quinta-feira, 14 de julho de 2016

Eleição na Câmara pode escolher novo ‘vice-presidente do Brasil’

Disputa por mandato-tampão reflete poder do posto, além do direito à mansão e 72 funcionários

Brasilia
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão.
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão. 

A eleição da próxima quarta-feira na Câmara dos Deputados não será apenas para eleger o próximo presidente da Casa Legislativa, mas pode também escolher o novo ou nova vice-presidente de fato do Brasil pelos próximos seis meses. O motivo é que, caso se confirme o impeachment de Dilma Rousseff (PT)em agosto, Michel Temer será efetivado no cargo e a função de vice-presidente ficará vaga. Pela Constituição Federal, o substituto, no caso de viagem internacional ou impossibilidade do mandatário, passaria a ser o representante dos deputados federais. Mais: em caso de ausência definitiva de Temer, é o presidente da Casa que fica no cargo até a convocação de novas eleições.


A intensa disputa em torno do cargo, mesmo que para um mandato-tampão, não decorre só do xadrez do impeachment. Mesmo em condições mais corriqueiras, a função de chefe dos deputados acumula imenso poder que ficou evidente com a performance de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) desde 2015. O posto já é o segundo na linha de sucessão e, além de decidir se aceita ou não um processo de destituição de um presidente da República, cabe ao dono do cargo decidir o que vai à votação no plenário da Casa. É o presidente da Câmara, por exemplo, quem define a ordem de qual projeto será analisado pelos parlamentares. Geralmente, essa decisão é discutida no Colégio de Líderes, que é uma espécie de órgão consultivo formado por representantes de todas as bancadas partidárias. Nem sempre, no entanto, o presidente segue essa consulta à risca. Cunha, por exemplo, costumava inverter a ordem de votações quando notava que seus interesses seriam contrariados. Isso ocorreu, por exemplo, no caso na controversa votação do projeto para diminuir a maioridade penal de 18 para 16 anos.
Para qualquer Governo é fundamental ter no comando dessa Casa do Legislativo um aliado seu _em geral, essa é a praxe no Brasil, mas com exceções marcantes como a do próprio Cunha e a de Severino Cavalcanti em 2005, sob Lula. No caso de uma gestão interina como a de Michel Temer, o preço pago por um revés no comando da Câmara pode ser ainda maior. Um trunfo do atual ocupante do Planalto é convencer aliados e inimigos - e ainda apoiadores no empresariado- de que tem maior domínio do Congresso do que sua antecessora e de que é capaz de aprovar pautas indigestas. Uma das maiores dificuldades enfrentadas por Rousseff foi justamente a oposição de Cunha que, além de defender agenda diferente da presidência, patrocinou várias das chamadas pautas-bombas, os projetos que previam um maior gasto público e tinham o objetivo de desgastá-la. Como a base política esfacelada, a petista acabou sendo derrotada em boa parte dessas pautas.

Barganha, mansão, cargos

Outro ponto que demonstra a importância do cargo é seu poder de barganha. Em troca de apoio (e votos) é comum o presidente da Câmara decidir qual parlamentar vai comandar determinada comissão ou até mesmo compô-la, apesar da indicação ser uma atribuição do partido ao qual o deputado pertence.
Promotoras da campanha do deputado Gaguim.
Também caberá ao sucessor de Eduardo Cunha manejar um orçamento de quase 6 bilhões de reais. Além de gerenciar o ego de 512 colegas, o novo titular da função terá projeção quase diária na imprensa nacional, poderá nomear 72 funcionários ao custo de 4 milhões de reais ao ano (são 47 servidores a mais do que os demais parlamentares), terá à disposição uma mansão de 800 metros quadrados em uma área nobre de Brasília e fará viagens em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB). Isso sem contar todo o esquema de segurança e de transporte por meio de veículos oficiais.

