sexta-feira, 7 de abril de 2017

Pezão diz que vai processar delator de esquema do TCE



Jonas Lopes Neto afirmou que governador teve R$ 900 mil em despesas pessoais pagas com dinheiro de propina





POLÍTICA CONTESTAÇÃOHÁ 13 HORASPOR


O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), disse que vai processar o advogado Jonas Lopes Neto, que em delação premiada afirmou que Pezão teve R$ 900 mil em despesas pessoais pagas com dinheiro de propina do esquema do Tribunal de Contas do Estado.


"É uma mentira deslavada. Nem conheço Jonas Lopes Neto. Tenho muita tranquilidade quanto a essas acusações. Quem conhece meu padrão de vida, sabe. Nem meus quatro anos de salário chegam a um dinheiro desses. A única coisa que eu sei é que vou processá-lo", afirmou Pezão.
O governador confirmou que participou de reuniões com conselheiros do TCE. Segundo a delação de Jonas Lopes Filho, conselheiro do TCE licenciado, o encontro teria ocorrido para negociar valores de propinas para os integrantes da corte. Pezão nega.
Segundo a versão do governador, havia recomendação da Procuradoria-Geral do Estado para submeter todos os editais de obras previamente ao TCE. "Essa reunião foi para cobrar (celeridade na apreciação dos editais). Corríamos até risco de perder recursos do governo federal (por causa dos atrasos)", afirmou.
Perguntado como se sente em relação à situação política do Estado, após a prisão de ex-governadores e ex-secretários, Pezão afirmou que as investigações fazem "parte da democracia". Mas não acredita que a crise aberta pela Lava Jato tenha fragilizado o Rio na negociação de acordo de recuperação fiscal com o governo federal, que pode aliviar as contas do Estado. Ele acredita que o texto do projeto será votado pela Câmara na terça-feira, 11.
O governador esteve na Justiça Federal para prestar depoimento como testemunha de defesa do ex-governador Sérgio Cabral em ação que corre em Curitiba. Ele falou por vídeo conferência. Segundo Pezão, não houve perguntas do juiz Sergio Moro. Apenas uma do Ministério Público e outras de advogados de Cabral.
O governador reafirmou a amizade com Cabral e disse que respeita a família do ex-governador. "Que se dê o direito de defesa dele. Se errou, as penas têm que ser cumpridas. Claro que não é uma situação confortável. Sempre gostei muito do Sérgio." Perguntado se os R$ 300 milhões supostamente desviados por Cabral, segundo acusação do Ministério Público, não fazem falta, respondeu: "Tudo faz falta. Qualquer milhão faz falta".

Procuradoria sataniza PMDB, afirma defesa de Renan Calheiros



É a primeira vez que o peemedebista apresenta uma defesa prévia em inquérito que tramita na corte em decorrência da Lava Jato




POLÍTICA RÓTULOHÁ 1 HORAPOR FOLHAPRESS


A defesa do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou em manifestação ao STF (Supremo Tribunal Federal) que o Ministério Público Federal "sataniza" parlamentares do PMDB ao rotulá-los como "organização criminosa".

É a primeira vez que o peemedebista apresenta uma defesa prévia em inquérito que tramita na corte em decorrência da Lava Jato.
Ele é acusado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de ter cometido os crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva por supostamente ter recebido vantagem indevida por meio de doação eleitoral da empreiteira Serveng. O deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) também foi denunciado.
A PGR (Procuradoria-Geral da República) afirma que a Serveng doou para o PMDB nacional R$ 800 mil, que depois foram repassados a Renan, em 2010.
Os advogados do senador disseram que o Ministério Público vem tentando criminalizar os partidos por práticas que eram legais até 2014, de recebimento de doação de empresas privadas, com base investigações rasas e delação nunca comprovadas.
"É lamentável o que faz a peça acusatória ao buscar a criminalização partidária, ao mencionar genericamente a expressão 'núcleo político', satanizando perante a sociedade os parlamentares de uma dada agremiação, como se todos fossem larápios tão somente por serem investigados", disse o advogado Luís Henrique Machado no parecer.
"É repugnante, portanto, o Procurador-Geral da República rotular o PMDB (do Senado) como organização criminosa", em referência a uma citação feita na denúncia de Janot, em dezembro.
A defesa de Renan disse ainda que os casos devem ser analisados individualmente e que, portanto, a decisão do Supremo no inquérito que tornou réu o senador Valdir Raupp não pode ser usada como base para outros.
Em março, o STF resolveu aceitar a denúncia e abrir uma ação penal com base na acusação de que Raupp recebeu R$ 500 mil em 2010 da construtora Queiroz Galvão para sua campanha ao Senado. O valor seria, na verdade, pagamento de propina.
No caso da Serveng, uma das teses dos advogados de Renan é de que, ainda que fosse constatado dinheiro ilícito no caixa da campanha do PMDB nacional, o que para a defesa não ocorreu, seria necessário saber se esse pagamento teria contaminado outros recursos, como os que foram para o senador.
"Não basta lançar a maçã podre no cesto misturando-a com as outras. É necessário verificar se ela, em contato com as demais as contaminou ou não", disse a defesa.
Após a manifestação de Renan, o Supremo deverá decidir se ele deve ou não virar réu no caso. Com informações da Folhapress.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

