quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A conexão Uruguai da família Lula

Lava Jato investiga se mansão em Punta Del Este pertence ao ex-presidente petista. Esquema seria semelhante ao do tríplex no Guarujá e ao do sítio em Atibaia. Seu filho caçula, depois de implicado por delatores da Odebrecht, já arrumou um emprego no país vizinho

A conexão Uruguai da família Lula






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As investigações sobre o patrimônio oculto do ex-presidente Lula ultrapassaram as fronteiras do Brasil. Depois de identificarem ligações do ex-presidente com imóveis suspeitos em solo nacional, como o tríplex no Guarujá, o sítio em Atibaia e uma cobertura em São Bernardo do Campo, procuradores do Ministério Público Federal (MPF), integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato, apuram se uma mansão em Punta Del Este, no Uruguai, pertence a Lula. A investigação foi iniciada em agosto. O esquema seria semelhante ao adotado pelo petista para as outras propriedades utilizadas por ele no Brasil. No modus operandi tradicional, os imóveis ficam registrados em nome de empresários amigos. Em troca de benesses e tráfico de influência no governo ou fora do País, Lula se transforma no dono real desses imóveis, com poder para deles usufruir quando bem entender, determinar quem entra e sai e até mesmo promover caríssimas reformas, mesmo que oficialmente as propriedades não figurem em seu nome. O que ISTOÉ revela agora é que essa prática se repetiria no Uruguai. Neste caso, a mansão – segundo colaboradores do Ministério Público Federal que estiveram em Punta Del Este – pertenceria a uma offshore ligada ao empresário Alexandre Grendene Bertelle, um dos donos da indústria de calçados Grendene e que, no Uruguai, é proprietário de um sem-número de casarões – entre os quais uma suntuosa casa na rua paralela à do imóvel suspeito de ter ligações com Lula – e sócio de empreendimentos bem-sucedidos como o Hotel e Cassino Conrad.
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A casa que motiva a investigação da Lava Jato possui um terreno de 7,5 mil metros quadrados e fica localizada na Calle Timbó, conhecida por Villa Regina, com valor estimado em US$ 2 milhões, segundo corretores locais. A mansão adota o estilo de chalé suíço, com uma escadaria de acesso à residência. O que mais chama a atenção é a grande área verde da propriedade, que cerca toda a edificação. A reportagem de ISTOÉ esteve no local na última quarta-feira 26. A mansão está vazia. Outras moradias da região, reduto de endinheirados da América Latina que escolhem o local para passar temporadas de veraneio, são ocupadas apenas por caseiros.
As informações sobre a possível propriedade de Lula no país vizinho foram transmitidas ao MPF por um conhecido colaborador. Ele fora responsável pelas denúncias que levaram à deflagração da Operação Lava Jato. Daí a sua confiabilidade. No mesmo dia em que entregou documentos à Lava Jato, esse delator narrou que vários ônibus de excursão, responsáveis por conduzir comitivas de brasileiros pela paradisíaca Punta Del Este, passam defronte a casa de Calle Timbó e dizem, sem pestanejar, que a propriedade pertence a Lula. Em duas dessas visitas monitoradas, os turistas brasileiros demonstraram revolta ao receberem a informação. Um deles chegou a fotografar a casa de dentro do ônibus. Na última semana, o procurador destacado para investigar o caso disse à ISTOÉ que se encontra na fase de coleta de provas. Ele não descarta a possibilidade de pedir a