quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Após assalto confuso, Justiça proíbe nadadores de deixarem o Brasil

Mandado de busca e apreensão dos passaportes dos americanos envolvidos no caso foi expedido por juiza; Medalhista Ryan Lochte já teria deixado o país


ESPORTE INVESTIGAÇÃOHÁ 25 MINS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO


A juíza Keyla Blank, do Juizado Especial do Torcedor e de Grandes Eventos, proibiu que os atletas dos Estados Unidos envolvidos na confusa história do assalto à mão armada no Rio de Janeiro deixem o Brasil.


Segundo reportagem da revista “Veja”, a Justiça já expediu um mandado de busca e apreensão dos passaportes dos atletas, na Vila Olímpica. Só que Ryan Lochte já deixou o Brasil, segundo o Globoesporte.com. Os demais envolvidos são Gunnar Bentz, Jack Conger e James Feigen.
O caso do agora suposto assalto aconteceu no domingo (14), com Lochte relatando que sofrera um roubo após sair de uma festa na Casa da França, na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul da capital fluminense. O grupo estaria em um táxi quando foi abordado por bandidos armados portando distintivos falsos.
A reviravolta começou após o jornal britânico “Daily Mail” conseguir um vídeo com imagens de segurança que mostram o medalhista Ryan Lochte e três outros nadadores chegando à Vila dos Atletas às 6h56 da manhã do domingo (14) em que eles relataram o crime. Os americanos aparecem calmos e em poder de seus objetos pessoais, como celulares, relógios e credenciais olímpicas, conforme destacou a Folha.
A Polícia Civil investiga o caso, que é acompanhado de perto por dois agentes do FBI.

Quatro elefantes morrem atropelados por trem em Sri Lanka

France Presse
17/08/2016 09h36 - Atualizado em 17/08/2016 09h36

Caso ocorreu em Cheddikulam, a 260 km de Colombo.
É o acidente mais grave registrado com elefantes no país.

Da France Presse
Quatro elefantes morreram atropelados por trem em Sri Lanka (Foto: Reprodução/Facebook/Upul S Adikari)Quatro elefantes morreram atropelados por trem em Sri Lanka (Foto: Reprodução/Facebook/Upul S Adikari)
Quatro elefantes - uma fêmea e três filhotes - morreram atropelados nesta quarta-feira (17) por um trem no norte de Sri Lanka.
O acidente aconteceu em Cheddikulam, a 260 km de Colombo, a capital.
"Um dos filhotes foi arrastado ao longo de 300 metros de ferrovia", contou um policial local.
É o acidente mais grave registrado com elefantes no país, onde eles são considerados animais sagrados.
No entanto cerca de 200 elefantes morrem de forma violenta todos os anos, muitos deles abatidos por camponeses revoltados porque destroem seus cultivos.
Por outro lado, os elefantes em liberdade matam cerca de 50 pessoas por ano.
Segundo as últimas estimativas, há cerca de 7 mil elefantes no país, quando no início do século XX havia 12 mil exemplares.

SOCORRO!!!!!!!!!!!!!!!!! AJUDA É TUDO QUE SE PEDE!!Cachorros morrem de fome em canil de Taguatinga


BPMA/Divulgação

Batalhão de Polícia Ambiental do DF encontrou os animais em uma chácara em núcleo rural da região administrativa



Cachorros enjaulados, esqueléticos e sujos. Esse foi o triste cenário encontrado por militares do Batalhão de Polícia Ambiental do Distrito Federal (BPMA) na tarde desta terça-feira (16/8). O canil, que fica na chácara 6 do Núcleo Rural Taguatinga, foi localizado após a corporação receber denúncias sobre as condições precárias do local.
Responsável pela ocorrência, o tenente Moreira Vaz disse que os sete animais mantidos em cárcere não recebiam água e muito menos comida. “As condições higiênicas do espaço eram péssimas. Chegamos e, ainda, encontramos um cão morto. Dava para ver os ossos dos outros cachorros”, detalhou.


