segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Passa de 100 o número de escolas estaduais ocupadas em São Paulo 23/11/2015 19h50 - Atualizado em 23/11/2015 21h57

Balanço foi atualizado nesta segunda-feira pela Secretaria da Educação.
Justiça de SP negou recurso que pedia reintegração de posse.



Já são 108 as escolas estaduais ocupadas por estudantes contrários à reorganização escolar, de acordo com balanço divulgado na tarde desta segunda-feira (23) pela Secretaria Estadual da Educação (veja a lista).

Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), 114 escolas estão ocupadas pelos estudantes.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP)negou na manhã desta segunda o pedido de recurso da Secretaria da Fazenda Pública que pedia a reintegração de posse das escolas ocupadas desde o início de novembro. A decisão é da 7ª Câmara de Direito Público e foi unânime.
A reorganização escolar prevê a divisão de unidades por ciclos, transferência de alunos para readequação da rede, e o fechamento de 93 escolas para o prédio ser usado com outro fim educacional. A mudança afeta diretamente 311 mil alunos e 74 mil professores.
A Justiça chegou a permitir a reintegração de posse de algumas escolas, mas voltou atrás em busca de uma conciliação entre as partes, o que ainda não aconteceu.
O governo de São Paulo afirma que a reorganização está mantida, sugeriu que os alunos formalizem as sugestões e que vai dialogar "até o limite". O estado paulista pode recorrer e o processo ainda será julgado.

Reestruturação e ocupações
A secretaria anunciou no dia 23 de setembro uma nova organização da rede estadual de ensino paulista. O objetivo é separar as escolas para que cada unidade passe a oferecer aulas de apenas um dos ciclos da educação (ensino fundamental I, ensino fundamental II ou ensino médio) a partir do ano que vem.

A proposta gerou protestos de estudantes e pais porque prevê o fechamento de 93 escolas, que serão disponibilizadas para outras funções na área de educação. Além disso, pais reclamam da transferência dos filhos para outras unidades de ensino.

Estudantes começaram a ocupar escolas em protesto contra a reestruturação. A primeira a ser ocupada, em 9 de novembro, foi a Escola Estadual Diadema, no ABC.

A ocupação que mais chamou a atenção foi da escola Fernão Dias, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. Um grande número de policiais militares foi deslocado para a escola e a Avenida Pedroso de Morais foi bloqueada no quarteirão onde fica o colégio. Houve tumultos e um sindicalista chegou a ser detido. A Justiça chegou a conceder a reintegração de posse tanto da Fernão Dias quanto da Diadema, mas a decisão foi derrubada.

Pfizer, que fabrica Viagra, compra Allergan em acordo de US$ 160 bi Allergan, por sua vez, é fabricante do Botox. Acordo é o segundo maior da história no mundo, diz consultoria.

A Pfizer, fabricante do Viagra e do Lipitor, fechou acordo para comprar a fabricante do Botox, Allergan, em transação avaliada em cerca de US$ 160 bilhões. A operação pode criar a maior farmacêutica do mundo em vendas, segundo o "Wall Street Journal".
Pfizer, que fabrica Viagra, compra Allergan em acordo de US$ 160 bi (Foto: Reuters)Pfizer, que fabrica Viagra, compra Allergan em acordo de US$ 160 bi (Foto: Reuters)
O complexo acordo, o maior na história do setor de cuidados com a saúde, e o segundo maior da história, segundo a consultoria Dealogic, permitirá que a Pfizer transfira sua sede legal para a Irlanda em uma chamada "inversão", o que deve reduzir o volume de pagamentos de tributos.
O negócio também reinicia o debate na indústria farmacêutica sobre o papel de pesquisa e desenvolvimento, uma vez que presidente-executivo da Allergan, Brent Saunders, prolífico negociador de acordos e cético sobre a descoberta interna de medicamentos, entraria na companhia combinada em posição de influenciar sua estratégia.
O presidente-executivo da Pfizer, Ian Read, de 62 anos, será o presidente-executivo da empresa combinada, com o presidente-executivo da Allergan, Brent Saunders, de 45 anos, trabalhando em uma função sênior e focado em operações e na integração, acrescentaram as fontes.
A operação, aprovada pelos conselhos administrativos dos dois grupos, prevê que as empresas fiquem agrupadas sob a identidade jurídica da Allergan, que será a matriz depois de a Pfizer ser rebatizada, segundo informações da France Presse.
Veja as maiores operações de fusão ou aquisição da história, segundo a Dealogic:
1) Mannesman e Vodafone, US$ 171,9 bilhões, novembro de 1999
2) Allergan e Pfizer, US$ 160 bilhões, novembro de 2015
3) Verizon Wirelles e Verizon Communications, US$ 130 bilhões, setembro de 2013
4) SABMiller e AB Inbev, US$ 148 bilhões, outubro de 2015
5) Time Warner e America Online, US$ 112 bilhões, janeiro de 2000
6) Warner-Lambert e Pfizer, US$ 111 bilhões, novembro de 1999
7) Philip Morris e acionistas, US$ 111 bilhões, janeiro de 2008
8) BellSouth e AT&T, 101 bilhões, março de 2006
9) ABN Amro, Royal Bank of Scotland, Fortis  Bank e Santander, US$ 95 bilhões, abril de 2007
10) Mobil e Exxon, US$ 85 bilhões, dezembro de 1998

