segunda-feira, 23 de outubro de 2017

HOSTILIZADO ANTES DE CHEGAR. MANIFESTANTES PROMETEM PROTESTOS CONTRA LULA EM IPATINGA,MINAS GERAIS



  • 23/10/2017

O ex-presidente Lula inicia esta semana mais uma etapa na sucessão de constrangimentos que tem marcado suas viagens pelo país.  O petista iniciará por Ipatinga a edição da caravana  pelo estado de Minas Gerais, mas a sua chegada à cidade na próxima segunda-feira (23), promete ser marcada por diversos protestos. Grupos locais e contrários a corrupção estão se organizando para recepcionar o petista com toda pompa e circunstância digna de um criminoso condenado e réu em seis ações penais. As manifestações contrárias à presença do petista estão sendo organizadas nas redes sociais, onde até o momento, mais de mil pessoas confirmaram presença nos atos de protestos.

Vallisney: O Juiz Que Prendeu Geddel, Confrontou Joesley, Tornou Lula Réu E Enfureceu Renan




  • 23/10/2017
O gabinete da 10ª Vara Federal em Brasília parece um forte. Para entrar na bastilha comandada pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, é preciso passar pela segurança do edifício-sede, na Quadra 510 da Asa Norte, seguir de elevador até o 4º andar e, diante da entrada que franqueia acesso à sala dos servidores, abrir a fechadura eletrônica com a digital. Há, no entanto, um atalho para alcançar a mesa onde o magistrado despacha sobre os rumos de grandes casos: tornando-se réu em uma das mais de 1,8 mil ações penais que abarrotam o escaninho de Vallisney.
Enquanto as gavetas da Lava Jato em Curitiba começam a esvaziar, a maior ofensiva de combate à corrupção da história do país vira seu eixo alguns graus para Brasília, onde bate o martelo de Vallisney. Os desdobramentos de operações e delações premiadas se acumulam dentro de dezenas de pastas com capa azul, dispostas na sala do togado: Zelotes, Greenfield, Panatenaico, Cui Bono?, Sépsis.

