segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Janot ignora Cunha ao cumprimentar autoridades em sessão no STF Procurador-geral discursou na abertura dos trabalhos de 2016 do Judiciário. Chefe do MP aproveitou ocasião para fazer balanço da Operação Lava Jato. Renan Ramalho, Laís Alegretti e Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília

01/02/2016 15h34 - Atualizado em 01/02/2016 23h09
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ignorou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao cumprimentar as autoridades presentes à sessão de abertura dos trabalhos de 2016 do Supremo Tribunal Federal (STF). O peemedebista, investigado pela Operação Lava Jato e alvo de um pedido de afastamento do cargo por parte do Ministério Público, estava sentado à esquerda de Janot.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot (e), e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na solenidade de abertura do Ano Judiciário de 2016 (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)Eduardo Cunha ficou sentado à esquerda de Janot na solenidade de abertura do ano do Judiciário no Supremo Tribunal Federal (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
No início de sua fala, nos habituais cumprimentos às autoridades, o procurador-geral saudou apenas o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que foi ao tribunal representando a presidente da República, Dilma Rousseff.
Cunha é alvo de dois inquéritos e uma denúncia no STF relacionados à Lava Jato. No ano passado, o presidente da Câmara fez duras críticas a Janot, acusando o procurador-geral de perseguição política e aliança com o Executivo para destitui-lo do cargo e evitar o impeachment de Dilma.
Ao retornar à Câmara após o encerramento da sessão solene no Supremo, Eduardo Cunhafoi indagado por repórteres sobre se havia ficado constrangido com o fato de não ter sido mencionado nos cumprimentos iniciais do chefe do Ministério Público. O presidente da Câmara, entretanto, ficou em silêncio e entrou apressadamente em seu gabinete.

Ao sair da Casa, Cunha foi questionado se o discurso de Janot o constrangeu. "A mim, nada. Estou representando a constitucionalidade, representando a Casa. O momento que eu estou lá, apenas cumprindo meu papel", respondeu.
Ao mencionar Renan Calheiros, Janot referiu-se a ele como "presidente do Congresso", cargo que acumula no Legislativo. O senador de Alagoas é investigado em seis inquéritos na Lava Jato. Ele nega as acusações de que recebeu propina do esquema de corrupção e ainda não foi denunciado.
Ao deixar a cerimônia, o ministro da Justiça tentou minimizar o mal-estar gerado no plenário depois que Janot ignorou o presidente da Câmara em seus cumprimentos. Na avaliação de Cardozo, as autoridades presentes estavam representando os respectivos poderes e prestaram contas sobre suas atividades.
"Uma questão é a representação da instituição e outra coisa é o mundo dos processos em que as pessoas têm oportunidade de ter seu direito de defesa. E, ao final, a palavra do STF será soberana", desconversou Cardozo ao ser questionado por repórteres sobre o episódio.
Segundo o procurador-geral, o Ministério Público Federal busca “a verdade dos fatos, e não de factoides”.'Verdade dos fatos'
Janot aproveitou seu discurso na sessão que dá início às atividades do ano do Supremo para defender a atuação do Ministério Público na Operação Lava Jato. O trabalho dos procuradores da República tem sido criticado por advogados que atuam na defesa de réus do processo que investiga o esquema de corrupção que atuava na Petrobras.
“Por natureza, não compactuamos ou tergiversamos com ilícito, com autoritarismo, com interesse velado. Buscamos, simples e só, de forma clara e objetiva, a verdade dos fatos, e não factoides e o seu enquadramento jurídico. Sem evasivas, sem cortinas de fumaça”, enfatizou.
“A atuação ministerial sempre se pautará pela impessoalidade, juridicidade, apartidarismo, tecnicismo e pela estreita observância dos direitos e garantias fundamentais, em especial daqueles que, chamados pela Justiça, devem responder por seus atos”, completou em seguida o procurador-geral da República.
Balanço da Lava Jato
Rodrigo Janot afirmou diante dos ministros do Supremo que, no ano passado, só a Lava Jato teve 1.016 procedimentos instaurados, 396 buscas e apreensões, 99 mandados de condução coercitiva cumpridos, 119 mandados de prisão cumpridos, sendo 62 preventivas e 57 temporárias.
Além disso, destacou o procurador-geral, no ano passado foram firmados 86 pedidos de cooperação internacional, 40 acordos de colaboração premiada celebrados e 5 acordos de leniência.
“Trinta e seis acusações criminais foram ajuizadas contra 179 pessoas, apontando cometimento de crimes contra o sistema financeiro internacional e nacional, corrupção, tráfico transnacional de drogas, formação de organização criminosa, lavagem de ativos, ente outros ilícitos”, acrescentou o chefe do MP.
Impeachment
Encerrada a sessão, o ministro da Justiça, encarregado de representar Dilma na cerimônia, falou a jornalistas sobre a pretensão do presidente da Câmara de apresentar embargos de declaração – recurso que questiona contradições ou omissões – para tentar rever a decisão do STF sobre o rito deimpeachment.
Na visão de José Eduardo Cardozo, a sentença do tribunal que barrou as regras que haviam sido definidas pelos deputados não deixa "nenhuma dúvida".
De acordo com o petista, é "curioso" apresentar um embargo de declaração antes de o acórdão da decisão ser publicado.
Em dezembro, o STF decidiu que a comissão especial da Câmara só pode ser formada por indicados por líderes de partidos, sem chapas avulsas; que a eleição da comissão deve ser por votação aberta; que a presidente Dilma Rousseff não precisa ser ouvida nessa fase do processo; e que o Senado tem poder para rejeitar o processo, mesmo se ele for autorizado pela Câmara.
Dias depois, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, afirmou que apresentaria o recurso para tirar dúvidas.
"Eu, pessoalmente, acho curioso que um recurso que discuta contradições ou omissões seja posto antes da publicação do acórdão. [...] Cada um de nós tem sua visão sobre o que motiva um recurso desse e sobre seu significado jurídico. O Supremo decidirá", disse o ministro da Justiça.

