quinta-feira, 3 de maio de 2018

Foro privilegiado: após 10 votos pela restrição, STF adia conclusão do julgamento para esta quinta


Por Renan Ramalho e Fernanda Calgaro, G1, Brasília
 

STF retoma julgamento e dez votam pela restrição do foro privilegiado
OSupremo Tribunal Federal (STF) adiou para esta quinta-feira (2) a conclusão do julgamento que deve reduzir o alcance do foro privilegiado de deputados e senadores.
Dez dos 11 ministros já votaram a favor da restrição ao foro. Desses, sete para tirar do Supremo crimes cometidos fora do mandato e também aqueles não ligados ao cargo, conforme propôs o ministro Luís Roberto Barroso. Três votaram na proposta do ministro Alexandre de Moraes, de manter no STF todos os processos de crimes cometidos durante o mandato, independentemente da relação com a atividade parlamentar.
foro por prerrogativa de função, o chamado "foro privilegiado", é o direito que têm, entre outras autoridades, presidente, ministros, senadores e deputados federais de serem julgados exclusivamente pelo Supremo.
O PLACAR DO FORO PRIVILEGIADO NO STF
Proposta de Luís Roberto Barroso (mais restritiva)Proposta de Alexandre de Moraes (mais abrangente)
Luís Roberto BarrosoAlexandre de Moraes
Luiz FuxDias Toffoli
Edson FachinRicardo Lewandowski
Celso de Mello
Cármen Lúcia
Marco Aurélio Mello
Rosa Weber
O julgamento para discutir o assunto começou no ano passado, foi interrompido duas vezes (em maio e em novembro) e foi retomado nesta quarta-feira, quando já havia oito votos favoráveis à restrição do foro.
Nesta quarta, também votaram pela limitação do foro os ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski. Na sessão desta quinta-feira (3), o último a votar será o ministro Gilmar Mendes.
A proposta de Barroso estabelece ainda que o processo não mudará mais de instância quando se alcançar o final da instrução processual – última fase antes do julgamento de uma ação, quando as partes apresentam as alegações finais.
Assim, de acordo com a proposta, se por qualquer motivo um deputado ou senador que responda a processo no STF (por ter cometido o crime no cargo e em razão dele) deixar o mandato após a instrução, ele deverá necessariamente ser julgado pela própria Corte, para não atrasar o processo com o envio à primeira instância.

Votos na sessão desta quarta

A sessão desta quarta foi inteiramente ocupada pelos votos dos ministros Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, que fizeram longas manifestações.
Dias Toffoli - O ministro Dias Toffoli optou pela fórmula de Alexandre de Moraes por fixar um parâmetro “objetivo” e “preciso” para a definição da competência para julgar o processo. “A conjugação dos critérios exercício do mandato e em razão da função exigirá que esta Corte continue a se pronunciar, caso a caso, se o crime tem ou não relação com o mandato. E essa análise terá que ser feita pelo próprio STF, a quem compete definir se o processo permanece no tribunal ou desce para a primeira instância, o que certamente paralisará investigações em curso e, o pior, poderá gerar nulidades em investigações e processos já iniciados”, disse. Durante seu voto, o ministro defendeu o foro privilegiado, mas, ao reconhecer que já havia maioria para restringir esse direito, aderiu à posição dos demais. Antes, lembrou que o instituto foi criado para evitar pressão dos políticos sobre os juízes locais de primeira instância.
Ricardo Lewandowski - O ministro Ricardo Lewandowski também votou em favor da restrição do foro privilegiado para parlamentares nos moldes propostos por Moraes. Para ele, a fórmula conserva a garantia concedida aos deputados e senadores pela Constituição. “Esta solução protege o parlamentar contra ação de natureza temerária que possa eventualmente tisnar ou dificultar o pleno exercício do mandato”, disse o ministro. Assim como Toffoli, Lewandowski disse que o foro não é “privilégio”, mas uma “garantia” para os parlamentares, para terem julgamento independente. “A ação penal de competência do STF não difere quanto ao rigor das demais ações penais em curso em todo o território nacional. A única diferença é que a competência é fixada por expresso comando constitucional”, afirmou o ministro.

