domingo, 16 de abril de 2017

Déficit da Previdência será reduzido em R$ 600 bi, diz Temer




Em entrevista, presidente disse que mudanças no texto original do projeto de reforma "não são um recuo" e que estava "ouvindo o Congresso"



ECONOMIA ENTREVISTAHÁ 6 HORASPOR


O presidente Michel Temer disse que a previsão de redução de déficit da Previdência passou de R$ 800 bilhões para um valor entre R$ 550 bilhões e R$ 600 bilhões em dez anos após as concessões que o governo fez no projeto original da reforma o setor. "Da forma que estávamos fazendo, o projeto original daria para reduzir R$ 800 bilhões do déficit da Previdência durante 10 anos. Do jeito que está, talvez reduza em R$ 600 bilhões, R$ 550 bilhões", disse o presidente em entrevista à TV Bandeirantes veiculada na noite deste sábado.

No fim de março, Temer cedeu a pressões políticas e autorizou mudanças no texto original para não mais incluir a revisão das regras da Previdência para servidores estaduais e municipais.
Na entrevista, o presidente disse que a decisão foi fruto de uma negociação com o Congresso e criticou a imprensa, que chamou o movimento de "recuo". Segundo Temer, foi enviado primeiramente um projeto "pesado" para a reforma da Previdência. "O Congresso fez observações que precisam ser levadas em conta. As mudanças não são um recuo, estamos ouvindo o Congresso", reiterou.
"É melhor ter uma redução de R$ 600 bilhões ou nenhuma redução?", afirmou o presidente, argumentando que, sem a redução do déficit da Previdência, em algum tempo "não teremos programas sociais e nem investimentos".

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
“um peso, duas medidas”, significando ”tratar uns com justiça e outros com injustiça, ter condutas diversas diante de situações idênticas, aplicar a lei ou a regra com mais ou menos rigor de acordo com a conveniência”
Interessante chamar de vossa excelência quem se encontra na lava-jato e chamar de “vagabundo” o honrado trabalhador? Brasileiro, desempregado por causa da corrupção.
Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.


Mesmo com delações, políticos pediram dinheiro para a Odebrecht



Afirmação é do ex-executivo da empresa Fernando Reis





POLÍTICA LAVA JATOHÁ 1 HORAPOR NOTÍCIAS AO MINUTO

Mesmo sabendo que os advogados da Odebrecht e o Ministério Público Federal estavam negociando as delações premiadas de ex-diretores da empresa sobre o pagamento de propina, muitos políticos ainda procuraram a empreiteira para pedir dinheiro via caixa 2.
A informação foi dada pelo ex-executivo da Odebrecht Fernando Reis, dentro das investigações da Lava Jato. Segundo ele, o foco dos políticos eram as eleições de 2016. “Em 2016, nós não praticamos nada [de doação irregular], já com a Lava Jato em curso, já com nossos executivos presos, já com a consciência de que a Odebrecht estava fazendo uma delação e a imprensa divulgando isso. Mesmo assim, nós fomos buscados por vários políticos para fazer contribuição de campanha para caixa dois”, disse Reis.
Ele também contou que parte das doações feitas pela Odebrecht a prefeitos tinha o objetivo de evitar ameaças de cancelamento dos contratos de concessão na área de saneamento. “Tem sempre essa ameaça do ‘vou cancelar seu contrato'. No Brasil, apesar de que isso vem decrescendo, no Brasil ainda tem umas histórias.... tem mais história de ameaça do que de cancelamento efetivo. Mas a ameaça por si só afeta o financiador. Ela afeta uma série de coisas, afeta a empresa, afeta as garantias que você tem dado. É um transtorno a simples ameaça”, afirmou o delator.
“Então, nós adotamos como conceito dentro da Odebrecht Ambiental sugerir ao pessoal da construtora, e aos coordenadores disso, que a gente doasse pelo propósito institucional de manutenção da regularidade contratual”, completou Reis.
De acordo com informações do portal G1, o delator explicou que as doações feitas pela Odebrecht se espalharam por partidos e candidaturas em várias partes dos país a partir de 2008, quando foi criada a Odebrecht Ambiental, braço do grupo que atua no setor de saneamento.
“A Odebrecht Ambiental foi criada em 2008, e o crescimento da nossa participação nos quatro relatos que eu trago aqui, ele vai crescendo de acordo com a empresa”, afirmou. “Pouquíssimas as doações que a gente fez em 2008. Em 2010, foram um pouquinho maiores. Em 2012, nas eleições municipais, a gente já estava presente em mais de 100 municípios, maiores ainda. Em 2014, um pouco menor porque eram eleições estaduais”, contou.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Interessante chamar de vossa excelência quem se encontra na lava-jato e chamar de “vagabundo” o honrado trabalhador? Brasileiro, desempregado por causa da corrupção. 