Sócio da Engevix diz que valores pagos a José Dirceu não eram ilícitos Gerson de Mello Almada prestou depoimento à Justiça na sexta-feira (29). Ele é réu no processo da Lava Jato que apura a participação de Dirceu.

Thais Kaniak 01/02/2016 19h19 - Atualizado em 01/02/2016 19h33Do G1 PR
Gerson de Mello Almada, da Engevix, explica importância do dirigível desenvolvido em São Carlos (Foto: Divulgação/Engevix)Gerson Almada prestou depoimento à Justiça na
sexta-feira (29) (Foto: Divulgação/Engevix)
Em depoimento à Justiça Federal do Paraná, em Curitiba, Gerson de Mello Almada – que é um dos sócios da empreiteira Engevix – afirmou que os pagamentos da empresa feitos ao ex-ministro José Dirceu não eram relacionados a contratos da Petrobras.
Almada e José Dirceu foram ouvidos pelo juizSérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, na sexta-feira (29), mas os vídeos da audiência foram disponibilizados apenas nesta segunda (1º).
O executivo disse que José Dirceu prestou consultoria à Engevix para que a empresa expandisse os negócios no exterior. Porém, segundo Almada, a construtora não ganhou nenhum contrato e não ampliou nenhum negócio em função aos serviços prestados pelo ex-ministro: "Não, não ganhamos nada", afirmou ao juiz. Os serviços foram prestados entre 2008 e 2011.
Almada também afirmou à Justiça que não tinha conhecimento do pagamento de propina a Renato Duque.O executivo já foi condenado a 19 anos de prisão por organização criminosa, corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Almada recorre em liberdade. Ele ainda é réu na ação penal que apura a participação de José Dirceu no esquema de corrupção na Petrobras. Foi neste processo que os dois foram ouvidos na sexta-feira.
Indicação de Duque
Enquanto José Dirceu negou ter indicado Renato Duque para o cargo de diretor de Serviços na petrolífera, Almada disse ter conhecimento – por meio do lobista Milton Pascowitch – de que Duque tenha sido indicado pelo PT.
Pascowitch é apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como operador de propina da construtora Engevix. Ele também é réu no processo que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O lobista é delator da Lava Jato.
O ex-ministro disse que só conheceu Renato Duque depois que ele já era diretor de Serviços da Petrobras e relacionou o nome de Duque aoPSDB, mas não disse taxativamente que a indicação para o cargo tenha sido feita por tucanos.
Renato Duque foi preso, pela segunda vez na Operação Lava Jato, em meio à 10ª fase, deflagrada em março de 2015. Ele é acusado de participar do esquema de pagamento de propina para servidores, agentes políticos e partidos. Duque já foi denunciado oito vezes pelo Ministério Público Federal (MPF) e condenado a mais de 20 anos de prisão. 
O ex-diretor de Serviços da Petrobras e José Dirceu estão detidos no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana deCuritiba.

