quinta-feira, 7 de setembro de 2017

A PF Já Prendeu O Geddel? Roubar 51 Milhões, Nem Precisa De Ordem De Prisão Em Flagrante.







  • 07/09/2017

Novos indícios reunidos pela Polícia Federal (PF) reforçam a associação dos R$ 51 milhões a Geddel Vieira Lima e complicam ainda mais a situação do ex-ministro da Secretaria de Governo do presidente Michel Temer. A PF elencou quatro novas provas e situações que colocam Geddel numa posição delicada:


1) as digitais do ex-ministro colhidas no apartamento onde houve a busca estavam impressas no próprio dinheiro e material que acondicionava as notas;
2) uma segunda testemunha ouvida após a operação policial confirmou que o espaço havia sido cedido a Geddel, corroborando o que disse o dono do imóvel;
3) uma segunda pessoa é suspeita de auxiliar o político baiano na destinação das caixas e malas de dinheiro;
4) a PF identificou risco de fuga depois da revelação da história da maior apreensão de dinheiro vivo já registrada no Brasil.


Joesley e outros dois delatores da J&F chegam à PGR para prestar depoimento



Por Camila Bomfim, TV Globo, Brasília
 



Com possibilidade de revisão de acordo, delatores da JBS prestam depoimento na PGR

O empresário Joesley Batista – um dos donos da holding J&F –, o diretor de Relações Institucionais do grupo, Ricardo Saud, e o advogado da empresa Francisco de Assis e Silva chegaram na manhã desta quinta-feira (7) à sede da Procuradoria Geral da República (PGR) para prestar depoimentos e esclarecer o conteúdo do áudio que aponta omissão de informaçõesdos três delatores aos investigadores da Lava Jato.
Na última segunda-feira (4), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou a abertura de investigação para apurar indícios de omissão de informações de práticas de crimes no acordo de delação premiada dos executivos do grupo J&F, controlador do frigorífico JBS.
Segundo Janot, dependendo do resultado da investigação, os benefícios oferecidos no acordo de colaboração de Joesley, Saud e Assis poderão ser cancelados.
O áudio que pode levar à anulação dos benefícios dos delatores da J&F foi gravado, aparentemente por descuido, em 17 de março. Na conversa de quatro horas, Joesley Batista e Ricardo Saud falam de uma suposta atuação do ex-procurador da República Marcello Miller para ajudar os executivos da holding a fechar a delação, que garantiu, entre os benefícios, imunidade penal aos delatores. À época, Miller ainda trabalhava no Ministério Público.
Em um dos trechos da gravação que está sendo investigada pela PGR, Joesley Batista relata ao diretor de Relações Institucionais que Marcelo Miller incentivou o procurador-geral da República a fechar acordo de delação premiada com os executivos da J&F.

O dono da JBS ressalta ainda a importância de eles se aproximarem de Miller para "chegar no Janot" e, com isso, negociarem a delação premiada com imunidade penal, que assegurou que os delatores da empresa não seriam denunciados pelo Ministério Público.
No bate-papo, Ricardo Saud também conta que Marcelo Miller repassava informações a Janot por meio de um "amigo em comum".
Miller trabalhou com Janot durante três anos, período no qual atuou nos casos ligados à Lava Jato. Ele deixou a PGR em abril deste ano e passou a atuar no escritório de advocacia Trench Rossei e Watanabe, que atende a JBS.
Como advogado, o ex-procurador Miller chegou a atuar nas negociações da JBS para fechar um acordo de leniência, mas o escritório no qual ele trabalhava deixou o caso antes do fechamento do acerto. Em julho, Miller foi desligado do escritório. Agora, a PGR também quer apurar os motivos da saída do ex-procurador da banca de advocacia.
Na segunda-feira, após Janot anunciar a investigação para apurar eventuais irregularidades na delação dos executivos da J&F, a assessoria de Marcelo Miller divulgou uma nota na qual o ex-procurador se dizia inocente.
"Marcello Miller tem convicção de que não cometeu qualquer crime ou ato de improbidade administrativa e informa que está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos", diz o comunicado de Miller.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

HAJA CELA: Lula, Dilma, Palocci, Mantega, Gleisi, Paulo Bernardo, Vaccari E Edinho Silva Todos Pedidos Pela Justiça





  • 07/09/2017
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou nesta terça-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a ex-presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além dos ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e Antonio Palocci pelo crime de organização criminosa.
Também foram denunciados a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o ex-ministro Paulo Bernardo, marido da parlamentar, e os ex-tesoureiros do PT João Vaccari e Edinho Silva.