Ministro da Saúde se recusa a lutar por mais verbas para o SUS

"Eu não me posicionarei, como ministro da Saúde, contra as posições do governo", disse Ricardo Barros, ao reconhecer que há um subfinanciamento do sistema no paísricardo barros.jpgpor Redação RBA publicado 13/07/2016 14:43, última modificação 13/07/2016 14:53
São Paulo – O ministro interino da Saúde, Ricardo Barros, afirmou hoje (13), em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, da Câmara, que como ministro não vai lutar por mais verbas para o mudar o quadro de subfinanciamento do Sistema Único de Saúde (SUS) no país. “O financiamento do SUS, que é sempre uma questão polêmica, eu quero deixar claro que eu reconheço que há um subfinanciamento do SUS, quero reafirmar o compromisso com a integralidade, com a universalidade, com a intersetorialidade, mas eu sou ministro do governo, e o governo tem uma política estabelecida, tem limitações orçamentárias e tem prioridades. Portanto, eu não me posicionarei, como ministro da Saúde, contra as posições do governo. Eu sou parte do governo. A negociação de prioridades deve ser feita e eu, ao lado dos senhores, com o governo, para o estabelecimento de mais recursos para a saúde”, afirmou.
“Eu não farei uma divergência do governo para estabelecer uma disputa por recursos a mais ou a menos. Eu sou parte do governo e como tal eu internamente faço a minha gestão, mas do ponto de vista externo, nós somos governo e as decisões do governo são as decisões que nós apoiaremos”, disse ainda Barros.
Segundo ele, o SUS foi concebido foi para ter 30% dos recursos da seguridade social, e o então presidente Itamar Franco pegou 10% desses recursos e destinou para o financiamento da aposentadoria dos trabalhadores rurais. “Desde então, o SUS é subfinanciado”, disse. “E evidentemente faltaram esses recursos e mesmo que tivesse, ainda assim, na definição universal da Constituição não seriam suficientes, porque hoje a concepção é de que é tudo para todos e tudo para todos é uma verdade que não se coaduna com limites orçamentários e com capacidade real de pagamento do governo”, destacou. “Então, vamos buscar o ideal, mas dentro de uma realidade possível. Eu vou lutar pelo possível, esse é o meu compromisso com vocês, faremos o máximo para que as pessoas do Brasil tenham a melhor saúde possível”, afirmou.
Em seguida, o ministro voltou a defender a criação de planos de saúde populares, de “menor cobertura e menor custo”, que poderiam oferecer apenas consultas e exames. “Se nós colocarmos 20 milhões de vidas no plano popular de saúde a R$ 80 por mês nós estamos colocando R$ 20 bilhões (sic) no financiamento da saúde. O plano de saúde é um contrato, não é obrigatório nem impositivo. Eu não vejo como isso pode prejudicar o sistema. Quanto mais pessoas estiverem dispostas a colocar recursos na saúde melhor para a saúde”, disse ainda para depois destacar que vê “resistências ideológicas” à determinação de criar os planos populares, que entrariam em conflito com o conceito de saúde universal do SUS.
Antes dele, o deputado federal Jorge Solla (PT-BA) havia dito que a questão não é ideológica, mas sim relativa à Constituição, que garante o direito à saúde pública e universal. “Não é um debate ideológico, é pragmático, nós temos uma Constituição que aprovou um sistema público universal com determinadas características que precisam ser financiados; de 2003 a 2015, nós tivemos aumento real de 60% e apesar disso, o diagnóstico apresentado pelo Ministério da Saúde é evidente do subfinanciamento.”

Morre o cineasta Héctor Babenco

Diretor de 70 anos sofreu uma parada cardíaca no fim da noite desta quarta-feira (13)




BRASIL LUTO NO CINEMAHÁ 7 MINS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO


O cineasta Hector Babenco morreu na noite desta quarta-feira (13), vítima de uma parada cardíaca. O diretor argentino radicado no Brasil, que estava com 70 anos, estava em casa quando faleceu.


A informação foi confirmada pela  Folha de S.Paulo, que falou com a ex-mulher de Babenco, Raquel Arnaud.

O que está em jogo na eleição para a presidência da Câmara

11/07/2016 05h00 - Atualizado em 13/07/2016 22h26

Renúncia de Eduardo Cunha deflagrou uma disputa pelo comando da Casa.