Foi pela força da caneta do juiz titular desses casos que grandes articuladores da política local e nacional tombaram. Sob o juízo de Vallisney, um ex-presidente da República se tornou réu, três ex-governadores do Distrito Federal foram presos e um bunker com R$ 51 milhões, desmantelado.
A julgar pela movimentação esperada para os próximos meses na 10ª Vara, cenários eleitorais podem virar do avesso. Antes da Panatenaico, por exemplo, José Roberto Arruda, Tadeu Filippelli e Agnelo Queiroz – que já chefiaram o Executivo local – desenhavam projeto de poder para 2018.
A prisão temporária deles freou publicamente o movimento político das três figuras que, no entanto, mantêm seus planos e pretensões nos bastidores. Um desfecho sobre o futuro da trinca vai depender, em grande parte, do encaminhamento que a Justiça dará às investigações da Polícia Federal no episódio dos desvios de recursos durante a reconstrução do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
Ao longo do último mês, o juiz Sérgio Moro, titular da 13ª Vara Federal, tem repetido que “a Operação Lava Jato em Curitiba está, possivelmente, chegando ao fim”. A movimentação em Brasília, no entanto, é inversa. Com o alto volume de ações no gabinete, Vallisney ganhou reforço de dois magistrados para dar vazão à grande quantidade de processos que aportam na 10ª Vara diariamente.
Enquanto o titular fica encarregado das ações referentes às operações Cui Bono?, Sépsis e Janus, o substituto Ricardo Augusto Soares Leite lida com outras, como a Bullish. Recentemente, juntou-se ao grupo o juiz auxiliar Jaime Travassos Sarinho, que ficará responsável por casos envolvendo, por exemplo, crimes de moeda falsa. Ao Metrópoles, Vallisney descartou qualquer possibilidade de protagonismo e enalteceu o trabalho dos colegas de ofício.
Costumo dizer que não sou famoso, famosos são os réus. Aqui, na 10ª Vara, somos uma espécie de ‘clínico geral’. Não há tanto essa personalização, como acontece quando falam do trabalho de Sérgio Moro ou Marcelo Bretas [juiz federal do Rio de Janeiro]
Vallisney de Souza Oliveira, juiz titular da 10ª Vara Federal do DF
No Amazonas, onde nasceu e alicerçou a maior parte de sua vida profissional, Vallisney, no entanto, não escapa do título de personalidade. Seja na rua onde morou na juventude, em Manaus, nos bancos da Universidade Federal do estado ou na sede da Justiça do Estado, o magistrado coleciona adjetivos, enunciados por quem ainda se lembra da cordialidade do amigo, da disciplina do estudante e da retidão do julgador.
Julgador rigorosoCom a sensibilidade de um poeta e o rigor técnico de um enxadrista, Vallisney, no ofício de magistrado, costuma ser duro nos casos de corrupção sob sua competência. Quem quiser conhecer o lado afável do juiz tem endereço: vallisneyoliveira.com, site no qual se dedica à arte das letras e aos poemas. Na Justiça Federal do DF, porém, não há esperança de leveza. A começar pelos pesados volumes que ocupam a mesa do togado.
Intransigente em suas sentenças, ele não tem histórico de aliviar a caneta nem em casos menos gravosos ou mesmo quando tem simpatia pelas partes – como ocorreu em meados de 1994, quando atuava como juiz eleitoral. À época, Vallisney teve de decidir o destino de um velho conhecido, o advogado Alfredo Antônio Goulart Sade (1949-2017).
Escolhido segundo suplente do então candidato a senador Jefferson Peres, Sade teve problemas com a Justiça do Amazonas. Após uma controversa troca de partido, ele precisava de uma vitória no Tribunal Regional Eleitoral amazonense para seguir na recente carreira política. Por obra do acaso, o processo caiu sob o martelo de Vallisney.
Os caminhos do advogado e do jovem magistrado se cruzaram pela primeira vez anos antes do episódio. Natural de Benjamin Constant – cidade com 40 mil habitantes fronteiriça com o Peru –, Vallisney passou a infância no mesmo CEP onde Alfredo vivia com a família. No fim da década de 1980, se reaproximaram. Tornaram-se vizinhos na Rua Antônio Raposo Tavares, em Manaus: Alfredo morava ali com a mulher e os filhos; Vallisney chegara, acompanhado de dois irmãos, para continuar os estudos no município.
Anos mais tarde, o passado afetivo em comum deu margem para Alfredo alimentar a esperança de que Vallisney lhe daria a vitória no caso analisado pelo TRE-AM. O juiz, no entanto, frustrou as expectativas do advogado. Foi o único magistrado a votar, no colegiado, contra as intenções do velho conhecido, que, por maioria, pôde seguir na carreira política.
“Faço a ressalva de que o estado do Amazonas ganharia com isso, mas, pela questão da legalidade, não poderia votar a favor”, registrou Vallisney, na ocasião de sua sentença. Apesar de insatisfeito com a decisão, Alfredo admitiu, na época, aos mais próximos: “Ele sempre soube separar muito bem as coisas”. A história virou anedota, contada por quem acompanhou de perto o desenrolar do processo – o advogado Roberto Gean Sade, filho de Alfredo e amigo de infância de Vallisney.