Relator levará ao Senado proposta que autoriza até 35 cassinos no país Blairo Maggi apresenta nesta quarta parecer sobre legalização de jogos. Proposta prevê um cassino por estado – alguns poderão ter até três.

O senador Blairo Maggi (PR-MT) apresentará nesta quarta-feira (25) no Senado um novo relatório sobre o projeto que legaliza o funcionamento de cassinos, o jogo do bicho e os bingos (presenciais e online).
O texto, ao qual o G1 teve acesso, prevê até 35 cassinos no país, com no mínimo um por unidade da federação – pela proposta, alguns estados poderão ter até três, conforme critérios populacionais e econômicos.
Maggi é o relator sobre o assunto na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional, que analisa as propostas da chamada Agenda Brasil – conjunto de proposições reunidas pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o objetivo de estimular a economia.
Por mais proibidos que sejam, os jogos acontecem hoje. Tem cassinos clandestinos, e acaba sempre tendo, por mais que haja fiscalização."
Senador Blairo Maggi (PR-MT), relator do projeto de legalização de jogos no Senado
Na pauta da comissão, está prevista a votação do texto nesta quarta. Porém, a expectativa do relator é que os parlamentares façam um pedido de vista coletivo a fim de analisar o relatório. Se isso acontecer, a votação ficaria para a semana seguinte.
A matéria tramita no Senado em uma única comissão, em caráter terminativo – isso significa que, se aprovada pelo colegiado, vai diretamente para a Câmara, sem necessidade de análise no plenário do Senado.
O relator argumenta que os jogos são explorados hoje no país, embora proibidos. Segundo ele, o Brasil é um dos poucos países que não têm essas atividades liberadas.
“Por mais proibidos que sejam, os jogos acontecem hoje. Tem cassinos clandestinos, e acaba sempre tendo, por mais que haja fiscalização”, disse Blairo Maggi.
Para ele, as pessoas são "esclarecidas", e a autorização da exploração não vai gerar uma "corrida" da população às casas de jogos. “É mais uma atividade”, disse.
Cassinos
Um dos pontos mais polêmicos do relatório é o que autoriza o funcionamento de cassinos. Isso porque alguns defendem que a instalação de cassinos poderia ser autorizada em regiões com turismo menos favorecido, de forma a estimular a atividade nesses locais.
O texto a ser apresentado por Blairo Maggi, entretanto, autoriza a construção de cassinos em todo o país – com limite por estado.
O governo não tem restrição a esse projeto. E tem interesse nessa arrecadação de R$ 20 bilhões."
Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo no Senado
O relatório prevê o credenciamento pelo Executivo de até 35 cassinos no país. Cada estado e o Distrito Federal poderiam ter pelo menos um. Alguns estados poderão ter dois ou três, "conforme critérios populacionais e econômicos", a serem regulamentados.
O senador explicou que preferiu permitir que cada Estado avalie se é interessante a autorização para construção de um cassino em seu território e deixar que a iniciativa privada avalie os locais atrativos.
“Penso que os estados têm que ter oportunidade de pensar no assunto. Alguns estados não vão querer mexer com isso – ou por falta de público ou porque empresas vão preferir não pulverizar [a construção de cassinos]”, disse.
De acordo com o texto, esses cassinos só poderão funcionar em complexos de lazer dotados de hotel, local para reuniões e eventos, restaurantes, bares e centros de compras. Segundo a proposta, o cassino poderá ocupar até 10% da área total construída do complexo.
O credenciamento para explorar cassinos se dará pelo período de 30 anos, de acordo com o texto de Blairo Maggi. O projeto original, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), previa  autorização por 20 anos.
Para selecionar o empreendimento que poderá receber autorização, o governo deve usar como critério de seleção o valor do investimento para implantação do complexo de lazer, a contratação de mão-de-obra local, o número de empregos a serem criados, entre outros fatores.