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Veja o que Ministério Público e defesa de Lula disseram sobre triplex em SP MP-SP apura se petista ocultou imóvel; defesa diz que ele declarou cotas. OAS assumiu obra de edifício no litoral devido a dificuldades de cooperativa.

01/02/2016 21h30 - Atualizado em 01/02/2016 21h51
Com o avanço das investigações sobre o edifício Solaris, em Guarujá, no litoral de São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tornou-se alvo do Ministério Público de São Paulo por suspeita de ter ocultado a propriedade de um apartamento triplex no condomínio. Desde que o caso foi divulgado pela imprensa, a defesa de Lula nega que ele tenha sido dono do imóvel.
O edifício
O Edifício Solaris, em Guarujá, foi lançado pela Bancoop, a cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, que construía casas e apartamentos a preço de custo.
Com problemas financeiros, a cooperativa se tornou insolvente e não conseguiu levar adiante vários empreendimentos, inclusive o Solaris.
O prédio, então, foi assumido pela construtora OAS, que teria reformado um triplex para Lula.
A investigação
O Ministério Público de São Paulo investiga a Bancoop desde 2007 e diz que 6 mil cooperados foram prejudicados. Para os promotores, o dinheiro que deveria ter sido aplicado na construção dos imóveis foi desviado para financiar campanhas eleitorais do PT.
O MP-SP também quer saber se o ex-presidente ocultou patrimônio ao não declarar a propriedade do triplex. Essa seria uma forma de encobrir o crime de lavagem de dinheiro, de acordo com os procuradores que investigam o caso.
A investigação do MP de São Paulo se dá simultaneamente à dos procuradores da República que integram a força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, que também suspeitam de ocultação de patrimônio por parte de Lula. No último dia 27, a Polícia Federal deflagrou a operação intitulada Triplo X com o objetivo de apurar se os imóveis do edifício Solaris foram usados para lavagem de dinheiro.
A versão de Lula
Em nota, divulgada neste domingo, a assessoria de imprensa do Instituto Lula afirma que o petista nunca foi dono do apartamento, mas somente proprietário de cotas de um projeto da Bancoop, cooperativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
O mesmo argumento foi utilizado pelo advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins. Segundo ele, o ex-presidente era dono de uma cota do empreendimento e que teria a opção de não aderir ao negócio e pedir o resgate do valor investido.
Cotas
Segundo o promotor José Carlos Blat, do MP-SP, na Bancoop não existem cotas. Ele afirma que todos que compraram da cooperativa, compraram "coisas concretas, apartamentos" por preços acima do mercado.
O Instituto Lula, por sua vez, admite que a Bancoop reservou previamente para todos os compradores uma unidade no futuro edifício mas que, quando o empreendimento foi incorporado pela OAS, a família de Lula não aderiu ao novo contrato e a reserva da unidade deixou de valer.
Segundo o instituto, a ex-primeira-dama Marisa Letícia pagou uma entrada de R$ 20 mil, as prestações mensais e intermediárias do carnê da Bancoop, até setembro de 2009, quando a cooperativa repassou o negócio para a OAS.
