segunda-feira, 11 de setembro de 2017

LULA E DILMA EM PÂNICO COM PRISÃO DE JOESLEY BATISTA. ESTRAGO DO AÇOUGUEIRO DA FRIBOI PODE SUPERAR DELAÇÃO DE PALOCCI




  • 12/09/2017
A cúpula do PT entrou em polvorosa neste fim de semana, apos a confirmação da prisão do empresário Joesley Batista. A avaliação no partido é a de que isto não poderia ter ocorrido num momento pior, tendo em vista a derrocada e o fim do mandato do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Sem ninguém no comando da PGR, os líderes do partido temem por consequências ainda mais devastadoras que a delação do ex-ministro Antonio Palocci. O pavor de Lula e Dilma é que Joesley Batista é um sujeito inescrupuloso e estará disposto a tudo para salvar a própria pele.

PF Apreende R$ 2 Milhões Em Busca Em Endereços De Aécio E Aliados De Temer




  • 11/09/2017
A Polícia Federal apreendeu nesta quinta-feira R$ 2 milhões durante as buscas realizadas em endereços de aliados do presidente Michel Temer e do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG). A polícia não especificou os locais onde o dinheiro foi encontrado.
A Polícia esteve hoje em diferentes endereços ligados a Aécio Neves. A operação se estendeu ainda aos gabinetes no Congresso do próprio tucano, do senador Zezé Perella (PMDB-MG) e do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e à residência de Andréa Neves, irmã do senador. Os imóveis de Aécio são localizados no Lago Sul, em Brasília; em Ipanema, no Rio de Janeiro; e em Anchieta (MG). Ele também tem uma fazenda no município de Cláudio, no interior de Minas. Ainda houve ordem de prisão contra o procurador da República Ângelo Goulart Villela e uma operação contra homem de confiança de Cunha, Altair Alves Pinto.


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) também foi alvo de mandado de busca e apreensão. Eram procurados documentos e informações sobre um caso que tramita no Conselho acerca de uma disputa entre a Petrobras e a Empresa Produtora de Energia (EPE), de propriedade do grupo JBS e com sede em Cuiabá.
Mais cedo, por meio de nota, a PF informou que foram expedidos pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal, 18 mandados.
Na operação de hoje cerca de 200 policiais federais cumpriram 49 mandados judiciais, sendo 41 de busca e apreensão e 8 de prisão preventiva nos estados de Minas Gerais (17 buscas e 3 prisões preventivas), Paraná ( 2 buscas e 1 prisão preventiva) , Rio de Janeiro ( 3 buscas), São Paulo (7 buscas e 1 prisão preventiva), Maranhão ( 1 prisão preventiva) e Distrito Federal (12 buscas e 2 prisões preventivas).
Segundo a PF, as medidas visam coletar provas de corrupção e crimes contra a administração pública, entre outros crimes, nas investigações que tramitam no STF.

As Conexões De Temer Na Organização Criminosa Do PMDB Na Câmara Segundo PF



  • 11/09/2017
Polícia Federal concluiu nesta segunda-feira (11/9) inquérito indicando prática de crime de organização criminosa por integrantes da cúpula do PMDB da Câmara. São implicados pela PF o presidente Michel Temer, os ministros Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, Casa Civil, Eliseu Padilha, além dos ex-ministro Geddel Vieira Lima e dos ex-deputados Eduardo Cunha e Henrique Alves.