Eleito será 2º na linha de sucessão e administrará orçamento de R$ 5,2 bi.

Fabiano Costa e Lucas SalomãoDo G1, em Brasília
A renúncia do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à presidência da Câmara deflagrou, oficialmente, uma corrida pelo comando da Casa. Além do status de presidente da casa legislativa, os candidatos à sucessão do peemedebista miram os poderes e as regalias reservados ao cargo.
Porém, como Dilma Rousseff pode vir a ser afastada em definitivo do comando do Palácio do Planalto por meio do processo de impeachment em tramitação no Senado, o novo presidente da Câmara tem chances de se tornar o primeiro na linha de sucessão, vindo a substituir Michel Temer, interinamente, sempre que o peemedebista viajar para fora do país ou, em caso de impedimento definitivo do presidente, assumindo o controle do país.O deputado que for eleito para o mandato tampão com validade até 31 de janeiro será o segundo na linha de sucessão da Presidência da República.
Outro motivo que faz os deputados se acotovelarem pela presidência da Câmara é a dimensão da casa legislativa. O sucessor de Cunha administrará um orçamento anual de R$ 5,2 bilhões e comandará um exército de 3,2 mil servidores efetivos.
O posto também garante regalias exclusivas, como o direito a usar a residência oficial da Câmara, mansão com piscina localizada às margens do Lago Paranoá, em uma das áreas mais valorizadas de Brasília. Na casa, são mantidos, com custos pagos pela Câmara, duas arrumadeiras, dois auxiliares de cozinha, três cozinheiros, um chefe de cozinha, oito vigilantes, quatro motoristas e seguranças do Departamento de Polícia Legislativa.
A Câmara assume ainda despesas como tarifas de energia, água e telefone, e o salário de administradores e funcionários que auxiliam na manutenção da residência oficial.
Quem vier a substituir Eduardo Cunha usufruirá de outras regalias, como direito de usar carro oficial e segurança particular.
'Dono da pauta'
O presidente também é o "dono" da pauta da Câmara dos Deputados. Em última instância, cabe ao chefe da casa legislativa decidir o que entra e o que não entra em votação no plenário, apesar de, geralmente, os líderes partidários serem consultados sobre as prioridades de votação.
Essa prerrogativa é um dos pontos que mais trazem poder ao presidente da Câmara, na medida em que os projetos de interesses do Executivo federal só são submetidos à votação se contarem com o aval do titular do cargo.
Por outro lado, o presidente da Câmara também tem o poder de colocar em votação no plenário pautas que contrariam os interesses do Palácio do Planalto, como as inúmeras "pautas-bombas" que foram aprovadas pelos deputados durante a gestão de Eduardo Cunha, gerando gastos bilionários à União.
Sem contar o fato que uma das prerrogativas exclusivas do cargo de presidente da Câmara é autorizar ou arquivar pedidos de impeachment protocolados na Casa contra o presidente da República.
Ex-presidente da Câmara, Temer tem consciência do alcance do poder do cargo e do risco que seria ter um adversário comandando a casa legislativa, como ocorreu com Dilma durante a gestão de Eduardo Cunha.
Por isso, o presidente em exercício procurou, publicamente, se manter neutro na disputa, ainda que, nos bastidores, articuladores políticos do palácio venham trabalhando para fechar uma candidatura de consenso entre os aliados para evitar um racha na base governista.

Rodrigo Maia chora e diz que tentará governar com 'simplicidade'

14/07/2016 00h23 - Atualizado em 14/07/2016 01h06

Deputado do DEM venceu Rosso na disputa pela presidência da Câmara.

Ele elogiou o segundo colocado na disputa e defendeu 'pacificar plenário'.