colaboração do governo uruguaio. Na Procuradoria da República, a investigação está sendo tratada com total discrição. A avaliação é de que, se no Brasil já é difícil caracterizar a ocultação de patrimônio quando ele figura em nome de terceiros, em Punta del Este, no Uruguai, torna-se ainda mais complicado puxar o fio desse intrincado novelo. Haja vista que lá os imóveis, em geral, ficam escondidos em offshores, dificultando o rastreamento. Procurada por ISTOÉ, a assessoria de Lula repetiu uma versão já conhecida. Disse que o ex-presidente não tem nenhuma casa ou conta no exterior e que todas as propriedades dele estão em São Bernardo do Campo e são devidamente declaradas.
ELES TOCAM DE OUVIDO: Lula ao lado de Pedro Grandene, irmão de Alexandre: guitarra de Lenny Kravitz doada ao Fome Zero rendeu investigação da Lava Jato sobre destino de recurso
Mais um mecenas?
Se o triplex do Guarujá está em nome da OAS de Léo Pinheiro, o sítio de Atibaia no de Fernando Bittar e Jonas Suassuna e a segunda cobertura de São Bernardo no de um primo do pecuarista José Carlos Bumlai, o mecenas de Lula na mansão de Punta Del Este seria o bilionário Alexandre Grendene. O empresário do ramo calçadista mantém relações com Lula – e com os políticos de um modo geral. Durante o governo do petista, Grendene obteve empréstimos subsidiados do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 3 bilhões. Esses empréstimos estão sendo investigados pelo Ministério Público Federal de Novo Hamburgo (RS). Só para a compra da Vulcabrás, o BNDES emprestou R$ 314 milhões para a Grendene. Os irmãos Pedro e Alexandre Grendene participaram também em 2008 de um negócio para implantação de usinas de açúcar e álcool no valor de R$ 1,8 bilhão, com dinheiro do governo. Integraram a negociação, além dos Grendene, a Odebrecht, o empresário André Esteves (Banco Pactual) e o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo íntimo de Lula.
Durante o governo Lula, Grendene obteve empréstimos
subsidiados do BNDES de R$ 3 bilhões
NEGATIVA: Alexandre Grandene diz, por meio de assessoria, que história é “absurda”
Há outro significativo elo entre o empresário e Lula. Grendene foi um dos empresários que doaram parte dos R$ 10,8 milhões que custearam o filme “Lula, o filho do Brasil”, inspirado na trajetória do ex-presidente petista e dirigido por Fábio Barreto. Ele também colaborou com o “Fome Zero”, carro-chefe da política social do petista no início do primeiro mandato – uma espécie de embrião do Bolsa-Família. Ainda no primeiro governo petista, o guitarrista Lenny Kravitz doou sua guitarra para o programa de combate à pobreza, que leiloou o instrumento em maio de 2005. O empresário Pedro Grendene pagou R$ 322 mil pela guitarra, uma cobiçada Epiphone Flyng V preta autografada, mas o episódio, como tantos outros envolvendo o PT, terminou na Lava Jato. A força-tarefa passou a investigar o destino da renda obtida com os instrumentos. Análise de e-mails de Bumlai, amigo de Lula, mostrou que houve uma disputa entre a ONG Ação Fome Zero e o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome pelo direito dos recursos levantados com os leilões. Em resposta à ISTOÉ na quinta-feira 27, a assessoria de Grendene disse que ele estava no exterior. Um assessor da diretoria da empresa afirmou, no entanto, que a história de que Grandene seria uma espécie de testa-de-ferro do ex-presidente petista no Uruguai não “passa de um absurdo completo”.
A Odebrecht participou de um consórcio com a OAS e
José Carlos Bumlai para reformar o sítio de Atibaia

