domingo, 12 de maio de 2013

MORTE DIGNA PARA ESTE SER MARAVILHOSO QUE E O CAVALO



LEIA as considerações específicas (técnicas e outras)
Com relação à questão do abate de cavalos no Brasil, transcrevo abaixo trechos da entrevista dada por Gabriel Schwartz, texto que foi inclusive enviado tentativamente ao Deputado Ricardo Izar, por e-mail __ complementando as informações oferecidas na mensagem padrão que aqui sugeri __que, confesso, não sei se foi recebido ou devolvido como os demais.
____________ TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA ______________________

-Quais os malefícios do consumo da carne equina?
O que se pode mencionar, com base em dados recentes é que foi descoberto que o excesso do consumo de carnitina leva a uma alteração na flora intestinal levando estas bactérias intestinais a produzirem uma outra substância a qual é grande responsável pelos problemas de saúde relacionados ao consumo de carne vermelha, a exemplo, trombos, infartos, acidentes vasculares, aumento do risco de desenvolvimento de neoplasias (câncer), sendo que, a carne equina é, dentre as espécies comerciais a que possui o mais elevado teor de carnitina entre todas, sendo absurdamente maior que outras como a carne bovina por exemplo, desta forma podendo citar facilmente como a carne que mais trás malefícios à saúde.
Se ignorado o fator carnitina, se tudo ocorrer em situação “ideal”, teoricamente não haveria malefícios próprios porém, é IMPORTANTÍSSIMO RESSALTAR alguns fatores que devem ser levados em consideração os quais serão expostos ao responder as próximas perguntas encaixando em cada uma delas, o que for pertinente.

- Qual a procedência/ origem desta carne?
Não há uma procedência específica. Não há relatos de criação de cavalos para abate no Brasil, no entanto, assim como ocorre em vários países, são geralmente animais de descarte, seja descarte ainda no haras de criação quando um potro não atinge o potencial desejado, seja descarte de centros hípicos, jockeys quando estes cavalos passam a perder desempenho ou a representar um custo de manutenção alto, seja até de proprietários que acabam vendendo estes cavalos para o próprio frigorífico ou para um intermediário (neste caso, muitas vezes sem nem mesmo saber que o cavalo será enviado ao frigorífico), isso considerando os parâmetros legais no entanto, é válido ressaltar que o descarte não necessariamente implica que estes cavalos sejam idosos ou estejam doentes, o descarte, ao contrário do que se pensa, pode ocorrer em qualquer idade.
Por outro lado, deve-se levar em consideração, a possibilidade de cavalos de carroça, cavalos abandonados e até mesmo provenientes de abigeato (é comum os índices de abigeato envolvendo equídeos serem maiores em locais dentro da rota de passagem dos caminhões que transportam cavalos para abate, indicando possível relação, podendo citar, como reforço a este indício, relatos de cavalos que foram furtados e jamais encontrados), acabarem no abatedouro.
De uma forma geral, nenhuma dessas procedências é ideal quando se pensa na utilização para a alimentação humana visto que nenhuma delas representa um padrão que possa, com segurança, garantir condições mínimas necessárias para que um animal possa ser considerado, dentro de padrões de qualidade de alimentos, de inspeção e normas sanitárias, próprio para consumo.

