O local tem carnes vegetais e até combos para churrasco vegano. Fabio Chaves Do Vista-se
Finalmente o Brasil ganha seu primeiro açougue vegano. Esse tipo de estabelecimento já é sucesso nos Estados Unidos, conforme noticiamos no início do ano (relembre aqui).
A partir das 11 horas da manhã dessa sexta-feira (8), o Armazém Veganinha estará de portas abertas com diversos tipos de carnes vegetais como salsichas, linguiças, bifes, hambúrgueres e até peças de seitan (tipo de carne vegetal feita de trigo). Além das carnes vegetais, o balcão de frios do armazém terá queijos e patês sem nada de origem animal.
O estabelecimento tem cerca de 60 m² e abriga ainda um minimercado com bolachas, cereais, vegetais frescos e orgânicos, produtos de limpeza e de higiene pessoal, artesanato, cosméticos, sorvetes, cervejas artesanais e lanches feitos na hora. Há ainda uma área coberta com 120 m² onde serão realizados eventos como bazares e oficinas de culinária vegana.
Os preços divulgados pelo Armazém Veganinha são bastante competitivos. Os hambúrgueres defumados de soja, por exemplo, custam R$ 15,00 (10 unidades). O valor está bem próximo dos hambúrgueres de carne bovina vendidos em supermercados comuns. E há opções de queijos veganos por apenas R$ 5,00 (tofupiry cremoso – 200 ml).
A casa tem ainda combos para churrasco vegano com espetinhos, maionese e farofa. Para 2 pessoas sai por R$ 55,00 (6 espetinhos de carne vegetal + maionese à base de tofu + farofa colorida) e para 12 pessoas custa R$ 75,00 (12 espetinhos + acompanhamentos grandes).
O Armazém Veganinha funcionará de quarta-feira a domingo das 11 da manhã às 8 da noite. Para essa sexta-feira (8), dia da inauguração, foi criada uma programação especial com degustação de produtos da casa (evento no Facebook).
Serviço
Armazém Veganinha | Cardápio com preços (abrir PDF)
Endereço: Rua Eugênio Flôr, 468 – Abranches – Curitiba-PR | MAPA Referência: entre o Parque Tanguá e a Pedreira Paulo Leminski Facebook: www.facebook.com/veganinhaTelefone: (41) 9860-8231
Horário de funcionamento: De quarta-feira a domingo das 11 às 20 horas Segunda e terça-feira é fechado
Kat Von D estrelou os seriados Miami Ink e LA Ink e agora é ativista vegana.
Fabio Chaves Do Vista-se
Tatuadora, cantora, instrumentista, apresentadora e maquiadora. Katherine Von Drachenberg, ou apenas Kat Von D, é uma personalidade televisiva norte-americana e grande influenciadora, principalmente para os jovens.
Kat já tatuou dezenas de famosos como a cantora – e também vegana – Miley Cyrus, o já falecido ícone do rock Lemmy, da banda Motorhead, a cantora Kate Perry e muitos outros. Seu estúdio fica em Hollywood, na Califórnia, e suas tatuagens são realmente incríveis (site). Recentemente, ela teve um relacionamento amoroso com o humorista Steve O, que também é um ativista vegano.
Apenas no Facebook, Kat tem mais de 12 milhões de curtidas em sua página oficial (Facebook). O alcance dela é grande também no Instagram (4,5 milhões) e no Twitter (1,8 milhão).
Na televisão, ela estrelou os mais famosos reality shows sobre tatuagens do mundo, o Miami Ink e o LA Ink. Em outubro de 2015, ela anunciou em sua página no Facebook que havia se tornado vegana já há alguns anos, mas que só a partir daquela data falaria sobre isso (confira aqui, em inglês).
Ela quis, provavelmente, ter certeza da mudança em sua vida antes de anunciar que aderiu ao veganismo. A partir do anúncio, Kat não parou mais de usar suas redes sociais para falar sobre a filosofia de vida.
Para comemorar seu aniversário de 34 anos, em março deste ano, Kat foi passar um tempo como voluntária com os animais do Farm Sanctuary, um conhecido santuário vegano norte-americano que abriga animais considerados de consumo que foram salvos.
Como maquiadora profissional, ela já tinha há anos uma famosa linha de maquigaem. Com a mudança em sua vida pessoal, a linha de maquiagem tem passado por mudanças e, em breve, será totalmente vegana. Ingredientes como cera de abelhas e carmim de cochonilha, comuns em cosméticos e produtos alimentícios, serão tirados das maquiagens Kat Von D Beauty.