Votos nas sessões anteriores

Saiba como se posicionaram os ministros que votaram nas sessões anteriores de julgamento do foro privilegiado:
Luís Roberto Barroso - Em seu voto, em maio do ano passado, o ministro Luís Roberto Barroso disse que a atual regra leva muitos processos à prescrição – quando a demora no julgamento extingue a punição – porque cada vez que um político muda de cargo, o processo migra de tribunal, atrasando sua conclusão. “A prática atual não realiza adequadamente princípios constitucionais estruturantes, como igualdade e república, por impedir, em grande número de casos, a responsabilização de agentes públicos por crimes de naturezas diversas. Além disso, a falta de efetividade mínima do sistema penal, nesses casos, frustra valores constitucionais importantes, como a probidade e a moralidade administrativa”, disse no voto.
Alexandre de Moraes - Em novembro, quando o julgamento foi retomado, Alexandre de Moraes, primeiro a votar na sessão, reconheceu a “disfuncionalidade” da atual regra, por gerar um “sobe e desce” de processos pelas sucessivas mudanças de instâncias, levando ao risco da prescrição. O ministro defendeu que permaneçam no STF somente os processos sobre crimes cometidos durante o mandato, mesmo que não tenham relação com o cargo. Para ele, uma restrição mais abrangente, como propôs Barroso, dependeria de uma alteração na Constituição pelo Congresso. “O juízo natural dos congressistas que pratiquem infrações penais comuns – todos os tipos de infração independentemente de estarem ou não ligadas à função –, é o Supremo Tribunal Federal [...] A finalidade protetiva do foro é possibilitar que do momento em que eles foram diplomados até o momento em que acabou o mandato, eles não sofram perseguições”, disse.
Luiz Fux - Acompanhou a proposta de Barroso, para tirar do STF também ações sobre delitos cometidos durante o mandato, mas sem relação com o cargo. “Ora o candidato exerce um cargo, ora exerce outro. Quando o processo baixa, ele não anda. Se ele baixa e não anda, quando ele voltar já está prescrito. Então é preciso que efetivamente que ele tenha um juízo próprio e que o Supremo seja reservado somente para os ilícitos praticados no cargo e em razão dele”, afirmou.
Edson Fachin - Relator dos processos da Operação Lava Jato, Edson Fachin argumentou que o foro privilegiado deve valer para atos ligados ao mandato parlamentar, que se destina à elaboração de leis, fiscalização dos outros poderes e debate de ideais. “O próprio Supremo Tribunal Federal tem admitido que a regra de imunidade não é absoluta devendo relacionar-se ao estrito desempenho das funções típicas do Congresso Nacional”, afirmou.
Celso de Mello - Mais antigo integrante do STF, Celso de Mello também defendeu a restrição, argumentando que os juízes de primeira instância são capazes de julgar deputados e senadores. "Eu pessoalmente atuei durante 20 anos como membro do ministério Público perante magistrados de primeira instância e posso atestar a seriedade, a responsabilidade, a independência com que esses agentes públicos atuam”, disse.
Cármen Lúcia - A presidente da Corte, Cármen Lúcia, que votou em junho pela restrição do foro, criticou “manobras” que políticos fazem para mudar de tribunal. “Nós chegamos aqui à situação em que um deputado renunciou para que nós não pudéssemos julgar, mas não dá mais para o Supremo ficar permitindo manobra que impeça que o julgamento aconteça. Eu, como cidadã me sinto e todo brasileiro se sente numa sociedade em que impunidade prevalece em razão de situações como essa”, disse.
Marco Aurélio Mello - Ainda em junho, Marco Aurélio Mello também defendeu o foro só para crimes ligados ao cargo. "Se digo que a competência é funcional, a fixação, sob o ângulo definitivo, ocorre considerado o cargo ocupado quando da prática delituosa, quando do crime, e aí, evidentemente, há de haver o nexo de causalidade, consideradas as atribuições do cargo e o desvio verificado", afirmou.
Rosa Weber - A ministra defendeu o mesmo critério, lembrando que o foro foi se ampliando a cada nova Constituição. “O instituto do foro especial, pelo qual não tenho a menor simpatia, mas que se encontra albergado na nossa Constituição, só encontra razão de ser na proteção à dignidade do cargo, e não à pessoa que o titulariza”, disse.