- O que a torna imprópria para o consumo? - IMPORTANTE!!!
Há vários fatores que podem tornar uma carne imprópria para consumo, isso é válido para qualquer tipo de carne não só equina. Quando se trata de cavalos há enormes diferenças em relação aos animais criados com a finalidade de produzir carne. A começar dizendo que o cavalo não é criado para abate, o abate, no caso de equinos não representa a finalidade de sua produção porém sim um final alternativo à sua cadeia produtiva. Uma criação de bovinos nelore já é destinada à produção de carne ou genética; então há todo um controle envolvido para garantir a melhor qualidade neste aspecto, há um controle sanitário mais rígido, os medicamentos que os veterinários usam são especificados, há um registro com o histórico de medicamentos e casos enfim, tratando-se de gado de corte, há um controle extremamente rigoroso e detalhado de tudo o que acontece, tudo é documentado e se houver falha em algum destes documentos ou alguma informação estiver faltando ou for duvidosa o animal já não pode entrar na alimentação humana. Quando se trata de cavalos isso já não acontece, o Brasil não cria cavalos para corte, cavalos são criados pela sua aptidão esportiva e seu valor se baseia não só nos padrões da raça como também, em suas probabilidades de sucesso em carreira esportiva ou seu histórico de competições, se tornando, então, um reprodutor de alto valor.
Isso já muda tudo, primeiro porque uma vez que o cavalo não é criado para corte, não há restrições de medicamentos que o veterinário pode utilizar, segundo que, pelo mesmo motivo, não há um controle de medicamentos nem de doenças tão rigoroso quanto ocorre em criações de corte, também pode se citar que o cavalo há alguns anos vem se tornando PET, um animal de companhia o que novamente inviabiliza ainda mais este tipo de controle ou seja, embora exista sim um mercado de carne de cavalo, é um animal que se encontra em uma categoria totalmente diferente perante à sociedade.
Com base nisso várias situações são criadas que tornam a carne de cavalo imprópria para consumo. A começar pelo controle e registro veterinário. Um bovino com uma doença importante muito provavelmente será descartado, sacrificado, algumas vezes o rebanho inteiro é sacrificado e isso implica que nada destes será aproveitado, nem mesmo o couro. Já no caso de cavalos, ocorre o contrário, são tratados pois exceto em determinados casos quando ocorre em região considerada livre de determinada doença importante, sendo que, nestes casos o controle epidemiológico prevê o sacrifício dos infectados, quando isso ocorre em região endêmica ou não é uma doença de notificação obrigatória como o mormo ou a anemia infecciosa equina, estes cavalos são tratados e, muitas vezes não se chega a uma cura, ele pode se tornar portador de uma doença, sem apresentar sintomas nem índices diagnosticáveis ou seja, a doença passaria despercebida e um consumidor desta carne poderia adquirir a doença.
Outro ponto é a medicação, enquanto vários medicamentos são proibidos para uso em animais de corte, cavalo não é um animal exclusivo de corte e não há criação de cavalos para abate logo, não há restrições de medicamentos para o uso em equinos, muitos medicamentos possuem período de carência, como é o caso de vermífugos, neste caso seria só deixar passar o período de carência antes do abate, isso considerado que fosse documentado, no entanto, não se faz documentação do uso de medicamentos em equídeos, nenhum veterinário escreve no passaporte de um cavalo que este tomou um vermífugo no dia X; além disso, vários medicamentos e classes medicamentosas não possuem período de carência ou seja, se utilizado uma vez que seja no cavalo este se torna impróprio para consumo humano permanentemente, é o caso da fenilbutazona que é tão citada nos Estados Unidos, Canadá e até no caso que aconteceu na Europa, isso porque a fenilbutazona é um dos medicamentos mais usados no mundo todo, e isso vale, também, para o Brasil, em equídeos, é um medicamento amplamente utilizado desde cólicas até tratamento de artrites e, novamente, nenhum veterinário no Brasil, marca num passaporte que este cavalo tomou fenilbutazona, este cavalo vai entrar na alimentação humana este medicamento, por não possuir período de carência vai começar a se acumular no organismo até um ponto que, a longo prazo, o consumo de carne de cavalo vai gerar problemas, no entanto, assim como todo o problema que não ocorre em curto prazo, dificilmente estes serão relacionados ao consumo, em comparação, já é difícil detectar a causa de uma doença cujo período de incubação do agente leva mais de um mês, no caso de carne de cavalo um problema que levaria anos para acontecer jamais seria ligado ao consumo daquele montante de carne consumido ao longo da vida, assim como cigarros que sabe-se que a longo prazo causam malefícios, mas uma pessoa pode passar a vida inteira fumando e só perceber sintomas depois de mais de 40 anos de fumante quando já estiver idosa.
Ou seja, há vários fatores que podem e tornam esta carne imprópria para consumo, inclusive, não como um fator intrínseco à carne, mas como um fator externo pode-se citar a comoção social que este tipo de consumo acarreta, a maior parte dos brasileiros vê o cavalo como um animal de companhia e lazer e não admitiria que um amigo, um companheiro, um parceiro, um atleta, fosse morto para se tornar carne.

- Há fiscalização e regulamentação na criação de cavalos para abate?
Tecnicamente, a criação de cavalos para abate deve seguir-se nos mesmos moldes que a criação de bovinos para abate, levando em considerações particularidades da espécie como, por exemplo, doenças específicas metabolismo específico etc.
O abate deve seguir as mesmas normas do abate de bovinos e, os abatedouros de cavalos no Brasil, que são para exportação, são fiscalizados pelo SIF (Serviço de Inspeção Federal), no entanto, assim como o programa do Fantástico sobre abate ilegal algum “jeitinho” sempre pode acontecer.