No caso das cidades com menos de 250 mil habitantes, poderá ser credenciada, no máximo, uma casa de bingo. Além disso, o relatório prevê que cada casa de bingo poderá ter até 50 máquinas de videobingo.Bingos
O texto autoriza a existência de uma casa de bingo a cada 250 mil habitantes do município.
Jogo do bicho
O credenciamento para exploração do jogo do bicho será concedido à empresa que comprovar que tem reserva de recursos suficiente para garantir o pagamento das obrigações que a lei prevê, com exceção da premiação.
A exploração poderá ocorrer dentro do limite do município em que ocorrer o credenciamento.
Arrecadação
O projeto original, apresentado pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI) em 2014, cita estudos que dizem que o Brasil deixa de arrecadar em torno de R$ 15 bilhões sem a legalização das modalidades de jogo contidas no projeto.
A expectativa do governo, hoje, é de uma arrecadação anual de até R$ 20 bilhões, caso o projeto seja aprovado pelo Congresso, de acordo com dados da liderança do governo no Senado.
O líder do governo na casa, senador Delcídio do Amaral (PT-MS), disse ao G1 que a arrecadação extra interessa ao governo e que não há restrições em relação ao projeto.
“O governo não tem restrição a esse projeto. E tem interesse nessa arrecadação de R$ 20 bilhões”, disse.
O senador ponderou, entretanto, que o tema deve gerar discussões e precisa ser analisado com cautela. “O projeto é polêmico e tem que ser discutido com cuidado”, completou.
O projeto cria uma Contribuição Social, que terá alíquota de 10% sobre a receita bruta da exploração de jogos em estabelecimentos físicos e de 20% no caso dos jogos online. O texto prevê que a arrecadação deve ser integralmente destinada à seguridade social.
O relatório também determina que entre 50% e 70% do total de recursos arrecadados com jogos do bicho e de bingo devem ser destinados à premiação, incluídos nesse percentual a parcela do Imposto de Renda e outros eventuais tributos que incidam sobre o valor do prêmio distribuído.
Tramitação
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) criticou o fato de o projeto ser apreciado somente pela comissão, sem necessidade de passar pelo plenário da Casa e, portanto, de ser avaliado por todos os parlamentares.
Segundo o senador, uma comissão temática não pode analisar um projeto em caráter terminativo.
“Teria que ir para o plenário, primeiro. Acho que é uma flexibilização exagerada”, disse. “Não tenho certeza sobre o projeto. Tem de ser mais discutido, votado por mais parlamentares”, declarou.
De acordo com a Secretaria-Geral da Mesa do Senado, entretanto, “a Constituição autoriza expressamente que os projetos sejam apreciados terminativamente pelas comissões, e o regimento não faz qualquer limitação à aprovação dessa forma por comissões especiais”.
Para levar a matéria ao plenário, pelo menos nove senadores têm de recorrer da aprovação terminativa pela comissão.
Câmara
Ao mesmo tempo em que tramita no Senado, o assunto é discutido numa comissão especial na Câmara dos Deputados. Em 28 de outubro, foi instalada a comissão especial do marco regulatório dos jogos no Brasil na Câmara.
Isso ocorreu depois de o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) ter apresentado neste ano um requerimento ao plenário da Casa para a criação de comissão especial para discutir um projeto apresentado em 1991 pelo então deputado Renato Vianna (PMDB-SC).
O texto diz que o "jogo do bicho" deve ser descriminalizado, de forma que possa ser regulamentado e tributado, e que os benefícios sejam "canalizados" para obras de interesse social.
Segundo levantamento do jornal "O Globo", a comissão dará aval para a legalização dos jogos. Dos 27 deputados titulares na comissão, "O Globo" ouviu 25, dos quais 23 se declararam favoráveis à liberação.
De acordo com a secretaria da comissão, ainda não há previsão para apresentação do relatório sobre o projeto.
O colegiado tem um prazo de 40 sessões para apresentar o relatório que, depois, deve ser aprovado pelo plenário da Câmara, antes de seguir para análise do Senado.

