Ex-senador é acusado de receber propina da Galvão Engenharia para tentar obstruir CPIs
25/07/2018 14:57 , atualizado em 25/07/2018 15:08
Uma nova denúncia foi apresentada contra o ex-senador Gim Argello nesta quarta-feira (25/7) pela força-tarefa da Operação Lava Jato. Desta vez, o político é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As informações foram divulgadas pelo Ministério Público Federal (MPF), no Paraná.
A acusação afirma que o ex-parlamentar atuou para obstruir os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) instauradas no Senado e na Câmara dos Deputados em 2014.
De acordo com o MPF, as CPIs foram criadas para apurar fatos ilícitos cometidos contra a Petrobras. Segundo os investigadores, houve acerto de pagamento de propina para evitar a convocação de empreiteiros para prestarem depoimento.
A nova denúncia refere-se à suposta propina paga pela empresa Galvão Engenharia. A Lava Jato afirma que, entre junho e dezembro de 2014, Gim Argello solicitou e aceitou promessa de vantagem indevida no valor de R$ 5 milhões da empresa Galvão Engenharia, recebendo efetivamente parte deste montante (R$ 1,6 milhão) por intermédio do Partido Social Liberal (PSL), do Trabalhista do Brasil (PT do B) e Partido do Partido Ecológico Nacional (PEN).
De acordo com a acusação, o valor foi travestido de doação oficial com a posterior emissão de cinco recibos eleitorais e registros junto a Justiça Eleitoral, tudo para dar aparência lícita à propina e reinserir os valores na economia formal.
O pagamento da propina ocorreu no mês de julho de 2014, sendo depositado R$ 150 mil para o PSL, R$ 150 mil para o PT do B e R$ 500 mil para o PEN. Em agosto foram pagos o montante de R$ 550 mil para o PEN e R$ 250 mil para o PT do B, completando o valor integral de vantagem indevida. Os partidos registraram formalmente apoio a Gim Argello na eleição para o Senado em 2014.
PrisãoO ex-senador, preso desde abril de 2016, durante desdobramentos da Operação Lava Jato, foi condenado inicialmente a 19 anos de prisão por Moro pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Em novembro de 2017, contudo, o ex-parlamentar do DF teve a punição reduzida para 11 anos e 8 meses de reclusão.
Neste caso, Gim Argello foi denunciado pelo acerto de pagamento de vantagem indevida envolvendo as empreiteiras UTC Engenharia, OAS, Toyo Setal, Camargo Corrêa e Engevix.
Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
“Respeito”. Palavra
que para algumas pessoas nem existe no dicionário, respeito é um aprendizado
que deveria começar no berço, saber ser ético, respeitar o próximo isso é uma
qualidade que todo ser humano precisa ter! É uma atitude tão simples saber
respeitar isso é pensar no próximo! A ausência desta qualidade faz do homem um
ser desprezível! Lembram-se desta frase Respeite a si mesmo como respeita o
próximo! É deste jeito que tinha que ser! No meu vê quem não sabe se der ao
respeito no meu ponto de vista o qualifico de desonesto!
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Por Aguiasemrumo:
Romulo Sanches de Oliveira
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