NEGATIVA: Alexandre Grandene diz, por meio de assessoria, que história é “absurda”
O sítio e a cobertura
Nos últimos dias, a Lava Jato fez novas descobertas acerca do patrimônio oculto de Lula. No caso do sítio de Atibaia, um dos maiores amigos do ex-presidente na área empresarial, Alexandrino Alencar, ex-executivo da Odebrecht, revelou detalhes da reforma do imóvel feita pela empreiteira durante processo de delação premiada em Curitiba. O executivo era um dos porta-vozes de Lula dentro da empresa. Era o amigo das viagens feitas por Lula à América Latina e África à bordo de jatinhos da Odebrecht.
Na negociação de sua delação com a Justiça do Paraná, Alexandrino confirmou que a Odebrecht participou de um consórcio junto com a OAS e o pecuarista José Carlos Bumlai, para reformar o sítio de Atibaia. Segundo ele, a Odebrecht iniciou a reforma em outubro de 2010, quando Lula ainda era presidente. A empreiteira ficou responsável pelas obras de um anexo às quatro suítes do sítio. A propriedade está em nome de Jonas Suassuna e Fernando Bittar, e Lula, mais uma vez, nega ser dono do local. A Polícia Federal, no entanto, não tem dúvidas de que o sítio é mesmo do ex-presidente.
DE NOVO ELE: Bumlai é mencionado em quase todos os escândalos que envolvem Lula. Agora, é citado em investigação
de cobertura em São Bernardo
Em outra frente, a força-tarefa da Lava Jato deu início esta semana a uma investigação sobre uma segunda cobertura que Lula ocupa no edifício Green Hill, em São Bernardo do Campo. O Ministério Público Federal investiga se o imóvel, localizado ao lado da primeira cobertura de Lula, foi adquirida com dinheiro da Odebrecht. Em dezembro de 2010, Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai recebeu R$ 800 mil da DAG Construtora, investigada pela PF por ter sido usada pela Odebrecht para negócios ilícitos. Com o dinheiro, Glaucos comprou a cobertura vizinha de Lula e a alugou para o ex-presidente. O petista garante que pagou aluguéis e que os mesmos encontram-se declarados em seu Imposto de Renda. Somente em 2015 pagou R$ 51,3 mil a Glaucos. Os procuradores suspeitam que tudo tenha sido feito para ocultar o verdadeiro dono do imóvel. Na realidade, o próprio Lula. A história se repete.
Saint-Tropez latina
DE NOVO ELE: Bumlai é mencionado em quase todos os escândalos que envolvem Lula. Agora, é citado em investigação de cobertura em São Bernardo
Punta Del Este, no litoral Sul do Uruguai, onde está localizada a mansão alvo de investigação da Lava Jato por possíveis ligações com Lula, é considerada a Saint-Tropez da América do Sul. Praias paradisíacas, cassinos de luxo, hotéis suntuosos. Uma cidadezinha de 10 mil habitantes, mas que no verão reúne os novos ricos do mundo todo e muitos milionários brasileiros, provocando congestionamentos de Mercedes-Benz e Ferraris nas ruas da cidade.
Os carros são conduzidos de São Paulo para lá – a distância é de 1.900 Kms – pelos motoristas, enquanto os patrões percorrem o trajeto de avião. As mansões de veraneio de milhares de dólares ficam vazias o ano todo, mantidas por caseiros que se recusam a falar com jornalistas, e só são ocupadas na alta temporada.
Foi nesse cenário bucólico que Lula foi descansar logo que se elegeu presidente pela primeira vez em 2002. Jornalistas locais relataram que o petista descansou na casa de um amigo em Punta Del Este por alguns dias. Gostou do que viu.
REFÚGIO CONVENIENTE: O filho de Lula ao lado de dirigentes do Juventud de Las Piedras, time uruguaio no qual vai trabalhar