A família do ex-presidente Lula teria investido R$ 179.650,80 na compra da cota, declarada à Receita e ao Tribunal Superior Eleitoral, segundo a assessoria do petista.
Instituto Lula divulgou termo de adesão ao empreendimento, assinado pela ex-primeira-dama Marisa Letícia (Foto: Reprodução)Instituto Lula divulgou termo de adesão ao empreendimento, assinado pela ex-primeira-dama Marisa Letícia (Foto: Reprodução)
Apesar de o documento de desistência de adesão ao empreendimento ser datado de 2009, o Instituto Lula afirma que a família do ex-presidente só desistiu de utilizar a cota para adquirir o imóvel e assinou o documento em novembro de 2015.Desistência da cota
O Instituto Lula também afirma que a família de Lula desistiu de utilizar a cota para adquirir um dos imóveis disponíveis no condomínio porque "as notícias infundadas, boatos e ilações romperam a privacidade necessária ao uso familiar do apartamento".
"A família do ex-presidente Lula solicitou à Bancoop a devolução do dinheiro aplicado na compra da cota-parte do empreendimento, em 36 parcelas, com um desconto de 10% do valor apurado, nas mesmas condições de todos os associados que não aderiram ao contrato com a OAS em 2009", afirma a assesoria.
A devolução do dinheiro aplicado à família do ex-presidente, segundo o instituto, ainda não começou a ser feita. O advogado de Lula, por sua vez, afirmou que assim que a OAS assumiu o empreendimento, em 2009, a família do ex-presidente desistiu do negócio e solicitou a devolução do montante aplicado.
Visitas ao condomínio
O Instituto Lula afirma que o ex-presidente visitou o apartamento triplex de número 164-A acompanhado de sua esposa e do então presidente da OAS, Léo Pinheiro, preso na Operação Lava Jato.
Essa visita, segundo o instituto, foi a única feita pelo ex-presidente ao prédio.
A versão de Lula diverge do depoimento do zelador do edifício Solaris, José Afonso Pinheiro, e da porteira do condomínio, Letícia Eduarda Rodrigues da Silva Rosa, que falaram ao Ministério Público.
Aos promotores de Justiça, Pinheiro relatou ter visto Lula no condomínio duas vezes na época em que o triplex estava sendo reformado pela Tallento Construtora Ltda, empresa contratada pela OAS.
O Instituto Lula também afirma que Marisa Letícia e um dos filhos do casal visitaram o apartamento em outras ocasiões durante a obra mas que nunca o utilizaram para qualquer finalidade.
Instituto Lula divulgou termo de demissão da cooperativa, assinado por Marisa Letícia (Foto: Reprodução)
Instituto Lula divulgou termo de demissão da cooperativa, assinado por Marisa Letícia (Foto: Reprodução)Instituto Lula divulgou termo de demissão da cooperativa, assinado por Marisa Letícia (Foto: Reprodução)

Tribuna Animal

Quem somos, como surgimos e qual é o nosso trabalho


Como surgimos

A idéia inicial foi de um casal que dentre muitas outras coisas em comum possui o amor pelos animais como prioridade de vida. Sendo no ano de 2002 deu-se início a um website aonde seria possível alcançar mais pessoas e assim auxiliar a um maior número de animais. Nosso primeiro site foi simples com informações básicas, com o tempo fomos nos envolvendo cada vez mais com a proteção animal, conhecendo mais pessoas e adquirindo mais conhecimentos.

Em 2003 o website cresceu, e o casal Altina e Erico Mabellini que iniciou esse trabalho foi se envolvendo de corpo e alma com a proteção animal.

