domingo, 1 de janeiro de 2017

O mapa das delações da Odebrecht: os dez nomes mais temidos pela elite política


Odebrecht assina pré-acordo de delação premiada - Notícias de ... - com.br


A delação do fim do mundo, como ficou conhecida a série de depoimentos dos funcionários à Justiça, envolverá desde executivos que ocupavam a presidência da construtora, como o próprio Marcelo Odebrecht, até secretárias. Todos eles foram desligados da empresa e só Marcelo, já condenado na Lava Jato, segue detido. Aos poucos, o conteúdo começa a ser vazado na imprensa. Nesta segunda, uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou que em ao menos um dos depoimentos afirma-se que houve uma doação ilegal da construtora de cerca de 30 milhões de reais para a chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer, na última eleição. Isso pode repercutir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que julga ação sobre as contas da campanha.
As novas delações devem mostrar os tentáculos do esquema que, de acordo com a força-tarefa, regia a troca de vantagens para empresas por financiamento partidário e pessoal. Se os executivos principais lidavam diretamente com o Congresso e o Planalto, os diretores-superintendentes, por exemplo, podem explicar como o esquema de troca de benefícios funcionava em Estados e municípios. Eles lideravam times regionais, que tratavam com políticos de São Paulo, Rio de Janeiro ou Estados do Nordeste -muitos depois ganharam projeção em suas carreiras e também acabaram implicados em esquemas de Brasília.
Por isso, há um entendimento de que, se a delação de Melo Filho implodiu o Congresso e o Planalto, as demais, com exceção da do clã Odebrecht, devem envolver mais políticos regionais, incluindo, no entanto, nomes de peso, como governadores com pretensões à Presidência. Conheça abaixo quem são os principais nomes do acordo e sobre quais áreas eles devem se ater.

Clã Odebrecht

As delações mais aguardadas da Operação Lava Jato são as do patriarca do clã Odebrecht, Emílio, e de seu filho Marcelo, preso desde junho do ano passado. Os dois sempre foram próximos aos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, e existe a expectativa de que eles impliquem os ex-presidentes em seus depoimentos. Trechos iniciais da delação de Marcelo vazados no início do mês dão conta de repasses de 8 milhões de reais em dinheiro vivo pagos para Lula – parte do montante depois que o petista havia deixado o Planalto. Além disso, Marcelo teria negociado diretamente a compra da nova sede do Instituto Lula, que não foi concretizada – a organização nega.
Mas as delações de Emílio e Marcelo podem ir muito além de Lula e Dilma. A empreiteira tem uma relação de proximidade com o poder desde os tempos da ditadura. De José Sarney a Michel Temer passando por Fernando Henrique Cardoso, a Odebrecht manteve algum grau de intimidade com todos os mandatários do país. Em seu livro de memórias, FHC faz várias menções elogiosas ao magnata da Odebrecht: “Curioso, a firma Odebrecht ficou tão marcada pela CPI dos Anões do Orçamento, com o negócio da corrupção, e no entanto o Emílio é um dos homens mais competentes do Brasil em termos empresariais”. Resta saber até onde os donos da empresa irão em sua delação.

Carlos Armando Paschoal

Paschoal, conhecido como CAP, era diretor-superintendente da empresa em São Paulo e, por isso, é tido como um dos principais contatos da Odebrecht com políticos paulistas. Trechos preliminares de seu acordo de delação, divulgados entre outubro e novembro, implicam dois possíveis presidenciáveis tucanos para 2018, o governador Geraldo Alckmin e o chanceler José Serra. No caso de Alckmin, o caixa 2 (dinheiro para campanha não contabilizado) teria abastecido as campanhas de 2010 e 2014. Os pagamentos teriam sido feitos a duas pessoas próximas ao político tucano: uma delas seria o empresário Adhemar Ribeiro, irmão da mulher de Alckmin. Em 2010, ele teria recebido 2 milhões de reais em espécie, pagos em seu escritório.
Carlos Armando Paschoal, conhecido como CAP. CREA
Já Serra teria recebido 23 milhões de reais da empreiteira em 2010, via caixa 2, durante sua campanha presidencial. Parte do dinheiro, segundo a delação, foi repassado para uma conta na Suíça. Ronaldo Cezar Coelho, ex-deputado federal (ex-PSDB e atual PSD) teria articulado o repasse na condição de coordenador político da campanha de Serra. Todos os citados negam qualquer malfeito. Alckmin disse, na ocasião, que "é prematura qualquer conclusão com base em informações vazadas de delações não homologadas".

