terça-feira, 11 de abril de 2017

Presidente do STF admite que vazamentos das delações da Lava Jato são seletivas



LAVA JATO



Perfil Twitter: @Mouro_77

Dentro do jogo de cartas marcadas que tem determinado os rumos políticos do país, Cármen Lúcia admite que vazamentos seletivos das delações e depoimentos surgem com o objetivo de anular testemunhos de envolvidos na Lava Jato para salvaguardar alguns acusados em detrimento de focalizar punição para outros, conforme interesses dos réus e de políticos envolvidos.
Como há brechas na justiça onde em determinados casos os vazamentos de depoimentos de réus ou de testemunhas que tenham o segredo de justiça quebrado possam ser anulados, os vazamentos também tem se tornado praticamente manobras, além de serem usados hora para desgastar politicamente alguma figura de um partido, hora para camuflar o envolvimento de outros.
"É preciso realmente que se apure, para que depois não se diga que [o vazamento] foi nos órgãos do Estado, porque às vezes são pessoas de fora. E é claro que há acesso(...). Não se pode tentar criar nulidades que vão beneficiar aquele que deu causa a essa situação", disse a ministra do STF.
Alguns dos réus da operação Lava Jato argumentam que os processos que os envolvem devam ser anulados por ter havido vazamento de documentos ou de delações premiadas antes de sua homologação. Há casos ainda onde os próprios réus "vazam" informações com o intuito de retardar ou anular seus processos penais, muitas vezes ajudados por setores do próprio judiciário.
Vazamentos de informações sigilosas de ações judiciais acabaram se tornando comuns na Lava Jato de acordo com os interesses políticos dos principais envolvidos e, como mostra a declaração de Cármen Lúcia, também conta com a participação dos que "deveriam zelar" pelo sigilo, ou seja juízes, promotores e Polícia Federal, ficando cada vez mais claro que a atuação destes setores se assemelha realmente a um "partido judiciário" que por mais que divirjam publicamente diversas vezes, unem-se para utilização política de seu poder.

MENDES NEGA ESTENDER A EIKE BATISTA LIMINAR QUE LIBERTOU EX-EXECUTIVO



ARGUMENTO REJEITADO

PARA O MINISTRO, EIKE É O 'MANDATÁRIO' DOS ATOS DE CORRUPÇÃO
Publicado: 11 de abril de 2017 às 07:48 - Atualizado às 08:05


PARA O MINISTRO, EIKE É O 'MANDATÁRIO' DOS ATOS DE CORRUPÇÃO EXECUTADOS POR FLÁVIO GODINHO (FOTO: ESTADÃO)


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, negou estender ao empresário Eike Batista a liminar que deferiu na semana passada em favor de Flávio Godinho, executivo do grupo EBX, holding do empresário. Gilmar rejeitou o argumento de que a situação entre os dois era a mesma.
"Eike Fuhrken Batista é apontado como o mandatário dos supostos atos de corrupção, lavagem de dinheiro e obstrução executados por Flávio Godinho. Isso indica não apenas maior culpabilidade, mas também perigo maior de reiteração em crimes e atos contrários ao desenvolvimento da instrução", afirmou Gilmar Mendes no despacho desta segunda-feira, 10.
O ministro também disse que há suspeita concreta de que Eike "teria reiterado atos de corrupção e lavagem de dinheiro, ao contrário de Flávio Godinho, supostamente envolvido em um único ato". Acrescentou haver indícios de que Eike Batista pertenceria a organização criminosa.
Gilmar Mendes fez a ressalva de que "o acerto ou não da decisão que decretou a prisão preventiva do paciente deverá ser discutido nas vias próprias, com ênfase nas circunstâncias pessoais do requerente".
Na quarta-feira passada, 5, o ministro suspendeu a prisão preventiva de Godinho, que, além de ter sido braço direito de Eike, era vice-presidente de futebol do Flamengo.
Tanto Eike Batista como Flavio Godinho foram presos na Operação Eficiência, deflagrada no dia 26 de janeiro, em um desdobramento da Calicute, operação da força-tarefa da Lava Jato sediada no Rio que culminou na prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), em novembro de 2016. Godinho foi preso no dia 26 de janeiro e Eike, apenas no dia 30, pois estava no exterior.
No dia 8 de março, a primeira turma do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) negou um pedido de habeas corpus de Eike. (AE)

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Somos chaveirinhos que salvam vidas de anjos resgatados.



Foto do perfil de Patricia Goncalves, A imagem pode conter: 1 pessoa
Patricia Goncalves

Somos chaveirinhos que salvam vidas de anjos resgatados! Somos vendidos por R$ 10,00 e toda renda ajuda os anjos das ruas.
Local de vendas (Guarapari): ÔMEGA RECARGAS, Centro Comercial Praia Center - Praia do Morro - Guarapari. Galeria do Supermercados Santo Antônio



São Paulo tem 3.500 imóveis ligados a offshores



A conclusão é de um novo estudo da organização anticorrupção Transparência Internacional




ECONOMIA IMÓVEIS-SPHÁ 1 HORAPOR FOLHAPRESS


Quase 3.500 imóveis localizados na cidade de São Paulo, com valores que, somados, superam os US$ 2,7 bilhões, estão ligados a offshores, empresas registradas em paraísos fiscais.