O “cuidador” dos cães estava no local quando a polícia chegou. Ele foi encaminhado para a 21ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Sul, e assinou um termo circunstanciado por maus-tratos aos animais.
Pela Lei 9.605/98, quem pratica abuso, maus-tratos, provoca ferimentos ou mutilações em animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, pode levar pena de detenção, de três meses a um ano, e multa. A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
Segundo o tenente, os cachorros tiveram que permanecer na chácara. Por se tratar de um crime ambiental, é necessário que uma perícia da Polícia Civil do DF (PCDF) seja feita para que assim o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) possa recolher os cachorros.
No ano passado, o Metrópoles denunciou outro caso de maus-tratos aos animais. O canil Solar de Brasília foi interditado pela Agência de Fiscalização (Agefis), após a PCDF encontrar 81 cães confinados em gaiolas, na escuridão, sujos e sem cuidados.




Com três unidades no DF, Faculdade Fortium deve aluguel até pra igreja


Rafaela Felicciano/Metrópoles

A empresa acumula 74 processos na Justiça, desde cheques sem fundo a falta de pagamento de impostos. O centro de ensino tem alunos na Asa Sul, em São Sebastião e no Gama





As complicações financeiras da Faculdade Fortium vão muito além da ação de despejo promovida pela Ega Administração, Participações e Serviços Ltda — que cobra R$ 1,031 milhão em aluguéis atrasados. A empresa educacional reúne na Justiça do Distrito Federal pelo menos 74 processos. Além da Ega, responsável pelo prédio da 616 Sul, a Igreja Evangélica Assembleia de Deus entrou com um pedido de despejo por falta de pagamentos do aluguel referente à unidade do Gama. A ação está calculada em R$ 794.406,91.
Do total de processos, 34 são ações de execução, aquelas em que não há mais discussão: a empresa deve e a Justiça está mandando pagar. Outras nove ações são de embargos de execução, quando a Fortium questiona os pedidos de pagamento pelas dívidas.
Reprodução/TJDFTREPRODUÇÃO/TJDFT

Pedidos de falência Os outros 40 processos se dividem em mais dívidas. Numa busca rápida pelo site do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), é possível encontrar dois pedidos de falência contra a Fortium. Em um, o requerente perdeu. Ele solicitava a falência para pagamento de direitos trabalhistas. A outra é uma ação coletiva, no valor de R$ 1.509.378,66, ainda em tramitação. Nessa, há um pedido de manifestação do Ministério Público.


A empresa deve ainda Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Taxa de Limpeza Pública (TLP) e acumula 12 processos de execução fiscal da Fazenda Pública do DF. Embora a validade e a legitimidade do pagamento de honorários advocatícios para procuradores do DF seja uma discussão na Justiça, se os encargos forem reconhecidos, a Fortium pode ter que desembolsar R$ 30 milhões somente em honorários.
As dívidas influenciam diretamente a vida dos 4.958 alunos matriculados nas unidades da Asa Sul, de São Sebastião e do Gama. Eles fazem cursos tecnológicos, de graduação nas áreas de ciências contábeis, de graduação, de pós-graduação nas áreas de ciências contábeis, publicidade e propaganda, pedagogia, filosofia e engenharia de produção. As mensalidades custam a partir de R$ 431.
Cheques sem fundo e bloqueio do Fies
A Sociedade Educacional Brasília SC, identificada nos processos como Soeduc, é parte em pelo menos 18 processos. A empresa era a responsável por organizar, manter direta ou indiretamente a educação e a instrução em nível de educação básica e superior junto à Fortium.
As dívidas da Fortium com a Soeduc começaram em 2009. A primeira cobrança é de R$ 400 mil. Sem obter um acordo amigável e sem o pagamento dos cheques sem fundo, a empresa pediu a penhora de eventuais créditos pecuniários, atuais e futuros, oriundos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) até os limites da dívida, que já estava em R$ 1,2 milhão.
A 1ª Vara Cível de Brasília concedeu o bloqueio e notificou o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento (FNDE) para que fizesse a operação e não liberasse os créditos pagos sob forma de títulos da dívida pública. A Justiça só desbloqueou a conta do Fies nesse processo em 2015, quando foi firmado um acordo entre a Fortium e a Soeduc.
Investigação do MECO Ministério da Educação começou a apurar o caso. O órgão vai analisar se o ensino está sendo prejudicado, se as matérias estão sendo oferecidas corretamente e se o corpo docente tem formação satisfatória. Todos os documentos foram solicitados à Fortium, que os encaminhou ao MEC em 4 de agosto. Ainda não há prazo definido para concluir o processo.
Metrópoles tentou entrar em contato com a Fortium por meio dos telefones e do e-mail divulgados na página da empresa na internet. Ninguém atendeu. A reportagem também entrou em contato com a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, mas ninguém da instituição se manifestou.
Outros casos
No Distrito Federal, outras faculdades enfrentaram crises financeiras e tiveram de encerrar as atividades, mesmo após intervenção do MEC para tentar recuperar os estabelecimentos, como a Faculdade Alvorada.
Em fevereiro deste ano, uma decisão judicial levou o Instituto Científico de Ensino Superior e Pesquisa (Icesp) a desocupar dois blocos da unidade que mantém no Guará. Os estudantes foram realocados em outro prédio e para as demais unidades — no Recanto das Emas e em Águas Claras.