“Nós estamos reformulando tudo que tinha carmim no passado e, se não conseguirmos reformular, simplesmente vamos tirar da linha. Eu posso viver sem uma sompra roxa, tudo bem.” – disse Kat em entrevista à Revista Glamour norte-americana (leia aqui, em inglês). Testes em animais a marca nunca fez. E, claro, nunca fará.
“Quando eu lancei a linha de maquiagens eu não estava sóbria, e eu não era vegana ainda. Então, eu não tinha nem ideia dos ingredientes que seriam usados na fórmula. Eu sempre achei engraçado quando as marcas dizem ‘Oh, somos veganos – Sim, bem, você não vai comer batom’. Eu era muito ignorante, sabe?” – admitiu.
Embora a linha não seja ainda completamente vegana, no site das maquiagens Kat Von D Beauty é possível facilmente saber quais são os produtos veganos. Eles estão marcados com a expressão “Vegan Alert” (alerta vegano), na descrição (veja aqui).
Outra condição para o ex-governador do Ceará é a união dos partidos de esquerda
POLÍTICAPENDENTEHÁ 1 HORA POR NOTÍCIAS AO MINUTO O ex-governador do Ceará e ex-ministro do governo FHC, Ciro Gomes (PDT), afirmou nesta quarta-feira (6), durante debate no centro de estudos Atlantic Council, em Washington, nos EUA, que não será candidato à Presidência na próxima eleições se o ex-presidente Lula esteja na disputa e caso os partidos de esquerda se unirem. "O Lula deveria dar passagem para que se construa algo que não carregue o peso da contradição que levou o Brasil a essa tragédia. Vamos ter clareza, quem é o responsável por esta tragédia, remotamente, embora tenha sido traído em sua boa fé, e vamos acreditar nisso, foi o Lula. Ele que botou o Michel Temer de vice, ele que empoderou com Furnas e com a vice-presidência da Caixa o Eduardo Cunha. Como será ele agora o candidato para negar isso?", afirmou
Temer reuniu ministros e parlamentares, mas não fechou cifra para 2017.
No encontro, propostas de déficit variaram de R$ 150 bi a R$ 170 bi.
Filipe MatosoDo G1, em Brasília
Terminou sem consenso na noite desta quarta-feira (6) uma reunião entre o presidente em exercício Michel Temer, ministros e parlamentares para definir a proposta de meta fiscal para 2017.
Segundo relataram ao G1 participantes no encontro, a definição ficou para esta quinta (7). Ao final da reunião, o presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso, deputado Arthur Lira (PP-AL), confirmou a informação.
Discutiu-se no encontro previsões de um rombo fiscal entre R$ 150 bilhões a R$ 170 bilhões, informaram participantes da reunião. Como não houve consenso, decidiu-se que a cifra só será definida e anunciada nesta quinta.
O projeto anterior, encaminhado pela equipe econômica da presidente afastada, Dilma Rousseff, previa um déficit primário (despesas maiores que receitas, sem contar os gastos com juros da dívida) bem menor para as contas do ano que vem: até R$ 65 bilhões.
Para este ano, o Congresso aprovou em maio projeto que autoriza o governo a fechar o ano com um déficit (despesas maiores do que receitas) de até R$ 170,5 bilhões nas contas públicas.
Além deles, também compareceram o deputado Arthur de Lira (PP-AL), presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso; o senador Wellington Fagundes (PR-MT), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias; a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), líder do governo no Congresso Nacional; o senador Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro do Planejamento e um dos principais articulares do governo na Casa; e o senador Eduardo Braga (PMDB-AM).Segundo a assessoria de Temer, participaram do encontro no Planalto os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo de Oliveira (interino do Planejamento) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
Porém sem dar muitas esperanças para a petista, já que o Supremo só analisará questões sobre “o devido processo legal”
POLÍTICAIMPEACHMENTHÁ 2 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli afirmou nesta quarta-feira (6), em um evento em Washington, nos Estados Unidos, que a presidente afastada Dilma Rousseff poderá recorrer à corte caso o Senado confirme o seu impeachment. Porém sem dar muitas esperanças para a petista, já que o Supremo só analisará questões sobre “o devido processo legal”, como procedimentos e regras, e não ovmérito do afastamento.
De acordo com a reportagem do jornal O Globo, o ministro criticou ainda o sistema político brasileiro, sugerindo um sistema com voto distrital, como nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Nova Zelândia. No entanto justificou a falta de "poder" enquanto presidente do Supremo para realizar as mudanças por ele sugeridas.
Em um setor que gasta cada vez mais para produzir, o aumento no custo final, em junho, já ultrapassa os 20%, em relação ao mesmo período de 2015
ECONOMIA INFLAÇÃO
HÁ 1 HORA
POR NOTÍCIAS AO MINUTO
Com valores cada vez mais elevados, o preço do leite e derivados têm assustado os consumidores cariocas.