- Há uma diferença significativa de gastos se compararmos a criação de gado para corte e cavalos?
Sim, comparado à criação de gado de corte, criar cavalos para corte seria completamente inviável, o cavalo demanda muito mais custos que os bovinos a começar pela sua péssima conversão alimentar ou seja, o cavalo é muito mais difícil de engordar, depois pela sua alimentação extremamente seletiva ou seja, enquanto o boi é pouco seletivo e consome qualquer pasto, o cavalo é extremamente seletivo, ele não consome o que ele não gosta; o bovino, por ser ruminante é capaz de transformar mesmo uma alimentação de qualidade média ou ruim em proteína de boa qualidade pois as bactérias presentes no rumem fazem todo um trabalho de quebra dos alimentos em ácidos graxos, os quais serão efetivamente absorvidos pelo organismo dos bovinos, desta forma um alimento de qualidade inferior pode se tornar uma proteína de alto valor nutritivo, já o cavalo não é ruminante, ele é monogástrico, seu metabolismo é extremamente diferente comparado ao dos bovinos, os cavalos possuem um metabolismo mais parecido com o humano do que com o bovino, nisso ele não consegue transformar alimento de má qualidade em nutrientes de valor, isso também causa um aumento de custo significativo quanto à alimentação.
O cavalo é muito mais sensível que os bovinos, fica doente muito mais fácil, com muito mais frequência e é muito mais fácil algo dar errado, em outras palavras, gastos com veterinários são mais elevados, sem comentar que geralmente veterinários de cavalos atendem cavalos de esporte, lazer e companhia, nisso o valor cobrado pelo veterinário que atende um equino é muito maior do que o valor cobrado para um atendimento em uma criação de bovinos de corte, outro detalhe é que o veterinário de equídeos atende o indivíduo enquanto o veterinário que atende produções de bovinos de corte visa o coletivo, a saúde do rebanho é mais levada em consideração.
O pasto é mais caro, a estrutura necessária à criação dos cavalos é muito mais onerosa, mesmo se pensar em raças grandes como percheron, clydesdale e Shire, ainda assim tudo isso citado é válido, mesmo um cavalo que atinge mais de 1 tonelada de peso tem uma conversão alimentar péssima comparada a de um bovino normal.
Outro fator é o tempo de crescimento do cavalo, um cavalo demora pelo menos 3 vezes mais que um bovino para crescer e, consequentemente, adquirir peso.
Tudo são fatores que, levando em consideração tornaria inviável a criação de cavalos para abate. Então, o que torna viável o abate de cavalos? Justamente o que mencionei, a grande maioria dos cavalos abatidos, são animais que foram descartados por algum motivo, dessa forma, muitas vezes o frigorífico adquire estes animais a custo muito baixo, muito menor do que ocorre me bovinos e as vezes até sem custo e reitero que esta situação (a atual, se tratando de equinos) é extremamente inadequada ao se considerar a produção de alimentos para consumo humano.