Lewandowski define hoje rito para julgamento final do impeachment

Para afastar Dilma do mandato, desta vez serão necessários dois terços dos votos, ou seja, o apoio de, no mínimo, 54 dos 81 senadores



POLÍTICA STFHÁ 2 HORAS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO



O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, definirá nesta quarta-feira (17) como será o roteiro do julgamento final da presidenta afastada Dilma Rousseff, marcado para começar no próximo dia 25, às 9h, no plenário do Senado. A exemplo do que fez na fase de pronúncia do processo, mais uma vez o ministro vai se reunir com o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com líderes partidários para acertar os detalhes. O encontro será às 11h.
Entre os pontos que precisam ser esclarecidos está , por exemplo, o tempo que cada senador terá para falar e apresentar questões de ordem. Também precisa ser acertado quanto tempo terão as três testemunhas indicadas pela acusação e as seis de defesa. Outra dúvida diz respeito ao dia em que Dilma poderá comparecer à casa pessoalmente para se defender, caso queira.
Lewandowski também terá que definir o tempo que vai durar cada dia do julgamento, além dos intervalos e se serão convocadas sessões no fim de semana, como defendem muitos aliados do presidente interino Michel Temer. Ainda na fase de pronúncia, questionado pelo presidente da Comissão Especial do Impeachment, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), o ministro já tinha adiantado que não pretende marcar sessões no fim de semana.
“Uma coisa é você fazer numa sexta feira, num sábado, numa segunda, uma sessão de julgamento do afastamento de uma presidente da República. Outra coisa, completamente diferente, é você estabelecer outros procedimentos, como oitiva de testemunhas, discussão, participação da defesa ou da acusação. Eu acho que essa decisão deve ser logo tomada para um lado ou para o outro, com a participação de todos”, disse Renan ontem (16) sobre o assunto.
Votação final
Para afastar definitivamente Dilma Rousseff do mandato, desta vez serão necessários dois terços dos votos, ou seja, o apoio de, no mínimo, 54 dos 81 senadores. Se esse cenário se confirmar, o presidente interino assume definitivamente do cargo e a petista também fica inelegível por oito anos. Se o mínimo necessário para o impeachment não for alcançado, ela retoma o mandato e o processo no Senado é arquivado. Com informações da Agência Brasil.



‘Fiesp disse que não pagaria o pato, mas trabalhadores é que não vão’, diz CUT

No Dia Nacional de Mobilização e Luta por Emprego e Garantia de Direitos centrais sindicais mobilizaram atos nas 27 capitais. Em São Paulo 6 mil pessoas fecharam a Avenida Paulista

