivos gerais da política econômica anunciadas pelo ministro indicado da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa. "O reequilíbrio macroeconômico é condição fundamental para fortalecimento da confiança e da retomada de um crescimento mais vigoroso", disse, acrescentando que isso permitirá aumento dos salários, fortalecimento das demandas doméstica e social.
Dólar
Monteiro Neto não quis se arriscar a fazer uma projeção para a taxa de câmbio, em um momento de pressão de alta do dólar no Brasil. Entretanto, declarou que a política monetária dos Estados Unidos (com a retirada de estímulos ao crescimento norte-americano) vai produzir "reorientação dos frutos de poupança, com significativo efeito sobre o câmbio de uma maneira geral".
"Acho que teremos um realinhamento cambial que se dará em condições naturais [alta do dólar], sem nada que pareça movimento brusco, ou que tenha caráter artificial. Não me arrisco a fazer uma projeção. Taxa de câmbio real é mais importante do que o câmbio nominal. Para isso, o Brasil precisa ter uma inflação menor. Se não, o diferencial de inflação terminará por afetar o câmbio real", disse ele.
Mercosul, acordos comerciais e BNDES
Monteiro Neto defendeu ainda novos acordos comerciais, em um momento de fraco desempenho da balança comercial. Em novembro, foi registrado o pior resultado para o mês dos últimos 20 anos.
"Precisamos envidar esforços para concluir o acordo no âmbito do Mercosul e União Europeia, que está avançado. Podemos promover um acordo com os países da América do Sul que integram a aliança do pacífico, como o Chile e Colômbia. Isso oferece perspectivas ao país", declarou.
Para o ministro indicado, que vai trabalhar nessa fase de transição no Ministério do Desenvolvimento juntamente com o titular da pasta, Mauro Borges, "há sempre necessidade de ajustes" no Mercosul - bloco formado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela.
"Há assimetrias. Cada país tem dificuldades macroeconômicas conjunturais. É sempre bom reconhecer que há dificuldades. Mas, ao mesmo tempo, o fortalecimento do Mercosul nos oferece uma vantagem na perspectiva de acordos com outros blocos econômicos, como por exemplo, com a União Europeia. A perspectiva de um mercado ampliado na América do Sul, que fortalece a nossa posição negociadora", declarou ele. 
O ministro observou, porém, que ainda há alguns "temas sensíveis" para destravar o acordo com a União Europeia, como a oferta de bens industriais e com algumas outras questões relacionadas com bens atgricolas. "Mas me parece que estamos avançando no sentido de demover alguns obstáculos. Eu apostaria que é possível concluir esse acordo de forma satisfatória nos próximos meses", disse Monteiro Neto.
BNDES
Após o pronunciamento à imprensa, Armando Monteiro afirmou que a indicação para a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) ainda é analisada e, "naturalmente", ainda não há definição.
Amando Monteiro disse, ao ser questionado sobre o volume de financiamento que será concedido pelo BNDES em 2015, que é preciso estimular a criação de um mercado de financiamento a longo prazo, pois o banco não deve suportar “sozinho” todo o montante de financiamento do país, inclusive permitindo o acesso de pequenas e médias empresas ao crédito oferecido pelo órgão.
“Todos reconhecem que o ideal é que o país estimule a criação de um mercado de financiamento para o prazo longo com os agentes privados, porque, evidentemente, que o BNDES não pode suportar sozinho”, disse.

Má prestação da produção e das exportações alemãs contagia o resto da zona euro. Só a Espanha parece ter força para quebrar o bloqueio.

Má prestação da produção e das exportações alemãs contagia o resto da zona euro. Só a Espanha parece ter força para quebrar o bloqueio.
A produção industrial alemã encolheu inesperadamente no mês passado: o índice de gestores de compras da Markit caiu dos 51,4 para os 49,5 pontos, abaixo das estimativas de 20 de Novembro passado, que apontavam para os 50 pontos - que é o ponto de divisão entre expansão e contracção da economia. A produção industrial também diminuiu em Itália e em França, pelo que a zona do euro passou dos 50,4 para os 50,1 pontos.
A fraqueza económica da zona euro, que se junta à menor inflação dos últimos cinco anos, está a pressionar o Banco Central Europeu (BCE) para lançar estímulos não convencionais para reavivar o crescimento dos preços e da economia. O governador Mario Draghi vai liderar uma reunião de responsáveis políticos que se realizará a 4 de Dezembro, após a qual poderão ficar a ser conhecidas novas ferramentas, incluindo a flexibilização quantitativa em grande escala. "A situação da indústria na zona euro é pior do que se pensava anteriormente", disse Chris Williamson, economista-chefe da Markit.
Ainda na Alemanha, a maior economia da Europa, as encomendas das exportações caíram pela primeira vez em 16 meses, como resultado da diminuição da procura por parte da China, EUA e de outras nações europeias. "O mecanismo de exportação da Alemanha estagnou", disse Chis Williamson.
O arrastamento das outras economias é já uma evidência: "novos negócios também estão a cair em França e na Itália, um mau sinal para a produção nos próximos meses", concluiu.
Ao arrepio desta tendência, o relatório Markit mostra o bom andamento da indústria em Espanha (índice de 54,7 pontos, contra os 52,6 do mês passado. Contrariamente, na Irlanda o índice caiu para 56,2 pontos (56,6 pontos no mês passado).