Governo admite queda maior do PIB e menos receitas com CPMF em 2016 23/11/2015 20h02 - Atualizado em 23/11/2015 20h49

Estimativa de retração da economia passou para 1,9% em 2016.
Ao mesmo tempo, governo fala em arrecadar menos recursos com CPMF.


Após piorar a previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, o governo admitiu oficialmente, nesta segunda-feira (23), que o nível de atividade da economia deverá registrar um desempenho pior no ano de 2016 e, também, que deverá arrecadar menos com um eventual retorno da CPMF do que estimado anteriormente, em setembro.
O governo tem informado que utiliza as projeções do mercado financeiro para as suas estimativas oficiais. Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registrará dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem início em 1948.Em mensagem enviada à Comissão Mista de Orçamento (CMO), o Ministério do Planejamento estimou um "encolhimento" de 1,9% para o PIB no ano que vem, contra a previsão anterior de um recuo de 1%.
Para os economistas do mercado financeiro, oPIB deverá registrar uma contração de 3,15% neste ano e de cerca de 2% em 2016. As previsões foram feitas na semana passada e divulgadas também nesta segunda-feira pelo Banco Central, que faz levantamento com mais de 100 instituições financeiras.
Inflação prevista (Foto: G1)
Inflação
Para o comportamento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, o governo também enviou nova estimativa para o ano que vem – com piora.
No documento enviado ao Legislativo, o governo passou a prever uma alta de 6,47% para o IPCA do próximo ano, conta a previsão anterior, feita há menos de um mês atrás, de 5,94%.
O mercado financeiro, porém, já acredita que a inflação deverá estourar o teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro no próximo ano - somando 6,64%.
Pelo sistema de metas de inflação vigente na economia brasileira, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. Para 2015 e 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, mas o IPCA, que serve de referência, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Menos recursos com a CPMF
Para completar o quadro, a equipe econômica também admite que deve arrecadar menos recursos com a Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF) em 2016.
CPMF (Foto: G1)
Ao anunciar em meados de setembro umpacote com propostas de aumento de tributos e cortes de gastos, para tentar atingir a meta de superávit primário (economia feita para pagar os juros da dívida pública) de R$ 43,8 bilhões - o equivalente a 0,7% do PIB para todo o setor público – o governo anunciou que esperava arrecadar R$ 32 bilhões com o retorno da CPMF, levando em consideração que também haveria redução da alíquota do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF).
Nesta segunda-feira (23), porém, em mensagem enviada ao Congresso Nacional, o Ministério do Planejamento fala que, se a CPMF for aprovada em dezembro deste ano, com início da tributação a partir de abril de 2016 (pois existe a noventena para início da cobrança), o ganho "líquido" projetado (considerando a redução da alíquota do IOF) será de R$ 24 bilhões no próximo ano.
Quanto mais tempo demorar, mais difícil será"
Joaquim Levy, ministro da Fazenda
O número representa uma perda, portanto, de R$ 8 bilhões em relação ao que era esperado em setembro, quando o pacote foi anunciado.
Ministério do Planejamento enviou ainda exercícios feitos pela Secretaria da Receita Federal. Por estes, se o tributo for aprovado em fevereiro, com tributação sendo iniciada em junho, o valor arrecadado seria de R$ 18,46 bilhões em 2016.
Se for promulgada somente em maio, com início da cobrança em setembro, a arrecadação seria de R$ 10,15 bilhões em 2016 e, se passar em agosto de 2016, com início da tributação em dezembro, a arrecadação seria de somente R$ 1,84 bilhão no ano que vem.
A CPMF enfrenta fortes resistências na sociedade e entre os parlamentares, e sequer começou sua tramitação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) – o primeiro passo no Congresso Nacional.
Depois disso, ainda teria de passar por uma comissão especial e por duas votações no plenário da Câmara, além de comissões e duas votações no plenário do Senado Federal para ter validade. Nos plenários da Câmara e do Senado, precisa do apoio de 3/5 dos parlamentares. Também seria preciso esperar o prazo de 90 dias para começar a produzir efeitos na arrecadação.
Recado do ministro Levy
Mais cedo, no Rio de Janeiro, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que a meta de superávit primário (a economia para pagar juros da dívida pública) de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano que vem é "factível", mas destacou a importância da aprovação sem demora no Congresso das medidas relacionadas ao ajuste fiscal e ao Orçamento 2016.
"O que não foi votado em outubro vai ser votado sabe-se lá quando. Estamos perdendo meses de arrecadação. Isso talvez signifique que você vai ter que aumentar o imposto mais do que o desejado? Talvez. Ou você vai ter que cortar os gastos mais do que tinha planejado? Talvez", disse ele. "Se você vai postergando as coisas, é óbvio que 0,7 ao longo de um ano é uma coisa, 0,7 ao longo de 8, 9 meses é muito mais difícil... Então, 0,7 é factível, mas quanto mais tempo demorar, mais difícil será", concluiu.
Levantamento feito pelo G1 mostra que, do pacote fiscal anunciado em setembro, o governo conseguiu colocar muito pouco em marcha. Desse valor todo, apenas pouco mais de R$ 10 bilhões já teriam impacto, de fato, nas contas públicas em 2016. A maior parte do pacote ainda não conta com a certeza de que será implementado e, por isso, o mercado não acredita na obtenção da meta de 0,7% do PIB no próximo ano.