por Sarah Fernandes, da RBA publicado 16/08/2016 18:10
CUT
Oito centrais sindicais promoveram protesto unificado em várias capitais. Ato parou Paulista enfrente à Fiesp
São Paulo – O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, afirmou hoje (16), em ato nacional das centrais sindicais, que os trabalhadores não aceitarão ser prejudicados por retrocessos como os que vêm sendo sinalizados pelo governo interino de Michel Temer, que prevê uma série e ataques aos direitos trabalhistas e previdenciários. A mobilização reuniu cerca de 6 mil pessoas de diferentes cidades do estado, que fecharam os dois sentidos da Avenida Paulista por pelo menos duas horas para protestar.
Foram chamados atos nas 27 capitais brasileiras no Dia Nacional de Mobilização e Luta por Emprego e Garantia de Direitos, articulados por oito centrais sindicais: CUT, CTB, CSP, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT.
“Assim como a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) avisou que não pagaria o pato, os trabalhadores também não vão. Os trabalhadores querem seus empregos garantidos, não permitiremos que esse governo golpista retire nossos direitos. Se mexer com a classe trabalhadora, nós vamos parar o país”, disse Nobre. “Não sabemos o que acontecerá semana que vem em Brasília (o Senado votará entre os dias 25 e 31 de agosto o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff), mas Temer tem sido vaiado em todas as partes do Brasil, em protestos contra suas medidas.”
“Somos contra o desmonte das leis trabalhistas, da aliança deste ranço conservador que quer retirar direitos dos trabalhadores”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques. “No ABC estamos em resistência contra o desmonte e na luta por política em defesa do emprego.”
Entre as reivindicações estão não à reforma da previdência, contra o aumento da idade mínima para aposentadoria, pela manutenção dos direitos trabalhistas, contra a terceirização e não à proposta que os acordos individuais se sobreponham a CLT. “Temer já fez anúncios que pretende mexer na previdência e na CLT. Não vamos permitir e não há negociação. Não sentamos com governo golpista”, disse o presidente da CUT-SP, Douglas Izzo.
“Há um conluio do empresariado com deputados e senadores e o governo para retirar direitos e reduzir os custos do trabalho”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira. “Em um momento de maior desemprego o trabalhador está mais vulnerável. Aprovar leis como as que estão propondo significa reduzir direitos conquistados depois de muita luta.”
O secretário-geral da Intersindical, Edson Carneiro, o Índio, defendeu que a unidade das centrais sindicais é ainda mais importante neste momento. “Estamos aqui na Paulista para dizer que não aceitamos o negociado sobre o legislado. Se continuar a retirada de direitos vamos parar esse país. Chega de ouvir o senhor Paulo Skaf (presidente da Fiesp) falar que não vai pagar o pato. Queremos vê-lo pagando impostos sobre suas propriedades.”
"Conseguimos retomar bandeiras unitárias dos trabalhadores em relação a previdência, emprego e desenvolvimento do país. Conseguimos superar divergências políticas e partidárias", disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
“O dia de hoje simboliza uma jornada. A classe trabalhadora precisa estar consciente do seu papel. O que esta por trás do discurso da modernidade do trabalho é rancor da Fiesp”, disse o presidente nacional da CTB, Adilson Araújo.
"É uma campanha pelo interesse do trabalhador. Estou aqui e me pergunto: cadê o pato da Fiesp? Nós não vamos pagar o pato com a incompetência de uma presidência que quer roubar nossos direitos", disse o secretário adjunto de Relações Internacionais da UGT, Wagner de Souza.


Grupo que assaltou Prosegur mantém R$ 51 milhões em espécie, diz polícia

17/08/2016 07h00 - Atualizado em 17/08/2016 07h00


Delegado explica que cédulas estão sendo monitoradas a partir da numeração.
Seis já foram presos e dois têm prisão decretada por participação no ataque.