ODEBRECHT REPASSAVA CAIXA 2 A PARTIDOS NA AMÉRICA LATINA E OUTROS PAÍSES




PROPINODUTO MULTINACIONAL


EX-EXECUTIVO CONTA COMO A ODEBRECHT ATUAVA EM VÁRIOS PAÍSES
Publicado: 05 de abril de 2017 às 17:06 - Atualizado às 17:21

LUIZ EDUARDO DA ROCHA SOARES ERA RESPONSÁVEL PELA REDE CONTAS SECRETAS DA ODEBRECHT, ABERTAS EM NOME DE EMPRESAS OFFSHORES, NO EXTERIOR (FOTO: JF DIÓRIO/ESTADÃO CONTEÚDO)








Contra os capitalistas? Que nada! PT chama PSDB para discutir propostas para o país.


Que reforma política
A Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, marcou um encontro com os Institutos Fernando Henrique Cardoso e Teotônio Vilela, ligados ao PSDB, para o próximo dia 18. Na pauta: pesquisas qualitativas, e aproximação por uma reforma política que salvaguarde os partidos da ordem.


Apesar de aparecerem na mídia de lados opostos no contexto do golpe institucional de Dilma, PT e PSDB possuem interessem em comum, e é através de dirigentes teóricos de suas fundações que marcam um encontro para o próximo dia 18. O convite partiu inicialmente em torno de pautar uma pesquisa qualitativa feita pela fundação Perseu Abramo entre ex-eleitores do PT na periferia de São Paulo, que mostra que número significativo de eleitores vê como similares os perfis de Lula, Silvio Santos e Doria. Contudo, o encontro é visto também como oportunidade de selar uma ponte entre Lula e Fernando Henrique Cardoso.
Já era de interesse dos tucanos colocar na agenda uma “reforma política”, como havia declarado FHC para o Estadão sobre uma possível aproximação com o PT: “Ninguém governa com tantos partidos. Quer discutir isso? Então, tem pauta.”. Com os rumos da operação lava-jato atingindo não mais apenas o PT, mas também políticos do PSDB e dos principais partidos da ordem, estes interesses em comum se intensificam.
Na atual crise econômica e política brasileira, o golpe institucional foi uma saída política imediata para os grandes empresários conseguirem, através de Temer, ter meios políticos de aplicar cortes em direitos dos de baixo para salvar privilégios dos de cima, contudo, esta saída é efêmera, não sendo capaz de dar uma resposta definitiva de longo prazo à crise. Não há nenhuma mediação política que seja hegemônica para representar os burgueses encontrando respaldo na população, dando fim à instabilidade política. Não há sinais de resolução da crise econômica, tampouco da política, e neste mesmo cenário, os maiores partidos do Brasil, que estão nos principais cargos políticos por décadas encontram-se ameaçados.
Há enorme descrença da população nos partidos da ordem. PT e PSDB tiveram suas imagens bastante desgastadas pelo menos desde 2013, e estão longe de representar para os trabalhadores uma grande esperança de melhora. Esta instabilidade política e econômica dá margem a que surjam novas saídas políticas, à esquerda ou à direita, ameaçando estes partidos tradicionais, por isso eles se mexem para que não possam sair do topo. Nas palavras de Edinho Silva, ex-ministro da Comunicação Social:
“Essa aproximação entre PT e PSDB para um diagnóstico sobre as concepções da sociedade é muito positivo. Que seja o primeiro passo para a construção de uma agenda que, mesmo com todas as divergências políticas, o que é natural em uma democracia madura, nos leve a reformas e à recuperação da política. Caso contrário, a saída para a crise será no campo do autoritarismo”.
Quando PSDB e PT falam em “reformas”, ou “recuperação da política”, querem dizer ajustes na legislação eleitoral que impeçam o surgimento de qualquer saída que esteja a serviço dos trabalhadores, que impeçam a esquerda de ter representação, “recuperando a política” deles, e não a política em geral.
Para que se tenha ideia do tipo de medidas que se incluem no debate quando se fala em “reforma política”, e não reste dúvida sobre a intenção de criar barreiras para a esquerda e os trabalhadores, mantendo a direita e os partidos da ordem no poder, apresentamos sucintamente aqui algumas das medidas já aprovadas ou em tramitação.
