sábado, 21 de novembro de 2015

Ordem no Planalto é de não prejudicar Cunha; e se possível, ajudá-lo

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A ordem no Palácio do Planalto é não fazer nada para prejudicar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “Toda vez que enfrentamos Eduardo Cunha, tivemos problema”, reconheceu um auxiliar da presidente Dilma Rousseff. 

De forma pragmática, o governo mandou um recado para o grupo de Cunha: no que for possível, vai ajudar. Os deputados petistas que não registraram presença na sessão do Conselho de Ética até atingir o quórum eram ligados ao Planalto. 

A avaliação palaciana é que Cunha não é um problema do governo. Ministros mais próximos da presidente acreditam que o presidente da Câmara não tem mais força política para abrir um processo de impeachment. Mas a preocupação hoje no Planalto é de tentar aprovar matérias de interesse do governo. “Não temos que brigar com Cunha”, reforçou este auxiliar. “Se ele cair, não será pelo nosso esforço”.

Conselho de Segurança da ONU autoriza “todas as medidas” contra Estado Islâmico

Reprodução
O texto propõe “aumentar e coordenar” a luta antiterrorista e manifesta a intenção de reforçar as sanções contra cidadãos e entidades relacionados com o grupo extremista
O Conselho de Segurança das Nações Unidas adotou hoje (20) uma resolução que autoriza todos os países com capacidade a utilizarem “todas as medidas necessárias” para atuar contra o grupo extremista Estado Islâmico na Síria e no Iraque. A resolução, aprovada por unanimidade, foi apresentada pela França em resposta aos atentados do dia 13 em Paris, que provocaram pelo menos 130 mortos.
O texto propõe “aumentar e coordenar” a luta antiterrorista e manifesta a intenção de reforçar as sanções contra cidadãos e entidades relacionados com o grupo extremista Estado Islâmico. O documento pede ainda para que seja feito um maior esforço para deter o fluxo de combatentes estrangeiros que viajam para o Oriente Médio.

Como voluntários salvaram mais de 300 animais da lama da Samarco em Mariana Ativistas resgataram desde animais de estimação até gado, galinhas e cavalos, importantes para a sobrevivência das famílias BRUNO CALIXTO 20/11/2015