Do G1 Ribeirão e Franca

Os R$ 51,2 milhões roubados no mega-assalto à empresa de transporte de valores Prosegur, em Ribeirão Preto (SP), na madrugada de 5 de julho, estão escondidos pelos assaltantes, em espécie, desde a data do crime.
A afirmação é do delegado João Osinski Junior, diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 3), explicando que as cédulas roubadas estão sendo monitoradas pela Polícia Civil, a partir da numeração de cada uma delas.
“Esse dinheiro não voltou à circulação no sistema bancário. Quem está com o dinheiro, tem ele escondido consigo, ou enterrado, ou guardado em lugar seguro. O sistema financeiro nos ajuda a monitorar toda a movimentação bancária no país. Temos a certeza de que esse dinheiro continua em espécie e guardado em algum lugar que esperamos descobrir”, disse.
Nesta terça-feira (16), Osinski Junior contou que, ao contrário da suspeita inicial da polícia, a quadrilha não fugiu em diversos veículos, mas na carroceria de um caminhão de transporte de grãos. O dinheiro e o armamento usado na ação também foram levados na carreta.
“Todos embarcaram em um caminhão, com dinheiro, com armamento, e fugiram. Isso não despertou a atenção porque a polícia procurava vários veículos que participaram de um roubo, e não um caminhão graneleiro”, afirmou.
O veículo pertence a uma transportadora de Viradouro (SP). A Justiça já decretou a prisão temporária do proprietário da empresa, que permanece foragido. O delegado disse que o homem já foi preso em 2004 por furto a caixa eletrônico em São Bernardo do Campo (SP).
"Ele é um dos cabeças. Nós já conseguimos identificá-lo em diversos locais de roubo. Não só participando diretamente, fornecendo os meios de transporte, mas, inclusive, com armamento pesado. Com certeza, é um elo-chave dentro dessa organização criminosa", afirmou.
Delegado João Osinski Junior comanda investigação do caso (Foto: Reprodução/EPTV)Delegado João Osinski Junior comanda investigação do caso (Foto: Reprodução/EPTV)
Investigação
Até agora, seis homens foram presos por participação no mega-assalto à Prosegur, em 5 de julho.Dois foram encontrados nesta terça-feira em Atibaia (SP) e na capital paulista, onde a polícia tentou cumprir um terceiro mandado de prisão, mas o suspeito não foi encontrado.
Os suspeitos eram vigilantes da Protege e tinham informações privilegiadas sobre a rotina de trabalho nas empresas de segurança e transporte de valores. Na sequência, as investigações ainda identificaram mais dois suspeitos, dos quais um foi preso e o outro segue foragido.
Juliano Lopes e Ângelo dos Santos são suspeitos de participar do mega-assalto em Ribeirão Preto, SP (Foto: Divulgação/Polícia Militar e Divulgação/Polícia Civil)Juliano Lopes e Ângelo dos Santos são suspeitos de participar do mega-assalto em Ribeirão Preto
(Foto: Polícia Militar e Polícia Civil/Divulgação)
Osinski Junior disse que a polícia já solicitou à Justiça o sequestro dos bens de todos os presos em favor da União. O objetivo, segundo o delegado, é recuperar parte do prejuízo causado pela quadrilha no mega-assalto.
“Pretendemos não só desestimular esse tipo de crime, mas também que eles permaneçam presos, uma vez que, não tendo recursos, dificilmente conseguirão obter bons advogados para tirá-los da cadeia”, afirmou.
Para o diretor do Deinter-3, mais importante do que a prisão dos suspeitos é a produção de provas que resultem na condenação do grupo, após o fim do inquérito e a acusação do Ministério Público.
“Não adianta apenas prender, se não conseguir provar que eles estão realmente envolvidos. Mais importante do que prender é produzir provas para que permaneçam presos e sejam condenados pelos crimes”, concluiu.
Polícia acha R$ 160 mil com suspeitos de mega-assalto presos em Goiás (Foto: Divulgação/Polícia Civil)Polícia recuperou R$ 160 mil com suspeitos presos em Goiás  (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Entenda o caso
A ação, na madrugada de 5 de julho, durou cerca de uma hora. A PM estima que 40 homens tenham explodido o prédio da Prosegur e usado 15 veículos – três foram queimados e outros sete abandonados em um canavial. Vizinhos da empresa ficaram no meio do fogo cruzado.
Na Rodovia Anhanguera (SP-330), um policial rodoviário de 43 anos foi morto com um tiro na cabeça, durante a fuga da quadrilha. Um morador de rua, de 38 anos, que teria sido usado como escudo, também morreu após o assalto.
De acordo com a PM, o grupo estava fortemente armado e tinha desde pistolas a fuzis 556, 762 e ponto 50, munição capaz de derrubar aviões. Dinamite foi usada para explodir o prédio e acessar o cofre.
Osinski Junior disse que o grupo estava preparado para enfrentar um batalhão. Este foi o terceiro crime do mesmo tipo no Estado de São Paulo só em 2016, o que leva a polícia a suspeitar que a mesma quadrilha esteja coordenando os ataques.
Devido aos explosivos, a faixada da empresa Prosegur foi destruída em Ribeirão Preto (Foto: Paulo Souza/EPTV)Prédio da Prosegur em Ribeirão Preto ficou destruído após assalto em 5 de julho (Foto: Paulo Souza/EPTV
)