quinta-feira, 9 de maio de 2013

REPASSANDO 



MÉDICOS REPROVADOS

A SOCIEDADE PRECISA SABER!



Os resultados do projeto-piloto criado pelos Ministérios da Saúde e da Educação para validar diplomas de médicos formados no exterior

confirmaram os temores das associações médicas brasileiras.



Dos 628 profissionais

que se inscreveram para os exames de proficiência e habilitação,

626 foram reprovados eapenas2conseguiram autorização para clinicar.



A maioria dos candidatos se formou em faculdades bolivianas e cubanas.



As escolas bolivianas de medicina são particulares e os brasileiros que as procuram geralmente não conseguiram ser aprovados nos disputados vestibulares das universidades brasileiras.



As faculdades cubanas, a mais conhecida é a

Escola Latino-Americana de Medicina (Elam), de Havana - é estatal eseus alunosNÃO são escolhidos por mérito, mas por afinidade ideológica!!



Os brasileiros que nelas estudam não se submeteram a um processo seletivo,

tendo sido indicados por movimentos sociais,

organizações não governamentais e partidos políticos.



Dos 160 brasileiros

que obtiveram diploma numa faculdade cubana de medicina, entre 1999 e 2007, 26 foram indicados pelo Movimento dos Sem-Terra (MST).



Desde que o PT, o PC do B e o MST passaram a pressionar o governo Lula

para facilitar o reconhecimento de diplomas cubanos,

o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira têm denunciado a má qualidade da maioria

das faculdades de medicina da América Latina, alertando que os médicos por elas diplomados

não teriam condições de exercer a medicina no País.



As entidades médicas brasileiras também lembram que, dos 298 brasileiros que se formaram na Elam, entre 2005 e 2009, só 25 conseguiram reconhecer o diploma no Brasil e regularizar sua situação profissional.



Por isso, o PT, o PC do B e o MST optaram por defender o reconh ecimento automático do diploma,

sem precisar passar por exames de habilitação profissional - o que foi vetado pelo Conselho Federal de Medicina

e pela Associação Médica Brasileira.



Para as duas entidades,

as faculdades de medicina de Cuba, da Bolívia e do interior da Argentina

teriam currículos ultrapassados, estariam tecnologicamente defasadas e não contariam com professores qualificados.



Em resposta,

o PT, o PC do B e o MST

recorreram a argumentos ideológicos,alegando que o modelo cubano de ensino médico valorizaria a medicina preventiva,

voltada mais para a prevenção de doenças

entre a população de baixa renda do que para a medicina curativa.



No marketing político cubano,os médicos "curativos"teriam interesse apenas em atender a população dos grandes centros urbanos,

não se preocupando com a saúde das chamadas

"classes populares".



Entre 2006 e 2007,

a Comissão de Relações Exteriores da Câmara

chegou a aprovar umprojeto preparado

pelas chancelarias do Brasil e de Cuba,

permitindo a equivalência automática dos diplomas de medicina

expedidos nos dois países, mas os líderes governistas

não o levaram a plenário, temendo uma derrota.



No ano seguinte,

depois de uma viagem a Havana, o ex-presidente Lula pediu uma "solução"

para o caso para os Ministérios da Educação e da Saúde.



E, em 2009,

governo e entidades médicas negociaram o projeto-piloto que foi testado em 2010.



Ele prevê uma prova de validação uniforme, preparada pelo

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC,

e aplicada por todas as universidades.



Por causa do desempenho desastroso dos médicos formados no exterior,

o governo - mais uma vez cedendo a pressões políticas e partidárias -

pretende modificar a prova de validação, sob o pretexto de"promover ajustes".



As entidades médicas já perceberam a manobra

e afirmam que não faz sentido reduzir o rigor dos exames de proficiência e habilitação.



Custa crer que setores do MEC continuem insistindo em pôr a ideologia na frente da competência profissional, quando estão em jogo a saúde e a vida de pessoas.



A SOCIEDADE PRECISA SABER!

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