O magistrado segue a mesma linha firme de atuação em qualquer caso que bata à porta da 10ª Vara Federal. Recentemente, em um episódio emblemático, fez o ex-ministro Geddel Vieira Lima chorar após receber sentença que o manteria na prisão. Geddel era suspeito de atrapalhar investigações de desvio de dinheiro na Caixa Econômica Federal.
“Eu já estava praticamente em prisão domiciliar. Não saía mais de minha casa. Se for essa a decisão do senhor, me comprometo a cumprir ipsis litterise, enfim, não tomarei um passo que possa me levar ao imenso constrangimento que eu estou vivendo do ponto de vista pessoal, moral e em relação à memória de meu pai. Mas com toda convicção, creia nisso, toda força da minha alma, eu lhe asseguro”, disse Geddel ao juiz durante audiência realizada em julho. Não houve súplica, no entanto, que comovesse o magistrado.
“Mito da docência”Ao contrário do habitual na “praxe forense”, na docência Vallisney descarta a austeridade. Nas noites de segundas e quartas-feiras, após deixar o prédio da Justiça Federal do DF, o juiz troca a toga pela camisa polo e a calça jeans – do guarda-roupa versátil, os trajes casuais são os mais comuns em sala. A Universidade de Brasília (UnB), destino final do magistrado, fica a poucos minutos de distância do edifício-sede da JFDF.
“VallisRei” – alcunha que ganhou dos alunos – leciona a disciplina Teoria Geral do Processo II (diurno e noturno) e, segundo os universitários, é um professor comprometido. “Sempre pontual, nunca se atrasa”, garantem os estudantes. Em 25 de setembro, uma segunda-feira, no entanto, o relógio já batia 19h27 quando o magistrado apontou no fim do corredor. A aula estava marcada para as 19h.
Com andar apressado, arrumava os cabelos com as mãos, penteando-os para a lateral e tirando do rosto o suor. Levava uma pasta de couro embaixo do braço e uma bolsa de tecido com o projetor pendurada sobre os ombros. A passos que mais se assemelhavam à marcha atlética, alcançou a sala A1 06, onde a reportagem o aguardava do lado de fora.
A pressa e o atraso encurtaram as apresentações, mas, sem titubear, Vallisney autorizou a participação na aula. “Me disseram que você é jornalista. Posso te dar presença?”, perguntou ao final da chamada dos quase 50 alunos em classe. “Fico até meio acuado de dar aula com você aqui”, disse, aos risos, “mas vamos lá”.
Aos olhos dos alunos, é cordato, didático, atencioso e brincalhão – “tem horas que não dá nem para levar a sério o que ele fala”. É lembrado, entre outros atributos, como o professor que ostenta a voz do dublador de John Travolta no clássico “Pulp Fiction”. Ao lado de profissionais, como a advogada Ana Frazão, foi eleito um dos “mitos da docência”.
Se em relação ao trato pessoal as impressões positivas são quase unânimes, quando o assunto são as provas de fim de semestre, Vallisney é colocado no banco dos réus. “Muito difícil”, “A matéria é inglória”, “Tem fama de ser rigoroso”, julgam os alunos. A próxima, aliás, já tem data marcada: 13 de novembro.
Antes de lecionar na universidade brasiliense, Vallisney também foi professor na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Amazonas. Ex-alunos contam que o magistrado era atencioso, muito benquisto entre os discentes, mas discreto. “É característica do amazonense que vem do interior ser uma pessoa reservada. Somos muito receptivos, calorosos, mas reservados”, afirma o advogado Marco Aurélio de Carvalho Martins, um dos últimos a fazer parte da turma de Vallisney antes da remoção do magistrado para Brasília.
Neste ano, o juiz completa uma década como professor da UnB. Embora, ao longo desses 10 anos, tenha trabalhado em outros projetos, fala com carinho especial da concepção mais recente sob sua coordenação: o Habeas Liber, espécie de “biblioteca livre”. O projeto, que teve a estrutura custeada pelo próprio magistrado, foi idealizado em setembro de 2015 com o objetivo de proporcionar a circulação gratuita de livros no meio acadêmico. “Se tiver uma única pessoa aqui, já significa que valeu a pena”, diz o professor.
Atuação divididaA postura que hoje é referência ao estilo de trabalho de Vallisney vem de tempos remotos, quando o juiz e docente ainda percorria a trajetória acadêmica na Universidade Federal do Amazonas. “Na época em que fazia faculdade de direito, ele tinha o hábito curioso de estudar em voz alta”, conta Ricardo Burlamaqui, então vizinho de porta do futuro juiz. O ato repetitivo e a persistência em assimilar o conhecimento acabaram por alçar o então estudante à carreira de magistrado. Antes, no entanto, ele passou em diversos outros concursos e chegou a atuar no Ministério Público.