Uruguai: Vázquez vence e governará com apoio no Congresso

Uruguai: Vázquez vence e governará com apoio no Congresso

  • Há 1 hora
Credito: AFP
Vázquez substituirá Mujica a partir de março
O oncologista Tabaré Vázquez, de 74 anos, será o próximo presidente do Uruguai, a partir de 1º de março de 2015.
Com todas as urnas apuradas, o favoritismo do candidato de coalizão da esquerda, pertencente à mesma Frente Ampla, de José Pepe Mujica, foi confirmado por 53,6% dos eleitores, segundo dados do Tribunal Eleitoral do país.
O candidato da oposição, Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional, registrou 41,1% da preferência dos eleitores.
Tabaré Vázquez foi o primeiro presidente de esquerda do Uruguai, entre 2005 e 2010, depois de 174 anos de governo dos partidos Colorado e Nacional.
Sua nova gestão será sob vários aspectos um governo de continuidade não só em relação às políticas impulsionadas por Mujica – como o aprofundamento da redução da pobreza e a discussão e aprovação de uma agenda de direitos civis – mas também em relação a novos compromissos sintonizados com o momento atual do Uruguai. E que têm ligação direta com parte do legado deixado por Vázquez em sua primeira gestão.

Educação e segurança

Educação e segurança estão entre as principais preocupações dos uruguaios, segundo as pesquisas de opinião do país.
No primeiro tema, Vázquez instituiu nas escolas públicas o Plano Ceibal, um projeto de informatização para crianças e adolescentes que serviu de modelo para outros países. A iniciativa foi uma das principais marcas do seu governo. Ele sinalizou que irá impulsionar um "pacote de leis" - sem dar detalhes - em que esses dois temas devem estar presentes.
"O Uruguai de hoje não é nem o de 2005 nem o de 2010. Surgem novas demandas e desafios", disse o presidente eleito em seu discurso de vitória na noite de domingo, em um hotel no centro de Montevidéu.
Também sinalizou a construção de "pontes" com a oposição e falou que convocará um "grande encontro nacional". Além do mais, ele afirmou a necessidade de "acordos entre todos os setores, em um diálogo produtivo e sem preconceitos".

Poder real e simbólico

A Frente Ampla governará com maioria parlamentar e com José "Pepe" Mujica como senador eleito. A agrupação de Mujica, o MPP – Movimento de Participação Popular –, foi a mais votada nessas eleições.
Por sua vez, com o pleito de ontem, Vázquez entra para a história como o presidente mais bem votado dos últimos 70 anos, o que significa que a força de esquerda contará com apoio real e simbólico para aprovar seus projetos na Câmara dos Deputados e no Senado.
Dentro desse cenário, Mujica "continuará a ter força e a ter que ser consultado", avalia o pesquisador, professor e analista político Álvaro Padrón.
Para o analista político e historiador uruguaio Gerardo Caetano, "um terceiro governo da Frente Ampla com maioria representa a consolidação de uma transformação política grande".
O primeiro programa de governo de Tabaré Vázquez, em 2005, foi de reconstrução nacional – o Uruguai vinha de uma grave crise, iniciada em 2002, com 40% da população abaixo da linha de pobreza.
"Agora, o roteiro é mais exigente e apresenta a necessidade de outro tipo de reformas estruturais, o que vai obrigar a esquerda a cumprir mudanças vinculadas com o desenvolvimento."
Dois projetos que já foram anunciados e que devem ganhar espaço no debate público nos próximos dias são o de regulação dos meios de comunicação – com a previsão de medidas de regulação econômica, de estabelecimento de cotas mínimas para a produção nacional e proibição de propaganda durante a programação infantil, entre outras – e a implantação de um Sistema Nacional de Cuidados, um arcabouço de medidas estatais e privadas com o objetivo de auxiliar no cuidado doméstico de crianças e idosos.

Manutenção das quotas de produção da OPEP continua a desvalorizar o preço do outro negro.

