segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Internacional

Novo World Trade Center é inaugurado em Nova York 

Portal Terra
A chegada da editora Condé Nast, detentora de títulos como Vogue e Vanity Fair, marcou nesta segunda-feira o início da ocupação do One World Trade Center, prédio construído no lugar onde ficava o antigo WTC de Nova York, destruído pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
O edifício tem 541 metros de altura, número que o coloca no posto de mais alto do ocidente. O grupo editorial alugou 24 pisos do arranha-céu, que marca o renascimento da cidade após os ataques. Além das redações das publicações da empresa, os andares abrigarão um restaurante, salas de almoço e um auditório. Os primeiros 175 funcionários cruzaram o átrio do prédio na manhã desta segunda.
Segundo a Condé Nast, tratam-se de contadores e pessoal administrativo - colaboradores que não estão ligados a nenhuma revista em específico. Ao todo, a editora terá 3,4 mil indivíduos empregados no prédio. "Estamos orgulhosos por fazermos parte desse momento importante de renovação da cidade", diz um comunicado da companhia.
O CEO do grupo, Charles Townsend, terá um escritório no 42º piso do One World Trade Center, uma sala com uma vista deslumbrante de Manhattan e outras regiões de Nova York. Há exatos 4.802 dias, terroristas da Al Qaeda lançavam dois aviões contra as Torres Gêmeas, transformando panoramas invejáveis em sinônimos de agonia e horror.
A inauguração não teve cerimônia, fita para ser cortada ou a presença de personalidades políticas, mas marca uma mudança definitiva em uma metrópole que ainda luta para se desvencilhar do medo do terrorismo.

Passos assume como "ponto de honra" tirar Portugal do défice excessivo

LUSA
O presidente do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, assumiu hoje como "ponto de honra" tirar Portugal do procedimento por défice excessivo em 2015, afirmando que o Governo adotará "uma estratégia que garanta" esse objetivo.
Pedro Passos Coelho contestou desta forma as "profecias e previsões que possam aparecer" e que "lancem dúvidas" sobre a redução do défice orçamental para menos de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano - a meta inscrita no Orçamento do Estado para 2015 é 2,7%, e anteriormente esteve prevista uma redução para 2,5%.
"Quero aqui reafirmar que é para nós um ponto de honra tirar Portugal do défice excessivo em 2015. É um ponto de honra", declarou o primeiro-ministro, num hotel de Lisboa, numa conferência inserida nas IV Jornadas "Consolidação, Crescimento e Coesão", promovidas pelo PSD, sobre o Orçamento do Estado para 2015.