Vallisney se tornou promotor de Justiça no estado logo após se formar, em 1988. Por um breve período no início dos anos 1990, atuou como procurador da República no Espírito Santo, mas, em 1992, retornou ao Amazonas já como juiz federal. No fórum, em Manaus, ainda é lembrado por ser afeito à oralidade, dar celeridade aos processos e, sempre que possível, proferir sentenças já em audiência.
Passada uma década da migração do juiz do Amazonas para a Seção Judiciária do Distrito Federal, o nome do magistrado ainda é celebrado nos corredores da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público e da Justiça Federal do Amazonas – ao lado de conterrâneos como o ministro Mauro Campbell Marques, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
No estado, há o desejo antigo, nutrido em sua maioria por advogados, de que se estabeleça um Tribunal Regional Federal (TRF). Atualmente, o Amazonas está inserido na base territorial do TRF da 1ª Região, com sede em Brasília. As longas distâncias, segundo os profissionais, prejudicam o exercício da atividade quando os processos aportam na capital da República. Na lista de apostas para desembargador da sonhada futura Corte, Vallisney aparece em primeiro lugar.
Desde que assumiu o cargo em Brasília, o magistrado transitou por diversas Cortes. Dividiu sua atuação entre Tribunais Regionais Federais, como juiz convocado, e, mais recentemente, colaborou no STJ. Ele passou um ano no gabinete do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, exercendo a função de juiz auxiliar. Em novembro de 2015, reassumiu o posto na 10ª Vara, a única na capital especializada em lavagem de dinheiro.
Apesar do respeito e da admiração que granjeou, Vallisney tem a atuação eventualmente criticada por alguns profissionais. Na coxia, as principais queixas se referem à demora para sentenciar e à falta de linearidade nas decisões. Os que rebatem as críticas ao magistrado, por outro lado, avaliam que as reclamações são resultado da frustração de quem não consegue o que quer da 10ª Vara.
As outras faces do juizAlém de atuar como juiz e professor, Vallisney é, nas horas vagas, poeta, enxadrista e jogador de futebol. Os hobbies são prioridade na agenda do magistrado, que convida amigos e servidores do gabinete para confraternizações e torneios informais em sua casa, no Lago Sul, área nobre de Brasília.
No campo, o magistrado prefere o ataque ao apito de juiz. Conhecido entre as turmas da Faculdade de Direito pelo encontro que promove a cada fim de semestre, Vallisney descarta a toga e convida a classe para uma tarde de churrasco, piscina e pelada em sua casa. Segundo os alunos, sorte de quem o tiver no time: “Joga muito bem”, dizem.
A verdadeira especialidade do juiz, porém, é o xadrez. Vallisney é lembrado pelos colegas de Manaus como um exímio jogador e por promover em sua antiga residência pequenos campeonatos. Saía vencedor na maioria das vezes. Em uma das últimas edições dos torneios, em Brasília, o magistrado chegou a comprar troféus para premiar os mais bem colocados.
Já na arte das letras, o juiz arrisca “poemas tentados” em seu site. Entre as mais de 100 composições hospedadas na página, 59 são transcritas e outras 60, autorais. Uma das mais recentes, publicada em 30 de setembro, sob o título “Gentes”: “Das gentes que abraço, / umas voam como pássaros, / outras ficam no espaço vão / do imaginário do coração.”
Vallisney inaugurou o site em setembro de 2009 com o objetivo de divulgar registros da atividade profissional como magistrado e professor universitário. Passados oito anos, mudaram os poemas, as fotos, os processos, os réus. O juiz, no entanto – garantem os mais próximos –, mantém a serenidade e o equilíbrio de sempre. Continua avesso a externar suas opiniões publicamente e fiel à negativa de entrevistas à imprensa.
No último dia 6, porém, o magistrado aceitou o convite para palestrar na II Conferência Estadual da Advocacia do Amazonas. Reencontrou amigos, familiares e ex-alunos. Falou durante 45 minutos sobre “O advogado no interrogatório e o direito à ampla defesa do réu”. Arrancou risos da plateia ao contar que, durante uma audiência, perguntou a um réu qual era sua profissão e ouviu como resposta: “171, doutor. Sou 171”.
Ao final do evento, com a reconhecida simplicidade, agradeceu a oportunidade de falar aos profissionais de seu estado natal. “Reconheço que, neste tema, os senhores têm é que me ensinar, mas fico na esperança, como sempre, de ter contribuído para o debate.” Em tempos de protagonismos na Justiça, quer ser reconhecido apenas como mais um magistrado cumpridor das funções.
JULIANA CAVALCANTE/METRÓPOLES
Juliana Cavalcante/Metrópoles
Vallisney palestra em evento na noite de 6/10, em Manaus