Na denúncia, Janot sustenta que os acusados formaram uma organização criminosa no Partido dos Trabalhadores para receber propina desviada da Petrobras durante as investigações da Operação Lava Jato.
“Pelo menos desde meados de 2002 até 12 de maio de 2016 , os denunciados, integraram e estruturaram uma organização criminosa com atuação durante o período em que Lula e Dilma Rousseff sucessivamente titularizaram a Presidência da República para cometimento de uma miríade [grande número] de delitos, em especial contra a administração pública em geral”, sustenta Janot.
Para embasar a denúncia, Janot argumenta que os acusados receberam propina por meio de doações eleitorais da JBS e das empreiteiras Andrade Gutierrez, UTC e Odebrecht.
De acordo com o procurador, ocorreram desvios também na Petrobras, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e no Ministério do Planejamento. “O esquema desenvolvido no âmbito desses órgãos permitiu que os ora denunciados recebessem, a título de propina, pelo menos, R$ 1,4 bilhão”, diz a denúncia.

Campeão De Inquéritos Na Lava Jato, Jucá Lança Nome De Roseana Sarney Para O Governo




  • 07/09/2017
Caso Roseana Sarney (PMDB) esperava o momento ideal para anunciar sua candidatura ao governo do Maranhão no próximo ano, a estratégia foi por água abaixo. Nesta quarta-feira (06), o presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá, desfez o mistério e anunciou o nome da peemedebista.
“Nós estamos preparando candidaturas fortes em todo Brasil […] Roseana fez grandes mandatos como governadora no Maranhão e é preciso que ela volte para concertar, dar alento e esperança novamente para toda população. Nós estaremos unidos, o PMDB todo nacional apoiando as ações da Roseana aí na eleição e depois no governo”, disse o senador.


Jucá surge como o principal cabo eleitoral de Roseana. Logo o senador, campeão de citações e inquéritos na Operação Lava Jato. O peemedebista é citado como um dos chefes do “quadrilhão do PMDB” que atuou na Petrobrás.
Para se ter uma ideia do currículo do senador no dia 22 de agosto o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o denunciou em investigação sobre a Operação Zelotes. Três dias depois foi denunciado na Lava Jato, ao lado do ex-presidente José Sarney (PMDB), do ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo desvios na Transpetro, por fim, no último dia 28 foi acusado de receber propina de R$ 150 mil com base na delação da Odebrecht.
Roseana deve se pronunciar nos próximos dias para confirmar ou desmentir o presidente do seu partido. Contudo, Jucá não iria fazer essa declaração por acaso.
Ao lado de Jucá e Sarney, a ex-governadora tentará voltar ao Palácio dos Leões.

Petistas Zombaram Do “Power Point” Do Dallagnol Com O Lula Chefão; Janot Acabou De Confirmar: Lula Líder Da Roubalheira



  • 06/09/2017
‘Lula acertou propina de 300 milhões de reais com a Odebrecht’, diz Palocci.
Em depoimento ao juiz federal Sergio Moro nesta quarta-feira, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci, preso pela Operação Lava Jato, incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ação penal em que o petista é suspeito de ter recebido propinas da Odebrecht por meio de um apartamento vizinho ao do ex-presidente, em São Bernardo do Campo, ABC paulista, e da compra de um terreno que abrigaria a sede do Instituto Lula.