Entre as medidas já aprovadas por Eduardo Cunha em 2015 de “reforma” política está diminuir o tempo de TV igualitário, foi tornada "facultativa" à emissora o convite a debates eleitorais de candidatos de partidos com menos 9 deputados, e a criação de uma série de novas dificuldades para a criação de novos partidos. Tramita também proposta de Aécio Neves de cláusula de barreira que retira direitos parlamentares e de acesso ao fundo partidário e ao tempo de rádio e TV de partidos que não atinjam 2% dos votos nacionais em 2018 e 3% em 2022. Gilmar Mendes e Rodrigo Maia incluem proposta de ampliação da cláusula de barreira para calar os partidos que não alcancem 5% dos votos nacionalmente (a barreira já aprovada é de 3%).
O PT, sem ficar para trás, através de Vicente Candido, está propondo o voto distrital, e o voto em lista, como argumentamos aqui (http://www.esquerdadiario.com.br/Lista-fechada-e-voto-distrital-novos-ataques-a-esquerda-e-aos-trabalhadores-nas-eleicoes) são “medidas para favorecer diretamente as cúpulas partidárias e os candidatos investigados e acusados de crimes e de corrupção” e geram como consequência que “ os mesmos políticos oligarcas e fisiológicos se perpetuem no congresso, se reelegendo indefinidamente”.
O PT, que busca se mostrar como oposição se localizando à esquerda, combatente do golpe e das medidas reacionárias de Temer, no fundo segue as mesmas táticas de negociatas com a direita que sempre teve como quando Temer era tido como o vice ideal de Dilma. O PT não age de forma séria e decidida através de suas centrais sindicais e suas figuras políticas para barrar as reformas da previdência e trabalhista, através de uma forte luta. As principais centrais sindicais do país, lideradas pelo partido de Lula, apenas fazem uma ou outra paralisação, sem organizar um plano de lutas sério para barrar os ataques. No fundo cada passo neste momento é pensado em preparar o caminho às eleições do ano que vem, por isso, não querem parecer irresponsáveis à burguesia.
A unificação dos principais partidos da ordem em torno da agenda da reforma política tem como objetivo a conservação de seus ilimitados privilégios. O interesse em aprofundar estas reformas a partir destes novos encontros se intensifica na medida em que passam a fazer a leitura de que há saídas para a crise que podem varrê-los da política. Ainda que a classe trabalhadora não tenha conseguido dar respostas de luta capazes de barrar os ataques e reformas reacionárias, com o último dia 15 de Março a burguesia sentiu a força da classe.
A etapa aberta em 2013 ainda não se fechou: se a classe trabalhadora, por enquanto ainda não encontrou uma saída por suas mãos, e a luta de classes não foi o principal fator do último período, tampouco a burguesia encontrou uma mediação política que pudesse impor uma derrota à classe capaz de pôr fim à instabilidade política e recuperar a economia. PT e PSDB se aproximam pelo que têm de pior, os mesmos velhos oligarcas dominando a política nacional, e assim tentar impedir a esquerda e auto-organização dos trabalhadores de triunfar contra os ataques do governo.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Interessante chamar de vossa excelência quem se encontra na lava-jato e chamar de vagabundo o honrado trabalhador brasileiro desempregado por causa da corrupção.

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.

O Povo clama pela exposição Documental e Judicial Transitada em Julgado Já constando o nome completo dos condenados por corrupção. Considerando o cenário degradante de todo poder público atual deve ser publicado imediatamente o nome de todos os Gestores Públicos e Políticos que não são corruptos. Ética acima de tudo!



O mais importante é: Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da Constituição Federal de 1988 Já! Urgente!