País

Relatório da CNV terá recomendações sobre questão indígena

Agência Brasil
Entre as 30 recomendações que integrarão o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), três abordarão a questão indígena, disse hoje (3) Maria Rita Kehl, membro da comissão. “Consegui que fossem aprovadas três [recomendações] que considero as mais importantes: a criação de uma comissão da verdade indígena para esta questão continuar; a desintrusão atual das terras indígenas e a homologação, tirando quem está ocupando e homologando [as terras]; e a recuperação ambiental das terras”, falou ela.
O capítulo que aborda a questão indígena terá quase 60 páginas. O relatório, que já foi discutido pelos membros da CNV, será impresso e entregue à presidente Dilma Rousseff no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
“Os povos indígenas talvez tenham sido os mais afetados pela ditadura militar”, ressaltou Maria Rita durante audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo para discutir a violência contra indígenas no regime militar. Segundo ela, a CNV estima que cerca de 8 mil índios sofreram algum tipo de violência na ditadura brasileira.
O número, no entanto, pode ser bem superior, destacou ela. “No relatório final estimamos, embora seja um número difícil de concluir, 8 mil índios afetados por políticas de Estado que passaram por cima dos direitos indígenas”, disse ela, durante audiência organizada pela Comissão Estadual da Verdade, de São Paulo (CEV-SP).
“A projeção de 8 mil índios afetados por essa política é algo que não pode ser simplesmente desconsiderado. Foi uma política sistemática de desrespeito, desrespeitando culturas e o patrimônio constitutivo do país”, disse Orlando Villas Boas Filho, professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, que participou hoje (3) da audiência pública.
Segundo Marcelo Zelic, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, que contribuiu com a CNV no trabalho envolvendo a questão indígena, o número de índios atingidos pela violência do Estado “é muito maior”, mas muito difícil de ser determinado. “O mais fundamental [do relatório] é se entender os mecanismos de violência que o Estado engendrou contra os indígenas”, disse ele.
Essa violência, segundo Maria Rita, atingiu diversas etnias indígenas, tais como os guaranis kaiowás, os yanomamis, os pataxós e, principalmente, os suruí - único grupo indígena que recebeu anistia. “Os suruí, da região da floresta amazônica, talvez tenham sido os mais afetados [na ditadura]. Eles, que estavam na mata, isolados, foram escravizados pelo Exército. Tiveram que sair das aldeias, forçados. Eles não sabiam o que eram terroristas ou o que estava acontecendo, mas foram muito maltratados”, disse ela.
A violência contra os índios, explicou, foi motivada principalmente por causa da terra. “O Estado queria as terras deles”, disse ela. O tipo de violência variava entre agressões físicas, como ter os pés amarrados em troncos ou ficarem presos em presídios irregulares e improvisados, sob sol e chuva, até serem vítimas de bombas de napalm (incendiárias) jogadas nas tribos. “Outra forma de violência sutil, mas mais exterminadora, era a de não vacinar os funcionários encarregados das frentes de aproximação. Isso é uma omissão intencional, um descaso que mostra que quanto mais índios morressem, melhor”, destacou.
Para o presidente da CEV-SP, deputado federal Adriano Diogo, a intenção da comissão estadual, que será estendida até março do próximo ano, é continuar com os trabalhos que envolvem a investigação da questão indígena, mesmo após a entrega do relatório final da CNV. “A questão indígena [na ditadura] é pouco conhecida, pouco divulgada e muito proibida, porque a violência continua até hoje”, falou ele.
Para Zelic, o capítulo do relatório final da CNV, que trata sobre os índios, é apenas um “começo de conversa” com a sociedade. “Só demos os primeiros passos de apuração. O volume de crimes mapeados é inúmeras vezes maior [do] que o citado no relatório. Temos um conjunto documental de mais de 600 mil páginas levantadas, e chegamos a apenas 12% do material verificado”, disse ele.
Segundo Zelic, o relatório será importante, não para pedir a punição dos violadores dos direitos indígenas, mas, principalmente, para a reparação desses povos. “Mais do que a punição, que individualiza [o crime] e é importante para a não repetição [do ato], estão a reparação e a mudança de conduta do Estado”, enfatizou, acrescentando que, por reparação, ele entende principalmente a demarcação das terras indígenas.
Seg, 03/11/2014 às 19:23

Atlético-MG afasta Jô, André e lateral por indisciplina

Em meio a uma semana decisiva na Copa do Brasil, na qual define uma vaga na decisão diante do Flamengo na quarta-feira, o Atlético-MG ganhou mais uma dor de cabeça. Ou melhor, três. Nesta segunda-feira, a diretoria do clube anunciou o afastamento de três jogadores do elenco por indisciplina. São eles: o lateral-esquerdo Emerson Conceição e os atacantes André e Jô.
De acordo com o diretor de futebol Eduardo Maluf, os atletas cometeram um ato de indisciplina após a derrota por 1 a 0 para o Atlético-PR, no último domingo, em Curitiba, pelo Campeonato Brasileiro. O dirigente não revelou o que aconteceu, mas confirmou que os jogadores não fazem mais parte dos planos do clube e não devem mais atuar com a camisa alvinegra.
"Três atletas cometeram indisciplina grave. Em contato com o presidente (Alexandre Kalil) e reunião com Levir (Culpi), definimos que esses jogadores não fazem mais parte do elenco. Da parte disciplinar, não abrimos mão. Foi uma atitude muito inconveniente", declarou Maluf.
O dirigente explicou que passou o caso ao departamento jurídico do Atlético-MG, que avaliará o contrato de cada um dos atletas para ver as medidas a serem tomadas. "Eles estão afastados, entregues ao departamento jurídico. Não fazem mais parte do grupo. Têm contrato, então temos deveres e eles têm obrigações a cumprir. Vamos ver o que vamos fazer."
O caso de Jô foi o que mais chamou a atenção, uma vez que o jogador já havia sido afastado do elenco atleticano e só foi reintegrado há menos de duas semanas. Na época, o atacante chegou a desaparecer do clube, mas alegou estar passando por problemas particulares e recebeu uma segunda chance da diretoria.
Os três atletas possuem contratos com término previsto para o decorrer de 2016, mas estes vínculos devem ser rompidos nos próximos dias. Se não quis determinar a gravidade da ação dos jogadores, que gerou uma medida tão enérgica da diretoria, Eduardo Maluf garantiu que não se tratou apenas de uma simples fuga do hotel na madrugada.
"Fomos jogar em Curitiba no domingo. Dentro do nosso planejamento, nós jantaríamos no restaurante do Levir. Foi toda a delegação e comissão técnica. Saímos de lá por volta de 1h30 e três atletas cometeram uma indisciplina grande de volta ao hotel, infringindo uma norma disciplinar do clube. Eles não voltaram tarde. Eles retornaram ao hotel com a delegação e cometeram essa indisciplina dentro do hotel", explicou.

