segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Calero diz que conversa que gravou com Temer foi 'protocolar'

27/11/2016 21h57 - Atualizado em 27/11/2016 22h26

Ele afirmou que gravação foi por telefone e não no gabinete presidencial.
Ex-ministro deixou governo após dizer que foi pressionado a liberar obra.

Do Fantástico

O ex-ministro da Cultura Marcelo Calero disse, em entrevista ao Fantástico neste domingo (27), que gravou uma conversa telefônica com o presidente da República, Michel Temer, mas que o seu conteúdo foi “burocrático” e “protocolar”. Ele negou ter gravado qualquer outra conversa com Temer.
Calero pediu demissão do cargo alegando que sofreu pressão de Temer, do agora ex-ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e do ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) a fim de que atuasse para que o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) revertesse decisão que barrou a obra de um prédio em uma região tombada de Salvador, onde Geddel comprou um apartamento na planta.
O episódio levou à saída de Geddel do governo. Ele admitiu que procurou Calero para liberar o empreendimento, mas que não o pressionou.
“Eu fiz algumas gravações telefônicas. Ou seja, de pessoas que me ligaram. Entre essas gravações, existe uma gravação do presidente da República, mas uma gravação absolutamente burocrática. Inclusive, eu fiz questão de que essa conversa fosse muito protocolar, que é a conversa da minha demissão. Eu tive a preocupação inclusive de não induzir o presidente a entrar em qualquer tema pra não criar prova contra si”, afirmou Calero.
Temer
No início da tarde deste domingo, Temer disse que considerava "indigno" e "gravíssimo" um ministro gravar o presidente da República.
Calero contou que fez as gravações por orientação de amigos que tem na Polícia Federal com o intuito de se proteger e “dar um mínimo de lastro probatório” ao que havia relatado.
Sobre as críticas de que teria sido desleal a Temer, Calero se defendeu dizendo que servidor público tem que ser “leal, mas não cúmplice”.
O ex-ministro da Cultura acusou ainda o Palácio do Planalto de começar uma “boataria” para dar a entender que ele teria pedido um encontro com Temer no gabinete da presidência com o único propósito de gravá-lo. Segundo ele, o objetivo da “campanha difamatória” foi “desviar o foco das atenções”.
“Começaram com essa boataria vinda aí do Palácio do Planalto de que eu deliberadamente teria pedido um encontro com o presidente da República para, de maneira ardilosa, sorrateira, gravar essa audiência. Ou seja, entrar no gabinete presidencial com um instrumento, com uma ferramenta, de gravação. Eu preciso dizer que isso é um absurdo. Isso aí só serve para alimentar essa campanha difamatória e desviar realmente o foco das atenções”, disse.
Ele ressaltou que respeita a liturgia dos lugares que frequenta e não faria isso. “Eu jamais entraria no gabinete presidencial, por ser diplomata, por respeitar a liturgia dos lugares que eu frequento, com um ardil, com uma ferramenta sorrateira dessa natureza”, frisou.

Calero contou que teve três conversas presenciais com Temer a respeito do tema, sendo que, na última, o presidente relatou a ele que a decisão tomada pelo Iphan de barrar a obra havia causado “dificuldades operacionais” porque Geddel “teria ficado muito irritado com essa decisão”.
Questionado se chegou a gravar alguma conversa com Geddel ou Padilha, Calero disse que não poderia responder a essa pergunta porque “poderia atrapalhar as investigações”. “Eu posso falar que houve as gravações, mas não posso falar dos interlocutores”, afirmou.
Segundo o ex-ministro da Cultura, Temer recomendou que o caso fosse encaminhado à Advocacia Geral da União, comandada pela ministra Grace Mendonça.
“Em menos de 24 horas, todo aquele respaldo que ele [Temer] me havia garantido, ele me retira. Me determina que eu criasse uma manobra, um artifício, uma chicana como se diz no mundo jurídico, pra que o caso fosse levado à AGU. E aí, eu não sou leviano, não sei o que que a AGU faria. Não sei se a ministra Grace estava ou não sabendo, enfim, não posso afirmar isso categoricamente. Embora tenha indícios”, disse.
Calero também relatou a conversa que teve com o ministro Padilha sobre o assunto e afirmou que ficou impressionado pelo fato de que “altas autoridades da República perdiam o seu tempo em favor de um assunto paroquial”.
Segundo o ex-ministro, ele se deu conta de que não poderia mais ficar no cargo depois que um assessor muito próximo do Temer ligou pedindo que o caso fosse direcionado para a AGU. “E aí eu [pensei]: bom, realmente, o presidente quer que eu interfira nesse processo”, disse.
Em nota, a AGU afirma que todos os episódios de controvérsia entre órgãos públicos são analisados pela instituição e que é lamentável a insistência em tentar criar fatos a partir de suposições sem ao menos conhecer como funciona a atuação da AGU.
Procurado pelo Fantástico, o ex-ministro Geddel Vieira Lima disse que não tem mais nada a comentar sobre o caso. A assessoria da Casa Civil informou que o ministro Eliseu Padilha não falaria sobre as declarações de Calero.