Em um setor que gasta cada vez mais para produzir, o aumento no custo final, em junho, já ultrapassa os 20%, em relação ao mesmo período de 2015.
"Houve um grande aumento no gasto de produção, o que gerou a escassez de oferta. Isso elevou muito os preços do leite nas gôndolas", disse Nilson Muniz, diretor executivo da Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida (ABVL).
Segundo informações do Extra, o litro do leite foi encontrado em supermercados, nesta quarta-feira (6), entre R$ 4,79 e R$ 5,65, na Zona Norte, e entre R$ 4,49 e R$ 5,99, no Centro do Rio de Janeiro.
"A menor produção de leite levou à queda de beneficiamento nas indústrias, o que se reflete na falta de leite no mercado. Muitas indústrias não estão conseguindo captar a quantidade necessária", disse Rafael Ribeiro, consultor de mercado do leite da Scot Consultoria.
Enquanto a Comissão do Impeachment do Senado encerra sua fase de instrução com a presidenta afastada Dilma Rousseff (PT) dizendo ser injustiçada, os aliados da petista e do presidente interino Michel Temer (PMDB) articulam nos bastidores pelos votos de 17 senadores que sinalizaram que poderiam mudar de lado no julgamento do impeachment. Rousseff mira especificamente em nove parlamentares, Temer, em quatro, e ambos disputam o voto de outros quatro.
Para se configurar o impeachment são necessários ao menos 54 votos dos 81 senadores. Quando o Senado admitiu a abertura do processo e Rousseff foi automaticamente afastada, 55 entenderam que ela deveria ser alvo de uma investigação jurídico-política e 22 foram contrários. Isso não significa, no entanto, que esses congressistas já admitiam de antemão que ela cometera os crimes de responsabilidade dos quais é acusada.
No próximo dia 2 de agosto, a Comissão votará o relatório do senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), que será pelo impedimento da petista. A expectativa é que, na segunda quinzena de agosto, o plenário aprecie a questão em definitivo. Até lá, porém, muitas negociações deverão ser feitas. As diferenças, são o que cada um dos principais interessados tem a oferecer.
Nesta semana, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o criador da figura política Rousseff, esteve em Brasília para retomar os diálogos com os senadores. Conforme o EL PAÍS noticiou nesta quarta-feira, a principal cartada de Dilma para tentar retornar ao cargo seria o de garantir aos parlamentares que encamparia uma campanha pelo plebiscito de convocação de novas eleições presidenciais.
O poder de barganha da petista, contudo, é bem menor do que o de seu ex-aliado e hoje principal adversário, Temer. O presidente interino tem feito uma das coisas que mais sabe fazer: política. Com a caneta na mão, ele prometeu a senadores liberar recursos para concluir todas obras que estiverem perto do fim e que custem menos de 300.000 reais ao Tesouro. As promessas são feitas nas dezenas de encontros oficiais e extraoficiais com os parlamentares.
Desde que assumiu o cargo, em 12 de maio, o peemedebista promoveu e participou de ao menos três almoços e jantares com mais de 40 parlamentares e recebeu 20 deles em agendas oficiais e exclusivas no Palácio do Planalto. Entre eles, Otto Alencar (PSD-BA), um dos 22 senadores que disse não encontrar as digitais de Rousseff nos decretos de créditos suplementares que resultaram no pedido de impeachment. Na ocasião do encontro, o presidente pediu que ele listasse quais problemas que gostaria que fossem resolvidos na Bahia e explicou quais seus planos para a infraestrutura.
Além de Alencar, o grupo de Temer mira em João Alberto Souza (PMDB-MA), Armando Monteiro (PTB-PE) e Roberto Muniz (PP-BA). Nos próximos dias, deverão ser chamados para conversas com o interino para falarem sobre demandas de seus Estados. Os dois primeiros foram contra a abertura do processo de impedimento. O último não votou porque, na ocasião, era o suplente de Walter Pinheiro (ex-PT-BA).
“As reuniões do presidente são, sem dúvida, para tentar conquistar mais votos para o impeachment. E não há nenhum problema nisso. Ele está apenas fazendo o que a sua antecessora não soube fazer, que é dialogar”, disse o líder do PSDB no Senado e aliado de primeira hora de Temer, Cássio Cunha Lima. “Até cachorro sarnento gosta de afago, por que com políticos seria diferente?”, afirmou o tucano.