Benedicto Barbosa Júnior

O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura é apontado como um dos principais interlocutores da empresa com políticos. Preso em março deste ano durante a 26ª fase da Lava Jato, era um dos coordenadores do Setor de Operações Estruturadas da empreiteira, conhecido como o setor da propina. Este setor, segundo o  movimentado ao menos 66 milhões de reais para ao menos 30 pessoas. O Ministério Público Federal acredita que estes valores foram repassados para políticos das esferas municipal, estadual e federal. De acordo com a denúncia apresentada contra Barbosa, ele seria “a pessoa acionada por Marcelo para tratar de assuntos referentes ao meio político, inclusive a obtenção de apoio financeiro”.
Benedicto Barbosa. Divulgação
A delação de Barbosa pode complicar ainda mais a situação do ex-governador fluminense Sérgio Cabral (PMDB), preso no início do mês. Isso porque os investigadores esperam que ele confirme outras denúncias de que o peemedebista cobrava 5% de propina para obras de grande porte no Estado, como a reforma do estádio do Maracanã, por exemplo. O executivo frequentava a casa de Cabral, e construiu sua mansão no mesmo condomínio que o então governador. Barbosa também era próximo do ex-ministro de Lula José Dirceu, já condenado na Lava Jato. Do setor controlado pelo executivo também teriam saído, segundo a força-tarefa da Lava Jato, pagamentos não declarados para o casal de publicitários Monica Moura e João Santana pelas campanhas de Lula e Dilma Rousseff.

Alexandrino Alencar

Ao lado do clã Odebrecht, Alencar é uma das figuras-chave das delações da empresa. Ex-diretor de Relações Institucionais da construtora, ele ficou preso entre junho e outubro deste ano e sua delação chegou a ser recusada pela força-tarefa da Lava Jato, que considerou que ele tentava poupar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é apontado como o executivo da construtora responsável pela relação com Lula. Seria ele também o contato da empresa com Antonio Palocci, réu na Lava Jato e preso durante a 35ª fase da Operação Lava Jato, chamada de Omertà.
Do depoimento de Alencar, se espera que ele esclareça as questões relativas às obras feitas em um sítio de Atibaia, que, segundo a acusação, pertenceriam a Lula, que nega ser proprietário. Ele também deve relatar detalhes das viagens feitas ao lado do ex-presidente para países da África e da América Latina. Segundo os procuradores, Lula praticou tráfico de influência em benefício da construtora em troca de vantagens indevidas, o que ele também nega.

Sérgio Luiz Neves

Neves é diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura para Minas Gerais e Espírito Santo. A expectativa dos procuradores é que ele detalhe em sua delação pagamentos e propinas pagos a políticos mineiros. Ele já foi citado pela secretária da empresa Maria Lúcia Tavares – que também colabora com a Justiça – como sendo o responsável pelo pedido de pagamento de 15 milhões de reais para uma pessoa identificada nas planilhas da empreiteira apenas como “Mineirinho” em 2014. Claudio Melo Filho, cuja delação veio a público na semana passada, afirmou que o apelido se refere ao senador e ex-candidato à presidência Aécio Neves (PSDB-MG), que negou.
O ex-funcionário era subordinado a Benedicto Barbosa Júnior, diretor da Odebrecht Infraestrutura e um dos articuladores do setor de operações estruturadas da empreiteira – conhecido como setor de propinas. Ele também pode jogar luz sobre algumas denúncias da Operação Acrônimo, que enredaram a Odebrecht e o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), em um esquema de pagamentos de propina no Estado em novembro deste ano.
A Odebrecht é responsável por uma série de obras de grande porte em Minas Gerais, que vão desde estações de tratamento de água e subestações elétricas. Dentre as principais estão as obras de manutenção do Sistema Rio Manso, responsável pelo abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte com água tratada. O contrato para a realização dessa iniciativa foi firmado durante o Governo do agora senador Antonio Anastasia (PSDB), relator da comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff no Congresso.

Luiz Antonio Bueno Junior

A delação de Junior, diretor superintendente da Odebrecht Infraestrutura em São Paulo, tem potencial de abordar possíveis malfeitos da empreiteira no Estado. Em março deste ano foi divulgado um documento assinado por ele com o objetivo de aumentar os custos do estádio do Corinthians, construído pela Odebrecht. Por meio de aditivos contratuais, executivos da empreiteira conseguiram subir o valor da obra em 1,2 bilhão de reais. Segundo o procurador Carlos dos Santos Lima, da força-tarefa da Lava Jato, as investigações feitas com base em planilhas da construtora apontam que houve pagamento de propina na obra, mas ainda não se sabia, em março, quais foram os destinatários deste dinheiro.
Uma das obras que também está na mira das autoridades é a construção da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo. A empreiteira integra o Consórcio Move – ao lado de Queiroz Galvão, UTC Participações e Eco Realty Fundo de Investimentos. A Move venceu uma licitação bilionária com custo previsto em 22 bilhões de reais. No entanto, em setembro deste ano o consórcio anunciou a suspensão das obras alegando dificuldades na contratação de crédito. Além disso, obras nas linhas 2-Verde e 4-Amarela também são investigadas por suspeita de propina. Uma série de e-mails e documentos apreendidos pela Lava Jato indicam que a empresa pagou para conseguir vencer as licitações durante governos do PSDB, entre eles o do atual governador Geraldo Alckmin, que pretende disputar a presidência em 2018. No final de novembro, ele defendeu a lava jato e afirmou que não foi beneficiário de nenhum repasse ilegal de campanha.