Segundo PF, integrantes da cúpula do partido, supostamente, mantinham estrutura organizacional com o objetivo de obter, direta e indiretamente, vantagens indevidas em órgãos da administração pública direta e indireta.
A PF aponta que  grupo agia através de infrações penais, tais como: corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licitação, evasão de divisas, entre outros crimes cujas penas máximas são superiores a 4 anos.
De acordo com a PF, ao lado de Cunha,  Temer possui poder de decisão nas ações do grupo do “PMDB da Câmara”, tanto para indicações em cargos estratégicos quando na articulação com empresários beneficiados nos esquemas, para recebimento de valores, sob justificativa de doações eleitorais.
“E, como em toda organização criminosa, com divisão de tarefas, o presidente Michel Temer se utiliza de terceiros para executar ações sob seu controle e gerenciamento. Assim, podemos identificar nos autos diversas situações em que utiliza de Moreira Franco [ministro da Secretaria-Geral] e Eliseu Padilha [ministro da Casa Civil] e mesmo de Geddel Vieira [Lima] como longa manus, e seus prepostos, a exemplo da captação de recursos da Odebrecht e OAS (concessão dos aeroportos)”, diz o relatório.
Para a PF, há uma série de vantagens indevidas que teriam sido recebidas por Temer que ultrapassam R$ 30 milhões. O relatório lista por exemplo mala de R$ 500 mil recebidos pelo ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, R$ 10 milhões de doações da Odebrecht, R$1 milhão repassados ao coronel João Batista Lima, além de repasses para a então campanha de Gabriel Chalita para a Prefeitura de São Paulo.
Para os investigadores, as ações teriam envolvido empreiteiras como Odebrecht e OAS, além de órgãos do governo como Secretaria de Aviação Civil e a Caixa. Há referências a depoimentos do doleiro Lúcio Funaro, que relatou estar três vezes com Temer, sendo que o presidente atuava para defender interesses de aliados e também de grupos privados.
O relatório da PF deve ser enviado pelo ministro Edson Fachin para o Ministério Público Federal analisar. Há expectativa de que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ofereça ainda nesta semana denúncia ao STF contra Temer por organização criminosa. O chefe do MP ainda discutia no fim de semana com seus principais auxiliares se mandaria a segunda denúncia contra Temer ao STF por organização criminosa e obstrução de Justiça antes do julgamento de quarta que vai discutir pedido do presidente para afastá-lo das investigações.
Uma parte dos assessores próximos defendia aguardar a definição do Supremo, enquanto outra era a favor de que chegasse até terça em sigilo. A acusação de organização deve evolver além de Temer, os ministros Eliseu Padilha, Moreira Franco, e os ex-deputados presos Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves. Janot já afirmou ao STF que a organização criminosa do PMDB da Câmara, da qual Temer faria parte, levou R$ 350 milhões em propina.
OUTRO LADO
O presidente Michel Temer não participou e nem participa de nenhuma quadrilha, como foi publicado pela imprensa, deste 11 de setembro. O Presidente tampouco fez parte de qualquer “estrutura com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagens indevidas em órgãos da administração pública”. O Presidente Temer lamenta que insinuações descabidas, com intuito de tentar denegrir a honra e a imagem pública, sejam vazadas à imprensa antes da devida apreciação pela justiça.
Casa Civil
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informa que só irá se pronunciar quando e se houver acusação formal contra ele que mereça resposta.
Secretaria-Geral da Presidência da República
Jamais participei de qualquer grupo para a prática do ilícito. Repudio a suspeita. Responderei de forma conclusiva quando tiver acesso ao relatório do inquérito. Lamento que tenha que falar sobre o que ainda não conheço. Isto não é democrático.
Moreira Franco

Barroso Decidirá Se Abre Novo Inquérito Contra Temer Por Decreto Dos Portos




O ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai decidir se abre um novo inquérito contra o presidente Michel Temer sob a suspeita, a partir da delação de executivos da J&F, de que ele possa estar envolvido num esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na edição de um decreto que mudou regras portuárias.
Na semana passada, a Reuters antecipou que o ministro Edson Fachin havia deixado a relatoria desse caso e pedido para que a presidente do STF, Cármen Lúcia, redistribuísse a apuração preliminar aberta.

No final de junho, no mesmo dia em que ofereceu denúncia contra Temer por corrupção passiva, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a abertura de um novo inquérito contra o presidente e seu ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures para investigar a suspeita de pagamento de propina a ambos para edição do decreto que interessava à empresa Rodrimar S/A.
Segundo Janot, interceptações de conversas telefônicas, autorizadas pelo STF, indicaram que Rocha Loures teria atuado no governo para editar o decreto a fim de prorrogar os contratos de concessão e arrendamento portuários, o que era defendido pela Rodrimar. Na ocasião, o procurador-geral disse ter havido indícios de cometimento de crimes nos diálogos, porque a edição do decreto por Temer contemplou, ao menos em parte, os interesses da empresa.

Decisão Do TRF4 Pode Mandar Dirceu De Volta À Cadeia





  • 11/09/2017
O TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), em Porto Alegre, deve julgar na 4ª feira (13.set.2017) recursos relacionados à sentença do juiz federal Sérgio Moro que condenou o ex-ministro José Dirceu a 23 anos e 3 meses de prisão em regime fechado. Além do político, ação tem outros 14 réus.
Recursos apresentados pelo Ministério Público Federal afirmam que Moro foi omisso na sentença. Para os procuradores da força-tarefa Lava Jato em Curitiba, parte das penas deve ser aumentadas. E réus que foram absolvidos em 1ª instância, condenados.


Se a Justiça atender ao pedido do MPF ou mantiver a sentença de Moro, Dirceu pode retornar à prisão. Os recursos apresentados na ação estão na pauta da sessão da 8ª turma do TRF4.
O advogado de Dirceu, Roberto Podval, disse ao Poder360 que as chances de o político voltar para a prisão são grandes.
Na apelação e no embargo de declaração apresentados pela defesa do ex-ministro, os advogados rebatem os argumentos do Ministério Público.