Palocci falou em um “pacto de sangue” entre o empresário Emílio Odebrecht e Lula, que teria envolvido um “pacote de propinas” ao petista. “O doutor Emílio Odebrecht fez uma espécie de pacto de sangue com o ex-presidente Lula. Ele procurou o ex-presidente nos últimos dias de seu mandato e levou um pacote de propinas para o presidente Lula que envolvia esse terreno do instituto, que já estava comprado e o seu Emílio apresentou ao presidente Lula, o sítio para uso da família do presidente, que já estava fazendo a reforma, fase final, e ele disse que o sítio já estava pronto. E também disse ao presidente que ele tinha à disposição dele para ele fazer atividades políticas dele 300 milhões de reais”, contou o ex-ministro.
Segundo Antonio Palocci, o acerto com Lula teria sido firmado porque a Odebrecht “se mostrou muito tensa” com a posse de Dilma Rousseff, que já se posicionara contra os interesses da empresa na construção de hidrelétricas no Rio Madeira. O ex-ministro disse ter ficado “chocado” com a oferta do empresário ao ex-presidente, relatada a ele pelo próprio Lula em uma conversa no Palácio da Alvorada, no final de 2010.
“De fato, queria dizer a princípio que a denúncia procede, os fatos narrados nela são verdadeiros. Diria apenas que os fatos dizem respeito a um capítulo de um livro um pouco maior do relacionamento da empresa em questão, da Odebrecht, com o governo do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma que foi uma relação bastante intensa movida a vantagens dirigidas a empresa a propinas pagas pela Odebrecht para agentes públicos em forma de doação de campanha, em forma de benefícios pessoais, em forma de caixa um, caixa dois. Esse foi um episódio desse conjunto de práticas que envolveu essa empresa em relação ao governo do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma. Eu tenho conhecimento porque participei de boa parte desses entendimentos, na qualidade de ministro da Fazenda do presidente Lula e ministro da Casa Civil da presidente Dilma”, afirmou Palocci ao magistrado, logo no início da oitiva.
O ex-ministro ponderou a Moro que a relação entre os governos petistas e a maior empreiteira do país não era “linear” e “permanentemente pacífica”, mas que o relacionamento era “fluido” e envolvia favorecimentos à empresa e doações de campanha. “A Odebrecht, em particular, tinha uma relação fluida com o governo em todos os aspectos. Partindo de aspectos de realização de projetos, assim como participação em campanhas. A participação em campanhas se dava de todas as maneiras, a maior parte com caixa um, mas o caixa um muitas vezes originário de atitudes e contratos ilícitos”, disse Antonio Palocci, antes de confirmar que “quase todos” contratos da empreiteira com a Petrobras geraram “créditos” ao PT.
Neste processo, Lula é acusado pelo Ministério Público Federal dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostamente ter recebido propinas de 13 milhões de reais da Odebrecht.
Parte do dinheiro, 12,4 milhões de reais, sustentam os procuradores, teria sido gasta na compra de um terreno para abrigar a sede do Instituto Lula em São Paulo – o instituto acabou sendo construído em outro endereço. Outros 504.000 reais teriam sido usados na compra da cobertura contígua à de Lula no edifício Hill House, em São Bernardo do Campo (SP). As duas compras teriam sido feitas por meio de laranjas: no caso do terreno, o empresário Demerval Gusmão; no caso da cobertura, Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula.
Serão julgados nessa ação penal o ex-presidente, Antonio Palocci, Gusmão, Costamarques, o empreiteiro Marcelo Odebrecht, o ex-assessor de Palocci Branislav Kontic, e o advogado de Lula, Roberto Teixeira.

PGR Antecipou O Depoimento De JOESLY Para Amanhã! Cana? Papuda A Vista





  • 06/09/2017

O criminoso empresário da JBS/Friboi, Joesley Batista, irá depor nesta quinta-feira, 7, em Brasília sobre os áudios que entregou ao Ministério Público Federal. O depoimento será prestado na Procuradoria Geral da República. Ricardo Saud e Francisco de Assis também devem depor.

As informações são da Folha Uol.

PF Vê Digitais De Geddel Em Apartamento Onde Foram Achados R$ 51 Milhões Em Dinheiro Vivo




  • 06/09/2017
Polícia Federal encontrou as impressões digitais do ex-ministro Geddel Vieira Lima, no apartamento onde nesta terça-feira (5) foram encontrados R$ 51 milhões em espécie – distribuídos em malas e caixas. A quantia é a maior apreensão em dinheiro vivo já feita pela PF.
As impressões digitais reforçam as suspeitas de ligação do ex-ministro com o dinheiro, comprovando que ele esteve no imóvel onde a quantia milionária estava guardada.


Para a Polícia Federal, o apartamento onde foram encontradas impressões digitais de Geddel, no bairro da Graça, em Salvador, era um local de armazenagem de dinheiro em espécie.
A quantia foi localizada em uma ação de busca e apreensão na Operação Tesouro Perdido, um desdobramento da Operação Cui Bono, sobre investigações de fraudes na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal.
De acordo com a Polícia Federal, o dinheiro, que seria utilizado pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima, foi contabilizado em R$ 42.643.500 e US$ 2.688.000 (R$ 8.387.366,40, segundo a cotação do dia, de US$ 1 dólar = R$ 3,1203). A soma dos valores em dólares e reais é de R$ 51.030.866,40.
Um vídeo divulgado pela polícia mostra a contagem das cédulas. Depois de contado, o valor deve ser encaminhado para uma conta judicial.
Geddel cumpre prisão domiciliar há quase dois meses no apartamento dele, em Salvador, sem monitoramento eletrônico. A Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (Seap) não dispõe de tornozeleiras.
Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal entre 2011 e 2013, durante o governo de Dilma Rousseff. No governo Temer, foi ministro da Secretaria de Governo.
A prisão de Geddel foi decretada em julho. No pedido à Justiça, o Ministério Público Federal afirmou que Geddel é “um criminoso em série” e que faz dos crimes financeiros e contra a administração pública “sua própria carreira profissional”.