Resgate de animais atingidos pela lama da barragem da Samarco em Mariana, MG (Foto: Felipe Dana/AP)
Não são apenas as vítimas humanas que estão sofrendo com o rompimento de barragens da Samarco em Mariana, Minas Gerais.Os animais também estão assustados. Muitos morreram, muitos se feriram e alguns chegaram a ser "petrificados" pela lama ressecada de rejeitos de minério.
Um grupo de ONGs e voluntários dos direitos dos animais, no entanto, está atuando para tentar resgatar a maior quantidade de bichos possível. Eles se uniram ao Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA) para tentar arrecadar recursos e organizar melhor esse atendimento, crucial para a saúde dos animais e também para as famílias atingidas, que muitas vezes dependem de uma vaquinha e algumas galinhas para seu sustento. ÉPOCA conversou com Vania Nunes, diretora técnica do FNPDA, sobre esses esforços. Segundo ela, 300 animais já foram resgatados.
Interessados em doar podem entrar no site do FNPDA.
ÉPOCA - Como funciona a operação de resgate dos animais em Mariana?
Vania Nunes -
 Eu estou em contato com a doutora Ana Liz Bastos, da ONG Associação Ouropretana de Proteção Animal, que é parte do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal. Ela foi para lá na noite do acidente, e realmente a situação era bem crítica. Logo que eles chegaram, não puderam entrar, estava tudo molhado, sujo, tinha a Defesa Civil. Quando amanheceu, algumas pessoas já vinham com animais. Esses foram os primeiros a ser atendidos. Tinha cachorro, galinha, passarinho, gado. Os animais estavam muito assustados, muitos sujos, alguns feridos. Elas prestaram esses primeiros atendimentos. No começo, os animais foram para o centro de zoonose de Mariana, que era o local mais próximo que tinha onde deixar os animais que não tinham donos. Com o passar dos dias, com o aumento do número de animais, a própria Samarco alugou um galpão. Os que tinham dono, à medida que as pessoas foram realocadas em casas ou hotéis, os donos levaram. Mas para você ter uma ideia tinha cavalo, porco, galinha, não tinha como as pessoas levarem todos.
Resgate de animais atingidos pela lama da barragem da Samarco em Mariana, MG (Foto: Felipe Dana/AP)
ÉPOCA - Houve um atendimento inicial, de emergência? Qual era o estado dos animais?
Vania Nunes -
 Eles estavam muito assustados. Se foi uma cena dantesca para as pessoas, também foi para os animais. Eles são capazes de perceber que aconteceu uma coisa muito ruim. Quando a água desceu, estava muito fria. Então a primeira coisa foi hidratar os animais e tentar aquecê-los. Tirar a lama, que estava ressecando, ficando dura que nem uma pedra. Limpar, porque aquele minério pode ser absorvido e intoxicar o animal. Se eles estavam bem, em ordem, já recebiam vacina, vermífugo, coleiras. Mas não vai achando que os animais eram todos dóceis, calmos, é só pegar e ir embora. Às vezes tem trabalho para abordar o animal, porque ele esta com medo, assustado. Tem que ser uma ação multiprofissional. Sem isso, você não consegue fazer nada.
ÉPOCA - O foco do resgate é em animais domésticos, certo?
Vania Nunes -
 Animais domésticos não são só os de estimação. Porcos, galinhas, gado, são muito importantes para as famílias. Lá é uma região rural, que tinha grande quantidade de animais. Um dia salvaram um monte de galinhas, vieram com elas debaixo do braço. No domingo, foram resgatados cinco cavalos. Muitos animais, principalmente bois e cavalos, ficaram presos na lama. A lama foi endurecendo e eles ficaram solidificadados ali, vivos. Muitos animais precisaram ser eutaniziados ali, infelizmente. A situação é caótica. As pessoas falam "é gato, cachorro", mas não é só isso. É muito importante, pra quem tem uma galinha, tem um porco, e aquilo é uma fonte de subsitência para ela, ter certeza que aquilo é um recurso que ela ainda tem, porque elas perderam tudo. Isso pode ser uma forma de ajudar essa pessoa a pensar que ainda tem perspectiva de recuperar de alguma forma a vida que tinha.
Resgate de animais atingidos pela lama da barragem da Samarco em Mariana, MG (Foto: Felipe Dana/AP)
ÉPOCA - Quantos animais foram resgatados?
Vania Nunes -
 Entre 200 e 300 animais. Toda hora está chegando animal novo. Pode ser que amanhã já tenha um número maior.
ÉPOCA - Vocês estão recebendo doações ou ajuda de voluntários?
Vania Nunes -
 Muitas pessoas se mobilizaram nos fins de semana, o que é bom, mas isso é flutuante. Tem hora que tem muita gente, tem hora que tem poucas. Ajuda também é assim. Às vezes as pessoas doam ração para cachorro, mas também precisamos atender gatos, galinhas, cavalos, e esse alimento não existe ali. Precisamos de feno, sal grosso, sal mineral. Nós fizemos uma lista do que era necessário, e isso está sendo providenciado. Algumas coisas estão em falta, e todo dia tem novos resgates. Nós criamos uma conta para receber doações. Fizemos isso porque as pessoas ajudam com casinha, ração, o que é ótimo, mas precisamos de alguns equipamentos que não se compram em qualquer loja de produtos de animal. Por exemplo, lá é uma área endêmica de leishmaniose. Os cachorros precisam de uma coleira específica para evitar ser picado pelo inseto.

Circulação de metrô em Bruxelas é cancelada por risco de atentados Nenhum metrô circulará neste sábado (21) em Bruxelas. Nível de alerta na cidade subiu para o máximo devido a ameaça 'iminente'.