SENADO VAI GASTAR R$ 681 MIL COM NOVOS 220 TELEVISORES



SENADO VAI ÀS COMPRAS com 12 milhões de desempregados em toda brasil

"Desemprego sobe a 11,8% e atinge 12 milhões de pessoas, indica IBGE"


GESTÃO DE RENAN GASTA R$681 MIL EM TEVÊS PARA SUAS EXCELÊNCIAS
Publicado: 01 de novembro de 2016 às 10:30 - Atualizado às 12:49

Elijonas Maia




Em meio ao corte de gastos proposto pelo governo, os 81 senadores vão ganhar novos televisores para seus gabinetes até o fim do ano. Isso porque o Senado Federal lançou pregão eletrônico para comprar intactos 220 aparelhos de TV. E com algumas condições: têm que ser LED e Full HD com conversor digital.
O total da compra aos cofres públicos será de R$ 681 mil. As TVs, conforme a licitação, devem ser de 40 a 43 polegadas e de 55 a 60 polegadas.
De acordo com o Senado, a aquisição é para "atender solicitações de gabinetes dos senhores senadores e diversos órgãos do Senado Federal no que concerne ao fornecimento de aparelhos para exibição de vídeo".
O Senado informou que a mudança "deve-se principalmente à necessidade de substituição de televisores de tubo, os quais impossibilitam o acesso à transmissão digital, com o desligamento do sistema analógico de TV no Distrito Federal. Cabe ressaltar que as antigas TVs de tubo, além de não possuírem peças de reposição, consomem mais energia".

Déficit previdenciário do Rio Grande do Sul é o pior entre os Estados


Gasto de R$ 7,5 bilhões em 2015 pelo governo gaúcho para cobrir pagamento de aposentadorias representou a maior fatia em relação ao que foi arrecadado em cada unidade da federação


Por: Marcelo Gonzatto
02/11/2016 - 02h01min | Atualizada em 02/11/2016 - 02h01min



 O Rio Grande do Sul apresenta o maior déficit previdenciário do país em termos proporcionais. Boletim publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) faz análise das finanças de todos os Estados e demonstra que os gaúchos somam o pior saldo no pagamento de aposentadorias em comparação com a receita ou o tamanho da população. Esse desequilíbrio, que deve se agravar durante os próximos sete anos, é uma das razões para problemas como a queda da capacidade de investimento do Estado — que despencou 54% no ano passado agravada pela crise econômica.
O relatório é a versão definitiva de um estudo preliminar divulgado em maio. O Boletim das Finanças Públicas dos Entes Subnacionais deverá ser publicado anualmente com o objetivo de compor diagnóstico do caixa de todos os Estados e das maiores cidades brasileiras. O primeiro levantamento da STN aponta o Rio Grande do Sul entre as piores regiões examinadas em diferentes quesitos.
Para cobrir rombo, cada gaúcho teria de dar R$ 675
Um dos indicadores mais preocupantes envolve o déficit da previdência pública estadual. O Tesouro Nacional apurou, com base no Relatório Resumido de Execução Orçamentária, que o gasto superou a arrecadação do sistema em R$ 7,5 bilhões em 2015, o equivalente a 24,6% da receita líquida do Estado. É o maior desequilíbrio registrado no ano passado, seguido por Minas Gerais (20,5%) e Santa Catarina (16,8%). A média nacional ficou em 11%. Fazendo-se a conta per capita, é como se cada cidadão gaúcho tivesse de arcar com R$ 675 para fechar o rombo — novamente o pior resultado no país, à frente do Distrito Federal, com média de R$ 631 per capita.
Como o Piratini precisa transferir dinheiro do caixa para a Previdência, diminui a verba disponível para outras áreas. Uma das consequências disso é a dificuldade para investir.
No ano passado, conforme o relatório da STN, a verba aplicada em melhorias encolheu 54% no Estado. Afetado ainda pela queda de arrecadação decorrente da crise brasileira, o recurso caiu de R$ 1,4 bilhão em 2014 para R$ 648 milhões em 2015.