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.

O Povo clama pela exposição Documental e Judicial Transitada em Julgado Já constando o nome completo dos condenados por corrupção. Considerando o cenário degradante de todo poder público atual deve ser publicado imediatamente o nome de todos os Gestores Públicos e Políticos que não são corruptos. Ética acima de tudo!



O mais importante é: Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da Constituição Federal de 1988 Já! Urgente!


sábado, 15 de abril de 2017

POLÍTICA MENU OPERAÇÃO LAVA JATO Bendine usou influência na Petrobras para pedir R$ 17 milhões à Odebrecht, dizem delatores


Depoimento de Marcelo Odebrecht sobre Aldemir Bendine e André Gustavo Vieira da Silva


Delelatores da Odebrecht disseram que o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine usou sua influência assim que assumiu o comando da petroleira, em fevereiro de 2015, para “achacar” executivos da Odebrecht em troca de uma "comissão" de R$ 17 milhões, referente a um empréstimo concedido a uma das empresas do grupo quando ele ainda presidia o Banco do Brasil.
O relato está na petição da Procuradoria Geral da República (PGR) para investigar Bendine, encaminhada à Justiça Federal do Paraná pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. A petição se baseia nos depoimentos do ex-presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, e do ex-presidente e fundador da Odebrecht Agroindustrial, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis.


Aldemir Bendine quando era presidente da Petrobras (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)
Aldemir Bendine quando era presidente da Petrobras (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)

Dívida com o Banco do Brasil

Segundo o documento, os delatores afirmam que, entre os anos de 2014 e 2015, foram procurados por Bendine, quando era presidente do BB, pedindo vantagem indevida para conceder um empréstimo à Odebrecht Agroambiental (unidade de açúcar e etanol do grupo).
Segundo Marcelo Odebrecht, Bendine pediu a Reis uma comissão de 1% para reestruturar uma dívida de R$ 1,7 bilhão do Banco do Brasil com a Odebrecht Agroindustrial, quando ainda era presidente do banco, em 2014. O pedido teria sido feito por intermédio do publicitário André Gustavo Vieira.
Em seu depoimento, Reis disse que Vieira indicou que Bendine antes só recebia as ordens para “fazer as coisas”. A intenção era criar um novo canal direto com Bendine para as negociações, dizem os delatores.
Marcelo relata ter negado o pedido. “Não concordei, achei que não era o caso. A gente nunca tinha visto isso no Banco do Brasil”, disse o delator. O empréstimo foi liberado sem o pagamento de propina depois de alguns meses, com atraso, segundo Reis, quando Bendine já estava à frente da Petrobras.