 

domingo, 27 de novembro de 2016

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*O capitalismo trumpariano se aproxima do nacionalismo nazista



27/11/2016 02h03

 
Se a vitória de Donald Trump para a Presidência dos Estados Unidos, sob certos aspectos, foi uma surpresa, sob outros resulta coerente com determinadas mudanças verificadas nas últimas décadas na realidade contemporânea a partir do fim do sistema soviético.
O término da Guerra Fria, que dividia o mundo em duas facções hostis, provocou uma série de mudanças políticas, econômicas e ideológicas.
Elas geraram desde o radicalismo islâmico no Oriente Médio até o populismo latino-americano, que vive seus últimos momentos. Mas não só: provocou também reações diversas tanto no capitalismo europeu quanto no capitalismo norte-americano, de que a eleição de Trump é, sem dúvida, uma das consequências mais graves.
É claro que o fim do sistema soviético fortaleceu o capitalismo tanto econômica como ideologicamente, mas também provocou divisões no próprio capitalismo, de um lado favorecendo a tendência mais moderna –que aprendera com o socialismo a lição da igaldade social– mas, de outro, estimulando ideologicamente o capitalismo atrasado, que se valeu do sectarismo comunista para justificar a exploração sem limites e o lucro máximo.
 Ruben Grillo/Ruben Grillo/Editoria de Arte/Folhapress 
Ilustração de Ruben Grillo para coluna de Gullar de 27 de novembro de 2016
Ilustração de Ruben Grillo para coluna de Gullar de 27 de novembro de 2016
 
Não é novidade dizer que o sonho da sociedade justa que o comunismo inspirava estimulou o surgimento de partidos e movimentos políticos que, durante quase um século, puseram em questão o regime capitalista, cujo caráter explorador do trabalho humano é indiscutível.
Esses movimentos e partidos, por sua vez, provocaram da parte dos setores mais conservadores reações –nazismo e fascismo foram exemplos extremos, mas não os únicos. Em muitos momentos e países, estabeleceu-se uma divisão insuperável, que se define até hoje como esquerda e direita.
Se é verdade que os erros do regime comunista –mesmo antes de sua derrocada final– impediram uma pretendida hegemonia mundial, o fim dele como realidade política e econômica teria consequências diferentes nos diferentes países capitalistas, indo desde certa socialização do capitalismo em alguns países até, contraditoriamente, a exacerbação da exploração capitalista, já que –segundo estes– ficara demonstrado pela história como a tese de que o capitalismo seria um mal a ser extirpado era resultado de um preconceito e de um erro da esquerda.
E essa tese não foi aceita apenas pelos militantes anticomunistas, mas também pelos setores mais diversos de alguns países europeus que optaram recentemente por governos de direita, não radicais como o de Donald Trump, mas igualmente dispostos a apagar, de uma vez por todas, o pesadelo do anticapitalismo que os assustou por décadas e décadas.
Esse anticomunismo é, portanto, bem mais radical que o europeu, porque a ele se soma a necessidade de erradicar do capitalismo todo e qualquer preconceito socializante, o que o opõe não apenas ao falecido comunismo como também ao chamado capitalismo moderno, minado de intenções progressistas.
Esse caráter do capitalismo trumpariano caracteriza-o como uma opção abertamente reacionária que, não por acaso, o aproxima do nacionalismo nazista, do qual estão excluídos quaisquer sentimentos de solidariedade com o sofrimento humano. Tudo isso é encarado como hipocrisia.
O capitalismo, assim entendido, é o regime dos mais capazes e dos vitoriosos, como Donald Trump.
O que importa é o lucro, ou seja, o aumento do capital e da riqueza, não importando que consequências tenham. Azar daqueles que a natureza criou incapazes.
Por isso mesmo, Trump nega que o desenvolvimento industrial gere o aquecimento do planeta e ameace a sobrevivência da humanidade. Ou seja, "après moi, le déluge" (depois de mim, o dilúvio).
Gostaria de concluir esta crônica tranquilizando o leitor com a seguinte lembrança: todas as tentativas semelhantes a essas, que ignoraram a realidade do processo econômico, político e científico, fracassaram.
Puderam até por algum tempo ganhar o apoio dos menos lúcidos e ressentidos, mas não sobrevivem porque são fruto de sectarismos , de ilusões, e de ressentimentos sem base na realidade.
*Texto do Ludovicense José  Ribamar Ferreira- Ferreira Gullar - Escritor, Poeta e Crítico de Arte . Escreve aos domingos no  caderno Ilustrada do Jornal Folha de São Paulo