João Carlos Nogueira

Ex-diretor da área internacional da Odebrecht, Nogueira conhece bem os negócios da empreiteira firmados em outros países, como Angola, República Dominicana, Cuba, Gana, México e Venezuela. Ele chegou a ser alvo de condução coercitiva em setembro deste ano, alvo da Operação Acrônimo, que investiga pagamentos de propina por parte da empreiteira ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). O Ministério Público Federal acredita que Nogueira era um dos responsáveis pelo esquema de pagamentos ilegais em troca de financiamento do banco estatal.
O executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho, cuja delação vazada para a imprensa provocou um terremoto no núcleo duro do Governo, cita Nogueira como sendo um dos funcionários da empresa “que mantinha agenda própria no Congresso Nacional”. Segundo Melo, Nogueira era próximo do Itamaraty e do Ministério da Indústria e Comércio. Entre as obras da construtora no exterior estão Porto Mariel, em Cuba, aHidrelétrica de Cambembe, de Angola, e o metrô de Caracas, na Venezuela.

João Antônio Pacífico Ferreira

Diretor superintendente para as áreas Norte, Nordeste e Centro-Oeste da construtora, ele deve revelar detalhes de como atuava junto aos políticos para viabilizar obras nessas regiões. Foi citado pelo delator Melo como a pessoa que aprovou pagamentos no valor de 500.000 reais ao presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), que apareceria em planilhas da construtora com o codinome "justiça". Segundo o mesmo executivo, Pacífico teria afirmado para ele que tinha interesse na obra do Canal do Sertão Alagoano, uma espécie de minitransposição do rio São Francisco. "Depois eu fui informado que haviam sido doados 1,2 milhão de reais a título de campanha", afirmou o delator. A obra do canal é feita pelo Governo do Estado, em parceria com o Governo federal, por meio do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC). A Odebrecht é responsável pelo quarto trecho da obra, ainda em construção, que foi, ao lado de outros trechos, questionado por indícios de sobrepreço pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A ordem de serviço deste trecho foi emitida em junho de 2013, na gestão do tucano Teotônio Vilela Filho.
João Pacífico, como é conhecido, também poderá esclarecer se a construtora pagou propina para realizar as obras do projeto de irrigação Tabuleiros Litorâneos de Parnaíba, no Piauí, executada pela construtora em um consórcio com a Queiroz Galvão. A obra já havia sido apontada em uma lista de obras sob suspeita da Polícia Federal, em setembro deste ano. Na delação de Melo, ele afirma que houve um acerto de pagamento de 3% dos valores repassados para a obra pelo Ministro da Integração, que em 2008, época dos fatos, era Geddel Vieira Lima, que deixou o Governo de Michel Temer por ter seu nome envolvido em outra denúncia.

Leandro Azevedo

Ex-diretor-superintendente no Rio de Janeiro, era considerado o braço-direito de Benedicto Júnior, um dos coordenadores do departamento de propina. Segundo uma reportagem da revista Veja, ele afirma que a construtora pagou 23,6 milhões de reais em dinheiro e 800.000 euros, por transferência bancária no exterior, para a campanha do Governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB). Segundo ele, o governador agiu junto ao BNDES em favor dos interesses da empresa. Ainda segundo a revista, ele teria citado o repasse de dinheiro para o caixa 2 do atual prefeito do Rio, Eduardo Paes (também do PMDB), ex-governador Anthony Garotinho e sua mulher, Rosinha, ambos do PR, e para o senador Lindbergh Farias (PT), além do próprio Pezão. Eles afirmam que só receberam doações regulares.
Dentre as obras sob suspeita estão a Linha 4 do Metrô do Rio e a concessão do Maracanã a Odebrecht. Esta última, segundo reportagem do Fantástico teria envolvido, segundo ele, o pagamento de propina ao atual presidente do Tribunal de Contas do Estado, Jonas Lopes, para que o edital fosse liberado pelo órgão. No último dia 13, ele foi conduzido coercitivamente para a sede da Polícia federal para prestar depoimento. Ele não falou com a imprensa sobre o fato.