- Qual seria seu contra argumento para aqueles que fazem apologias ao consumo de carne equina?
Basicamente tudo isso que mencionei nas perguntas anteriores e, ainda, o fator sentimental envolvido na questão. Proibir o abate de cavalos, deixar de consumir carne de cavalos, não implica que outras carnes serão posteriormente proibidas. É uma escolha a ser tomada pela situação dos cavalos ou por uma questão pessoal, isso pois estou falando em situações ideais, visto que poderia mencionar absurdos com relação ao sofrimento dos cavalos.
Em resumo, seria muito legal as pessoas deixarem de consumir esta carne em respeito aos cavalos, no entanto, caso a pessoa não se importe com os cavalos, seria de bom alvitre se importar com a saúde coletiva, com os riscos que este consumo apresenta e as dificuldades em eliminar estes riscos sem causar efeitos colaterais.
Falar em cultura é complicado, cultura é algo que muda com o tempo, escravidão já foi parte de uma cultura, canibalismo já foi cultura em alguns povos, no entanto, a sociedade deve sempre evoluir, se possível para melhor, nem tudo o que é cultura é bom, e não é por ser parte de uma cultura atual, que se deva aceitar algo que, em vários aspectos, pode ser considerado negativo.
Caso seja ainda indiferente até quanto a isso, então pense da seguinte forma, não seria mais produtivo evitar o confronto? Se muita gente é contra o abate de cavalos seria adequado deixar os cavalos em paz ao invés de gastar tempo, energia e dinheiro confrontando este público em uma guerra eterna, deixando de considerar outros problemas e situações, também importantes, que poderiam ser melhor discutidos e trabalhados em prol de uma sociedade cada vez melhor.
Por fim, alguns poderão até envolver religião na questão dizendo coisas como “Deus criou os animais para servir ao homem”, para estes eu digo que leiam a Bíblia pois nela está escrito que não se deve consumir carne de animais terrestres que não sejam ruminantes nem tenham casco bipartido, isso é seguido com mais intensidade pelos judeus, porém não é exclusivo destes, o trecho encontra-se no livro de levítico que encontra-se no antigo testamento e tanto cristãos quanto judeus possuem este livro e, considerando isso, o cavalo não é ruminante nem tem casco bipartido.
Por fim, é difícil responder essa pergunta e chegar ao fim da resposta pois são inúmeros argumentos de cada lado, de qualquer forma, sempre haverá argumentos, mesmo que muitas vezes acabe com um “mas eu gosto de carne e vou continuar comendo e ponto final” em que, neste ponto, a intransigência impede que uma argumentação lógica gere frutos, sempre haverá mais e mais coisas sendo relacionadas.
Acredito que, no final das contas, as pessoas devem ser menos egoístas com os interesses próprios e passar a pensar mais em uma situação mais coletiva, não há abate de cachorros porque a maior parte da população se sentiria ofendida e porque o cachorro não é criado para este fim, e tudo o que citei para cavalos valeria para os cachorros, da mesma forma, a maioria da população brasileira se sente ofendida com a ideia de se abater cavalos tanto é que os frigoríficos nem mesmo têm a intenção de divulgar o produto internamente, para estes vale mais a pena permanecer anônimo no Brasil pois assim as pessoas não irão reclamar do que confrontar um público tão grande. O cavalo, no final das contas é mais comparável ao cachorro na questão de sua criação, tratamento veterinário etc., do que ao boi.

- O baixo teor de gordura na carne equina traz algum benefício concreto à saúde humana? - IMPORTANTE!!!
Não, em primeiro lugar, vale lembrar o que foi mencionado sobre a carnitina ao início da entrevista e então, complemento; substituir uma carne por outra carne somente não traz nenhum benefício concreto, o que se pode fazer, caso se deseje uma alimentação saudável é uma série de exames, traçar perfil bioquímico da pessoa, verificar funções renal e hepática, traçar um perfil detalhado da pessoa e, com base nisso, com ajuda de bons profissionais, ir trabalhando na busca de uma dieta personalizada, programada para suprir as necessidades nutricionais do corpo, primeiramente buscando corrigir as diferenças que são vistas através dos exames e, ir repetindo estes exames com o tempo e traçando correções na dieta até o momento em que o perfil bioquímico encontre-se com todos os nutrientes supridos e sem excesso significativo e a dieta forneça exatamente o balanço necessário de nutrientes para aquele indivíduo no entanto, mesmo com tudo resolvido se recomenda fazer exames de tempo em tempo para verificar se os requerimentos nutricionais da pessoa permanecem os mesmos com o tempo e, caso necessário, corrigir a dieta. De uma forma geral, isso, infelizmente, não é muito bem seguido pelos nutricionistas e pelas pessoas, pois querem algo mais prático, menos oneroso e que seja mais fácil de entender. Não é somente através de gordura, colesterol, proteína, açúcar que se verifica a saúde de uma dieta.
Agora, falando sobre carne em si, o mais importante não é a gordura mas sim a proteína, a gordura, de uma forma ou de outra se vai adquirir; é possível manipular uma dieta controlando cada fator, qualquer acúmulo a mais de um nutriente pode ter seus efeitos negativos e gerar outros, o metabolismo possui inúmeras vias que se interligam então é engano achar que tudo é isolado, carboidrato, dentro de um metabolismo normal não vai formar gordura, porém em excesso vai, em falta, vai mobilizar outras vias, uma proteína pode ser utilizada para produzir açúcar pelo corpo e esse açúcar pode depois ser transformado em gordura, o metabolismo é muito complexo e não permite o tipo de afirmação que muitas vezes se vê por aí.
Em resumo, a diferença no teor de gordura não vai causar um benefício significativo a saúde, vale muito mais cortar frituras, óleos, manteiga, do que trocar o tipo de carne.
Da mesma forma, devido ao metabolismo do cavalo, que é bem diferente do metabolismo dos ruminantes, o cavalo possui muito mais açúcar na carne, isso seria ruim para diabéticos? Não necessariamente, se o diabético cortar outras fontes de açúcar ou puder ser tratado com insulina não representará uma mudança significativa.
O que se pode dizer é que, de uma forma geral, o consumo excessivo de carne leva à uma sobrecarga proteica e isso leva a uma sobrecarga renal, lesões e perdas consequentes, novamente, não é porque alguém consumiu carne que vai ter problemas de rim, mas o excesso pode levar a este tipo de problema.
Concluindo de forma mais simples, é imprudente estabelecer este tipo de ligação, ao se falar em dieta e saúde, deve-se levar em consideração todos os fatores, alterar um único fator de uma dieta não vai tornar a dieta saudável, se alguém realmente quer ter uma dieta saudável e está disposta, deve sim, passar pelos procedimentos que falei e com base nos exames estabelecer dietas, muitos alimentos são já catalogados em relação aos nutrientes, laboratórios de bromatologia já estudaram inúmeras fontes e pode-se, inclusive, em caso de interesse, enviar amostras para um laboratório de bromatologia e pedir referidos valores. Uma dieta personalizada não implica em uma ração sempre com os mesmos ingredientes, mas há várias possibilidades com inúmeros ingredientes que podem ser colocados de forma a ter a melhor dieta possível e atendendo ao gosto do cliente, com variedades e opções, ou seja, é possível ter vários pratos diferentes para aquele pessoa com o mesmo balanço nutricional atendendo suas necessidades e interesses da melhor forma possível.