Juíza Cuja Filha Atuava Para JBS Favorece Grupo Acusado De Fraude




  • 23/10/2017
A desembargadora Maria do Carmo Cardoso, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Maria do Carmo Cardoso, mãe da advogada Renata Gerusa do Prado de Araújo, advogada que atuou em nome da JBS na tentativa de compra de decisões judiciais, autorizou o desbloqueio de 45 milhões de reais que deveriam ser pagos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) à rede Soebras, dona de empresas nos setores de educação e saúde, pertencente ao ex-prefeito de Montes Claros (MG), Ruy Muniz, e à deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG).
O repasse à Soebras foi bloqueado em junho de 2017, em razão da descoberta de fraude fiscal e desvio de recursos públicos pela empresa. O esquema fraudulento foi descoberto em 2016 e resultou na prisão de Ruy Muniz, em abril daquele ano, em episódio que se tornou célebre por ter ocorrido um dia após sua esposa, Raquel, dedicar seu voto pró-impeachment de Dilma Rousseff à gestão do marido em Montes Claros. “Meu voto é pra dizer que o Brasil tem jeito, o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão”, afirmou.
A rede Soebras sofreu intervenção judicial em dezembro de 2016, depois de o Ministério Público Federal descobrir que o grupo dos Muniz, dono de mais de 100 instituições de ensino e com faturamento de centenas de milhões de reais, estava inteiramente em nome de pessoas interpostas. Seu presidente, por exemplo, residia em um bairro humilde de Montes Claros. Segundo o Ministério Público Federal, as empresas ligadas à Soebras movimentaram 2,27 bilhões de reais entre 2012 e 2016 e tinham lucro transferido para organizações controladas pelos Muniz. A movimentação é considerada criminosa porque a Soebras goza de isenção fiscal por ser classificada como entidade beneficente de assistência social, ou seja, não pode dar lucro.
Segundo a Receita Federal, a fraude fiscal é da ordem de 300 milhões de reais. O Ministério Público Federal havia pedido a condenação dos réus por danos morais coletivos em razão dos “inestimáveis prejuízos causados ao longo de anos a milhões de pessoas, distribuídas nas inúmeras cidades do território nacional em que o grupo tem atuação”, e a recuperação dos valores fraudados.
A decisão da desembargadora ocorreu em 6 de outubro, três dias antes de ela sair de férias por 60 dias. Contudo, foi submetida ao sistema do TRF1 somente no dia 10, quando Maria do Carmo já estava fora do batente. Segundo o texto, Maria do Carmo considerou que o bloqueio causava “dano irreparável” à empresa e comprometeria seu funcionamento. O desbloqueio, contudo, ainda não foi concretizado. Um mandado de segurança apresentado pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), encarregada de tentar recuperar os recursos desviados, foi julgado pela desembargadora Gilda Sigmaringa Seixas, que, em caráter liminar, suspendeu o desbloqueio e transferiu a decisão para a Primeira Turma num prazo de 60 dias. Como o período deverá coincidir com o recesso do Judiciário, a expectativa é de que o bloqueio dos Muniz perdure, ao menos, até 2018.
Renata, filha da desembargadora, é investigada por ter trocado dezenas de mensagens com o diretor jurídico da JBS, Francisco de Assis e Silva, em que ambos traçam estratégias para obter decisões favoráveis a empresas do grupo — seja por meio de “pagamentos em espécie”, como eles próprios definem, seja por meio tráfico de influência — em processos sob relatoria de Maria do Carmo e de pelo menos três ministros do Superior Tribunal de Justiça: Napoleão Maia, Mauro Campbell e João Otávio Noronha.

domingo, 22 de outubro de 2017

Lava Jato encontra ordens de pagamento da Odebrecht à cúpula do PMDB




  • 22/10/2017

Órgão técnico da Procuradoria-Geral da República, a Secretaria de Pesquisa e Análise (SPEA) encontrou, no sistema eletrônico da Odebrecht, ordens de pagamento ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e ao ex-ministro Geddel Vieria Lima, a quem foram atribuídos os codinomes “Fodão” e “Babel”, respectivamente. Segundo a Folha de S. Paulo, os arquivos são originais e não há a possibilidade de que tenham sido forjados.


A ordem de pagamento para o “Fodão” é de R$ 200 mil e datada de 27 de julho de 2010, sendo que o pagamento teria sido feito em 3 de agosto do mesmo ano, em Porto Alegre. A “Babel” constam sete ordens de pagamento em 2010, a primeira no valor de R$ 155 mil.
Além de Padilha e Geddel, foram encontradas ordens de pagamento também para o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e ao ex-ministro Henrique Alves. Os arquivos revelam repasses de R$ 7 milhões a Franco, outros três a Alves, com valores somados de R$ 2,17 milhões, e mais três ordens a Cunha de aproximadamente R$ 30 milhões.


                            Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Lava Jato neles...

É como eu sempre digo: Políticos, representantes na vida pública corruptos devem ser enxergados com o mesmo ódio e repulsa que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança, a idosa que morre de fome, Os animais domésticos que são membros da família que passam por todas as dificuldades em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. A idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foram porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país? Degradante efeito borboleta. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?

Um imperador Romano já dizia: O PIOR DOS CRIMINOSOS É  O LADRÃO  DO DINHEIRO PUBLICO....PRQ ROUBAM DE TODOS....

Raquel Dodge





 A substituta de Janot, está segurando a delação de Palocci

  • 22/10/2017
As negociações para a delação de Antonio Palocci seguem de vento em popa com a força-tarefa em Curitiba. Mas, em Brasília, com a PGR de Raquel Dodge, ainda não foram retomadas.