Medidas de ajuste só devem reduzir rombo após 2023
As razões para esse cenário são antigas e estruturais. Uma é a crescente diferença entre o número de servidores na ativa, que financiam o sistema previdenciário, e o de inativos, que dependem dele. No ano passado, havia 203 mil matrículas de aposentados contra 165 mil de ativos. O perfil dos servidores também influencia na conta, segundo o especialista em finanças públicas Darcy Carvalho dos Santos:
— Temos longevidade maior do que em outros Estados. Além disso, há um número elevado de professores que se aposentam mais cedo, principalmente as mulheres, com 25 anos de contribuição. A média de mulheres no magistério no Brasil é de 83%, mas aqui chega perto de 90%.
Outro fator de pressão sobre a Previdência é o fato de o Rio Grande do Sul ter privilegiado a oferta abrangente de serviço público há mais tempo do que outras regiões do país, o que aumentou o número de servidores e de aposentadorias. Faltou, nas últimas décadas, ajustar o sistema para torná-lo sustentável. O ex-governador Tarso Genro (PT) criou fundo de capitalização com esse objetivo em 2011, e o atual governador, José Ivo Sartori (PMDB), lançou mecanismo de aposentadoria complementar para quem deseja receber acima do teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), hoje definido em R$ 5.189,82.
O problema, segundo o subsecretário do Tesouro do Estado, Leonardo Busatto, é que essas regras valem apenas para os novos servidores e levarão décadas até surtirem o efeito desejado. A expectativa do governo é de que o déficit da Previdência siga aumentando no Estado até 2023, quando somará R$ 9,3 bilhões, para então começar uma suave descida.
— Esse é um problema que nunca se consegue resolver no curto prazo. Teremos um longo caminho pela frente — sustenta Busatto.
Governadores apostam em reforma nacional
Chefes de Executivos estaduais com déficits crescentes no sistema previdenciário, como o Rio Grande do Sul, apostam em mudanças aprovadas pelo Congresso para apressar a recuperação das contas. Mas as possíveis medidas em estudo pela União, como o aumento da idade mínima para aposentadoria, são criticadas por representantes de classe dos servidores públicos.
Nas últimas semanas, governadores e representantes de Estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Minas Gerais vêm tratando com o Planalto sobre propostas de alteração que valham também para os sistemas estaduais. Amanhã, os secretários da Fazenda vão se reunir no Rio de Janeiro para discutir especificamente os déficits previdenciários. O titular da pasta no Estado, Giovani Feltes, estará presente. Uma das ideias que deverá ser debatida é a criação de um fundo nacional capaz de abater os déficits, composto por ativos das unidades federativas.
O funcionalismo estadual pretende combater possíveis itens da reforma em estudo pelo governo federal como a imposição de idade mínima para aposentadoria de policiais militares, que hoje precisam apenas cumprir 30 anos de serviço, para os homens, e 25 anos, para as mulheres. Presidente da Abamf, entidade que reúne servidores de nível médio da Brigada Militar, Leonel Lucas diz que a corporação vem acompanhando o debate nacional sobre o tema e não concorda com quaisquer perdas de direitos.
– Já nos reunimos com o Conselho Nacional de Previdência Social para mostrar que devemos continuar com regime especial porque temos carga horária mais elevada do que outras categorias e enfrentamos mais riscos – observa Lucas.
A União aguarda as definições dos governos estaduais para finalizar proposta de reforma da Previdência e encaminhá-la ao Congresso.
Rombo total do Estado deve ficar em R$ 1,5 bi
As estimativas mais recentes da Secretaria Estadual da Fazenda apontam que o Rio Grande do Sul deverá terminar este ano com déficit total de cerca de R$ 1,5 bilhão. É um valor menor do que chegou a ser anunciado em outras oportunidades, já que fatores como a renegociação da dívida com a União e a venda da folha do funcionalismo ao Banrisul ajudaram a aliviar um pouco as finanças. Segundo o subsecretário do Tesouro do Estado, Leonardo Busatto, a renegociação deu fôlego de R$ 2 bilhões às contas, e a venda da folha acrescentou R$ 1,2 bilhão à receita. O valor do Banrisul foi utilizado para quitar o 13º salário dos servidores referente a 2015.
– O recurso da venda da folha caiu na conta em um dia e saiu no outro. Não é algo com que possamos contar de novo – observa Busatto.
Além da pressão exercida pelo déficit da Previdência, no ano passado o Estado também viu aumentarem significativamente as despesas com sentenças judiciais – de R$ 700 milhões em 2014 para R$ 1,29 bilhão em 2015, crescimento de 85%. Esse salto se deve a um maior grau de condenações, mas também se explica, em parte, por uma decisão do Piratini de contabilizar essas decisões judiciais como despesas nas contas públicas.
– A atual gestão fez questão de contabilizar todas as sentenças por uma questão de transparência. Isso nem sempre era feito anteriormente – argumenta o subsecretário.