LAVA JATO PREVÊ AÇÕES EM AO MENOS MAIS SETE ESTADOS EM 2017



CORRUPÇÃO PROLIFERADA


DELAÇÃO DA ODEBRECHT DEVE DOBRAR NÚMERO DE FASES DA OPERAÇÃO

Publicado: 31 de dezembro de 2016 às 10:24 - Atualizado às 17:19

DELAÇÃO DA ODEBRECHT E OUTROS DESDOBRAMENTOS IMPULSIONAM A MAIOR INVESTIGAÇÃO CONTRA A CORRUPÇÃO NO BRASIL POR MAIS UM ANO


A Lava Jato completa três anos em março de 2017 impulsionada pelos desdobramentos dos inquéritos instaurados em Curitiba, sede da operação, por seus filhotes já espalhados por seis estados brasileiros e pela delação da Odebrecht. A expectativa dos procuradores e delegados é que essa convergência de fatores duplique os números da investigação que em 2016 realizou 17 operações e ofereceu 20 denúncias. Só com o acordo da empreiteira baiana, a projeção é que, além dos seis estados com inquéritos em andamento, ao menos outros sete transformem-se em sedes de operações cujo objetivo é avançar sobre o “mega esquema de desvios de recursos públicos” patrocinado por agentes públicos e privados corruptos.
Após os desmembramentos impostos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e o compartilhamento de informações com o Ministério Público de outros estados, operações “filhotes” da Lava Jato já apareceram em São Paulo (Custo Brasil), Rio de Janeiro (Irmandade, Pripyat e Calucite), Goiás (O Recebedor e Tabela Periódica), Pernambuco (Vidas Secas e Turbulência), Rondônia (Crátons) e no Distrito Federal (Janus). Com a delação da Odebrecht esse número deve quase duplicar. Apenas nos documentos apreendidos na 35ª fase, a Ommertá, os investigadores encontraram e-mails e pedidos de pagamento via o Setor de Operações Estruturadas, o departamento da propina, atrelados a 38 projetos espalhadas em 10 estados – RJ, SP, BA, RS, PE, RN, PR, CE, PI e ES. São obras que vão desde o metrô em São Paulo e Rio de Janeiro aos estádios da Copa do Mundo em Pernambuco, Rio e Bahia. (veja mapa ao lado)
Alvo de ao menos quatro fases da operação em 2016, a empreiteira baiana foi arrastada para um acordo de colaboração que, segundo investigadores ouvidos pelo Estado, deve duplicar o tamanho da Lava Jato e postergar seu encerramento em ao menos dois anos. A colaboração da empreiteira baiana também vai dobrar o número de delatores. Segundo o MPF, até agora eram 71 pessoas físicas signatárias de acordos, com a Odebrecht, além da maior leniência da história mundial – R$6,9 bilhões de multa -, a investigação terá ao menos mais 77 executivos delatores que entregarão pagamentos indevidos em cerca de 100 projetos espalhados pelo Brasil e outros 13 países.
No Brasil, a expectativa dos investigadores e advogados ouvidos pelo Estado é que a delação atue em duas frentes. Por um lado, as informações reveladas pelos executivos devem gerar inquéritos nos locais onde as obras foram realizadas de modo a criar novas forças-tarefas nos moldes das já instaladas em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Essa novas células de investigações devem produzir novas operações que vão pipocar ao longo do ano em vários regiões do país.
Outra frente será resultado de um efeito colateral do acordo da Odebrecht. Advogados já foram avisados que ao menos a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez terão seus acordos revistos para inclusão de novos fatos narrados pelos executivos da empreiteira baiana. Ao recall nos acordos soma-se ainda as novas potenciais delações. Só de empreiteiras, estão na fila da procuradoria-geral da República (PGR) a Mendes Júnior, a Delta Engenharia, a EIT Engenharia, a Galvão Engenharia e a OAS.
Com essa convergência de fatores, a expectativa dos investigadores é que em 2017 os números da operações batam novo recorde. Sobre 2016, em seu balanço a anual, os procuradores responsáveis pelos processos sob tutela do juiz federal Sergio Moro relacionam as 17 operações realizadas e as 20 denúncias oferecidas este ano a “intensificação dos trabalhos ao lado da Polícia e da Receita Federal, expressando o firme compromisso de investigar e processar todos os crimes relacionados ao maior escândalo de corrupção da história do país.” Em quase três anos de investigação, somente na 1ª instância, são 103 prisões temporárias, outras 79 preventivas, 197 conduções coercitivas e 730 buscas e apreensões derivadas de 1.434 procedimentos instaurados. No total, as ações derivadas dos inquéritos em Curitiba pedem o ressarcimento de R$ 38,1 bilhões aos cofres públicos.