Quartéis se abrem para a campanha eleitoral de Bolsonaro



  • 22/10/2017


Por: EL PAIS

Os caminhos para a presidência da República no ano que vem passam, pelo menos para um dos pré-candidatos mais bem posicionados nas pesquisas, pelos quartéis das Forças Armadas do Brasil e das polícias militares. O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ), capitão da reserva desde 1988, é figura frequente em formaturas e outros eventos da caserna. Defensor declarado e saudoso da ditadura militar brasileira e da tortura, o parlamentar tem feito uso deste palanque verde-oliva para divulgar sua candidatura em 2018 com um discurso voltado para a segurança pública em alinhamento com teses como “bandido bom é bandido morto” e a pregação pela ampliação ao direito ao porte de arma. Apenas este ano o parlamentar participou de ao menos 11 eventos dentro de instituições militares, segundo a reportagem apurou – a assessoria de imprensa de Bolsonaro não quis fornecer os dados de sua agenda oficial.
De acordo com a última pesquisa do instituto Datafolha, divulgada no final de setembro, o deputado conta com a preferência de 16% a 17% do eleitorado, empatado em segundo lugar com Marina Silva (Rede), e atrás apenas do ex-presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva. A construção de seu nome nacional tem se dado com base no uso intensivo das redes sociais e também nas viagens pelo país, algumas delas ligadas a eventos militares.
A penetração do deputado nas Forças Armadas passa até mesmo pela Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas, São Paulo, e pela Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, Rio de Janeiro, duas das mais conceituadas da corporação. Ele frequentou as duas instituições, tendo se formado na segunda em 1977. Durante visita recente ao local, o deputado foi recepcionado aos gritos de “líder!” pelos aspirantes a oficiais. Em rápido discurso, Bolsonaro aproveitou para fazer campanha: “Parabéns para vocês. Nós temos que mudar este Brasil ok? Alguns vão morrer pelo caminho, mas estou disposto a, em 2018, seja o que Deus quiser, tentar jogar este Brasil para a direita. O nosso compromisso é dar a vida pela pátria, e vai ser assim até morrer”. Em outra visita ao local, desta vez para a formatura de uma turma de oficiais que receberiam seus espadins (espécie de diploma da instituição), Bolsonaro é saudado com continências e ocupa um lugar especial na tribuna, ao lado de comandantes da instituição e militares de alta patente.
Questionada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Exército afirmou que “qualquer autoridade civil, de qualquer dos poderes da República (…) tem livre acesso às unidades militares, para visitação ou para solenidades das mais diversas”. De acordo com a nota, “no caso específico do deputado Bolsonaro, o mais provável é que por já haver servido enquanto militar da ativa em unidades paraquedistas permanece o vínculo afetivo e pessoal com as brevetações (cerimônias de formatura)”. Com relação à propaganda política feita pelo deputado no evento, o Exército afirmou que “não cabe à Instituição julgar atitudes ou manifestações políticas de parlamentares”.
Indagada se outros possíveis pré-candidatos à presidência também são convidados ou visitaram as instalações do Exército, a assessoria afirmou que “não mantém dados quantitativos das visitas de autoridades ou pessoas públicas”, mas que “é possível” que outros tenham visitado quartéis.
Desde a redemocratização um pré-candidato à presidência não buscava laços tão intensos com a caserna. Para o professor de história da UFRJ Carlos Fico, “é natural, tendo em vista que Bolsonaro é militar da reserva e político, que ele busque suas bases eleitorais dentro de quartéis”. Ele destaca ainda que em um contexto como o brasileiro, de desilusão com a democracia, crise econômica e política, “cresce entre civis e militares um viés autoritário, uma crença na perspectiva de um governo forte, capaz de dar soluções rápidas mesmo que seja fora do esquema democrático”. Nesse cenário, ele argumenta, Bolsonaro tenderia a se fortalecer. “Apesar de ser visto por muitas parcelas da população inclusive dentro dos quartéis, como um pouco folclórico, o deputado conquistou parcela importante do eleitorado. E a declaração do Mourão [que defendeu intervenção militar no país] de certa forma legitima a candidatura do Bolsonaro”. Em setembro de 2017, o general Antônio Hamilton Mourão defendeu a intervenção militar no Brasil. O comandante do Exército brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, descartou punição e o ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que o problema seria resolvido “internamente”. Bolsonaro tentou capitalizar com a declaração, afirmando apoiar Mourão e mandando um abraço para ele nas redes sociais.
No dia 2 de junho Bolsonaro esteve no Centro de Instrução Almirante Alexandrino, no Rio de Janeiro, uma das principais academias da Marinha do Brasil. Lá o deputado acompanhou a formatura de 1.448 cadetes, que ao final da cerimônia, saudaram o capitão da reserva com o já tradicional grito de “mito!” e “presidente!”. Bolsonaro ainda posou para dezenas de fotos com os militares e seus familiares. Por fim, Bolsonaro também é frequentador de eventos da Força Aérea, como, por exemplo, a formatura de 500 novos terceiros-sargentos da Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá, São Paulo, no final de 2016.
Em nota, o Comando da Aeronáutica afirmou que “coordena constantemente visitas institucionais de autoridades políticas locais ou nacionais em unidades militares”, e que “no evento citado, o deputado federal Jair Bolsonaro e outras autoridades presentes foram convidados pelos próprios militares formandos”. Ainda segundo o texto, “os regulamentos militares proíbem a realização de propaganda político-partidária em unidades da FAB”, e que “o Comando desconhece quaisquer atos dessa natureza durante visitas oficiais de parlamentares às suas unidades”. Já a Marinha informou em nota que “o deputado Jair Bolsonaro participou da visita institucional realizada no Centro de Instrução e Adestramento de Brasília a convite da Assessoria de Relações Institucionais da Marinha”.