-Qual a demanda mensal de um abatedouro?
Essa já é uma pergunta impossível de se responder com um número, é algo bem variável, depende de inúmeros fatores, pode-se ter um abatedouro municipal, para atender uma pequena cidade ou um abatedouro visando exportação.
Há abatedouros de bovinos que não chegam a abater 20 cabeças / dia, já grandes abatedouros de bovinos chegam a abater mais de 1.000 cabeças/dia.
No caso de equinos, o maior abatedouro de equídeos no Brasil chega a abater mais de 1000 cavalos/dia.
No caso da produção de carne de cavalo no Brasil, praticamente tudo é exportado, pouco fica no Brasil, é quase impossível encontrar carne de cavalo LEGALIZADA a venda em restaurantes no Brasil, porém há restaurantes que vendem.

-Existem criadores de cavalo para abate registrados?
Não há relato de nenhuma criação de cavalos pra abate no brasil.

Espero ter sido útil em esclarecer os detalhes que forem pertinentes e me coloco, à disposição para maiores esclarecimentos, questionamentos e até para uma conversa caso haja interesse em aprofundar algum assunto até porque, acredito que o contato através de e-mail somente seja pouco efetivo na elucidação de diversos tópicos, talvez eu tenha gerado mais perguntas até do que respostas; de uma forma geral, me coloco à disposição a quem se interessar para discutir o assunto. Peço que entre em contato em caso de dúvidas ou caso algum esclarecimento se fizer necessário.

Atenciosamente,
Gabriel Schwart

sábado, 11 de maio de 2013


Polícia do DF prende ex-conselheiro tutelar suspeito de abusar de crianças

Vítimas eram meninas de 9 anos e fazem parte da família do suspeito. 
Polícia apresentou ainda suspeito de tentar estuprar mulher na Asa Sul.