EUA: Homem desabrigado faz o impensável para salvar seu cão da morte O melhor amigo desse homem estava prestes a ser eutanasiado em um abrigo - então ele fez aquilo que a maior parte das pessoas considera impensável.




 As autoridadesd de San Luis Obispo, na Califórina, estão buscando o homem de 24 anos chamado Logan Timothy Wilson Stoffle. O homem desabrigado é acusado de roubar um abrigo de animais na última terça-feira. De acordo com relatórios oficiais, foi roubado do abrigo apenas o cão do homem, que seria eutanasiado no sia seguinte.
O pitbull marrom e preto chamado Sid, estava sendo mantido em isolamento no abrigo desde Julho, depois de supostos relatos de mordidas à pessoas, em dois incidentes separados. Logan, que não tem residência permanente, permaneceu na região e visitava o amigo relugarmente enquanto aguardava decisão judicial sobre o destino do amigo.
No mês passado, o tribunal da região considerou Sid "perigoso" e ordenou o abate do animal - o que Logan estava claramente disposto a impedir, mesmo que tivesse que cometer um crime para fazê-lo.
O xerife da região pediu ajuda da população local para localizar a dupla.
Apesar de ser considerado errado o que Logan fez para salvar seu cão, também é muito difícil julgá-lo - principalmente se analisarmos a importância que o cão tem para ele. De acordo com a socióloga Leslie Irvine, autora de diversos livros sobre relações com animais, pessoas desabrigadas tem uma relação muito mais intensa e próxima com seus cães, do que outras pessoas.
Há estudos de que essas pessoas consideram o seu animal como sua família e que, sem eles, não encontrariam muitos motivos para viver.
Tradutora/Intérprete: Taciana Rettore
Fonte: The Dodo

Reforma no código mineral urgente, maior retorno social e minimizar o impacto ambiental obrigando investimento permanente no meio ambiente!








iPhone 5C ou iPhone 5: qual celular antigo da Apple vale a pena comprar?

iPhone 5 e o iPhone 5C, lançados em 2012 e 2013, respectivamente, são opções para quem quer fugir dos dos preços altos dos produtos Apple no Brasil. Com preços entre R$ 1.200 e R$ 1.300, será que um dos dois smartphones ainda é uma boa opção de compra? Será que eles ainda atendem às demandas dos usuários? Descubra nesta análise, que leva em consideração as especificações técnicas dos dois celulares, qual deles é a melhor escolha para você.
iPhone 5 ou iPhone 5C? Descubra qual smartphone da Apple é o melhor para comprar (Foto: Arte/TechTudo)iPhone 5 ou iPhone 5C? Descubra qual smartphone da Apple é o melhor para comprar (Foto: Arte/TechTudo)