TEMER NÃO SAIRÁ ANTES DO PRAZO, JANEIRO DE 2019


ATÉ O FIM

MESMO QUE TSE CASSE CHAPA, PRAZOS E RECURSOS INVIABILIZAM SAÍDA
Publicado: 01 de janeiro de 2017 às 00:01


MESMO QUE TSE CASSE CHAPA, PRAZOS E RECURSOS INVIABILIZAM SAÍDA DO PRESIDENTE ANTES DE CONCLUIR MANDATO


Após o julgamento pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) das contas da campanha presidencial 2014, ainda que venha a ser cassado o registro da candidatura de Dilma à reeleição, atingindo seu vice, o número de recursos previstos indica que o atual presidente Michel Temer concluirá o mandato em 1º de janeiro de 2019, segundo especialistas. E quem apregoa a saída Temer alegando que haverá eleição direta, mente.
Eleição direta para o presidente só ocorre diante de vacância do cargo até dois anos após a posse. Dois anos se completam neste dia 1º.
Segundo o artigo 81 da Constituição, haverá eleição indireta em caso de vacância do cargo de presidente na segunda metade do mandato.
É remota a cassação da chapa Dilma-Temer antes de o presidente concluir seu mandato, em razão dos pedidos de vista e dos recursos.
O arsenal de recursos previstos na legislação, diante de decisão do TSE, torna impraticável uma decisão que afaste Temer do cargo.

PETROBRAS É A EMPRESA QUE MAIS GANHOU VALOR EM 2016



MERCADO FINANCEIRO

VALOR DE MERCADO NA BOLSA PASSOU DE R$ 101,3 BI PARA R$ 209,4 BI
Publicado: 31 de dezembro de 2016 às 11:26 - Atualizado às 17:24

Redação

A PETROBRAS VIU SEU VALOR DE MERCADO MAIS QUE DOBRAR NESTE ANO, DE R$ 101,3 BILHÕES PARA R$ 209,4 BILHÕES


Apesar de amargar, em 2016, resultados financeiros desanimadores, grande parte das maiores empresas brasileiras de capital aberto teve pelo menos um motivo para comemorar. Se, por um lado, muitas registraram prejuízo recorde, por outro, elas não só recuperaram o valor perdido em 2015, como foram além. No ano passado, as companhias listadas haviam se desvalorizado em R$ 253,5 bilhões, segundo levantamento da Economática. Neste ano, entretanto, elas ganharam R$ 563 bilhões, com a Petrobrás sendo responsável por quase 20% desse total.
O valor de mercado da petroleira passou de R$ 101,3 bilhões no fim de 2015 para R$ 209,4 bilhões, incremento de 106,7% – apesar de um prejuízo líquido de R$ 17,3 bilhões nos nove primeiros meses do ano, o maior da bolsa brasileira no período em valores absolutos.
Como o resultado das companhias em valor de mercado é uma projeção que se faz de caixa futuro, os investidores indicaram neste ano que esperam melhoras para os próximos meses, mesmo diante de prejuízos como o da estatal, diz Ricardo Rocha, professor do Insper.
Vendas de ativos, alta no preço das commodities e nomes no governo federal e no comando das companhias mais bem vistos pelo mercado financeiro estão entre os fatores que favoreceram a recuperação da Bolsa.
A Petrobrás, por exemplo, foi beneficiada por uma relativa recuperação do valor do petróleo, cujo barril chegou a custar US$ 25 e agora passa dos US$ 55, e pela expectativa de um avanço ainda maior no preço decorrente da decisão da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) de diminuir a oferta do produto. De acordo com o economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Paulo Gomes, a política de preços “mais transparente” adotada neste ano e a mudança no comando da petroleira também ajudaram no desempenho da companhia.
“O nome do Pedro Parente (atual presidente) fez diferença. É um gestor mais profissional”, acrescenta Rocha.
Parente, que foi ministro de Fernando Henrique Cardoso e passou por companhias como o grupo de comunicação RBS e a multinacional Bunge, tem levado adiante o projeto de desinvestimento da Petrobrás. De acordo com o plano de negócios da estatal, a meta é vender US$ 21 bilhões em ativos até 2018. Por enquanto, já foram US$ 13,6 bilhões. “As empresas estavam precisando melhorar a produtividade. Estavam com um monte de ativos que não eram seu ‘core’ (negócio principal da companhia) e, agora, com as vendas, equalizaram o endividamento”, avalia Oscar Malvessi, da FGV.
A Vale e a Eletrobrás também apareceram no ranking das dez que mais se valorizaram em termos absolutos ao longo dos últimos 12 meses. O valor de marcado da mineradora deu um salto de R$ 61,7 bilhões no fim do ano passado para R$ 127,7 agora, impulsionado pelo aumento no preço do minério de ferro e pelos desinvestimentos. A companhia reduziu seu patrimônio líquido em 23% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2015, mas registrou um lucro líquido de R$ 11,7 bilhões, ante um prejuízo de R$ 11 bilhões até setembro do ano passado.
Privatizações. Já o valor da Eletrobrás avançou 250,6%, apesar de a estatal estar em uma situação financeira dramática – sua alavancagem chegou a 8,7 vezes no fim de setembro. A mudança na presidência para um nome que agrada o mercado, o de Wilson Ferreira Júnior (ex-CPFL), e o anúncio de privatização de sete distribuidoras até o fim do próximo ano ajudaram a melhora do preço dos papéis da empresa.
O presidente da Eletrobrás afirmou ao Estado, por e-mail, que credita os ganhos da empresa na Bolsa ao fato de o governo estar determinado a reduzir suas intervenções no setor elétrico e a medidas adotadas para diminuir a dívida.
Para Rodrigo Zeindan, da Fundação Dom Cabral, os riscos macroeconômicos no País diminuíram neste ano, o que impactou positivamente nas apostas dos investidores nas companhias, sobretudo nas estatais ou nas que estão sob influência do governo, como a Vale, através dos fundos de pensão. “O valor de mercado depende do risco da empresa e da economia. A volatilidade macro foi muito maior em 2015. As incertezas se resolveram nos últimos meses”, diz ele. “O mercado não acredita que (a nova crise política) derrube (Michel) Temer nem paralise o governo”, destaca.
O setor financeiro também avançou com o novo panorama político e econômico estabelecido depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Bradesco, Santander, Itaú e Banco do Brasil figuram no mesmo ranking em que estão Petrobrás, Vale e Eletrobrás.
Procuradas, a Petrobrás preferiu não comentar o assunto e a Vale não retornou os pedidos de entrevista.