A meu amado irmão Falcão pela palhaçada de partir sem se despedir deixando muita saudade.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira
A meu amado irmão Falcão pela palhaçada de partir sem se despedir deixando muita saudade.
A vida tem vários mistérios, e o maior deles é a morte. Nunca poderemos entender o porquê de um ente amado ter que partir. A dor que sentimos é imensurável. Nestas horas não há nenhuma palavra que possa ser dita que seja capaz de confortar os nossos corações. Tudo parece perder o sentido e ficar pequeno diante de tamanho sofrimento.

REFORMA DOS APARTAMENTOS DA CÂMARA NOS CUSTARÃO R$310 MILHÕES

NA NOSSA CONTA

PAGAREMOS TAMBÉM MOBILIA E DECORAÇÃO DOS IMÓVEIS DOS DEPUTADOS
Publicado: 02 de novembro de 2016 às 00:01 - Atualizado às 00:15



APARTAMENTOS TÊM EM MÉDIA 250 METROS QUADRADOS, DUAS SALAS, 4 SUÍTES, ESCRITÓRIO ETC


O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, deu seguimento às obras do antecessor, Eduardo Cunha, incluindo a reforma de 432 apartamentos funcionais, que já custaram aos cofres públicos mais de R$ 120 milhões. No total, serão gastos R$ 310 milhões na reforma de 18 blocos de apartamentos, que também receberão eletrodomésticos e mobília, para uso de suas excelências. Tudo pago pelo contribuinte. A informação é do coliunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Apartamento padrão para deputados, mantidos pela Câmara, tem em média 250 metros quadrados, duas salas, 4 suítes, escritório etc.
O deputado que esnoba apartamento funcional recebe auxílio-moradia de R$ 4.253 por mês, o equivalente a 4,8 salários mínimos.
Os primeiros contratos para reforma dos imóveis saíram do papel em 2007, mas as obras só deslancharam mesmo sob a gestão de Cunha.
Só um dos contratos de reforma (nº 2013/295) em vigor, da PB Construções e Comércio, custa R$ 41,79 milhões ao contribuinte.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.

A verticalização do crime gera criminalidade com recursos públicos e todo tipo de problema como estamos vendo. Sou de uma época que o crime era horizontal, para sair do nada e chegar ao topo não era qualquer um? Hoje políticos apequenados negociam direto com o poder, ameaçam, roubam, envolvem pessoas inocentes e graças a Deus temos uma Lava Jato!

O mais importante é: Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da Constituição Federal de 1988 Já! Urgente!

Se o STF acatar a tese da Lava Jato, que considera propina qualquer dinheiro de empresas para políticos, não vai sobrar ninguém mesmo e fica caracterizado o verdadeiro prostíbulo.


Lula critica conservadorismo e reforma do ensino médio


Ex-presidente teve encontros com o escritor Raduan Nassar e o vereador Eduardo Suplicy na Ufscar




POLÍTICA EM SÃO PAULOHÁ 11 HORASPOR FOLHAPRESs

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta terça-feira (1) o que qualifica como "conservadorismo" paulista, a PEC 241 e a reforma do ensino médio. Disse, ainda, que a "desgraça" de quem não gosta de política é ser governado pela elite.