iPhone 5
O iPhone 5 foi lançado em 2012, em substituição ao iPhone 4S. Nesta versão, a fabricante mudou totalmente o design do aparelho, em relação aos anteriores, abandonando o corpo de vidro e adotando o metal na carcaça. A tela também cresceu: passou de 3,5 polegadas para 4 polegadas, com resolução de 640 x 1136 pixels.
A quinta geração do iPhone foi lançada nas cores preto com chumbo e branco com prata. Apesar do desejo de muitos usuários, o modelo dourado só chegou na versão 5S.
Ainda vale a pena comprar o iPhone 5? (Foto: Luciana Maline/TechTudoAinda vale a pena comprar o iPhone 5? (Foto: Luciana Maline/TechTudo
Atualmente, o iPhone 5 não é mais vendido oficialmente pela Apple. Até mesmo em lojas do varejo e em operadoras é praticamente impossível encontrá-lo. As poucas lojas virtuais que ainda oferecem o modelo trabalham com aparelhos seminovos.
O iPhone 5 usa o processador Apple A6 dual-core de 1,3 GHz. Ele possui ainda 1 GB de memória RAM. O vidro da tela tem proteção com a tecnologia Gorilla Glass 2. A câmera traseira possui 8 megapixels com flash LED. Já a câmera frontal tem apenas 1,2 MP. A bateria tem capacidade de 1.440 mAh e, segundo a fabricante, garante 480 minutos de conversação. O smartphone foi atualizado para o iOS 9, a versão mais recente do sistema operacional.Desta forma, uma das únicas maneiras de comprá-lo é em sites especializados em celulares usados. Seu preço médio varia de R$ 1.000 a R$ 1.200. Agora a vantagem: é possível encontrar iPhones 5 com 16 GB e, em alguns casos, até mesmo 32 GB de armazenamento, algo raro em aparelhos antigos da Apple.
iPhone 5C
Comprar o iPhone 5C ainda compensa? (Foto:Reprodução/TechTudo) Comprar o iPhone 5C ainda compensa? (Foto:Reprodução/TechTudo)
Já o iPhone 5C foi lançado um ano depois, em 2013. Ele foi o grande destaque do ano pois marcou a primeira vez em que a Apple lançava dois modelos diferentes de iPhone no mesmo ano. Além disso, o celular quebrou alguns paradigmas ao usar plástico em sua carcaça e ser disponibilizado em diversas cores: azul, verde, rosa, amarelo e branco, sem o tradicional preto.
Embora a Apple também não comercialize mais o iPhone 5C em sua loja virtual, ainda é possível encontrá-lo novo em outras lojas de varejo. Seu preço médio fica um pouco acima dos R$ 1.300. E isso representa uma vantagem em relação ao iPhone 5, que só pode ser comprado usado.
A desvantagem, entretanto, é que os modelos novos basicamente só são encontrados com 8 GB, sendo muito difícil achar opções maiores de armazenamento.
Assim, se você preza por aparelhos novos, a compra do iPhone 5C vale a pena. Porém, se você precisa de bastante espaço no smartphone, aí é melhor considerar a aquisição de um iPhone 5. Se quiser comprar um iPhone 5C de maior capacidade, como 16 GB ou 32 GB, uma alternativa mais prática é comprar um aparelho usado em sites do gênero.
O iPhone 5C possui praticamente o mesmo hardware do iPhone 5, ou seja, um processador Apple A6, 1 GB de RAM, tela de 4 polegadas com resolução de 640 x 1136 pixels e proteção Gorilla Glass 2 e câmera traseira de 8 MP e frontal de 1.2 MP. A única diferença fica por conta da bateria, que é um pouco maior, chegando aos 1.510 mAh. Portanto, em termos de desempenho, os dois são praticamente idênticos.
E então, qual vale mais a pena?
iPhone 5C possui o melhor custo x benefício (Foto: Isadora Díaz/TechTudo) iPhone 5C possui o melhor custo x benefício (Foto: Isadora Díaz/TechTudo)
É melhor comprar o iPhone 5S ou o iPhone 6? Descubra no Fórum do TechTudo.
Levando em conta tudo que foi mencionado até agora, podemos considerar que vale mais a pena comprar um iPhone 5C. Ambos possuem praticamente o mesmo hardware, a diferença fica apenas por conta da bateria maior no 5C e do design, com mais opções de cores.
Apesar de usar plástico em sua construção, ele é bem resistente. Além disso, comprar um aparelho novo sempre é mais vantajoso em relação a um usado, que não sabemos as condições e procedência. Sem falar na garantia da loja, que cobrirá o prejuízo no caso de algum defeito.
Portanto, se quer entrar no universo Apple, mas não está disposto a pagar muito caro por isso, o iPhone 5C é a melhor opção no momento.
o iPhone 5C leva a melhor por ainda ser vendido em algumas lojas do Brasil (Foto: Arte/TechTudo)o iPhone 5C leva a melhor por ainda ser vendido em algumas lojas do Brasil (Foto: Arte/TechTudo)