Reguffe lidera intenções de votos para GDF entre 12 políticos







Geraldo Magela/Agência Senado





Se a eleição para governador do Distrito Federal fosse hoje, uma parcela significativa dos brasilienses não saberia em quem votar. É o que revela a pesquisa do Instituto Dados feita a pedido do Metrópoles. Para 38% da população local, nenhum dos 12 nomes mostrados em um cardápio de candidatos recorrentemente lembrados para 2018 os representaria.
A partir de um universo de 1,2 mil entrevistas realizadas presencialmente, 33,7% das pessoas consultadas disseram que não votariam em nenhuma das opções citadas. Outros 4,3% dos participantes alegaram não saber ou não quiseram responder aos questionários. Assim, o conjunto de eleitores insatisfeitos com os nomes sugeridos na pesquisa superou o percentual do primeiro candidato mais bem colocado no levantamento.

José Antônio Reguffe (sem partido) foi o político mais bem colocado na pesquisa estimulada. Com 19,8% das intenções de votos no DF, no entanto, o percentual é quase metade do grupo de pessoas que não sabem em quem votar. Há quatro meses, a mesma pergunta produziu um efeito diferente.
Em agosto, o índice de indecisos era bem menor (22%) e as intenções de votos estavam mais distribuídas entre a dúzia de candidatos apresentada. Reguffe, por exemplo, reunia 23% da preferência do eleitorado, cinco pontos percentuais a mais que atualmente.
Frejat mantém segunda posiçãoQuem manteve agora o índice de votos aferidos em agosto foi o ex-deputado federal Jofran Frejat (PR), amealhando 10,7% dos eleitores. Segundo mais bem colocado no leque de possíveis postulantes ao GDF em 2018, Frejat reúne o bolsão de votos do chamado recall, base que se forma a partir da exposição que o político teve como candidato ao governo nas últimas eleições.
Filippelli chega à terceira colocaçãoA surpresa da pesquisa em relação aos levantamentos passados se dá a partir da terceira posição no ranking dos governáveis, com a performance do ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB). Ele salta do oitavo lugar, em agosto, e se projeta entre os três nomes mais bem colocados. A escalada, no entanto, seu deu muito mais em função do desempenho ruim de seus pares do que por sua própria evolução.
Nos últimos meses, o peemedebista galgou um ponto percentual nas intenções de votos reveladas pela pesquisa. Enquanto isso, nomes que pontuavam à frente de Filippelli caíram, abrindo espaço para o político que tem falado abertamente do seu desejo de integrar a comissão de frente do governo a partir de 2018.
Rollemberg cai para sexto lugarAté agosto, por exemplo, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) performava melhor que Filippelli, com 12,8% das intenções de voto para o governo, o que lhe dava o segundo lugar no ranking, só perdendo para Reguffe. Agora, o socialista caiu para um índice de 3,9% das intenções de voto, o que lhe posiciona no sexto lugar entre os políticos apresentados como alternativas aos brasilienses.
Celina Leão (PPS) também apresentou queda. Involuiu de 6,3% para 1,8%, resultado do desgaste provocado pelas denúncias atribuídas a ela na Operação Drácon, que investiga um suposto esquema de desvio de dinheiro na Saúde envolvendo deputados distritais.