Nomeação na Petrobras

Pelos depoimentos de Reis e Odebrecht, a coisa “mudou de figura” quando Bendine foi confirmado para assumir a presidência Petrobras em meio à crise desencadeada pela operação Lava Jato, em janeiro de 2015 (no vídeo acima, veja a partir dos 3’05”). Ele assumiu o lugar de Graça Foster com a missão de salvar a reputação da empresa, desestruturada pelas denúncias de corrupção.
“[Com a Petrobras] a agenda da Odebrecht era mais densa e sensível, principalmente pelos efeitos da Lava Jato”, relata Reis.
À época, os executivos dizem que passaram a ser procurados por Bendine, que os chamou para uma reunião. Segundo o relato de Reis, o novo presidente da Petrobras disse ter sido encarregado pela presidente Dilma como “interlocutor do governo” para tratar de questões com o empresariado a fim de atenuar os efeitos da Lava Jato.
“A gente estava cedendo por conta da posição dele como presidente da Petrobras, nada a ver com o Banco do Brasil ou a Odebrecht Agroindustrial”, diz Marcelo Odebrecht.
De acordo com Reis, Bendine falou de questões da Petrobras e menciou ao final da reunião que seria importante os executivos reconhecerem o trabalho feito pelo BB quanto ao crédito da Odebrecht Agroindustrial.
“Uma coisa eu sabia era a capacidade dele de incomodar a gente com um empréstimo no Banco do Brasil que tinha embasamento técnico. Outra coisa era a Petrobras”, relata Odebrecht no vídeo, mencionando o fato de que tudo mudou quando Bendine se tornou um dos interlocutores com as empresas envolvidas na Lava Jato. “Imagine a situação”.

Pagamento em 3 parcelas

Marcelo conta que após ter resistido ao que chamou de “achaque” por parte de Bendine, autorizou um pagamento bem menor que os R$ 17 milhões solicitados, de três parcelas de R$ 1 milhão. Duas delas teriam sido feitas quando ele já estava preso, em junho de 2015.
A petição número 6.646 cita que o pagamento foi feito pela equipe de Hilberto Silva, apontado na Lava Jato como integrante do setor de propinas da construtora. “A gente estava cedendo por conta da posição dele como presidente da Petrobras, nada a ver com o Banco do Brasil ou a Odebrecht Agroindustrial”, diz Marcelo.
Após os três pagamentos, Reis relata que o publicitário ligado a Bendine o convidou para almoçar com ele em São Paulo para dar um “abraço de solidariedade”. Ao fim do encontro, foi comentado com o publicitário que os pagamentos não poderiam ser reativados, em um momento em que o departamento de “propinas” da Odebrecht já havia sido desativado em meio à Lava Jato.
Procurado pelo G1, Bendine não se pronunciou. Ele presidiu o BB durante 2009 e 2015, quando assumiu a presidência da Petrobras, e renunciou ao cargo em maio de 2016.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

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Temer deu a bênção para propina, diz delator



Presidente foi o responsável por chancelar, em 2010, acerto para que a Odebrecht destinasse US$ 40 milhões de propina a integrantes do PMDB





POLÍTICA LAVA JATOHÁ 16 MINSPOR FOLHAPRESS


Mais um ex-executivo da Odebrecht afirmou em depoimento à Procuradoria-Geral da República (PGR) que o presidente Michel Temer foi o responsável por chancelar, em 2010, acerto para que a empreiteira destinasse US$ 40 milhões de propina a integrantes do PMDB.