Do G1 DF
Comente agora
A polícia do Distrito Federal prendeu na tarde desta sexta-feira (10) um ex-conselheiro tutelar suspeito de abusar sexualmente de duas crianças. A investigação indica que o crime ocorreu em 2012. As vítimas são sobrinhas da sogra do suposto agressor e tinham 9 anos de idade na época.
O ex-conselheiro tutelar foi localizado após denúncias anônimas. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Adriano Valente, a investigação analisará se ele cometeu abusos contra as crianças do conselho tutelar em que atuava, no Riacho Fundo.
O homem não tem passagens pela polícia e deve responder pelo crime de estupro de vulnerável, que prevê pena de 8 a 15 anos.
Outro caso
Nesta sexta, a polícia também apresentou um homem suspeito de tentar estuprar uma mulher na saída de uma faculdade na 108 Sul, na noite desta quinta-feira. A vítima foi abordada com socos pelo suspeito, que tem 13 passagens pela polícia, incluindo quatro por homicídio. Ele estava foragido do sistema penitenciário.
A vítima conseguiu fugir porque o suspeito se assustou com o fluxo de pessoas que passavam pelo local. A estudante avisou à polícia, que realizou diligênciais e conseguiu localizar o homem.
O suspeito foi encaminhado para a Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (DEAM) e deve responder por tentativa de estupro, com pena que pode chegar a 10 anos de prisão.
Para a delegada adjunta da DEAM, Ângela Santos, a atitude dá vítima fez a diferença para que o suspeito fosse encontrado com rapidez. “A vitima não tem que se sentir culpada ou envergonhada. Ela fez o certo em denunciar o ocorrido, o que ajudou a encontrar o agressor”, afirmou Ângela.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

REPASSANDO 



MÉDICOS REPROVADOS

A SOCIEDADE PRECISA SABER!



Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior

confirmaram os temores das associações médicas brasileiras.



Dos 628 profissionais

que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação,

626 foram reprovados eapenas2conseguiram autorização para clinicar.



A maioria dos candidatos se formou em faculdades bolivianas e cubanas.



As escolas bolivianas de medicina são particulares e os brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser aprovados nos disputados vestibulares das universidades brasileiras.



As faculdades cubanas, a mais conhecida é a

Escola Latino-Americana de Medicina (Elam), de Havana - é estatal eseus alunosNÃO são escolhidos por mérito, mas por afinidade ideológica!!



Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo,

tendo sido indicados por movimentos sociais,

organizações não governamentais e partidos políticos.



Dos 160 brasileiros

que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST).



Desde que o PT, o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo Lula

para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos,

o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm denunciado a má qualidade da maioria

das faculdades de medicina da América Latina, alertando que os médicos por elas diplomados

não teriam condições de exercer a medicina no País.



As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 298 brasileiros que se formaram na Elam, entre 2005 e 2009, só 25 conseguiram reconhecer o diploma no Brasil e regularizar sua situação profissional.



Por isso, o PT, o PC do B e o MST optaram por defender o reconh ecimento automático do diploma,

sem precisar passar por exames de habilitação profissional - o que foi vetado pelo Conselho Federal de Medicina

e pela Associação Médica Brasileira.



Para as duas entidades,

as faculdades de medicina de Cuba, da Bolívia e do interior da Argentina

teriam currículos ultrapassados, estariam tecnologicamente defasadas e não contariam com professores qualificados.



Em resposta,

o PT, o PC do B e o MST

recorreram a argumentos ideológicos,alegando que o modelo cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva,

voltada mais para a prevenção de doenças

entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa.



No marketing político cubano,os médicos "curativos"teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos,

não se preocupando com a saúde das chamadas

"classes populares".



Entre 2006 e 2007,

a Comissão de Relações Exteriores da Câmara

chegou a aprovar umprojeto preparado

pelas chancelarias do Brasil e de Cuba,

permitindo a equivalência automática dos diplomas de medicina

expedidos nos dois países, mas os líderes governistas

não o levaram a plenário, temendo uma derrota.



No ano seguinte,

depois de uma viagem a Havana, o ex-presidente Lula pediu uma "solução"

para o caso para os Ministérios da Educação e da Saúde.



E, em 2009,

governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto que foi testado em 2010.



Ele prevê uma prova de validação uniforme, preparada pelo

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC,

e aplicada por todas as universidades.



Por causa do desempenho desastroso dos médicos formados no exterior,

o governo - mais uma vez cedendo a pressões políticas e partidárias -

pretende modificar a prova de validação, sob o pretexto de"promover ajustes".



As entidades médicas já perceberam a manobra

e afirmam que não faz sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação.



Custa crer que setores do MEC continuem insistindo em pôr a ideologia na frente da competência profissional, quando estão em jogo a saúde e a vida de pessoas.



A SOCIEDADE PRECISA SABER!