Quando a sentença foi expedida, em maio do ano passado, a defesa do político argumentou que, segundo o artigo 65 do Código Penal, penas impostas a réus com menos de 21 e mais de 70 anos devem ser reduzidas. Dirceu tem 71 anos. Moro atendeu ao pedido e baixou a pena para 20 anos e 10 meses de prisão.
Em maio deste ano, decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou pedido de Habeas Corpus e autorizou o político a aguardar o julgamento em 2ª instância apenas com o uso de tornozeleira eletrônica.
OPERAÇÃO PIXULECO
Dirceu foi preso na 17ª fase da Lava Jato, batizada de “Pixuleco”, em 3 de agosto de 2015. O político ficou preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Grande Curitiba (PR), até 3 de maio deste ano, quando passou a usar tornozeleira eletrônica e foi para casa.
O ex-ministro foi condenado por usar a JD Consultoria para receber propina de empresas que tinham contratos com a Petrobras, conforme Moro. A empreiteira Engevix seria a principal pagadora de propina ao ex-ministro.
Hoje, Dirceu vive em Brasília. Quando voltou para casa após quase 2 anos preso, o político foi recebido com protestos.

Lula Abre Mão De 11 Testemunhas Em Processo Envolvendo Caças Suecos



Depois de muito insistir para incluir dezenas de testemunhas num processo em que é investigado por ajudar uma empresa sueca a vender caças para o Brasil, o ex-presidente Lula desistiu de 11 delas. Na lista estão, entre outros, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) e o ex-ministro do Desenvolvimento Miguel Jorge.

BOMBA! Gilmar Mendes Foi Gravado Por Joesley




  • 11/09/2017

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), diz estar “convencido” de que foi gravado pelo empresário Joesley Batista, da JBS.

Gilmar recebeu o empresário em Brasília em 1º de abril, um sábado, na sede do IDP, escola de direito da qual o ministro é sócio.
O encontro, solicitado pela JBS, ocorreu três semanas após Joesley Batista ter gravado secretamente o presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu.
Àquela altura, Joesley já se preparava para acertar um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República.
Em uma gravação inédita, cujo teor veio a público na semana passada, o dono da JBS e Ricardo Saud, um de seus principais executivos, tratam da possibilidade de incluir na delação informações sobre ministros do STF – eles falam em “dissolver o Supremo”.
Gilmar Mendes diz que, sabendo agora que os delatores pretendiam atingir o tribunal, acredita que o encontro, ocorrido em pleno processo de negociação da colaboração premiada, foi gravado por Joesley.
“Hoje eu estou convencido de que sim. Eu acho que ele gravou a conversa. Porque a insistência [para marcar o encontro] foi tanta… Nessas conversas eles falam que queriam destruir o Supremo, né!?”, diz o ministro.
“Mas a conversa correu normal. Foi uma conversa absolutamente normal. Eu não tenho a menor preocupação com isso”, emenda.
O encontro foi agendado por meio de Dalide Corrêa, então braço-direito do ministro no IDP. Ela costumava negociar patrocínios – inclusive da JBS – a eventos da escola de direito.
Segundo Gilmar Mendes, na reunião ele e Joesley se limitaram a discutir um processo de interesse do setor do agronegócio que seria julgado dias depois pelo plenário do STF – o ministro lembra que votou contra os interesses da empresa.
Preocupação – Uma reportagem da mais recente edição de VEJA revelou um conjunto de arquivos que mostra tentativas da JBS de interferir em decisões a cargo de ministros de tribunais superiores.
Em conversa gravada, uma advogada da companhia diz ter sido acionada por Dalide Corrêa – já depois de a delação premiada vir a público – para convencer integrantes da cúpula da JBS a não revelar algo que seria comprometedor para ela própria e também para o ministro Gilmar Mendes.
Dalide Corrêa estaria preocupada, em especial, porque o diretor jurídico da JBS, Francisco de Assis, havia reproduzido trechos de uma troca de mensagens mantida entre os dois por meio de um aplicativo de telefone celular.
Procurado por VEJA, Francisco de Assis confirmou ter feito o print-screen de uma troca de mensagens de Dalide Corrêa, mas disse não se lembrar do teor das mensagens.
Ele admitiu que o apelo da então assessora de Gilmar Mendes chegou à direção da empresa. Perguntado se Joesley gravou Gilmar Mendes, Francisco de Assis saiu pela tangente. “Eu não gravei”, limitou-se a dizer.
“Não sei qual era a preocupação da Dalide. Se for preocupação com gravação, talvez seja uma preocupação normal dela. Acho que ela se sentiu culpada porque foi ela que propiciou o encontro”, disse o ministro Gilmar Mendes a VEJA.
Dalide Corrêa, àquela altura diretora do IDP, deixou o instituto oficialmente na semana passada. Ela e Gilmar Mendes dizem que o desligamento vinha sendo negociado havia algum tempo e não guarda relação com a crise envolvendo a JBS.