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Instituto Lula Agoniza E Faz Brechó E Vaquinha Para Se Manter



  • 03/05/2018




A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva agravou a já agonizante situação financeira do instituto que leva seu nome. Com previsão de gasto de R$ 120 mil mensais, o Instituto Lula tem pouco menos de R$ 200 mil em caixa. E esse dinheiro está bloqueado pela Justiça.
Para pagamento de despesas obrigatórias, como benefícios previdenciários de seus funcionários, o instituto tem sido obrigado a pedir à Justiça a liberação dos recursos.

No dia 15 de março, a entidade lançou uma campanha para arrecadar R$ 720 mil, suficientes para cobrir gastos do primeiro semestre. Desses, 68% são para funcionários. Outros 14% referem-se a custos com água, luz e telefone.
Um mês e meio depois de iniciada, porém, a vaquinha só conseguiu amealhar 26,8% da meta. Foram R$ 193 mil até esta quarta-feira (2).
Como as doações foram feitas via internet, esse dinheiro também está bloqueado. Sem a presença de Lula para impulsionar a campanha de arrecadação e com aumento das despesas de viagens a Curitiba, onde o ex-presidente está preso, o instituto intensificou os cortes de custos.

Uma das medidas foi a transferência do aluguel de um prédio anexo para o PT, onde funcionavam administração e diretorias da instituição. Assim pouparia R$ 10 mil mensais.
O PT instalou no endereço a comissão responsável pela elaboração do programa de governo de Lula, a cargo do ex-prefeito Fernando Haddad. O instituto também reduziu a folha de pessoal à metade. Hoje, conta com sete funcionários. Pelo menos cinco colaboradores diretos do ex-presidente, como seus assessores de imprensa, estão hoje contratados pelo PT.
As despesas com a permanência de auxiliares do ex-presidente em Curitiba correm por conta do partido.
Desde o ano passado, diretores do instituto foram incorporados à estrutura partidária com direito à remuneração. É o caso do ex-ministro Luiz Dulci, hoje na vice- presidência do PT.
O partido custeou ainda as caravanas que Lula protagonizou pelo Nordeste, Sul e Sudeste.
A crise é efeito da Operação Lava Jato. As investigações afugentaram empresas contratantes de palestras do ex-presidente, pelas quais Lula recebia cerca de R$ 200 mil.
De 2011 até 2016, a arrecadação chegou a R$ 32 milhões. Como o instituto era enquadrado como uma instituição sem fins lucrativos, pagou cerca de R$ 2 milhões em impostos. Os outros R$ 30 milhões foram gastos com seu funcionamento.

Em agosto de 2016, a Receita suspendeu a isenção tributária do instituto retroativamente a cinco anos, alegando que a instituição realizou gastos estranhos a atividades típicas de uma ONG.
A cobrança de impostos, somada à aplicação de multas, supera R$ 15 milhões. Por isso, as contas pessoais de Lula e do presidente do instituto, Paulo Okamotto foram também bloqueadas.
Diante das dificuldades financeiras, Okamotto planeja lançar uma campanha de arrecadação em espécie, evitando novo bloqueio dessas doações. Os apoiadores do ex-presidente organizaram um brechó em busca de recursos para o acampamento em defesa de Lula em Curitiba.
“Estamos aumentando as atividades realizadas com voluntários”, afirma Okamotto. Sobre a baixa arrecadação da campanha, ele diz que o instituto pagará suas despesas. “Só foi iniciada há um mês. O instituto não irá fechar”.




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Não é Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP)

Foi fundada em 1947 e investe em cultura, através do Museu de Arte Brasileira, do Teatro FAAP, do Colégio FAAP, da biblioteca (criada em 1959) e das faculdades.

A FAAP conta atualmente com oito mil alunos no nível de graduação, em seis faculdades: Artes Plásticas, Comunicação, Engenharia, Direito, Administração, Economia e Relações Internacionais, além de 4,5 mil alunos no nível de pós-graduação e MBA. Os cursos de Artes e de Comunicação são historicamente aclamados.

Desde o final de 2004, alunos, professores e funcionários podem ter, em qualquer lugar do campus, acesso wireless à Internet, por meio de 254 pontos de acesso, sendo considerada a melhor internet wireless da América Latina!

