quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Receita dinamarquesa é sucesso contra obesidade infantil

  • 12 novembro 2014
Crianças obesas (Thinkstock)
Combate à obesidade envolve mudanças de até 20 pontos no estilo de vida das crianças
Um projeto que incentiva mudanças no estilo de vida de crianças e suas famílias está sendo adotado na Dinamarca com o objetivo de combater a obesidade infantil - hoje uma epidemia global.
Na cidade dinamarquesa de Holbaek, 1,9 mil crianças foram atendidas e 70% delas conseguiram manter um peso adequado por quatro anos após ajustar até 20 aspectos de seu estilo de vida.
A forma como o projeto lida com a criança e seus familiares difere dos "pequenos passos" das dietas tradicionais.
O plano começa com as crianças sendo internadas durante 24h em um hospital para uma bateria de exames, medição da gordura corporal e preenchimento de um questionário sobre hábitos alimentares e padrões de comportamento.
O programa exige amplas mudanças de estilo de vida para derrotar a resistência natural do corpo a perder gordura. Cada criança tem um tratamento personalizado para modificar entre 15 e 20 hábitos diários.
"Não é divertido. É dureza", diz o médico Jens Christian Holm, que coordena o projeto, a Jakob Christiansen, de dez anos, durante uma consulta.
Jakob pesa 72 kg, pelo menos 20 kg acima do ideal. Ele tem sofrido bullying na escola, depressão, e compensado esses dissabores comendo doces para buscar conforto emocional.
"Ele comia (doces) escondido", diz a mãe, Elisabet. "Só queremos que os médicos ajudem Jakob a perder peso para que ele volte a ser um menino feliz."
Jakob conta ao médico que pedala 3 km para ir à escola. Mas o exercício, por si só, não basta para combater o que o pediatra chama de "doença crônica".
Entre um teste e outro, o menino almoça peito de frango sem pele, cenoura crua, pimentão vermelho e salada verde.
"Vai ser difícil, mas lutarei com todas as minhas forças. Sei que vou sentir falta do açúcar e de ser preguiçoso", diz Jakob.

'Negligenciadas'

"Em geral, crianças obesas são negligenciadas", argumenta Holm, acrescentando que a obesidade é algo muito difícil de combater sozinho.
"São muitas vezes solitárias e muitas não participam de atividades com seus colegas. Têm baixa autoestima. Com o programa, elas têm uma chance real de perder peso e melhorar sua qualidade de vida."
A mudança de hábitos é essencial para evitar que a obesidade persista e que os pacientes "se sintam frustrados e perdidos".
Holm acredita que o programa possa ser replicado em outros países. Até o momento, foi adotado por oito cidades dinamarquesas.
No distrito de Hedensted, oeste do país, o projeto é coordenado pela agente de saúde Rikke Christensen, que diz que a abordagem é melhor do que outras usadas no passado.
"Infelizmente, vimos diversas vezes como era difícil envolver as famílias. Agora finalmente encontramos uma forma", diz.
Um de seus casos de sucesso é o de um menino de nove anos que tinha 40% de gordura corporal e pressão alta. Era introvertido, ia mal na escola e evitava exercícios físicos.
Ele ainda está em tratamento, mas reduziu sua gordura corporal em 25%. Está mais expansivo, participou de uma corrida de 5km e começou a jogar futebol.

Mudança de vida

Holm é um forte crítico do tempo que as crianças gastam passivamente diante do computador ou da TV. Algumas ficam grudadas na tela por até 12 horas diárias - sendo que o limite defendido por ele é de 2 horas.
"Toda a vida precisa mudar, porque (as crianças) tendem a ficar solitárias, envergonhadas de si mesmas. Elas precisam interagir com outras crianças em sua vida diária."
Os participantes do programa de Holm também têm que dormir na hora certa, para garantir uma quantidade adequada de horas de sono. Algumas pesquisas sugerem que isso pode ajudar a controlar a obesidade, ao regular hormônios e reduzir o ímpeto do corpo cansado de consumir "bobagens".
Mike Nelausen, 14, se tornou um caso de sucesso para o projeto em Holbaek: perdeu 25 kg dos 85 kg que pesava e parou de ser alvo de bullying.
"O começo foi difícil, mas ficou mais fácil quando se tornou parte da minha rotina", diz ele.
"Eu vivia triste por causa do bullying, mas agora estou mais magro. E mais feliz, tenho mais energia. E não fico mais desanimado quando subo na balança."
Sua mãe, Karina, chora ao recordar a vida antes da reeducação de hábitos. "Era muito difícil vê-lo daquele jeito. Tentávamos de tudo, e ele continuava a ganhar peso. Quando finalmente começou a funcionar, ficamos muito felizes."
No jantar, Mike come apenas uma porção de comida, em vez das três que consumia antes, regada a água com gás.
Mais tarde, mesmo sob chuva, ele sai de casa para sua corrida noturna ao redor do bairro, determinado.
Como disse Holm, o programa não é fácil, mas os resultados podem ser gratificantes.