Rogério Santos de Araújo, responsável pelo lobby da Odebrecht na Petrobras, afirmou que Temer, em reunião em 15 de julho de 2010, "assentiu" e deu a "bênção" aos termos do acordo previamente tratados por executivos da empreiteira com o então deputado Eduardo Cunha (PMDB) e o lobista do PMDB João Augusto Henriques.Antes dele, Márcio Faria, ex-presidente da Odebrecht Engenharia, também havia mencionado a reunião.
De acordo com Araújo, como se tratava de uma propina de valor elevado, a Odebrecht cobrou a aquiescência de peemedebistas de mais expressão do que Cunha. "Essa reunião [com Temer, na época candidato a vice na chapa de Dilma Rousseff] foi marcada a seu pedido, pelo João Augusto [Henriques], com os líderes do PMDB para dar prosseguimento nas tratativas para confirmar os 5%, foi isso?", questionou um dos procuradores que tomaram o depoimento de Rogério Santos.
A resposta do ex-executivo da Odebrecht foi afirmativa: "Isso, era um valor muito alto, né? E [era preciso cobrar] o engajamento do PMDB em toda a sua cadeia, acima do Eduardo Cunha".
Temer confirma a existência da reunião, realizada em seu escritório político em São Paulo, mas nega que nela tenham sido discutidos valores ou acertos escusos.
Segundo o relato de Araújo, não se falou em valores na reunião mas em todo o momento foi relatado, principalmente por Cunha, o empenho que o partido teria na aprovação do contrato de US$ 825 milhões entre a área internacional da Petrobras, controlada pelo partido, e a Odebrecht. E que os valores já haviam sido definidos em reuniões pretéritas com Cunha e João Augusto Henriques.
"Não se falou de valor de propina, mas se falou de todos os compromissos que a gente tinha assumido e que a empresa ia honrar. (...) Não se fala explicitamente [dos 5%], mas fica implicitamente subentendido que a cúpula estava abençoando o processo", disse o delator."
O Michel Temer assentiu, falou, 'Ó, tá bom, feliz aí, a Odebrecht é uma grande empresa, preparada para trabalhar no exterior e tal".Em sua delação, Faria disse que Temer comandou a reunião. O ex-funcionário afirma ter ficado impressionado com a naturalidade com que a propina foi cobrada.
"Foi a única vez em que estive com Michel Temer e Henrique Eduardo Alves e fiquei impressionado pela informalidade com que se tratou na reunião do tema 'contribuição partidária', que na realidade era pura propina", escreveu Márcio Faria no termo que entregou aos investigadores.
Segundo os dois delatores da Odebrecht, participou também da reunião o então líder da bancada do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). Alves nega que tenha ido a essa reunião.O presidente não é alvo de investigação no caso do petrolão pois a Procuradoria-Geral da República argumenta que ele conta com imunidade temporária, não podendo ser investigado por atos alheios ao seu atual mandato.
OUTRO LADO
A Presidência afirmou que Cunha levou alguns executivos da Odebrecht em 2010 ao escritório de Temer porque "os empresários queriam conhecer o candidato a vice-presidente e estavam dispostos a ajudar em campanhas do partido".Mas que "não se mencionou contratos internacionais" e que a "conversa versou somente sobre política nacional e eleições no país."
"O presidente defende que as irregularidades apontadas no contrato devem ser apuradas e, os responsáveis, punidos pelo judiciário. Quanto ao senhor João Augusto Henriques, ele já circulava no meio político de Brasília há anos, sem contudo ter qualquer proximidade com Michel Temer."
Em vídeo gravado nesta semana para falar sobre a reunião, Temer afirmou jamais ter tratado de negócios escusos naquela ou em qualquer outra oportunidade. Com informações da Folhapress.



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Temer decide manter no governo ministros citados em delações





Presidente considera que demissão em massa prejudicaria ainda mais o governo, que tenta aprovar uma série de projetos no Congresso





POLÍTICA LAVA JATOHÁ 47 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


Após a divulgação, na última terça-feira (11), da lista de inquéritos autorizados pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), com base nas delações premiadas da empreiteira Odebrecht, o presidente Michel Temer decidiu não afastar nenhum dos ministros investigados.

"Temer decidiu que não vai demitir ninguém", disse um interlocutor do presidente.
Nove deles foram citados por ex-executivos da construtora: Eliseu Padilha, da Casa Civil; Moreira Franco, da Secretaria-Geral; Gilberto Kassab, da Ciência, Tecnologia e Comunicações; Bruno de Araújo, das Cidades; Aloysio Nunes, das Relações Exteriores; Marcos Pereira, da Indústria e Comércio Exterior; Blairo Maggi, da Agricultura; Helder Barbalho, da Integração, e Roberto Freire, da Cultura. Todos negam irregularidades.
Eles são suspeitos de participar de esquema de corrupção e financiamento irregular de campanhas, nas mais diversas esferas de poder do país. De acordo com informações do blog do jornalista Gerson Camarotti, no portal G1, a avaliação no Palácio do Planalto é que uma saída em massa prejudicaria ainda mais o governo, ainda mais agora, quando o Planalto tenta aprovar uma série de projetos no Congresso.
Temer chegou a criar uma espécie de "protocolo", há cerca de um mês, segundo o qual ministro citado em delação só deixará o governo se for denunciado pelo Ministério Público e virar réu na Lava Jato.