Reitora recém-empossada na UnB quer diálogo para solucionar greve


 postado em 24/11/2016 21:10 / atualizado em 25/11/2016 12:21
Recém-empossada pelo Ministério da Educação (MEC) como reitora da Universidade de Brasília (UnB), a professora Márcia Abrahão Moura diz que aposta no diálogo para resolver questões como a ocupação de prédios da universidade por estudantes e agreve dos trabalhadores técnico-administrativos.

"A universidade é feita por pessoas que sabem dialogar e são muito bem preparadas, sejam estudantes, técnicos ou docentes. Sempre resolvemos as questões internas com diálogo, desde que a universidade foi fundada. Não é agora que não vamos [conseguir] resolver", argumentou.

Os técnicos estão em greve desde 24 de outubro. Já as ocupações ocorrem em 15 prédios da UnB e no campus Planaltina desde o final de outubro. Tanto os estudantes quanto os servidores protestam contra a PEC 55, que limita os gastos do governo federal, a chamada PEC do Teto.

"Essa pauta é principalmente nacional, tem muito mais a ver com questões nacionais que com questões internas da universidade. Começamos a conversa com os estudantes ontem mesmo e hoje temos alguns interlocutores conversando", diz a nova reitora.

Ontem (23), a segunda instância da Justiça Federal suspendeu por 15 dias a decisão do juiz federal Itagiba Catta Pretta, que determinava a desocupação imediata das instalações da UnB. A decisão foi proferida pelo desembargador Jirair Meguerian, para quem é prudente aguardar mais 15 dias para efetivar a desocupação, uma vez que a nova reitora deverá retomar a negociação com os estudantes. A expectativa da reitora é que a desocupação ocorra antes do fim do prazo.
Já em relação à greve, Márcia Abrahão  diz que administração não interfere e respeita os movimentos. "Vamos trabalhar com diálogo e com a ciência de que a universidade deve voltar a funcionar plenamente o mais rapidamente possível", falou.

Currículo
Docente da Universidade de Brasília desde 1995, Márcia Abrahão Moura é a primeira mulher a exercer o cargo de reitora efetiva na instituição. Tem graduação (1986), mestrado (1993) e doutorado (1998) em Geologia pela UnB, com período sanduíche na Université d'Orléans e BRGM, na França.

Ela também é pós-doutora na área (2003-2004) pela Queen’s University, do Canadá. Além do ensino na graduação, acumula experiência como pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e membro do Programa de Pós-Graduação em Geologia, um dos únicos na UnB com conceito 6 na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Agência Brasil

Palmeiras vence Chapecoense e é campeão brasileiro após 22 anos


Alviverde bateu catarinenses com gol de Fabiano



ESPORTE IMPONENTEHÁ 3 MINSPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


O Palmeiras venceu a Chapecoense por 1 a 0 neste domingo, no Allianz Parque, e sagrou-se campeão brasileiro 2016. Com gol de Fabiano, o Verdão seria campeão independentemente do resultado, visto que o principal adversário na corrida pelo título, o Santos, foi derrotado pelo Flamengo por 2 a 0 no Maracanã, gols de Guerrero e Diego.