Polícias militares

Mas o apoio à candidatura de Bolsonaro para a presidência extrapola os quartéis das Forças Armadas. Mesmo sendo parlamentar eleito pelo Rio de Janeiro, o capitão da reserva também frequenta eventos da PM paulista. Em 31 de março ele estava na formatura de 992 sargentos da instituição realizado no sambódromo. Das arquibancadas lotadas ecoavam os gritos “Bolsonaro, guerreiro, orgulho brasileiro” e “um, dois, três, quatro, cinco, mil, queremos Bolsonaro presidente do Brasil”.
Em nota a PM paulista afirmou que “regularmente recebe visitas de autoridades de diferentes esferas em suas unidades e eventos públicos”, e que “os convites podem ser realizados pelo comando da corporação ou pelos próprios formandos, no caso de cerimônias de formaturas de soldados e oficiais”. No caso do evento mencionado pela reportagem, o convite foi feito pelo comando. Além de Bolsonaro, apenas mais um possível candidato à presidência em 2018 foi convidado: o prefeito de São Paulo, João Doria, paraninfo da turma de formandos.
O tenente-coronel Ricardo Augusto Nascimento de Mello Araújo, novo comandante da Rota, a controversa tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo, já declarou voto no deputado em entrevista ao portal UOL: “O deputado Jair Bolsonaro, eu votaria nele. Eu não sou político e não gosto de falar de política, mas entendo que o país precisa de pessoas honestas no comando”. Em nota, a PM-SP afirmou que “as opiniões do comandante da Rota, elas foram emitidas em caráter pessoal, dentro da legalidade e não representam a corporação”.
As andanças do deputado pelos eventos de policiais militares também se estendeu até Minas Gerais. Em janeiro deste ano ele participou da formatura de mais de mil soldados da PM-MG, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte. Após a cerimônia, ele concedeu entrevista a uma repórter da corporação e disse que se vê “como uma opção para 2018”. Bolsonaro aproveitou para divulgar mais uma de suas pautas com grande apelo entre militares: “Meu sonho é no Legislativo conseguirmos aprovar um excludente de ilicitude para o policial em operação. Você responde, mas não tem punição, para dar retaguarda para vocês”. Na prática, a medida é considerada uma carta branca para possíveis irregularidades cometidas pelos agentes. A reportagem não localizou nos arquivos da Câmara dos Deputados nenhum projeto do tipo voltado para policiais. Por fim, Bolsonaro ainda repetiu um de seus rituais favoritos ao lado de policiais, que são as flexões de braço. Procurada, a PM-MG não se manifestou sobre o assunto.
Em agosto deste ano nova polêmica: alunos do colégio militar Waldocke Fricke de Lyra, controlado pela PM do Amazonas em Manaus, gravaram um vídeo convidando Bolsonaro para visitar a instituição e prestigiar a turma de formandos de 2017. “Marcho em direção ao sucesso, tenho audácia o suficiente para convidar o Bolsonaro”, repetem no ginásio da escola dezenas de crianças e adolescentes uniformizados e alinhados em nove filas, seguindo as palavras de ordem de um dos oficiais responsáveis. “Convidamos Bolsonaro, salvação dessa nação!”, continuam os jovens.
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Amazonas, Marco Aurélio de Lima Choy, repudiou as imagens. “Repudiamos qualquer forma de ingerência sobre a liberdade de expressão, seja para homenagear ou deixar de homenagear alguém. Esse vídeo é lamentável. Não se coloca palavras na boca de adolescentes sobre decisões de outros, ainda mais sendo uma homenagem”, afirmou ao jornal O Globo. Em nota divulgada à época a assessoria de imprensa da PM-AM informou que “o colégio é subordinado à administração do Comando Geral da Instituição, (…) que determinou a abertura de um procedimento administrativo, que será apurado por meio da Diretoria de Justiça e Disciplina da Polícia Militar”.