As afirmações foram feitas em Buri (a 257 km de São Paulo), onde o ex-presidente esteve para inaugurar um laboratório da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), que funciona numa área de 643 hectares que foi doada pelo escritor Raduan Nassar , autor de obras como o romance "Lavoura Arcaica" (1975).
Foi a primeira aparição de Lula após o segundo turno das eleições municipais, ocorridas no último domingo (30). Ele estava acompanhado do escritor, de Guilherme Boulos, membro da coordenação nacional do MTST, da deputada estadual Márcia Lia (PT) e do vereador mais bem votado na capital, o petista Eduardo Suplicy.
"Aqui em São Paulo nós temos um problema que é o conservadorismo. Desde a Revolução de 32, quando foi construída a USP, que eles não queriam universidade federal aqui para não ter pensamento federal no Estado de São Paulo. Uma ideia, uma concepção retrógrada, que não tem noção de país, não tem noção de que o país tem 8,5 milhões de quilômetros quadrados, que nós somos uma meganação, que tivemos as mais diferentes culturas desse mundo, e tem gente que não gosta disso. Tem gente que não gosta da ascensão de outros Estados", disse Lula em discurso a estudantes.
No Estado, o PSDB, partido do governador Geraldo Alckmin, conquistou prefeituras importantes, como a da capital, enquanto o PT definhou e tem como maior vitória a Prefeitura de Araraquara.
De acordo com ele, faltou força para evitar o "golpe", e os estudantes devem participar da política. "Nós temos que aprender que cada vez mais, ao invés de a gente negar a política, a gente tem que fazer política. Porque a desgraça de quem não gosta de política é que é governado por quem gosta. E quem gosta é sempre a minoria, é sempre a elite."O ex-presidente reconheceu que o país vive uma crise financeira e que erros foram cometidos pelo governo, mas disse que "não se conserta um país discutindo crise".
"Estamos numa crise agora? Estamos. Temos responsabilidade? Temos. Fizemos erros? Fizemos. Agora a verdade é a seguinte: não se conserta esse país discutindo crise [...] Esse país era o país mais otimista do mundo, esse país era um país alegre, de repente esse país ficou mal humorado."
PRÉ-SAL
Lula ainda levantou questionamentos sobre os motivos que levaram ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
"Será por causa do pré-sal, que é a maior descoberta de petróleo do século 21? Será que é por que nós destinamos 75% dos royalties para resolver o problema da educação, para recuperar o tempo perdido do século 21? Será que essa coisa que aconteceu no Brasil tem alguma ligação de o Brasil ter virado um protagonista internacional, ter criado o Brics, ter criado um banco fora do FMI e do Banco Mundial? Será que o que está acontecendo no Brasil tem a ver com a relação do Brasil com a África, da criação da Unasul, do Mercosul? Então é importante que a gente discuta que não é por acaso o que está acontecendo nesse país, não é por acaso. Tem algo maior do que a gente imagina acontecendo nesse país."
O ex-presidente ainda criticou a PEC 241, que estabelece um teto de gastos para o governo, e a reforma do ensino médio, que modifica a matriz curricular dessa etapa de ensino.
"Agora nós vimos entrar um ministro que a gente nem sabe que ele cuidava de educação e a primeira coisa que propõe é uma PEC 241 para cortar gastos da educação e uma reforma no ensino médio, que vai piorar muito as condições."
Ainda conforme o ex-presidente, os estudantes não têm de abrir mão de brigar pela educação, porque ela é o "mais importante investimento que um país faz". Com informações da Folhapress.

Cunha ameaça expor governo em delação para proteger família


O ex-deputado tem enviado recados ao Planalto através de aliados no Congresso e a ministros do Supremo Tribunal Justiça (STJ)



POLÍTICA LAVA JATOHÁ 3 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO


O Palácio do Planalto foi informado de que o ex-deputado Eduardo Cunha está ameaçando o governo, através de recados enviados a aliados no Congresso e a ministros do Supremo Tribunal Justiça (STJ).


Segundo a coluna Painel da Folha de S. Paulo, ele ameaça fechar acordo de delação premiada caso sua família fique mais exposta à Operação Lava Jato.
Ainda segundo a coluna, depois de chorar na prisão ao reencontrar a esposa Cláudia Cruz, Cunha se manteve firme quando a mulher o visitou pela segunda vez acompanhada dos filhos.