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Agencia EFE
13/11/2014 19h09 - Atualizado em 13/11/2014 19h26

Robô Philae recebe pouca energia solar para manter testes científicos

Módulo recebe uma hora e meia de luz solar por dia para recarregar bateria.
Expectativa era de 7h ao dia; Philae ainda tem carga para testes iniciais.

Do G1, em São Paulo
Combinação de fotos divulgada pela Agência Espacial Europeia mostra o robô Philae na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (Foto: Esa/Rosetta/Philae/AP)Combinação de fotos divulgada pela Agência Espacial Europeia mostra o robô Philae na superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko (Foto: Esa/Rosetta/Philae/AP)
GIF Pouso Cometa Rosetta (Foto: Editoria de Arte/G1)
Cientistas da Agência Espacial Europeia, a ESA, confirmaram nesta quinta-feira (13) que o módulo Philae recebe uma hora e meia de luz solar por dia para recarregar suas baterias, enquanto a expectativa era de até sete horas.
Ainda não foi necessário acionar os equipamentos fotovoltaicos instalados no robô, que pousou nesta quarta (12) no cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, após ser lançado pela sonda Rosetta.
Isso porque ele ainda está dentro do prazo de 64 horas de autonomia para realizar os diversos experimentos que vão analisar o cometa. Os testes tem o objetivo de tentar desvendar questões importantes sobre a origem do Sistema Solar e da vida, na forma que conhecemos.
Ainda não é possível saber se o robô vai continuar operando depois do prazo previsto pela agência.
Primeiras imagens
O Philae mantém sem problemas a comunicação com a Rosetta nas horas em que esta tem visibilidade e já enviou as primeiras imagens do cometa 67/P Churyumov-Gerasimenko, realizadas sobre sua superfície depois da aterrissagem.
Na imagem acima, montada de duas das seis fotos feitas pelo instrumento Çiva, se pode ver que o módulo está sobre a superfície do 67/P.
Stephan Ulamec, responsável pela missão de aterrissagem do Philae, explicou em entrevista coletiva na manhã desta quinta que o Philae quicou duas vezes na superfície do cometa antes de se estabilizar.
Vindo de uma altura de 22 km, quando se desprendeu da sonda rosetta, o módulo subiu 1 km depois de bater pela primeira vez no cometa. Esse primeiro pulo durou quase 2 horas. A segunda rebatida demorou poucos minutos, e foi muito menor. Por enquanto, a ESA desconhece a posição exata do módulo, mas prevê que a câmera de alta resolução instalada na sonda possa descobri-lo nas próximas horas.
Ele está apoiado na superfície com dois de seus pilares e com o terceiro no ar. O chefe de voo da ESA, Paolo Ferri, prevê que o robô poderá permanecer estável sobre o cometa, após ter tido problemas para se fixar sobre ele.
"O Philae passou a noite sobre o cometa e temos três boas notícias. A primeira é que está pousado sobre o núcleo do cometa. A segunda é que recebe energia: seus painéis solares estão ligados e permitem encarar o futuro. E a terceira é que estamos em contato permanente com o Philae, já que o robô emite e envia informações à Rosetta e depois à sonda, que está em órbita ao redor do cometa, as transmite à Terra", declarou Jean-Yves Le Gall, presidente do CNES, localizado no sul da França.
Os engenheiros ainda precisam descobrir o que levou o robô a falhar no lançamento do par de ganchos na superfície do cometa, desenvolvidos para evitar que se afaste do corpo celeste, que tem baixíssima gravidade.