Em 2006 o website amadureceu muito e se tornou uma das referências em informações a respeito da proteção animal. E assim, pessoas de grande conhecimento técnico e profissional além de muito amor pelos animais foram agregadas ao grupo (clique aqui para conhecê-las). Nesse momento percebemos que poderíamos fazer um pouco mais pelos animais se constituíssemos uma ONG. No mesmo ano nos afiliamos ao Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal.
Não podemos deixar de mencionar a nossa logomarca que está em todas as páginas de nosso portal - a beleza que dorme seu sono tranquilo no canto das páginas é Bruna Maria, ela foi nossa companheira fiel, inseparável e sempre muito dócil, estava conosco quando iniciamos o primeiro website, hoje ela descansa no céu ao lado de São Francisco.

Com enorme prazer, muito suor e por vezes alguma dor e lágrimas seguimos em nossa luta em favor dos que não podem falar.

Qual é o nosso trabalho

Mais do que uma divulgadora e produtora de notícias e artigos, somos antes de tudo uma Organização Não Governamental que trabalha em várias frentes pela proteção e defesa dos animais, sejam eles domésticos, silvestres, de produção ou exóticos, participando e promovendo manifestações, trabalhando politicamente, organizando eventos, encaminhando castrações a custo reduzido de animais domésticos, organizando adoções e concretizando parcerias com outras entidades e protetores independentes.

Aí nos chegam algumas perguntas, dentre elas:

1- Vocês conseguem fazer tudo isso de que forma? 

2- De onde vêm os recursos? 

3- Vocês auxiliam outras entidades e protetores independentes? Quais são essas pessoas e entidades que vocês auxiliam? Poderiam estar nos auxiliando?

4- Vocês promovem adoções, que tal então vir retirar este animalzinho que apareceu em nossa porta e não temos condições de cuidar? A Tribuna Animal possui abrigo? 

Respostas:

R.:1- Fazemos da forma como fazem a maioria das entidades que protegem os animais, com muito amor, responsabilidade, coerência e com trabalho de 24 horas pensando e agindo em favor dos animais. Toda a diretoria e eventuais voluntários que trabalham na Tribuna Animal possuem seus respectivos empregos, mas todos dedicam-se integralmente à causa dos animais. voltar

R.:2- Os nossos recursos, além do investimento da própria diretoria, são provenientes de patrocínios, apoios recebidos, anuncios em nosso site, parcerias que realizamos e de produtos vendidos. Dessa forma existe sempre uma troca que seja interessante para ambas as partes. Não pedimos doações em dinheiro pela internet ou qualquer outro meio de comunicação. Também não recebemos qualquer quantia do governo ou autarquias, pois entendemos que o nosso papel enquanto entidade não governamental requer liberdade para agirmos e expormos a nossa opinião sem que precisemos temer a perda de algum recurso. 
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R.:3-
 Como dito acima, a Tribuna Animal provê os seu próprios recursos, recebendo patrocínios, apoios e firmando parcerias. Dessa forma, também apoiamos a outras entidades e a protetores independentes, que são escolhidos por nossa diretoria, da forma que julgamos conveniente e principalmente para que seja efetivamente interessante e produtivo para todos. Concluindo, não vemos este trabalho como auxilio e sim como uma parceria aonde são oferecidas trocas de conhecimento e novas oportunidades de aprender. 
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R.:4-
 A Tribuna Animal não possui abrigo porque entendemos que essa não seja a solução para o problema do abandono de animais. Esse é o pensamento de nossa entidade (pessoa jurídica), mas uma entidade é formada por pessoas humanas, e uma entidade de proteção animal é formada acima de tudo por protetores. Assim sendo, cada um dos componentes de nossa diretoria possui abrigados o numero de animais que pode manter com seus próprios recursos, a Tribuna Animal entra com o trabalho de tentar conseguir lares para esses animais. 
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Se você encontrou um animal abandonado e não sabe o que fazer entre em contato conosco e lhe ofereceremos todas as informações para que você mesmo possa realizar esse trabalho de adoção, mas entenda que não poderemos ficar com o animal.