Agnelo é o mais rejeitadoNuma pesquisa de projeção eleitoral, tão importante quanto as intenções de votos é a rejeição dos candidatos. A depender desse índice, um concorrente, mesmo que reúna uma base significativa de eleitores, pode ver seu projeto político inviabilizado numa campanha majoritária.
Realizada entre 16 e 21 de dezembro, a pesquisa Metrópoles/Dados revelou que o petista Agnelo Queiroz tem uma rejeição de 38,7%, a mais alta entre os políticos avaliados. Em segundo lugar, está a distrital Celina, com 25,4% e, em seguida, o governador Rollemberg (20,2%).
Também nesse quesito, Reguffe é o político mais bem avaliado. Seu índice de rejeição é de apenas 1,9%. E embora Filippelli tenha dividido o governo mal avaliado de Agnelo Queiroz na condição de vice, o peemedebista tem baixa rejeição: 4,6%.





O que eles dizemA menos de dois anos das eleições, o cenário está longe de exibir um quadro definitivo de como as forças partidárias estarão representadas nas urnas, mas os políticos já se movimentam com força em busca de espaço para 2018. Nesse contexto, Filippelli é um dos que melhor se encaixam. Sem mandato parlamentar e agindo nos bastidores, o peemedebista subiu posições importantes na escala das intenções de votos.
“Levando em conta que nem eu nem o Frejat temos mandato e, portanto, estrutura e tribuna para aparecer, claro que estes são números muito significativos para mim. Mas qualquer um que queira puxar um grupo para 2018 tem de reunir uma liderança consolidada, o que ainda está em construção”, disse Filippelli, que atualmente dá expediente no Palácio do Planalto, como assessor do presidente Michel Temer.
EBC MEMÓRIAEBC Memória
Filippelli e Agnelo: políticos da chapa que comandou o Buriti em situações diferentes hoje

Dono de um espólio eleitoral de 10%, Frejat mantém a combinação de duas características que o ajudaram a chegar no segundo turno das eleições passadas: a disposição para concorrer sem a pretensão de liderar a chapa. “Em 2014, estava quieto no meu canto e acabei candidato. Agora, continuo quieto no meu canto e pronto para cumprir a missão que me for dada em nome de um grupo que trabalhe pela cidade.”
Com menos intenções de votos que Frejat, porém mais assertividade que o ex-candidato ao GDF, Izalci Lucas (PSDB) diz que, em breve, apresentará um projeto alternativo para 2018. “O que falta no governo é gente com capacidade de gestão, área da minha preferência. A insistência em nomes sem perfil para o Executivo, como os de Agnelo e de Rollemberg, arrastou a cidade para o caos”, critica Izalci.
Há poucos dias, o tucano esteve perto de fechar uma parceria com Rollemberg e embarcar no governo. O enlace foi desfeito por divergências na condução do processo de eleição da Mesa Diretora da Câmara Legislativa.
Reguffe não será candidatoNa contramão dos políticos que trabalham a pré-candidatura ao GDF, Reguffe nega veementemente que tenha qualquer pretensão de concorrer ao governo em 2018.
Não serei candidato, vou cumprir o meu mandato inteiro no Senado. Eu, ao contrário de outros, honro integralmente os compromissos que assumo com a população"
Reguffe
Com o segundo maior índice de rejeição apresentado pela pesquisa Metrópoles/Dados, Celina Leão diz que seu mau momento confirmado pela pesquisa é o retrato de “uma armação” para prejudicar sua carreira pública. “O objetivo daqueles que me acusam era justamente me desqualificar, mas ainda tenho muito tempo não só para demonstrar minha inocência, como também para recuperar o prestígio com os eleitores”, diz.
Celina diz ser vítima de uma “armação”

Já Alberto Fraga, atribui a performance mais discreta na pesquisa a alguns de seus posicionamentos políticos recentes. No projeto das medidas contra a corrupção aprovado na Câmara, ele votou contra a aprovação do texto. Além disso, Fraga pondera que, a dois anos das eleições, o quadro não é claro. O deputado cita pesquisas encomendadas por ele próprio que lhe garantem, segundo afirma ao Metrópoles, colocações bem mais confortáveis.
Rosso: a união faz a forçaDono de 4,2% das intenções de voto para o governo, o que lhe rende uma posição mediana no ranking dos candidatáveis ao Buriti, Rogério Rosso (PSD) apresenta a fórmula que pode fermentar seu potencial em 2018. “Eu hoje não trabalho com a perspectiva de me candidatar ao governo porque estou focado no meu mandato parlamentar, mas até lá, se pelo menos quatro desses nomes que aparecem na liderança da pesquisa se aglutinassem, haveria grande chance de vitória”, avalia o deputado federal.
MICHAEL MELO/METRÓPOLESMichael Melo/Metrópoles
“Hoje não trabalho com a perspectiva de me candidatar”, diz Rosso
ALBERTO FRAGACELINA LEÃOTADEU FILIPPELLIPESQUISA METRÓPOLES/DADOSJOSÉ ANTÔNIO REGUFFEIZALCI LUCAS