Fernanda Calgaro e Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília

Ao discursar após ser eleito na madrugada desta quinta-feira (14) para presidir a Câmara, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) chorou e disse que tentará governar com "simplicidade". O parlamentar venceu Rogério Rosso (PSD-DF), apontado como candidato favorito do Palácio do Planalto, no segundo turno da eleição, por 285 votos a 170.
Ao sentar-se na cadeira de presidente da Câmara, Maia elogiou o segundo colocado na disputa, e disse que a corrida por votos foi "limpa, na política". Ele também agradeceu aos partidos que o apoiaram e chegou a citar nominalmente diversos políticos.
"Quero agradecer ao PSDB [...], ao PSB, ao PPS e ao DEM, meu partido. [...] Aos partidos que me ajudaram no segundo turno. [...] Vamos, a partir de amanhã, governar com simplicidade. [...] Nós temos que pacificar esse plenário, temos que dialogar com a maioria, com a minoria", afirmou o novo presidente da Câmara.
Ao agradecer a seus pais e familiares, o deputado chorou e foi aplaudido. Ele brincou ao dizer que é "muito emotivo" e que alguns colegas recomendaram a ele que tomasse calmantes para "aguentar" a tensão da disputa. "Eu aguentei, mas tomei três calmantes”, brincou.

Maia irá suceder ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou à posição na semana passada após ter o seu mandato suspenso em maio pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em entrevista concedida à TV Globo após ser eleito, Maia disse que o resultado de hoje vai "virar essa página" do ex-presidente. "Cunha tem processo que está se defendendo. [...] Essa fase foi superada com a eleição. Agora, a Câmara quer olhar para a frente, que é construir diálogo com partidos, governo, sociedade. Esta é a agenda da Câmara: superação da crise, de todas elas – econômica, ética, moral e social também.

Ele também destacou o que deverá ser prioridade na Casa. "Temos pontos determinantes: a PEC do teto de gastos [públicos] está aqui [na Câmara], o projeto de lei da renegociação da dívida dos estados está pronta pro plenário, a PEC dos precatórios voltou do Senado. Depois, tem a reforma da Previdência, que precisa ser discutida com calma", declarou.
Filho do ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM), Rodrigo Maia comandará a Câmara apenas até fevereiro de 2017, que é quando terminaria o mandato de Cunha. Às 0h15, o vice-presidente da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), que exercia interinamente a presidência, declarou a vitória de Maia.

Embora o DEM faça parte do governo Michel Temer – detém o comando do Ministério da Educação –, o partido não integra o chamado “Centrão”, que é um bloco informal que reúne siglas mais de centro-direita e que são a base de sustentação do Palácio do Planalto.
Com o apoio oficial das bancadas de PSDB, DEM, PPS e PSB, Maia já tinha vencido Rosso no primeiro turno com uma diferença de 14 votos – o placar havia sido 120 votos contra 106. No segundo turno, conseguiu angariar também o apoio de PDT, PCdoB, PR e PTN.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Rodrigo Maia (DEM-RJ) é eleito presidente da Câmara dos Deputados


Michael Melo/Metrópoles


Deputado fluminense era um dos favoritos da disputa e recebeu o apoio do PSDB, PSB e PPS para vencer a disputa




Com maioria dos votos, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi eleito presidente da Câmara dos Deputados na noite desta quarta-feira (13/7). Maia era um dos favoritos da disputa e recebeu o apoio do PSDB, PSB e PPS para a eleição. A unidade do bloco foi possível após o deputado Júlio Delgado (PSB-MG) desistir da candidatura.
“Pode ter certeza, se sentar naquela cadeira, serei um de 513, vamos governar a Casa juntos, vamos devolver o Plenário a sua soberania. O Brasil só vai superar a crise se a Câmara superar a crise”"
Rodrigo Maia