Se possui um animal sob sua guarda e pretende se desfazer dele, veja antes as questões abaixo e reflita:

01- Você perdeu o emprego e não tem mais como cuidar do seu animal?

02- O seu condomínio não permite animais?

03- Vai se mudar para um apartamento?

04-
 Vai se mudar para outro país?

05- O seu animal cresceu e você não está conseguindo educá-lo?

06- Você teve a felicidade da chegada de um novo ser humano na familia e está com mêdo do contato de seu animal com este novo ser?

Para qualquer das duvidas acima, lembre-se de que o animal em nada contribuiu para que esses entraves ocorressem, sendo que até bem pouco tempo você estava feliz com a sua presença. Atente para o fato de que todos os abrigos estão lotados, muitos não possuem condições ideais de higiene e falta até mesmo comida para os animais.

R.:01- Reflita sobre como você irá cuidar de você mesmo e daqueles que estão sob sua responsabilidade, um animal com certeza não será a maior dificuldade até que você possa se restabelecer financeiramente. Eles também se adaptam às situações e o abandono de sua parte o fará sofrer muito mais. 
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R.:02-
 Lute pelo seu animal contra o condomínio que não quer permitir a sua presença. Ele com certeza faria isso por você. 
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R.:03- Antes de mudar verifique antes se o condomínio possui restrições quanto a animais. Isso evitará futuros aborrecimentos. 
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R.:04- Verifique antes os trâmites legais e de fiscalização sanitária exigidos a fim de que você possa embarcar para o seu destino e para entrar com seu animal no país para o qual pretende estar se mudando. Se a nova vida por lá será tão dificil que você não poderá dedicar um pouco de tempo a ele como vem fazendo por aqui, por quê mudar? Os animais também ajudam a refletir sobre o nosso futuro. 
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R.:05- Contrate um bom adestrador, afinal você também não nasceu sabendo tudo, e a sua educação com certeza foi muito mais dispendiosa e levou muito mais tempo. 
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R.:06-
 As relações, sejam entre pessoas ou entre pessoas e animais são construidas com base na confiança, perceba o quanto será construtiva essa relação, mas lembre-se o ser humano adulto é você, e é você (como chefe da matilha) que não deverá permitir abusos de ambas as partes. 
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E o mais importante, lembre-se sempre de que a fuga não resolve situações e o abandono menos ainda.  
 

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Plantio da soja triplica em 35 anos e hoje é principal safra ao redor do DF A produção brasiliense se impôs no cenário nacional pela produtividade

 Flávia Maia
A poucos quilômetros do modernismo do Plano Piloto, a soja, símbolo do Brasil agrícola, impera. Os campos plantados com o grão multiplicam-se e demonstram o fôlego da cultura no Distrito Federal — são 70 mil hectares plantados, área quase 10 vezes maior do que o registrado na década de 1980. Nos últimos 35 anos, a produção triplicou e o grão passou a ser o mais importante produto agrícola local, com bônus e controvérsias, dos privilégios econômicos aos prejuízos ambientais. Embora a área para cultivo seja uma das menores do país, a produção brasiliense se impôs no cenário nacional pela produtividade. Ao lado de grandes estados produtores, como Mato Grosso e Goiás, o DF faz parte do corredor da soja brasileiro — menos pela produção e mais pela capacidade de gerar tecnologia e de irradiá-la para todo o Brasil.
Marcelo Ferreira/CB/D.A Press


Para a safra 2015/2016, o Distrito Federal é a unidade da Federação que mais espera aumento de produtividade — 15,5% a mais do que a passada, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A previsão é que serão produzidos 3,03 toneladas por hectare — índice similar ao nacional e o oitavo no ranking nacional entre os estados. Entre os produtores, a expectativa é um pouco maior — 3,3 toneladas, conforme mostrou a Expedição Safra Brasília, realizada pela Secretaria de Agricultura (leia Para saber mais).