Uma pessoa filma uma entrada fechada da estação Shuman Railways, em Bruxelas, neste sábado (21). Todas as estações de metrô em Bruxelas ficarão fechadas hoje (Foto: AFP PHOTO/JOHN THYS)Uma pessoa filma uma entrada fechada da estação Shuman Railways, em Bruxelas, neste sábado (21). Todas as estações de metrô em Bruxelas ficarão fechadas hoje (Foto: AFP PHOTO/JOHN THYS)
Nenhum metrô circulará neste sábado (21) em Bruxelas, após a decisão do Centro de Crise belga na madrugada de elevar para o máximo o nível de alerta terrorista na região, passando de 3 para 4, perante a "ameaça iminente" de atentados.
A Sociedade de Transportes Intercomunais de Bruxelas (++STIB++), que anunciou a anulação da circulação das linhas de metrô, embora não as dos ônibus, explicou que a situação será avaliada a cada dia.
O Centro de Crise belga tinha aconselhado ao governo da região de Bruxelas a interrupção da circulação do metrô na rede entre sábado (21) e domingo (22).
Segundo esse Centro, era importante divulgar o mais rápido possível a informação do aumento do alerta de segurança "para que todo mundo esteja informado a partir desta manhã".
Às autoridades administrativas dos 19 distritos comunais da região de Bruxelas, o Centro de Crise aconselha também a anulação dos grandes eventos previstos em seus territórios.
Soldados belgas ficam de guarda do lado de fora do hotel Radisson Blu, no centro de Bruxelas, após segurança ser intensificada na Bélgica na sequência dos atentados fatais em Paris (Foto: REUTERS/Youssef Boudlal)Soldados belgas ficam de guarda do lado de fora do hotel Radisson Blu, no centro de Bruxelas, após segurança ser intensificada na Bélgica na sequência dos atentados fatais em Paris (Foto: REUTERS/Youssef Boudlal)
Também pede que eles façam "um comunicado dirigido à população" para que evitem lugares onde costuma haver grande presença de pessoas.
Além disso, recomendam o cancelamento dos jogos de futebol da primeira e segunda divisão durante este fim de semana, embora ainda não tenha sido comunicado nenhuma decisão a respeito.
O órgão recomenda aumentar o dispositivo policial e militar que patrulha as ruas de Bruxelas.
Também se pede à população que facilite os controles de segurança.
Para o resto do país segue em vigor o nível de alerta 3, elevado, que se aplica nos casos de ameaça "possível e provável" e que foi adotado após os atentados de Paris.

Exportação de jumentos para China geraria receita de US$ 3 bilhões "“Olhe no fundo dos olhos de um animal e tente se convencer de que não temos o direito de inferiorizar, maltratar ou decidir sobre a vida de outro ser. Somos zeladores da natureza... não carrascos.”

Só depois que eu entendi.... A ministra só achou "demais" o cara querer 1 milhão de jegues e, pelo jeito, fechou o acordo. Saíram várias matérias sobre o assunto, mas, achei esta a mais completa, pois,  informa o quando já foi vendido para aquela China do capeta!!!!! Mas, se quiserem ler mais CLIQUEM AQUI.  

Aliás,  vejam que nós publicamos a respeito da venda de jegues para a China:
Divisão de Agricultura do Itamaraty se pronuncia sobre a venda de jegues para a China   
Burros morrem após 48 horas de espera para desembarcar em frigorífico
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Se a intenção manifestada pela China de importar 1 milhão de jegues por ano do Brasil, conforme disse um empresário chinês à ministra da Agricultura Kátia Abreu, nesta quarta-feira (18), o negócio geraria ao Brasil uma receita de US$ 3 bilhões, considerando o preço médio dos asnos exportados este ano.

Na China, os jumentos são usados na indústria alimentícia e na fabricação de cosméticos

Durante missão na China, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, recebeu a demanda inusitada. Os animais são usados no País asiático na indústria alimentícia e na fabricação de cosméticos. O Brasil já
faz essa exportação, mas em uma escala reduzida. Em 2015, foram vendidos 1,2 toneladas, o equivalente a US$ 15,4 mil.

Na China, os jumentos são usados na indústria alimentícia e na fabricação de cosméticos. Na China, os jumentos são usados na indústria alimentícia e na fabricação de cosméticos.