Ex-aliado do então presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Rodrigo Maia trocou o antipetismo que o levou a articular o impeachment da presidente Dilma Rousseff pelo pragmatismo. “Sou aliado do presidente Michel Temer e quero trabalhar para reconstruir a harmonia na Câmara”, disse. No último dia 7, o peemedebista renunciou ao cargo, do qual fora afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Rodrigo Maia soube se beneficiar da aliança com Cunha em torno do afastamento de Dilma. Virou presidente da Comissão Especial da Reforma Política e, quando o então presidente da Câmara destituiu do posto, o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), da relatoria do projeto, nomeou Maia relator de plenário. Ele tornou-se, assim, principal canal de diálogo com PSDB, PPS e DEM. O abalo na relação veio com a indicação de André Moura (PSC-SE) por Cunha para a liderança do Governo na Câmara.
Quatro anos atrás, Rodrigo já dera outro exemplo de pragmatismo nas eleições do Rio. Aceitou encabeçar uma chapa para prefeito carioca, tendo como candidata a vice Clarissa Garotinho, do PR, filha do adversário Anthony Garotinho. Era uma aliança entre dois clãs políticos que, depois de viver anos de protagonismo e disputas em campos opostos, atravessava dias difíceis. Pai de Rodrigo, Cesar Maia fora prefeito por três vezes, a partir de 1993, e elegera um sucessor, em 1996. Já Anthony Garotinho controlou o governo de 1999 a 2002.
Em 2012, porém, Cesar e Garotinho estavam longe do poder e tentaram a união. Não funcionou. O resultado da aliança para a disputa municipal foi uma soma de rejeições. Rodrigo Maia terminou em terceiro lugar, com apenas 2,94% dos votos. Na eleição seguinte, para deputado federal, em 2014, Rodrigo teve sua votação mais baixa desde 1998: pouco mais de 53 mil votos.
Agora, terá que comandar a Câmara em um dos momentos mais conturbados da Casa nos últimos anos.

Câmara: Rodrigo Maia e Rogério Rosso disputam a presidência no 2º turno

Haverá um intervalo de uma hora e em seguida acontece a votação do segundo turno para saber quem é o novo presidente da Câmara dos Deputados



POLÍTICA DEPUTADOSHÁ 35 MINS
POR NOTÍCIAS AO MINUTO


O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), com 120 votos, e o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), com 106 votos, disputarão o segundo turno da eleição para presidente da Câmara dos Deputados, em vaga aberta com a renúncia do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência.

Haverá um intervalo de uma hora, e em seguida acontece a votação do segundo turno. No segundo turno, será eleito o candidato que obtiver maioria simples. 
Confira o resultado da votação no 1º turno:
- Rodrigo Maia (DEM-RJ): 120
- Rogério Rosso (PSD-DF): 106
- Marcelo Castro (PMDB-PI): 70
- Giacobo (PR-PR): 59
- Esperidião Amin (PP-SC): 36
- Luiza Erundina (PSOL-SP): 22
- Fábio Ramalho (PMDB-MG): 18
- Orlando Silva (PCdoB-SP): 16
- Carlos Gaguim (PTN-TO): 13
- Cristiane Brasil (PTB-RJ): 13
- Carlos Manato (SD-ES): 10
- Miro Teixeira (Rede-RJ): 6
- Evair Vieira de Melo (PV-ES): 5
Candidatos
No discurso em Plenário, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) destacou sua biografia e se disse pronto para assumir o comando da Casa. “Ofereço a dimensão da experiência que acumulei em quase 20 anos aqui dentro e a correção pela qual pautei minha vida pública”, disse Maia.
Citando a crise econômica que atinge o País e a crise política por que passa o Parlamento, o deputado afirmou que as repúblicas nunca se consolidam sem a força dos parlamentos.
“Quando a Câmara é atacada ou mal defendida, é cada um dos nossos mandatos que atacam”, disse Maia. “Sei que estou pronto para navegar nessa tormenta, que passará. A Câmara, o Congresso e o Brasil são maiores que qualquer crise”, finalizou.
Já o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) afirmou que, caso eleito presidente da Câmara, sua plataforma de trabalho será cumprir a Constituição; respeitar as instituições; honrar a atividade parlamentar; e integrar as frentes parlamentares.
Segundo Rosso, qualquer um que seja eleito presidente precisa garantir a governabilidade e a estabilidade do governo do presidente da República interino, Michel Temer. “Fico pensativo quando se fala em golpe. Cumprir a Constituição não é golpe e é isso que temos de fazer.” O deputado afirmou que quem for eleito tem obrigação constitucional de colocar em votação as matérias de interesse do País.