O destaque da produção se dá por causa da agricultura de precisão — com uso intenso de tecnologias, como pivô, melhoramento genético e práticas conservacionistas de solo e água. Em campos irrigados, a produtividade sobe de 3,6 toneladas para até 4,8 toneladas por hectare. O aumento de área destinada à produção de semente também mostra a importância da produção local. “Quando se produz semente, tem mais valor agregado à produção”, explica José Guilherme Leal, secretário de Agricultura do DF. De acordo com dados da pasta, a cidade está em quarto lugar na geração de valor por hectare — com R$ 2,6 mil, fica atrás do Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

História começa nos anos 1970
O plantio de soja começou com a colonização de migrantes vindos do sul do Brasil para Planaltina, nas áreas que hoje correspondem a regiões como PAD-DF, Rio Preto e Riacho das Pedras. Era década de 1970 e a administração de Brasília queria criar um cinturão verde, que pudesse garantir o abastecimento de itens agropecuários à capital do país. Por isso, à época, a Fundação ZooBotânica foi às cooperativas do sul para oferecer cessão de terra. A família do produtor José Carlos Wagner, 56 anos, foi a segunda a chegar no DF pelo programa de assentamento rural. Eles saíram de Ijuí (RS) rumo à promessa de uma vida melhor na região.

A data em que pisou em solo candango ainda está fresca na memória de Wagner: 25 de agosto de 1977. “Quando nós chegamos, a Fundação tinha passado o correntão e feito a abertura da área. Não havia mais árvores, só aquela terra seca”, conta “Nós perguntamos: ‘O que produz aqui?’. Eles nos responderam: ‘Barba de sapo. Já ouviu falar?’. Ou seja, dava nada”, complementa. A família começou plantando arroz, que era a única cultura possível no cerrado antes de o solo ser tratado. “No primeiro ano, perdemos 40% da nossa plantação por causa de uma praga que não conhecíamos”, diz Wagner.

Leonice Bertollo Wagner, 55, casada com José Carlos, lembra de o sogro contar que, no fim da década de 1970, o caminhão carregado de soja da propriedade deles foi parado no posto policial de Anápolis (GO). “Os policiais perguntaram da onde vinha a carga. Os motoristas disseram que era de Brasília. Os policiais não acreditaram, dizendo que na capital não existia agricultura”. Atualmente, a família é proprietária da Agropecuária Candelária, no Núcleo Rural Riacho das Pedras, em Planaltina.

Iowa dá a largada na corrida eleitoral pela Casa Branca nos EUA Estado será o primeiro a fazer prévia para escolher candidato dos partidos. Processo vai até junho e, no mês seguinte, acontecem as convenções.