O Colégio FAAP de São Paulo está em funcionamento desde o ano de 1988 e, em 2011, o Colégio FAAP Ribeirão inicia suas atividades como instituição de referência em educação.
A FAAP tem, tradicionalmente, cultura empreendedora. Conta com um centro de empreendedorismo que auxilia os futuros empresários a elaborarem seus projetos e ajudam-o a estabelecer contatos fundamentais. O centro também promove palestras com empresários referência e ex-alunos de sucesso.


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Filha De Temer Presta Depoimento À PF No Aeroporto De Congonhas





Maristela Temer, umas das filhas do presidente Michel Temer, presta depoimento na tarde desta quinta-feira à Polícia Federal, no aeroporto de Congonhas. Maristela foi intimada a falar no inquérito da Operação Skala, que apura suspeitas de corrupção que envolvem o presidente, aliados e empresas do setor portuário. A suspeita dos investigadores é de que uma reforma na casa de Maristela tenha sido utilizada para lavar dinheiro de propina destinada a Temer.
Em agenda em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, o presidente foi questionado por jornalistas sobre o depoimento da filha, mas preferiu não dar declarações à imprensa.
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Comprove A Origem Lícita Dos Recursos Utilizados Na Reforma do Imóvel!?

A Corrupção Não Tem Cores Partidárias. Não É Monopólio De Agremiações Políticas Ou Governos Específicos. Combatê-La Deve Ser Bandeira Da Esquerda E Da Direita.


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Advogados De Lula Declaram Guerra E Protocolam Novo Pedido Ao STF Para Comprometer Sérgio Moro.







Nessa quarta-feira (2), o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (#STF), foi definido como responsável para analisar o novo requerimento da defesa do ex-presidente da República Luiz Inácio #Lula da Silva (PT) protocolado na última segunda (30). A proposta dos defensores é derrubar a competência do juiz federal e responsável pelas ações da Operação Lava Jato no Paraná, Sérgio Moro , para julgar as ações penais vinculadas ao petista.
Preocupados com a possibilidade de mais uma condenação, os advogados de Lula protocolaram junto ao STF a concessão de medida liminar para embargar imediatamente os atos proferidos pelo juiz Moro.
O pleito em questão refere-se ao processo criminal em que Lula responde, na condição de réu, pela suposta propriedade do sítio de Atibaia , no interior paulista.
Após a distribuição por prevenção ao ministro Dias Toffoli, pois no mês passado ele foi o responsável pelo voto divergente e vencedor no julgamento da Segunda Turma que tirou de Moro denúncias da delação premiada feitas pela diretoria da construtora Odebrecht, deverá decidir pela possibilidade ou impossibilidade do juiz julgar a ação penal em questão.
O requerimento solicita ainda que, além da nulidade de todos os atos do magistrado paranaense, o processo seja encaminhado á Justiça Federal de São Paulo, pois segundo os advogados, a matéria pré-questionada não estabelece vínculo com o esquema de corrupção ocorrido na Petrobras, conforme decisão da Turma, chancelada no dia 24 de abril pela Suprema Corte. [VIDEO]
De fato, após a deliberação ocorrida no STF que envolveu a Estatal, várias foram as manifestações sobre o assunto.
Inclusive, o especialista em direito criminal e constitucional, Adib Abdouni falou sobre o assunto à revista Veja. Ele ressaltou que defesa do petista não hesitaria em requerer ao STF o afastamento de Moro e o remanejamento dos autos processuais, uma vez que no passado apelaram para pedidos semelhantes.
Na verdade, os defensores de Lula alegaram em petição que a reivindicação pela liminar foi motivada somente para garantir a plena autoridade do STF diante os demais tribunais. Desta forma, a medida protetiva suspenderá a incapacidade de aptidão do juiz Moro para com a ação penal do sítio, podendo, inclusive, alcançar o processo que relaciona o Instituto Lula, o qual também encontra-se em poder do magistrado, no Paraná.
Ademais, para Sérgio Moro, a deliberação da Segunda Turma não abalou as ações de Lula, ou seja, o pedido de ministros da Corte que sinalizam a remoção de citações de Lula oriundas de colaboradores que assinaram com a Justiça o benefício de delação premiada não corroboram para que os autos seja direcionado a Justiça Federal paulista. Dessa forma, não há ordem expressa, finalizou o juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR)



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