Rio celebra a chegada de 2017 em clima de paz e renovação da esperança



Fim de um ano difícil como 2016 fez multidão saudar o novo ano e esquecer problemas. Tradicional pedido de paz foi feito por mãe e filho refugiados da Síria no Brasil.



Rio celebra a chegada de 2017 em clima de paz e renovação da esperança



A crise? Que crise? A palavra até foi pronunciada, principalmente pelos vendedores ambulantes, instisfeitos com as vendas em baixa ao longo do sábado (31). Mas para os dois milhões de pessoas que lotaram a Praia de Copacabana para saudar a chegada do novo ano, se despedir do turbulento 2016 foi, talvez mais do que nunca, uma chance de deixar os problemas de lado e celebrar.
Ainda que com menos dinheiro no bolso, os cariocas, moradores de outras cidades do Rio de Janeiro e turistas brasileiros e estrangeiros mostravam estar ali pela festa, pela confraternização e pela possibilidade de fazer da despedida de 2016 uma espécie de descarrego - a rainha do mar Iemanjá certamente terá recebido mais pedidos de ajuda nesta virada de ano.
A vontade de festejar move pessoas como José Geraldo Silva, de 56 anos, que parecia não se importar com as mais de 12 horas em pé, junto à grade do palco. Tudo para ver os shows e a queima de fogos de um lugar privilegiado.
"Cheguei aqui e a praia estava bem vazia. Faço isso há 10 anos para garantir o melhor lugar. Queria ter chegado mais cedo, na verdade. Mas moro em Jacarepaguá. É um pouco longe, como você sabe", disse ele ao G1.
Seu companheiro de empreitada, ajudante de transporte Carlos Henrique Nascimento, de 48 anos, contou ter madrugado de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, com o mesmo objetivo: ver tudo bem de perto.
"Esse é o melhor momento do ano. Conto os dias para o réveillon chegar. Acho que esta data funciona como uma forma de renovarmos nossas esperanças. No que depender de mim, sempre estarei aqui", garantiu.
Junto à grade, José Geraldo e Carlos Henrique acompanham o show de Léo Jaime antes da queima de fogos em Copacabana (Foto: Alexandre Durão/G1)
Junto à grade, José Geraldo e Carlos Henrique acompanham o show de Léo Jaime antes da queima de fogos em Copacabana (Foto: Alexandre Durão/G1)


Assim como eles, muita gente esbanjava disposição para a maratona musical pré-queima de fogos: o cantor Alex Cohen abriu os trabalhos, sendo seguido por Léo Jaime e pelo trio Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, com a reedição do show "O Grande Encontro".
Uma festa que tem como ponto forte a renovação de pedidos e promessas não poderia ficar sem um momento de reflexão, e ele veio quando Elba chamou ao palco uma mulher e seu menino, ambos refugiados da guerra na Síria. Mãe e filho pediram paz no mundo e o fim dos conflitos que arrasaram seu país natal em cinco anos.
O sentimento de que 2016 já passava da hora de acabar parece ter deixado a multidão mais tranquila, fazendo com que a festa transcorresse sem grandes percalços - nenhum sinal dos protestos ameaçados por alguns grupos em redes sociais.
Mesmo os quatro minutos a menos de espetáculo de fogos não pareceram incomodar os presentes, que acompanharam o show de luzes, formas e cores produzidos pelas 21 toneladas de bombas com muita empolgação.
Fogos também na Barra
Na Barra da Tijuca, a celebração ficou por conta dos hotéis do bairro, que se uniram para promover uma queima de fogos na praia da Zona Oeste da cidade. Em dez pontos da orla, entre o Quebra-Mar e as áreas onde estão hotéis como Windsor, Hilton e Sheraton, o público se reuniu para dar adeus a 2016 e saudar o recém-chegado 2017. Foram cinco toneladas de fogos e 12 minutos de duração, com 34 tipos de efeitos e cores.
Na altura doNa altura do hotel Windsor, na Barra da Tijuca, também houve queima de fogos (Foto: Patricia Teixeira/G1) hotel Windsor, na Barra da Tijuca, também houve queima de fogos (Foto: Patricia Teixeira/G1)

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