01/02/2016 07h55 - Atualizado em 01/02/2016 08h18

Montagem com pré-candidatos republicanos e democratas, que querem disputar a Casa Branca em novembro (Foto: Jim Young/Reuters e Timothy A. Clary/AFP)Pré-candidatos à presidência dos EUA republicanos (acima) e democratas, durante debates (Foto: Jim Young/Reuters e Timothy A. Clary/AFP)
Na segunda-feira (1º), os eleitores dos Estados Unidos começam a definir quem serão os candidatos à presidência do país nas eleições de 8 de novembro.
A primeira prévia acontece em Iowa, onde um caucus irá eleger 52 delegados democratas e 30 republicanos, que vão representar o estado na convenção final de cada partido, em julho. Esses delegados não são obrigados a votar nos candidatos que a maioria dos eleitores escolher, mas costumam seguir as indicações. Entenda como funciona o caucus.
Entre os democratas, a disputa é bem mais acirrada: Hillary Clinton lidera com 46,2%, mas Bernie Sanders aparece bem próximo, com 45,3%.Na última quinta-feira (28), uma média de pesquisas compiladas pelo Huffington Post apontava que, entre os republicanos, Donald Trump é favorito em Iowa, com 32,2%, seguido de Ted Cruz (24,7%), e Marco Rubio (13,5%).
Hillary Clinton em Waterloo, Iowa, na segunda (11) e Donald Trump em Reno, Nevada, no domingo (10) (Foto: Reuters/Aaron P. Bernstein/James Glover II )Hillary Clinton lidera as pesquisas pelos democratas, e Trump é o favorito entre os republicanos (Foto: Reuters/Aaron P. Bernstein/James Glover II )
Decisão
Ainda que seja o primeiro estado a revelar sua preferência, Iowa não costuma ser decisivo na escolha final dos candidatos. Os dois últimos republicanos vencedores no estado, por exemplo, foram Rick Santorum (2012) e Mike Huckabee (2008), que não chegaram a disputar a presidência do país.
No dia 9 acontece a primeira votação primária, em New Hampshire, onde serão escolhidos 32 delegados democratas e 23 republicanos. A primária é o sistema adotado na maior parte dos estados e se assemelha a uma eleição tradicional, com o uso de cédulas e voto secreto.
Tanto as primárias quanto os caucuses têm duas modalidades diferentes: fechado, na qual votam apenas os eleitores registrados em cada partido, e abertas, em que qualquer eleitor pode votar no pré-candidato que escolher de um dos partidos (mas não nos dois).
Alguns estados, como Ohio, Califórnia e Nova Jersey, adotam um sistema misto, com votações abertas e fechadas.
Super Terça
A agenda de caucuses e primárias prossegue em todo o país até 14 de junho. A data mais influente deve ser a “Super Terça”, em 1º de março, quando 14 estados e o território de Samoa Americanaterão votações simultâneas, nove deles adotando o sistema de primárias e seis realizando caucuses. Veja aqui o calendário completo.
O estado que irá indicar o maior número de delegados de ambos os partidos, a Califórnia, será um dos últimos a realizar suas primárias, marcadas para 7 de junho. Lá serão escolhidos 546 democratas e 172 republicanos que votarão nas convenções finais.
Outros estados considerados chave por seu grande número de delegados são Nova York (291 democratas e 95 republicanos), Flórida (246 democratas e 99 republicanos) e Texas (252 democratas e 155 republicanos).
Convenções
Os dois partidos definem em julho quem serão seus candidatos. A convenção do Partido Republicano acontece antes, entre os dias 18 e 21 de julho, em Cleveland, Ohio.
O Partido Democrata realiza sua convenção entre 25 e 28 de julho, na Filadélfia, Pensilvânia.

Eleições EUA prévias caucus primárias infográfico (Foto: Editoria de Arte/G1)

Congresso retoma atividades para discutir temas polêmicos Deputados e senadores vão discutir impeachment, processo de Cunha e Delcídio

Nesta semana, os deputados federais e os senadores voltam ao trabalho para discutir temas polêmicos, como o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, os processos que envolvem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), preso na Operação Lava Jato.
De acordo com o G1, o início do ano legislativo será marcado por uma sessão conjunta (deputados mais senadores) na terça-feira (2), às 15h. A reunião será no plenário da Câmara dos Deputados – maior que o do Senado – presidida pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Congresso Nacional.
Os discursos dos presidentes da Câmara, do Senado, do Supremo Tribunal Federal (STF), e da presidente da República estão previstos para a sessão de abertura. Segundo a publicação, a mensagem de Dilma deve ser levada ao Congresso pelo ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, conforme antecipou o Blog da Cristiana Lôbo, do G1.
Impeachment
O G1 refere que os parlamentares devem enfrentar neste ano o processo de impeachment de Dilma, que foi deflagrado em 2 dezembro pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
Ainda em 2015, os deputados elegeram uma chapa alternativa, formada por deputados da oposição e dissidentes da base aliada, para a comissão especial que analisará o caso.
Eduardo Cunha
O processo a que Eduardo Cunha responde no Conselho de Ética por suposta quebra de decoro parlamentar, que pode resultar até na cassação do mandato, também será analisado.
Delcídio do Amaral
Além do caso de impeachment e de Cunha, o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que foi preso acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, terá que apresentar sua defesa ao Conselho de Ética do Senado. O senador é alvo de um processo que pode levar à cassação do mandato.