O “novo” racismo brasileiro

53
ESTÁ EM CURSO no Brasil um revival do sentimento mais primordial da nossa nacionalidade: o ódio ao índio. Uma investida sem precedentes nos últimos 40 anos sobre as terras indígenas se avizinha, agora que a bancada ruralista passou com louvor e distinção no crucial teste de forças do Código Florestal. Porém, se contra o código o latifúndio investiu sozinho, contra os povos indígenas ele se volta em aliança com os interesses minerários e o nacional-desenvolvimentismo estatal. Todas essas forças se apressam em clamar pela “segurança nacional” e denunciar os interesses das “ONGs estrangeiras”, mas não se acanham em fazer-se acompanhar de tradings do agronegócio, do capital minerário transnacional e de investidores estrangeiros. Nada contra dinheiro de fora, veja bem; só peço coerência no discurso.
A guerra ao índio é assustadora por dois motivos: primeiro, ela funciona mais ou menos na mesma lógica da Doutrina Bush, a do ataque preventivo. Ora, cento e tantas etnias detêm 13% do território amazônico, portanto, estão quase por default ocupando terras que são ou serão de interesse da agropecuária, da mineração e da expansão do nosso parque hidrelétrico (consta que o setor elétrico tem uma proposta em fermentação de criar “reservas de potenciais hídricos”, uma espécie de contraponto às reservas indígenas). Cabe, portanto, fazer o que for possível para garantir que os silvícolas não ampliem seus reclames territoriais. Ou, para usar a buzzword, é preciso garantir a “segurança jurídica”.
A segunda coisa que torna a guerra ao índio insidiosa é o fato de o lado agressor usar o recurso mais comum em qualquer guerra: desumanizar seu oponente. Já vimos isso antes aqui mesmo: na conquista, quando os portugueses justificaram o extermínio dos tupinambás pelo fato de sua língua não ter os fonemas f, l e r (“não têm Fé, nem Lei, nem Rei”); nas querelas metafísicas sobre se os índios possuíam ou não alma, o que justificaria moralmente sua escravidão (a Santa Madre Igreja em determinado momento resolveu que tinham, passando a bola para os africanos – infelizmente era tarde demais para os tupis da costa); e na imagem sedimentada ate hoje na fronteira de “índio preguiçoso”, “índio libidinoso”, “índio cachaceiro”.
Hoje, o racismo antiindígena se manifesta principal e convenientemente na negação do direito do índio à terra. Tenho ouvido de gente do “setor público” e do “setor produtivo” argumentos na seguinte linha: “Mas índio só quer tênis Nike e caminhonete último tipo! Como quer ser índio assim?” ou “Mas eles querem que construam casas de alvenaria nas aldeias [como compensação por hidrelétricas]!” ou, o mais canalha, que eu ouvi de gente do próprio Ibama em Mato Grosso uns anos atrás: “Mas a Funai plotou esses isolados aí!”
Acho que foi a Eliane Brum que colocou, brilhantemente, que esse tipo de argumento pressupõe uma linha sem gradações entre a pedra lascada e o iPad. Como se os produtos do desenvolvimento capitalista só pudessem ser entregues a nações indígenas em troca de sua indianidade – e de seu território. Como se populações rurais vulneráveis não pudessem ter acesso a carro, televisão, computador, posto de saúde e escola E AO MESMO TEMPO reservarem-se o direito de continuar sendo populações rurais. Mais do que isso, manter sua língua, seus costumes e sua religião. Ninguém está falando aqui de um idílio alencariano, do índio pelado e pintado de verde vivendo “na mais perfeita harmonia com a natureza”. Mas daí não decorre logicamente que a alternativa seja a assimilação e a destituição.  Facilita se pensarmos os índios como agricultures familiares que calham de falar outras línguas.
Ah!, dirá Kátia Abreu, mas agricultor familiar não tem esse tantão de terra que os índios têm! Em seu artigo na Folha no último sábado, a senadora faz uma conta aparentemente indignada: 107,7 milhões de hectares para 517 mil índios, o que dá 206 hectares por índio, mais ou menos. Como não sei quantos hectares a senadora e seus filhos possuem, vou usar como indexador a área de uma única fazenda do meu amigo senador Blairo Maggi (PR-MT), que (vai soar estranho, mas é verdade) é uma liderança ruralista moderna e bastante progressista. Nada pessoal, senador. Mas uma única fazenda do empresário e parlamentar no nordeste de Mato Grosso tem 80 MIL hectares. Usemos esse exemplo extremo para criar um índice de latifúndio (chamemo-lo provisoriamente de “Indimaggi”). Os caiapós, que são um grupo bem fornido de terras, ocupam uma área equivalente à da Áustria entre Mato Grosso e Pará. Seu território é dividido entre 8.000 almas, o que lhes dá um Indimaggi de apenas 0,017. Ou seja, cada caiapó teria “para si”, se fosse um fazendeiro, menos de dois centésimos do que Blairo Maggi possui em uma única propriedade. Só para colocar as coisas em perspectiva.
Enfim, o assunto não se esgota aqui. Ao contrário, a guerra está apenas começando: tudo indica que amanhã, quarta-feira, o STF julgará os famosos embargos de declaração, ou seja, ações contrárias, à homologação da terra indígena Raposa-Serra do Sol. Trata-se de um ponto precioso à agenda ruralista, com garantia de barulho qualquer que seja o resultado. Prometo encontrar tempo para voltar ao assunto em outro post.
PS (02/11): Só para colocar as coisas mais em perspectiva ainda, os 206 hectares que nós assumiremos aqui serem a parte que cabe a cada índio no latifúndio Brasil equivalem a menos de dois módulos fiscais, considerando a medida máxima do módulo fiscal em municípios da Amazônia (110 ha). Estendendo esse raciocínio distributivo ao absurdo, se cada índio fosse um proprietário de terras, ele seria considerado um pequeno proprietário, não um latifundiário. Faria até jus às dispensas de reserva legal e recomposição de APP do Código Florestal.