Encontro entre Dilma e Lula nega desgaste na relação dos dois




"Rimos bastante", conta a ex-presidente sobre a conversa



POLÍTICA RISOSHÁ 1 HORAPOR NOTÍCIAS AO MINUTO

Encontro entre Dilma e Lula nega desgaste na relação dos dois

Dilma Rousseff e Lula se reuniram para uma conversa em São Paulo, no último fim de semana. O relato da ex-presidente sobre encontro rebate os rumores sobre o desgaste da relação entre os dois.


"Rimos bastante", conta Dilma.
Segundo a ex-presidente, Lula estaria "muito bem" apesar de continuar sentindo uma enorme falta da Dona Marisa. De acordo com a coluna da Mônica Bergamo, o ex-presidente está fazendo uma rotina de exercícios. "Senão ele não aguenta aquilo lá, não", conta Dilma.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

FORÇA-TAREFA DEVASSA 20 MIL ‘PROJETOS CULTURAIS’ DA LEI ROUANET



AUDITORIA NA ROUANET


DEVASSA MIRA 20 MIL PROJETOS, INCLUINDO DA MULHER DE MARTINS
Publicado: 05 de abril de 2017 às 00:01 - Atualizado às 00:21



MINISTÉRIO MIRA 20 MIL PROJETOS, INCLUINDO R$2,8 MILHÕES PARA A MULHER DO EX-MINISTRO FRANKLIN MARTINS.

Serão finalmente analisadas as prestações de contas de quase 20 mil “projetos culturais” beneficiados pela Lei Rouanet durante os governos petistas de Lula e Dilma, como a produtora da mulher do ex-ministro Franklin Martins. O Ministério da Cultura vai contratar 71 funcionários temporários para verificar se os recursos obtidos com o auxílio da Lei de Incentivo à Cultura foram embolsados ou aplicados corretamente. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Atendida pela Lei Rouanet na era PT, a mulher do ex-jornalista Franklin Martins, Mônica Monteiro, é dona da produtora Cine Group.
Desde 2009 a produtora da mulher de Franklin Martins solicitava benefícios da Lei Rouanet para 14 projetos. Levou R$ 2,8 milhões.
Nos governos do PT, a Lei Rouanet foi usada para beneficiar amigos, produtores e artistas filiados ao partido.
Quem entende do assunto prevê que as irregularidades com a Lei Rouanet podem passar de meio bilhão de reais.

João Santana e Mônica Moura assinam acordo de delação com a PGR



Santana e Mônica Moura foram presos na 23ª fase da operação Lava Jato, em fevereiro do ano passado por determinação do juiz federal Sérgio Moro





POLÍTICA CAMPANHA ELEITORALHÁ 15 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


O publicitário João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, assinaram acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). O anúncio foi feito hoje (4) pelo vice procurador eleitoral, Nicolao Dino, durante o início do julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O casal foi responsável pelo marketing da campanha de Dilma nas eleições de 2010 e 2014.


Apesar de estar em sigilo, a informação foi anunciada para justificar a inclusão de depoimentos do casal de publicitários no processo em que o PSDB pede a cassação da chapa.
"Se afigura não menos importante que se inquiram também o senhor João Santana, a senhora Mônica Moura e o senhor André Santana [auxiliar do casal]. Digo isso, diante da recentíssima notícia de que as pessoas agora nominadas celebraram acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República, acordo este que se encontra submetido no Supremo Tribunal Federal", disse Dino.
Santana e Mônica Moura foram presos na 23ª fase da operação Lava Jato, em fevereiro do ano passado por determinação do juiz federal Sérgio Moro, mas foram soltos após pagarem fiança de R$ 31,4 milhões e ficarem proibidos atuar em campanhas eleitorais até uma nova decisão sobre o caso.
Durante as investigações, em depoimento ao juiz, Mônica Moura, que era responsável pela parte financeira da empresa de marketing do casal, informou que recebeu US$ 4,5 milhões em uma conta off shore na Suíça. Segundo Mônica, o repasse era referente a uma dívida por serviços prestados ao PT durante a campanha da presidenta Dilma Rousseff, em 2010. A empresa do casal fez o trabalho de marketing político da campanha.
Após o depoimento, o PT declarou que todas as “operações do partido foram feitas dentro de legalidade”. O partido também ressaltou que as contas de campanha eleitoral de 2010 foram aprovadas pela Justiça Eleitoral. Com informações da Agência Brasil.