QUEM SÃO OS SENADORES POR QUEM DILMA E TEMER BRIGAM
Assediados por Dilma
Acir Gurgacz
PDT
RO
Antônio Carlos Valadares
PSB
SE
Dário Berger
PMDB
SC
Ivo Cassol
PP
RO
Omar Aziz
PSD
AM
Raimundo Lira
PMDB
PB
Reguffe
S/partido
DF
Roberto Rocha
PSB
MA
Sérgio Petecão
PSD
AC
Assediados por Temer
Armando Monteiro
PTB
PE
João Alberto Souza
PMDB
MA
Otto Alencar
PSD
BA
Roberto Muniz
PP
BA
Assediados por ambos
Eduardo Braga
PMDB
AM
Jader Barbalho
PMDB
PA
Cristovam Buarque
PPS
DF
Wellington Fagundes
PR
MT
Já os parlamentares que são constantemente paquerados pelos dois lados são: Eduardo Braga (PMDB-AM), Jader Barbalho (PMDB-PA), Cristóvam Buarque (PPS-DF) e Wellington Fagundes (PR-MT). Braga e Barbalho estavam de licença médica na primeira votação. O primeiro deles era ministro de Minas e Energia de Rousseff e tem sido contemplado por Temer com a nomeação de aliados para cargos de terceiro escalão na região norte do país. Barbalho viu seu filho virar ministro dos Portos de Rousseff e agora da Integração Nacional de Temer. Já Buarque (que já foi do PT) e Fagundes (que quase se tornou líder do Governo Dilma no Senado), já estiveram ao lado da petista em algumas das votações no Senado, mas com o tempo se afastaram dela e acabaram votando a favor da abertura do processo de impeachment.
A mira do grupo de Rousseff está voltada para dois senadores do PMDB, Dário Berger (SC) e Raimundo Lira (PB); dois do PSD, Omar Aziz (AM) e Sérgio Petecão (AC); dois do PSB, Antonio Carlos Valadares (SE) e Roberto Rocha (MA); além de um do PP, Ivo Cassol (RO); um do PDT, Acir Gurgacz (RO) e um sem partido, José Reguffe (DF). Todos eles votaram a favor do processo de impeachment, os mais difíceis de terem a opinião revertida são os peemedebistas, segundo aliados de Dilma. “O Lira poderia entender que jogaria fora o trabalho da comissão que ele preside [a do impeachment] e o Berger pode ser ‘comprado’ porque o Temer não quer ver traição dentro do próprio PMDB”, afirmou um senador petista. Com exceção de Reguffe, os demais parlamentares teriam colocado na mesa eventuais apoios nas eleições municipais deste ano e nas gerais de 2018, além da promessa de novo pleito presidencial.
A confiança dos grupos de Temer e Dilma se refletem nos discursos. Os petistas e seus aliados dizem que podem ter os 28 votos necessários para que ela retorne ao cargo. Os adversários dela afirmam que terão, sem dúvida, mais do que os 54 de que precisam para impedi-la em definitivo. “Teremos entre 58 e 61 votos. Só uma hecatombe faria com que ela voltasse ao cargo”, diz um senador a favor da queda definitiva da petista.
"O QUE MAIS DÓI É SER VÍTIMA DE UMA FARSA JURÍDICA E POLÍTICA"
Nesta quarta-feira, o advogado da presidenta afastada Dilma Rousseff, José Eduardo Cardozo, leu sua defesa no processo de impeachment para os 42 membros da comissão especial que a investiga. No documento, ela falou que as razões para destituí-la são puramente políticas.
“[O processo de impeachment] partiu-se do desejo claro de que, por razões puramente políticas, houvesse o meu afastamento da Presidência da República, para então passar-se a procurar, de forma ávida, quaisquer pretextos jurídicos que pudessem justificar, retoricamente, a consumação desta intenção. Isso explica, aliás, a absoluta fragilidade das acusações que constituem a denúncia por crime de responsabilidade contra mim dirigida neste processo”, afirmou a presidenta.
Nas 29 páginas de sua defesa, Rousseff citou quatro vezes que estava sendo vítima de uma injustiça. Ao final, pediu que os senadores fossem isentos em seu julgamento. “A consumação do meu impeachment será uma grande injustiça. Os que forem verdadeiramente isentos e justos jamais vincularão suas biografias a esta farsa”.
"Errar, por óbvio, é uma decorrência inafastável da vida de qualquer ser humano. Todavia, dentre estes erros, posso afirmar em alto e bom som, jamais se encontrará na minha trajetória de vida a desonestidade, a covardia ou a traição. Jamais desviei um único centavo do patrimônio público para meu enriquecimento pessoal ou de terceiros", disse. "O que mais dói é perceber que estou sendo vítima de uma farsa jurídica e política".