Manutenção das quotas de produção da OPEP continua a desvalorizar o preço do outro negro.
Os preços do petróleo continuam em queda em todas as praças mundiais, depois de se tornar conhecida a decisão tomada pelos Estados membros OPEP na semana passada de não mexer na produção: o West Texas Intermediate caiu abaixo dos 65 dólares por barril - o nível mais baixo desde Julho de 2009 -, ao mesmo tempo que o Brent para liquidação em Janeiro cedeu 3,3%, para 67,82 dólares o barril, um mínimo de Outubro de 2009.

Os preços diminuíram 18% no mês passado e estão 38% mais baixos em 2014 quando comparados com o ano passado.

As quedas ficam a dever-se, por um lado, ao pico de produção do gás de xisto registado nos Estados Unidos; e, por outro, ao abrandamento da procura mundial de petróleo - resultado de uma muito ténue recuperação económica, nomeadamente no que tem a ver com as economias maduras do Ocidente.

Recorde-se que, numa reunião em Viena na passada semana, a OPEP resistiu aos apelos de alguns dos seus membros (Venezuela, Irão e Iraque) para reduzir a produção em 30 milhões de barris no sentido de aumentar os preços nos mercados mundiais.

"É claro que estamos a assistir a uma guerra de produção e que só vão sobreviver os mais aptos", disse Phil Flynn, analista de mercado na Price Futures de Chicago. "No WTI vai haver um teste à barreira dos 60 dólares em breve", acrescentou.

Em tratamento de câncer, psicóloga faz Fuvest para estudar letras na USP

01/12/2014 06h00 - Atualizado em 01/12/2014 06h00

Em tratamento de câncer, psicóloga faz Fuvest para estudar letras na USP

Claudia Scarmagnani, de 30 anos, trata um câncer de mama desde 2012.
'Acho que vai dar', disse ela sobre suas chances de chegar à segunda fase.

Ana Carolina MorenoDo G1, em São Paulo
A psicóloga Claudia Scarmagnani, de 30 anos, decidiu fazer a primeira fase da Fuvest mesmo em meio a um tratamento de câncer (Foto: Vagner Campos/G1)A psicóloga Claudia Scarmagnani, de 30 anos, decidiu fazer a primeira fase da Fuvest mesmo em meio a um tratamento de câncer (Foto: Vagner Campos/G1)
Enquanto estava perto dos demais candidatos na prova da primeira fase da Fuvest deste domingo (30), a psicóloga Claudia Cristina Scarmagnani, de 30 anos, mantinha uma máscara no rosto. Inscrita no vestibular da Universidade de São Paulo (USP) para o curso de letras, ela acabou descobrindo, cerca de dois meses antes da prova, que teria que retomar o tratamento de quimioterapia de um câncer de mama detectado em setembro de 2012.
"Minha imunidade está baixa e tenho que usar a máscara porque fiquei muito tempo em ambiente fechado com muitas pessoas", explicou ela ao G1, ao sair da prova na Cidade Universitária, Zona Oeste de São Paulo.
Claudia se formou em psicologia e hoje atua em clínica. Mas a decisão de fazer uma segunda graduação passa longe de uma troca de carreiras. "Não quero mudar, quero agregar à carreira. Eu gostro muito de ler, e penso em trabalhar com edição de livros de psicológica, ou até escrever livros de psicologia", disse ela.
A ideia de prestar a Fuvest era alimentada desde o ano passado. Quando as inscrições foram abertas, ela acabou se cadastrando.
Com imunidade baixa, a psicóloga Claudia Scarmagnani precisou vestir uma máscara para se proteger durante a prova da Fuvest (Foto: Vagner Campos/G1)Com imunidade baixa, Claudia precisou vestir uma
máscara para se proteger durante a prova da
Fuvest (Foto: Vagner Campos/G1)
Depois que ela já tinha passado pelo tratamento de câncer, que incluiu mastectomia, radioterapia, quimioterapia e a cirurgia de reconstrução de mamas, ela descobriu, em março deste ano, que o tumor estava em metástase. "Descobri a metástase em março. Eu estava tratando só com hormônio, mas comecei a quimioterapia em outubro", explicou.
A psicóloga diz que conseguiu tempo para estudar, mas, por causa do tratamento, teve duas intercorrências e acabou tendo que ser internada. "Fiquei no total dez dias internada, e quando você sai da internação você fica muito cansada. Então acabou que no finalzinho [do tempo de preparação] não deu para estudar muito."
Mesmo assim, ela saiu da prova tranquila e acredita que vai conseguir passar para a segunda fase. "Achei bem difícil matemática e física, mas fui bem em biologia, história, geografia e português. As questões pediam mais raciocínio lógico. Acho que vai dar", disse ela. A nota de corte de letras em 2014 foi de 34 pontos, de 90 possíveis.
O resultado da primeira fase será divulgado no dia 22 de dezembro. As provas da segunda fase serão realizadas nos dias 4, 5 e 6 de janeiro de 2015.