Ao ser convidado a discursar no Encontro de Policiais e Bombeiros Militares do Brasil, realizado em Goiânia, Bolsonaro questionou: “Estou preparado? Atenderia ao que a pátria necessita? Não sei. Se aparecer alguém melhor preparado eu estou pronto para somar apoio”. Mas ele aproveitou também para alfinetar o prefeito de São Paulo, dizendo que “jamais podemos pensar em alguém para ocupar aquela cadeira presidencial que seja apenas um gestor”. Por fim, o deputado se despediu da plateia, afirmando não ter “obsessão pelo poder”. “Entendo, se assim acontecer, que seja uma missão de Deus. A cruz é mais do que pesada. Mas ele não nos da nada que não podemos carregar. Juntos podemos sonhar com um Brasil melhor. E peço a Deus que não tenha sangue nesse caminho, por intolerância do outro lado”.

Jason Mraz -The World As I See It (Official Music Video)



The World As I See It
Jason Mraz
 
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The World As I See It

The world as I see it, is a remarkable place
A beautiful house in a forest
Of stars in outer space
From a birds eye view
I can see it has a well-rounded personality
From a birds eye view
I can see we are family

It's not hard for me to love you
Hard for me to love you
No it's not a difficult thing
It's not hard for me to love you
Hard for me to love you
Because you are the world to me

Yeah the world as I see it, is a remarkable place
Every man makes a difference
And every mother's child is a saint
From a birds eye view I can see
We are spiralling down in gravity
From a birds eye view
I can see, you are just like me

It's not hard for me to love you
Hard for me to love you
No it's not a difficult thing
It's not hard for me to love you
Oh, I really love you
Unconditionally

No it's not hard for me to love you
Hard for me to love you
No it's not a difficult thing
It's not hard for me to love you
Oh, I really love you
Love you are the world to me

You are the mountain, you are the rock
You are the cord and you're the spark
You are the eagle, you are the lark
You are the world and you're remarkable
You're the ocean eating the shore
You are the calm inside the storm
You're every emotion, you can endure
You are the world, the world is yours

(It's not hard for me to love you
Hard for me to love you
No it's not a difficult thing
No, It's not hard for me to love you
Hard for me to love you
Unconditionally)

No it's not hard for me to love you
Hard for me to love you
No it's not a difficult thing
It's not hard for me to love you
Hard for me to love you
Because you are the world to me

No it's not hard for me to love you
Hard for me to love you
No it's not a difficult thing
It's not hard for me to love you
Hard for me to love you
Because you are the world to me

Yeah, the world as I see it, is a remarkable place
O Mundo Como Eu O Vejo

O mundo como eu o vejo é um lugar impressionante
Uma linda casa na floresta
Várias estrelas pelo espaço
Do ponto de vista de um pássaro
Eu posso ver que ela tem uma personalidade de bem
Do ponto de vista de um pássaro
Eu posso ver que nós somos uma família...

Não é difícil pra mim amar você
Difícil pra mim amar você
Não, não é algo difícil
Não é difícil pra mim amar você
Difícil pra mim amar você
Porque você é o mundo para mim...

É, o mundo como eu o vejo é um lugar impressionante
Todo homem faz a diferença
E toda mãe é uma santa
Do ponto de vista de um pássaro eu vejo
Nós estamos girando na gravidade
Do ponto de vista de um pássaro
Eu vejo, você é igual a mim...

Não é difícil pra mim amar você
Difícil pra mim amar você
Não, não é algo difícil
Não é difícil pra mim amar você
Difícil pra mim amar você
Incondicionalmente...

Não é difícil pra mim amar você
Difícil pra mim amar você
Não, não é algo difícil
Não é difícil pra mim amar você
Difícil pra mim amar você
Porque você é o mundo pra mim...

Você é a montanha, você é a rocha
Você é a corda, você é a faísca
Você é a águia, você é a cotovia
Você é o mundo e você é impressionante
Você é o oceano engolindo a praia
Você é a calmaria em meio a tempestade
Você é cada emoção, você pode suportar
Você é o mundo, o mundo é seu...

(Não é difícil pra mim amar você
Difícil pra mim amar você
Não, não é algo difícil
Não é difícil pra mim amar você
Difícil pra mim amar você
Incondicionalmente)

Não é difícil pra mim amar você
Difícil pra mim amar você
Não, não é algo difícil
Não é difícil pra mim amar você
Difícil pra mim amar você
Incondicionalmente...

Não é difícil pra mim amar você
Difícil pra mim amar você
Não, não é algo difícil
Não é difícil pra mim amar você
Difícil pra mim amar você
Porque você é o mundo para mim...

É, o mundo como eu o vejo é um lugar impressionante...