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sexta-feira, 14 de abril de 2017

Boeing 737 MAX 9 Completes First Flight

Relatores dos principais projetos de ataques aos trabalhadores estão na lista de Fachin




RELATORES DELATADOS



Professora da rede estadual em Santo André e militante do MRT




Nos últimos dias, em toda mídia oficial, só se fala na enorme lista de Fachin, que envolve 108 políticos e autoridades acusados de fazer caixa 2 e receber propina de grandes empresas para financiar suas campanhas e seguir garantindo os lucros capitalistas. Entre os acusados estão 9 ministros de Temer, 24 senadores, 42 deputados, 3 governadores e um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
Seria trágico se não fosse cômico, enquanto Temer vem à público dizer que “só a Reforma da Previdência pode tirar o país da lama”, os políticos que compõem o governo golpista estão entre os maiores corruptos de todo o país. Não precisamos ir longe para argumentar que a “salvação” adotada pelo governo servirá para atacar os trabalhadores e perpetuar os poderes de toda a casta política.
Entre os políticos citados na famosa lista, estão Onyx Lorenzoni (DEM-RS), Vicente Cândido (PT-SP) e Arthur Maia (PPS-BA), que são respectivamente os relatores das “medidas anticorrupção”, da Reforma Política e da Reforma da Previdência. Ou seja, são parlamentares que estão na linha de frente dos ataques às nossas condições de vida.
O deputado Onyx Lorenzoni recebeu R$175 mil de caixa 2 da Odebrecht, para sua campanha em 2006, em nome de Alenxandrino Alencar, ex diretor da empresa. Alencar não poupou elogios a Lorenzoni, que em uma conversa por telefone declarou “Estamos percebendo o seu desempenho, a sua conduta, e nós gostaríamos de termos aí como um parceiro futuro nas suas atividades como deputado federal”. O desempenho e a conduta do deputado estão ligados à retirada de 5 pontos das medidas, propostas por ele mesmo, para combater a corrupção, claro que as medidas nunca tiveram de fato a intenção de combater os corruptos, até mesmo porque foram feitas por parlamentares que foram beneficiados por todo o corrupto esquema político nacional.
Vicente Cândido, deputado pelo PT de São Paulo, é o relator da Reforma Política, que vetará a esquerda e os trabalhadores das eleições nacionais. Sua reforma prevê a Cláusula de Barreiras, que cerceará os partidos que não tiverem 5% de votos em mais de 14 estados brasileiros, portanto, esses partidos não terão tempo de TV e fundo partidário. Além disso, o deputado defende voto por lista, ou seja, os eleitores votarão na legenda e não no candidato, as legendas mais votadas escolherão os políticos que assumirão os cargos, de acordo com uma lista partidária. Por fim, a reforma prevê voto distrital, ou seja, o Brasil tem 512 distritos e cada um deles elegerá apenas um deputado. O mesmo relator da reforma que calará a esquerda eleitoralmente, recebeu R$50 mil de propina.
Por fim Arthur Maia, presenteado com R$200 mil em propina, é o relator da odiada Reforma da Previdência, que prevê o aumento do tempo de trabalho para 49 anos corridos para que possamos nos aposentar, impondo que trabalhemos até morrer para seguir garantindo os lucros dos grandes empresários.
Aqui citamos apenas três nomes entre a infinidade de políticos da ordem que seguem se enriquecendo às custas de nosso trabalho. Enquanto os poderosos nos roubam, querem aprovar as reformas que atacarão ainda mais nossas condições de vida. Frente a isso, nossa indignação deve se transformar em combate. Não podemos permitir os ataques históricos que o governo tenta implementar, para combatê-los precisamos romper com qualquer ilusão sobre essa democracia que beneficia um setor ultraminoritário da sociedade.
No dia 28, uma greve geral está sendo convocada, precisamos nos colocar em marcha e desde já nos organizar em cada local de trabalho e estudo para tomar a luta contra os ataques em nossas mãos. A crise não foi criada pelos trabalhadores, e, a cada lista de delação cheia de nomes de políticos, fica ainda mais claro que são os capitalistas que devem pagar pela crise.