A conclusão é de um novo estudo da organização anticorrupção Transparência Internacional, que levanta uma preocupação sobre o potencial uso de propriedades imobiliárias para lavagem de dinheiro, uma vez que a ausência de informações sobre a estrutura societária das offshores impossibilita a identificação dos verdadeiros responsáveis por tais imóveis.
Mais precisamente, são 3.452 as propriedades, e elas estão registradas no nome de 236 empresas controladas ou ligadas a offshores.
Quase 90% dessas empresas se concentram em cinco localidades: Ilhas Virgens Britânicas, Panamá, Suíça, Estados Unidos e Uruguai.
Os imóveis, por sua vez, se acumulam em alguns dos endereços mais nobres da capital paulista. Ainda de acordo com o levantamento, a área total dessas propriedades equivale a 53 milhões de metros quadrados.
NO MAPA
Ao longo do trecho que liga as avenidas Chucri Zaidan e Engenheiro Luiz Carlos Berrini, há 820 imóveis do tipo, avaliados em aproximadamente US$ 370 milhões.
Na avenida Paulista, a Transparência Internacional encontrou 195 propriedades na mesma situação, que valem US$ 38,4 milhões.
Outras 67 propriedades foram contabilizadas na avenida Brigadeiro Faria Lima, somando mais US$ 42 milhões. Nos Jardins, são 109 espaços que correspondem a US$ 122 milhões.
A pesquisa ressalva que tais companhias não são necessariamente ilegais, mas protegem o verdadeiro responsável de escrutínio público, porque não é necessário registrar a identidade do dono por trás da empresa, razão pela qual esse tipo de estrutura acaba, muitas vezes, sendo usada para ocultar ganhos resultantes de atividades ilícitas.
CERVERÓ
"Não estamos dizendo que são esquemas ilegais, mas a experiência internacional aponta que essa estratégia é usada em corrupção. E a experiência brasileira mostra esse uso em casos como o imóvel do [ex-diretor da Petrobras Nestor] Cerveró em Ipanema e o trust do [ex-presidente da Câmara] Eduardo Cunha", diz Bruno Brandão, representante da Transparência Internacional no país.
A pesquisa "São Paulo: a corrupção mora ao lado?" será divulgada nesta segunda-feira (10) pela organização.
Fabiano Angélico, autor do estudo, descreve as dificuldades enfrentadas na tentativa de levantar as identidades dos verdadeiros beneficiários dos imóveis.
"Precisamos de um sistema transparente e fácil de consultar. Ficamos um ano inteiro examinando documentos. Nos dias atuais, deveria ser possível com mais agilidade. As tecnologias já existem, só precisamos de vontade política", afirma o autor.
Os pesquisadores coletaram dados na Junta Comercial e cruzaram com informações sobre propriedades de imóveis na cidade, mas o material foi considerado insuficiente para identificar os beneficiários finais.
COMO COMBATER
Ainda no estudo, a Transparência Internacional cita meios de combater a ocultação de dados que favorecem a lavagem de dinheiro.
"Uma das nossas recomendações é que as Juntas Comerciais dos Estados passem a publicar os dados com mais transparência porque são informações públicas. E uma recomendação global é que cada país tenha um registro unificado das empresas com as informações do beneficiário final", afirma Angélico, autor do estudo. Com informações da Folhapress.

RENAN CONGELOU INVESTIGAÇÕES CONTRA SENADORES, EM SUA PRESIDÊNCIA




PRESIDÊNCIA DE RENAN

CONSELHO DE ÉTICA E CORREGEDORIA PRATICAMENTE NÃO FUNCIONAM
Publicado: 10 de abril de 2017 às 00:01 - Atualizado às 00:17




No Senado, o Conselho de Ética se reuniu pela última vez em maio de 2016, ainda assim em caráter de emergência, porque a Casa queria se livrar de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), que, preso, entregou vários colegas. Hoje não há sequer designados para integrar o conselho, muito embora dois senadores sejam réus no Supremo Tribunal Federal: o próprio ex-presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a ex-ministra e senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) – ambos acusados de corrupção. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
O Senado passou a chave na corregedoria em 2014, com a saída de Vital do Rêgo (PMDB-PB), “reserva moral” da turma de Renan.
Sérgio Petecão (PSD-AC) assumiu corregedoria do Senado dois anos depois de vacância, mas não se tem notícia de qualquer investigação.
Em 2016, ano onde a Lava Jato investigava ao menos 13 senadores, o Conselho de Ética não abriu qualquer procedimentos contra eles.
A Corregedoria tem como função manter o decoro, a ordem e a disciplina. E cumprir determinações sobre a segurança do Senado.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
                                                  CONSELHO DE ÉTICA: Que é isso?

ELE MORREU POR TODOS NÓS

Número de moradores de rua com curso superior cresce 75% em 1 ano no RJ


g1.globo.com
Número de moradores de rua com curso superior cresce 75% em 1 ano no RJ
No Centro, área de maior concentração, muitos deles dormem por ali para poderem ficar perto do trabalho, sem gastar passagem ou aluguel. G1 conversou com um deles; veja vídeo.
Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
 Uma sociedade não é feita só de Doutores!
“A forma como são organizados e utilizados os chamados factores produtivos depende muito da capacidade, conhecimentos e competências do empresário. É evidente que estas competências estão muito condicionadas pelo seu nível de escolaridade.”
Fonte: