sexta-feira, 1 de abril de 2016

Temer critica pedido de impeachment protocolado por Cid Gomes

© Fornecido por Notícias ao Minuto
A assessoria de comunicação da vice-presidência da República usou o Twitter para divulgar respostas ao pedido de impeachment protocolado nesta sexta-feira (1º) pelo ex-governador Cig Gomes.
Segundo as publicações, Michel Temer considera que o pedido é "mais um plano orquestrado cujo objetivo é desconstruir a imagem do vice-presidente da República".
A assessoria destacou também que Temer "defende a operação Lava Jato".
Leia na íntegra as mensagens divulgadas pela assessoria:
"O pedido de impeachment protocolado hoje na Câmara traz uma série de citações já esclarecidas à imprensa.
Notícias velhas sem sustentação, citações equivocadas e interpretações de pessoas mal informadas são a base da justificativa feita pelo senhor Cid Gomes, cuja coleção volumosa de fotografias ao lado do delator Paulo Roberto Costa ilustram bem a biografia e retratam de forma definitiva sua verdadeira prática política.
O vice-presidente Michel Temer defende a operação Lava Jato, que grandes e relevantes serviços vem prestando ao Brasil.
E tem a convicção de que os trabalhos baseados em Curitiba significam o início de uma reforma nos hábitos políticos brasileiros, necessários para melhorar e aprimorar nosso sistema de representação.
Só com um processo de evolução de nossos costumes deixaremos de assistir ao espetáculo deprimente representado hoje pelo senhor Cid Gomes, agente terceirizado escalado para atingir reputação alheia de forma vil e rasteira.
Tudo isso nada mais é que um plano orquestrado cujo objetivo é desconstruir a imagem do vice-presidente da República".

Conselho de Ética quer autorização de Moro para ouvir alvos da Lava Jato em processo contra Cunha

A cúpula do Conselho de Ética na Câmara marcou audiência para a próxima terça-feira na Justiça Federal do Paraná para pedir que o juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato em Curitiba, autorize o depoimento das testemunhas arroladas no processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A reunião na capital paranaense será fechada.
Nesta semana, o relator do processo disciplinar, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), apresentou seu plano de trabalho para a fase de instrução do processo e pediu para que fossem ouvidos como testemunhas de acusação o doleiro Alberto Youssef e os lobistas Júlio Camargo e Fernando Soares, o Fernando Baiano. Rogério também decidiu convidar o ex-dirigente da BR Distribuidora João Augusto Henrique, Leonardo Meirelles, laranja e sócio de Youssef, e o ex-gerente da área Internacional da Petrobras Eduardo Musa. O colegiado não tem força de convocação, portanto as testemunhas são livres para recusar o convite.
Além do relator, devem participar da audiência com Moro o presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), e o vice-presidente do Conselho, Sandro Alex (PPS-PR). Outros conselheiros também podem integrar a comitiva, entre eles o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), adversário de Cunha na Casa. Delgado afirma que a colaboração das testemunhas será importante para o andamento do processo contra o peemedebista. "Depois das delações, as pessoas podem ter disposição para falar. Então que elas colaborem", disse o deputado mineiro.
Os conselheiros vão pedir para que Moro acelere a liberação das testemunhas. Alguns estão em prisão domiciliar e outros seguem presos. "Queremos brevidade nisso. Podemos ouvi-las em dois dias", afirmou Sandro Alex.
(com Estadão Conteúdo)

Territorio de Zaguates - 2014 Junio 28







Uma antiga
lenda diz que, quando um ser humano acolhe e protege um animal até ao dia da
sua morte, um raio de luz, que não podemos enxergar neste plano da existência,
ilumina o caminho desse ser humano para sempre.

INICIATIVA LOUVÁVEL ‘Samu’ para animais abandonados começa a funcionar em Pouso Alegre (MG)


samu
A prefeitura de Pouso Alegre divulgou nesta quarta-feira (30) que o SAMUVET, Serviço de Atendimento de Urgência Veterinária, exclusivo para animais abandonados, maltratados ou acidentados, já está em funcionamento.
O serviço realizado pela ambulância SAMUVET é acompanhado por uma médico veterinário e deve funcionar 24h por dia. O primeiro atendimento às vítimas é realizado no local, em seguida o animal é levado para o Centro de Bem Estar onde receberá os demais cuidados. Durante os plantões ou nos casos mais graves, o animal será levado para alguma clínica veterinária conveniada da Prefeitura.
O telefone para acionar a SAMUVET e o plantão veterinário é (35) 9.9818 – 5130.

Se Exército tivesse hoje a força política de 1964 já teria havido golpe, diz Serra Mamede Filho De Lisboa para a BBC Brasil

Image copyrightAg Senado
O senador José Serra (PSDB-SP) afirmou nesta quinta-feira que considera a atual crise política brasileira ainda mais complexa do que a que levou ao golpe de Estado em 1964 e que uma intervenção militar só não aconteceu nos dias atuais porque o Exército não tem mais a força política de antigamente.
“A situação à época do golpe de 1964 era menos complexa do que a atual (...) Se o Exército brasileiro ainda tivesse a força que tinha naquele momento, não tenha dúvida de que já teria tido uma militarização no país”, afirmou Serra, em participação no 4º Seminário Luso-Brasileiro de Direito, em Lisboa.
“A principal diferença entre o cenário atual e o daquela época é que não temos mais um Exército que se apresente como uma força política nos últimos 30 anos. O setor militar esteve ausente e, se Deus quiser, vai continuar ausente da política brasileira”, agregou o tucano, que se exilou no exterior depois que os militares assumiram o poder.
Depois da sua palestra, o senador tucano conversou com jornalistas brasileiros e portugueses. Apesar de ter evitado comentar sobre um eventual governo liderado pelo vice-presidente peemedebista Michel Temer (com quem se reuniu recentemente), Serra disse que, num primeiro momento, a troca de poder fará bem à economia brasileira.
“Se mudar o governo vai haver um clima econômico a curto prazo mais favorável, pelas mudanças das expectativas. Mas esse novo governo vai ter de oferecer uma perspectiva também de médio e longo prazos”, afirmou.
Serra foi conferencista do primeiro ciclo de palestras do último dia do seminário de Direito envolvendo lideranças políticas e jurídicas brasileiras e portuguesas na Universidade de Lisboa. O encontro, de âmbito acadêmico, gerou polêmica ao reunir na capital portuguesa lideranças da oposição ao governo Dilma Rousseff num momento de acentuada crise política e risco de impeachment da presidente.

Debate político

O último dia de debates do encontro também reuniu numa mesma conferência os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Jorge Viana (PT-AC), que defenderam os seus pontos de vista sobre o atual momento político brasileiro.
“A minha intenção original era falar sobre a implementação da Constituição em diferentes países após o período da Segunda Guerra, mas como a Constituição no Brasil está a ponto de ser rasgada, resolvi mudar a minha intervenção”, afirmou o petista, vice-presidente do Senado.
“Não quero relativizar a crise política do Brasil nem esconder os erros do meu partido, que são muitos, mas é preciso respeitar a Constituição. O Brasil está à beira de sofrer um golpe de Estado”, opinou.
Viana traçou comparativos entre índices socioeconômicos do Brasil de 2002 (antes de o PT entrar no poder) e atual, para concluir que eram piores há 14 anos do que agora. “Não quero fugir da crise, só quero tipificá-la”, afirmou.
Image copyrightMamede Filho BBC
Image captionBrasileiros protestam em universidade que sediou encontro sobre a crise brasileira
Logo após a fala do petista, Aécio assumiu os microfones e respondeu ao seu colega de Senado. “Não vim a Lisboa com o ônus de defender o governo, vim aqui para falar a verdade”, comentou o tucano.
O senador mineiro, então, voltou atacar o atual sistema político brasileiro, ao qual chamou de “presidencialismo de cooptação”. “Temos 35 legendas atualmente, e não as chamo de partidos políticos, porque nada mais são do que siglas que se formam para arrecadar benefícios e vender tempo de TV no horário político gratuito”.

Oposição versus situação

Durante seu discurso, Viana havia dito que o PSDB e seus aliados não sabiam se comportar como oposição, “porque querem tomar atalhos em vez de esperar pelo curso natural das coisas”.
“É preciso ser paciente quando se é oposição, entender que vai perder as eleições algumas vezes até ganhar nas urnas. Esta oposição atual não quer esperar as eleições para voltar ao poder pelo voto”, criticou o petista, gerando nova resposta de Aécio Neves.
“O atual governo não sabe a sorte que tem, porque tem uma oposição responsável, que não embarca na onda de que 'quanto pior melhor'. Na verdade, eu acredito que passar um tempo na oposição faria muito bem ao PT, para reavaliar seus conceitos”, afirmou o tucano.

Reforma política

Ao mesmo tempo, tanto Aécio quanto Viana – e também Serra – concordaram no evento em Lisboa quanto à necessidade de reformular o sistema político brasileiro.
“Nós temos de mudar esse modelo composição de governo, de coalizão. O atual modelo perdeu a validade, não atende mais o país, não importa quem esteja no poder”, afirmou Viana à BBC Brasil.
“Ficou evidente também que existe uma relação promíscua no fluxo de dinheiro, de empresas que têm obras em governos e no financiamento de políticos e partidos, um caso em que não há inocentes. Estamos diante de um modelo que fracassou”, concluiu o petista.
Já Aécio defendeu o fim da reeleição e o mandato de cinco anos, além de reforçar a campanha para limitar o número de partidos políticos brasileiros. “Existem hoje empresas especializadas em conseguir assinaturas para a criação dessas legendas. Essa é a mercantilização da política brasileira em sua essência”.
Image copyrightMamede Filho
Image captionJosé Serra concede entrevista coletiva a jornalistas após evento em Portugal
Na opinião de Serra, é preciso criar no Brasil um modelo que permita a mudança de governo – em caso de uma crise como a atual – que não seja tão “traumática” quanto o impeachment. “É preciso mostrar às pessoas que grande parte do que está acontecendo se deve ao sistema político do país, e não há momento mais oportuno para isso”, concluiu.
O 4º Seminário Luso-Brasileiro de Direito foi organizado pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) ─ que tem entre os seus fundadores o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes ─ em parceria com a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
Eram esperadas também as presenças do vice-presidente Michel Temer e do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, mas ambos desistiram de viajar a Portugal.
Líderes da política portuguesa que também haviam confirmado presença optaram por cancelar suas participações após a repercussão do encontro na imprensa dos dois lados do Atlântico. Foi o caso do ex-primeiro-ministro luso Pedro Passos Coelho e do presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que originalmente faria o discurso de encerramento do seminário.

Fraude em contratação de merenda escolar em São Paulo chega a R$ 7 milhões 01/04/2016 06h00 - Atualizado em 01/04/2016 06h00

À polícia, suspeito citou assessor, mas não presidente da Alesp, diz advogado.
'Português' foi um dos dois soltos nesta quinta-feira (31); seis estão presos.

Do G1 Ribeirão e Franca

Ex-funcionário da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf) e apontado como lobista em fraudes da merenda escolar em todo o Estado, Luis Carlos da Silva Santos citou o envolvimento de assessores do deputado estadual Fernando Capez no esquema, mas não acredita na participação direta do presidente da Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), mencionado anteriormente nas investigações.
Santos, que prestou depoimento nesta quinta-feira (31) à Polícia Civil de Bebedouro (SP), é um dos dois que foram soltos pela Justiça no mesmo dia, dentre os sete presos esta semana na segunda fase da Operação "Alba Branca".
Depoimento
Em depoimento na Delegacia Seccional de Bebedouro, Santos, também conhecido como "Português", disse que em certa ocasião foi solicitado pela direção da Coaf a buscar em São Paulo um veículo emprestado há um ano a um comissionado de Capez chamado Jeter, afirma o advogado de defesa César Andrade Correia.
"Português era subordinado. Isso ficou muito evidente no depoimento que ele prestou aqui a título de colaboração. Nesse depoimento ele cita que foi solicitado, a título dessa subordinação toda que tinha na Coaf, a buscar um veículo emprestado pelo presidente da Coaf na cidade de São Paulo. Ele havia ouvido dentro da Coaf que esse veículo estava emprestado a um assessor do Fernando Capez, o Jeter, para uso pessoal", diz.
César Andrade Correia, advogado de "Português", um dos supostos envolvidos na fraude da merenda no Estado (Foto: Maurício Glauco/EPTV)César Andrade Correia, advogado de "Português", um dos supostos envolvidos na fraude da merenda no Estado (Foto: Maurício Glauco/EPTV)
De acordo com ele, o nome completo do assessor não foi mencionado no depoimento.
O ex-funcionário da Coaf não associa o fato narrado ao presidente da Alesp, segundo o advogado.
Operação 'Alba Branca'"Com relação ao Fernando Capez ele não tem como afirmar nada, mesmo porque ele não teve contato algum com Fernando Capez. Por parte do Português, acredita-se até que ele não tenha envolvimento algum com isso e sim os assessores", afirma.
O esquema começou a ser investigado no ano passado. Em 19 de janeiro, seis suspeitos, entre eles dois ex-presidentes da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), principal investigada no caso, foram presos. Após acordo de delação, todos foram soltos e respondem ao processo em liberdade.
Na última terça-feira (29), durante a segunda fase da operação, outros sete suspeitos de envolvimento no esquema foram presos em Bebedouro, Barretos (SP), Severínia (SP), Campinas (SP) e na capital paulista:
Sebastião Misiara, presidente da União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp)
Leonel Julio, ex-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp)
- Emerson Girardi, ex-vendedor da Coaf
- Aluísio Girardi Cardoso
- Joaquim Geraldo Pereira da Silva
- Carlos Eduardo da Silva, ex-diretor da Coaf
- Luis Carlos da Silva Santos
Além de Santos, Carlos Eduardo da Silva também foi solto nesta quinta-feira.
Propinas
Segundo o promotor Leonardo Romanelli, a Coaf assinou ao menos R$ 7 milhões em contratos com 21 prefeituras, entre 2014 e 2015, para o fornecimento de alimentos e sucos destinados à merenda escolar.
O golpe pode ter desviado até R$ 2 milhões em comissões e propinas a lobistas e servidores públicos quase sempre em dinheiro, que variavam entre 10% e 30% do valor total de cada contrato, informou o representante do Ministério Público.


Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Todo esse mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da putrefação da política já que não existe ideologia. Um mandato parlamentar concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses pessoais, sem o mínimo interesse com os sérios problemas e dificuldades enfrentadas pela nação, se esquecendo de que a pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. O voto no Brasil precisa deixar de ser obrigatório, pois a democracia séria e justa contempla esses benefícios a todos que não se identifiquem com as propostas de candidatos.
“Provérbios 12,34. A Justiça faz a grande a Nação, o pecado é a vergonha dos povos.”

Frustação com resultados de empresas cresce no Brasil, alívio ainda é incerto sexta-feira, 1 de abril de 2016 07:01

Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO, 1 Abril (Reuters) - A debilidade econômica e o ambiente político conturbado no país ainda devem pressionar os resultados das companhias brasileiras nos primeiros trimestres de 2016, levando a novas revisões de estimativas, mas projeções já bastante pessimistas e uma base fraca de comparação podem atenuar novas surpresas negativas.
A safra de balanços do quarto trimestre mostrou que parcela relevante das empresas listadas do país divulgaram números piores do que as já conservadoras estimativas de analistas e estrategistas do mercado financeiro para o período.
A temporada de divulgação de resultados do quarto trimestre de 2015 acabou nesta semana e a temporada seguinte, relativa aos três primeiros meses deste ano, começa em abril.
O Itaú BBA viu um aumento para 37 por cento no índice de resultados considerados negativos em relação a suas expectativas, dentro de seu universo de cobertura. A taxa no último trimestre de 2014 havia sido de 18 por cento. Enquanto isso, a parcela considerada positiva caiu de 39 para 23 por cento.
"Por mais que os analistas já viessem revisando expectativas para baixo ao longo do ano, mesmo assim os resultados (do quarto trimestre) foram piores do que se estava imaginando", destacou o estrategista de ações do Itaú BBA, Lucas Tambellini.
O estrategista do BTG Pactual Carlos Sequeira disse que, de uma maneira geral, os resultados não foram bons, sendo impactados pela piora do quadro macroeconômico, e que não vê nada que indique, no momento, melhora no primeiro ou segundo trimestres de 2016.
"É natural imaginarmos que revisões de projeções de lucros para 2016 continuem sendo para baixo" diz Sequeira, mesmo após a equipe do BTG observar que 46 por cento das empresas sob sua cobertura divulgaram resultado abaixo do esperado, contra apenas 25 por cento que superaram as estimativas. No caso dos setores de pior desempenho, Sequeira citou óleo e gás, mineração, varejo, siderurgia e construção.

Ele disse que é difícil especificar um setor para destacar positivamente. "Algumas empresas reportaram resultados melhores do que esperávamos, mas não consigo dizer que um setor inteiro tenha ido bem. Talvez shopping centers tenha sido um setor que reportou números melhores do que o esperado. As expectativas eram de resultados ruins."