sábado, 4 de maio de 2013


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Pense de novo
Ryan Hreljac - O MENINO QUE TIROU A SEDE DE MEIO MILHÃO DE AFRICANOS. (Pense de novo)

Leia até o final.. Vale a pena

Ryan nasceu no Canadá, em maio de 1991.

Quando pequeno, na escola, com apenas seis anos, sua professora lhes falou sobre como viviam as crianças na África.

Profundamente comovido ao saber que algumas até morrem de sede, sendo que para ele próprio bastava ir a uma torneira e ter água limpa.

Ryan perguntou a professora quanto custaria para levar agua para a Africa, e a professora lembrou que havia uma organização chamada "WaterCan", qu epoderia fazer poços custando cerca de 70 dólares.

Quando chegou em casa, foi direto a sua mãe Susan e lhe disse que necessitava de 70 dólares para comprar um poço para as crianças africanas. Sua mãe disse que ele deveria conseguir o dinheiro pelo seu esforço, e deu-lhe tarefas em casa com as quais Ryan ganhava alguns dólares por semana.

Finalmente reuniu os 70 dólares e foi para a "WaterCan". Quando atenderam, disseram-lhe que o custo real da perfuração de um poço era de 2.000 dólares.. Susan deixou claro que ela não poderia lhe dar todo esse dinheiro, mas Ryan não se rendeu e prometeu que voltaria com os 2.000.

Passou a realizar tarefas na vizinhança e acumulando dinheiro, o que contagiou seus irmãos, vizinhos e amigos, que puseram-se a ajudar. Até reunir o dinheiro necessário. E em janeiro de 1999 foi perfurado um poço numa vila ao norte de Uganda.

Quando o poço ficou pronto, a escola de Ryan começou a se corresponder com a escola que ficava ao lado do poço.
Assim Ryan conheceu Akana: um jovem que lutava para estudar a cada dia. Ryan cativado, pediu aos pais para viajar para conhecer Akana. Em 2000, chegou ao povoado, e foi recebido por centenas de pessoas que formavam um corredor e gritavam seu nome.
- Sabem meu nome? - Ryan surpreso pergunta ao guia.
- Todo mundo que vive 100 quilômetros ao redor sabe. respondeu.

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Hoje em dia Ryan, com 21 anos, tem sua própria fundação e já levou mais de 400 poços para a Africa. Encarrega-se também de proporcionar educação e de ensinar aos nativos a cuidar dos poços e da agua.

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Assista ao documentário:
http://www.youtube.com/watch?v=fWk2_LZ1zFM

quinta-feira, 2 de maio de 2013


Apaixonada Por Cachorros compartilhou a foto de Estação jornal pet.
enviado por ;
Angra DiasProtetores
 SÃO PAULO

ola pessoal estou pedindo humidelmente quem pode me ajudar com um saco de raçao para este anjinho que esta sem raçao moro em suzano sp quem puder ajudar por favor me avise obrigada.
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Angra DiasProtetores
SÃO PAULO

ola pessoal estou pedindo humidelmente quem pode me ajudar com um saco de raçao para este anjinho que esta sem raçao moro em suzano sp quem puder ajudar por favor me avise obrigada.
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