Com o resultado, o Palmeiras chegou aos 77 pontos. O Flamengo vem em seguida com 70, e o Santos na terceira posição com 68. 

Liliane Roriz e Gim Argello criticam Tadeu Filippelli em áudio


Brizza Cavalcante/Câmara dos Deputados


Na conversa gravada pela distrital, Gim Argello destaca que o ex-vice-governador do DF era “puxa-saquinho” e deu uma “facadinha” em Roriz



A deputada distrital Liliane Roriz (PTB) queixou-se, em conversa gravada por ela mesma com o ex-senador Gim Argello, que o atual assessor especial da Presidência da República Tadeu Filippelli teria “traído” o seu pai, Joaquim Roriz, nas eleições de 2010. Segundo ela, o ex-vice-governador do Distrito Federal teria dado uma “facadinha” que “nocauteou” Roriz.


O diálogo é iniciado por Gim Argello que, em determinado momento, comenta que Filippelli começou a carreira com Roriz. “O Tadeu sempre foi desse tamanhozinho. O Tadeu era um puxa-saquinho do governador Roriz. Foi protegido da dona Weslian (mulher do ex-governador)”, diz Argello. “Protegido por causa da Célia”, rebate Liliane. Filippelli foi casado com a sobrinha de Weslian Roriz, esposa de Joaquim Roriz, chamada Célia.
“Aí o Tadeu foi fazendo espaço no PMDB até meter uma facadinha”, prossegue Gim. “Facadinha? Aquele ali nocauteou o meu pai”, prossegue Liliane, que ainda se queixa de que Filippelli traiu seu pai: “Traição, traição”.
A conversa ocorreu no dia 4 de abril deste ano e a gravação feita no celular da distrital consta dos autos da Operação Drácon, que investiga um esquema de corrupção na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) envolvendo verbas para a saúde. O celular de Liliane foi recolhido nessa época. Liliane tornou-se colaboradora da investigação.
Filippelli foi próximo ao ex-governador Joaquim Roriz e, na administração dele, chegou a ser o secretário de Obras, presidente da antiga SHIS (hoje Codhab) e administrador de São Sebastião. Nas eleições de 2010, no entanto, quando Roriz foi candidato, Filippelli se desvencilhou do ex-aliado e formou chapa com o então candidato petista Agnelo Queiroz e foi eleito vice-governador do DF.
“Aquilo ali tirou o seu pai da eleição”, avaliou o ex-senador. Gim ainda prosseguiu: “Ele não era ninguém. Um engenheirinho que conhecia (inaudível). Foi administrador de São Sebastião. Foi uma traição que Brasília não esperava aquilo”, afirmou.
Confira áudio da conversa:
Procurada, Liliane Roriz informou que o episódio foi superado e que hoje ela mantém relações de “respeito e carinho” com o ex-vice-governador. Na mesma linha, Fillippelli informou que os eventuais problemas ocorridos na época já foram contornados. “Hoje, inclusive, a artífice da reaproximação com a família Roriz foi a Liliane”, disse. A defesa de Gim Argello, que foi preso e condenado pela Lava Jato, afirmou que não iria se pronunciar sobre o assunto.



PF divulga imagens da lancha usada por Sergio Cabral

O ex-governador é acusado de chefiar organização criminosa que recebeu pelo menos R$ 224 milhões das construtoras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia

 postado em 26/11/2016 18:00

PF/Divulgacao
A Polícia Federal divulgou imagens da lancha que era usada pelo ex-governador do Rio Sergio Cabral (PMDB), apreendida na operação Calicute, desencadeada dia 17. Cabral e nove colaboradores de um esquema milionário de recolhimento de propina de empreiteiras estão presos. Batizada de Manhattan, a lancha tem 75 pés e era utilizada com frequência por Cabral e sua família em passeios por Mangaratiba, no Sul Fluminense, mas não estava registrada em seu nome, segundo a PF.

O ex-governador é acusado de chefiar organização criminosa que recebeu pelo menos R$ 224 milhões das construtoras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia, que participaram de obras de vulto, como a reforma do Maracanã para a Copa de 2014, o Arco Metropolitano e o PAC das Favelas. Suspeitas, as relações dele com outras grandes empreiteiras, como Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS e Camargo Corrêa, já estão sendo investigadas.
Por Agência Estado