Feito inédito
A Europa fez história na quarta-feira (12) ao conseguir pousar seu primeiro robô em um cometa. O laboratório mecanizado, do tamanho de uma geladeira e com cerca de 100 quilos de peso, tocou a superfície do cometa em uma manobra de alto risco, a mais de 510 milhões de quilômetros da Terra.
Aprovada em 1993 e com custo de 1,3 bilhão de euros (US$ 1,6 bilhão), a missão Rosetta se lançou ao espaço em 2004, levando junto o módulo Philae, equipado com 10 instrumentos. Sonda e robô alcançaram seu alvo em agosto deste ano, usando o empuxo gravitacional da Terra e de Marte como verdadeiros estilingues espaciais.
Ao orbitar lentamente o "67P" desde agosto, Rosetta fez algumas observações surpreendentes sobre o cometa. Seu contorno lembra de alguma forma o de um patinho de borracha, mais escuro que o carvão e com uma superfície retorcida e bombardeada por bilhões de anos no espaço, o que fez dele um ponto difícil de pousar.
Segundo a teoria corrente, os cometas bombardearam a nascente Terra há 4,6 bilhões de anos, trazendo moléculas de carbono e a preciosa água, partes importantes da "caixa de ferramentas" fundamental para a vida no nosso planeta.
O que quer que aconteça com sua carga, a Rosetta continuará a acompanhar o cometa, analisando-o com 11 instrumentos quando orbitar o Sol no ano que vem. A missão está prevista para terminar em dezembro de 2015.
Montagem mostra uma combinação panorâmica de fotos tiradas pelo módulo Philae (Foto: Divulgação/ESA)

Qui, 13/11/2014 às 18:40

Resolução conjunta traz cotas para uso de volume morto

Stefânia Akel
A Agência Nacional das Águas (ANA) enviou nesta quinta-feira, 13, um ofício ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo, acompanhado de uma proposta de resolução conjunta com novas cotas limite para a utilização da segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira. Caso o DAEE concorde com a resolução, o uso da segunda reserva estratégica estaria autorizado até dia 30 de novembro.
A ANA propõe que a utilização dos volumes adicionais ocorra "mediante a autorização de parcelas sucessivas em termos de volumes e níveis d'água por meio de comunicados conjuntos ANA e DAEE". A cada nova autorização, segundo a resolução proposta pela agência, deve-se considerar um volume meta mínimo a ser garantido em 30 de abril de 2015, o ajuste entre as vazões afluentes previstas e efetivamente verificadas e as demandas para a região metropolitana de São Paulo e para as bacias PCJ.
Nesta quarta-feira, 12, após depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo que investiga o contrato entre a prefeitura e a Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp), o superintendente do DAEE, Alceu Segamarchi Junior, afirmou que não é possível se comprometer com a meta pedida pela ANA de chegar ao final de abril de 2015 - fim do período chuvoso - com 10% de volume útil.
No ofício enviado hoje ao DAEE, a ANA aponta que a necessidade de estabelecer essa meta ainda não foi contemplada na proposta do órgão estadual. "Da mesma forma, não foi revisto o estudo de demanda da Sabesp, que não utilizou valores conservadores e ajustados a vazões afluentes que se verificaram em outubro e neste início de mês de novembro, para o Sistema Equivalente", diz o ofício.
A ANA diz ainda, no ofício, que concorda com a utilização da segunda cota do volume morto, com o objetivo de manter o abastecimento, mas reafirma a necessidade de que seja estabelecido um volume meta mínimo de armazenamento para o sistema até o fim de abril.

Itamaraty diz que há fatos suficientes para negar visto
a Julien Blanc

As palestras motivaram um abaixo-assinado na internet

AGÊNCIA BRASIL13 de Novembro de 2014 | 18h45
O Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, informou que "existem elementos suficientes que recomendam a denegação" do visto ao americano Julian Blanc, conhecido por ensinar técnicas de como "pegar" mulheres. Por meio da assessoria de imprensa, o ministério diz que instruiu suas representações diplomáticas e consulares no exterior a consultar Brasília sobre eventual pedido de visto.
Julian Blanc tem conferências agendadas para janeiro de 2015 no Rio de Janeiro e em Florianópolis.
As palestras motivaram um abaixo-assinado na internet que registra mais de 277 mil assinaturas. A petição é direcionada ao Itamaraty e à Polícia Federal e pede que a entrada de Blanc no Brasil seja barrada. As técnicas ensinadas por Blanc são consideradas desrespeitosas e incentivam o estupro. Ele chegou a ser expulso da Austrália.
Até a noite de ontem, o Itamaraty não tinha "decisão definitiva sobre o tema". Hoje (13), a pasta diz: "Caso uma solicitação de visto seja recebida por qualquer embaixada ou consulado no exterior, existem elementos suficientes que recomendam a denegação. Para tanto, o Itamaraty acompanha o assunto em coordenação com o Ministério da Justiça e a Secretaria de Políticas para as Mulheres".
 

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