Balança comercial registra pior resultado para outubro desde 1998 | Economia: Diario de Pernambuco

Balança comercial registra pior resultado para outubro desde 1998 | Economia: Diario de Pernambuco

China abate drones com Raios Laser

Os drones são hoje uma tecnologia que pode ser encaixada em vários segmentos. Podemos ver drones ao serviço da guerra, da arte, do desporto, da imaginação colectiva e até drones que são investigadores da natureza mais profunda do nosso planeta. Mas os drones são também armas, espiam e invadem a segurança.
Desta forma a China, uma das potências económicas e tecnológicas a nível mundial, apresenta agora a sua última criação no sector militar.
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Esta é uma criação que já não é nova, tendo já vindo a ser utilizada pela armada americana desde 2012. A China apresentou ontem a sua primeira arma a laser anti-drone, muito semelhante à criada pelos EUA. Com esta arma, a força militar chinesa poderá localizar um alvo em apenas 5 segundos e abatê-lo, desde que se encontre num raio de 1,2 milhas.
Este sistema foi criado com o intuito de derrubar drones que voem a uma altura de 1600 pés e a uma velocidade máxima de cerca de 100 quilómetros por hora, o que coloca a maior parte dos drones militares ao alcance do dispositivo. Além disso, e devido ao seu tamanho, estes dispositivos são pequenos o suficiente para serem carregados por um camião.
No primeiro teste publico efectuado pelas autoridades chinesas, foram abatidos mais de 30 Drones.
Em 2012, a armada militar americana testou um dispositivo do mesmo género a bordo do USS Ponce, tendo conseguido localizar e abater com sucesso um Drone que estaria a fazer reconhecimento da área. Desde então, este dispositivo passou a ser um dispositivo standard na linha de defesa norte-americana.
Este dispositivo, devido ao facto de requerer contacto visual com o alvo, é uma excelente arma para aeronaves pouco ágeis, como é o caso do Predator Drone, embora também possa ser utilizada para destruir mísseis antes que estes cheguem ao seu destino.
Estamos a entrar numa nova Era de tecnologias de guerra, será o fim dos projecteis e a chegada do laser, tal como conhecemos da ficção cientifica.

Luxemburgo garante de que proibição do português "não é verdade"

03-11-2014 22:43
Ministério dos Negócios Estrangeiros diz que autoridades luxemburguesas reiteraram "a política de diversidade linguística".
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Portugal pediu esclarecimentos ao Luxemburgo sobre as "alegadas proibições no uso da língua portuguesa em escolas do Luxemburgo" e recebeu a "garantia" de que isso "não é verdade", informou esta segunda-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
 
A agência Lusa noticiou, no domingo, que estabelecimentos públicos de ensino no Luxemburgo, como creches e ateliês de tempos livres (ATL), estão a punir as crianças que falam português, o que está a preocupar a comunidade portuguesa emigrada naquele país.
 
Em sequência, o Ministério dos Negócios Estrangeiros disse esta segunda-feira, em comunicado, que diligenciou "junto do Ministério da Educação do Luxemburgo, no sentido de esclarecer a existência de normas que pretensamente proibissem a utilização da língua portuguesa nas creches e escolas daquele país". 
 
Feita a diligência, concluiu "que tal não é verdade, pelo que deverá ser concretamente denunciada qualquer irregularidade cometida num estabelecimento de ensino local". 
 
Segundo a diplomacia portuguesa, as autoridades luxemburguesas reiteraram "a política de diversidade linguística em vigor no sistema educativo público daquele país, incluindo o ensino da língua portuguesa" e asseguraram que "o recurso à língua materna dos alunos continua (...) a ser incentivado como elemento de integração e facilitador de aprendizagem". 
 
O Ministério dos Negócios Estrangeiros promete que vai continuar a acompanhar o caso e que, através da embaixada de Portugal no Luxemburgo, se manterá "atento às preocupações dos portugueses residentes" naquele país.
O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas disse esta segunda-feira, à Renascença, que está esclarecido o incidente com um filho de emigrantes no Luxemburgo, que foi castigado por falar português na escola. A criança foi obrigada a escrever 200 vezes em luxemburguês a frase “eu não falo mais português”.
José Cesário considera a situação irregular, mas "pontual", face aos esclarecimentos que foram prestados pelo Governo do Luxemburgo.