A história foi relatada pela própria ministra pelo microblog Twitter. "No seminário dos empresários chamou a atenção um investidor com um interesse que nos pareceu piada, mas não era. Ele quer importar jumentos para a China", relatou. "Inacreditável, mas sua demanda é de 1 milhão de jumentos ano. Morro e não vejo tudo", disse a ministra.

Nesta quinta-feira (19), ela voltou a falar no assunto e disse que errou, não eram jumentos, mas jegues. Apesar dessa correção, jegue é apenas outro nome para asno e jumento. A mula e o burro é que são diferentes, nascem a partir do cruzamento entre um jumento e uma égua. Se o filhote for uma fêmea, é chamada de mula; se for macho, é chamado de burro. "Propuseram-me a fazer, inclusive, uma cooperação para melhoramento genético de jegues", relatou a ministra.

A China abate cerca de 1,5 milhão de jegues por ano, uma parte produzida no próprio país e outra na Índia. Apesar de toda essa demanda dos chineses, 2015 foi um ano fraco para a exportação do animal em comparação a outros anos. Enquanto neste ano as vendas ficaram em US$ 15,4 mil, em 2008 elas chegaram a somar US$ 309,3 mil, o equivalente a 22,4 toneladas. O recorde financeiro, no entanto, foi em 2010, quando o Brasil fez US$ 385,7 mil em vendas e desembarcou 14,9 toneladas de asnos no exterior.

As mensagens da ministra na rede social geraram comentários bem humorados e foram até usadas em trocas de ofensas entre militantes de esquerda e de direita. Alguns internautas, defensores de animais, se queixaram da demanda chinesa e classificaram a venda como "crueldade".

Outra demanda diferente das demais foi a de uma empresa de fármacos, que quer 10 mil toneladas de casca de tangerina por ano para produzir óleos e essências. A ministra deixou a China e está a caminho do Brasil. Enquanto esteve no País asiático, a ministra fechou acordo para que sete plantas frigoríficas tenham autorização para vender para os chineses. Dessas, três são de carne bovina, duas de suína, e duas de frango.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Lama que vazou de barragens em Mariana chega a Ipatinga, no Vale do Rio Doce

Leandro Couri/EM/D.A Press
A lama que desceu das duas barragens da mineradora Samarco em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, na Região Central do estado, já chegou a Ipatinga, descendo pela calha do Rio Doce. A principal preocupação de pessoas ligadas à Bacia Hidrográfica do RioDoce é o abastecimento de cidades que captam água diretamente do manancial federal, como Governador Valadares, em Minas, e Colatina, já no Espírito Santo. A orientação do CBH/Doce é que a Copasa e os demais prestadores autônomos estoquem o máximo de água para um período em que possa suprir a possibilidade de interrupção dos serviços, ainda não estimado.
Veja o vídeo do momento em que a onda de lama passa pelo Rio Doce, em Santana do Paraíso
"Até agora não temos informação de risco de inundações. Nossa preocupação é com a qualidade da água. Sabemos que a Samarco divulgou uma nota falando que os resíduos não fazem mal a saúde, mas estamos aguardando os laudos do Igam (Instituto Mineiro de Gestão das Águas) para ter certeza, afirmou Lucinha Teixeira, presidente da Câmara Técnica de Gestão de Eventos Críticos do CBH/Doce.

“Enquanto a onda está passando, a recomendação é que os sistemas de abastecimento parem de captar essa água. A onda deve durar quatro horas, talvez um pouco mais, mas para retomar a captação será preciso, primeiro, ter certeza que a água não fará mal a população. E isso pode durar dias. A população deve economizar água, porque ainda não sabemos quanto tempo isso vai demorar”, completou ela.

A ponte metálica do Rio Doce na BR-458, entre os municípios de Ipatinga e Santa do Paraíso, no Vale do Rio Doce, virou ponto de observação da onda de lama prevista para chegar ao local nos próximos minutos. Várias pessoas se aglomeram ainda sem acreditar no fato dos resíduos que saíram das duas barragem de Bento Rodrigues, em Mariana, chegarem tão longe. Segundo a Polícia Militar do Meio Ambiente, o nível da água do Rio Doce neste ponto já subiu 70 centímetros e já é possível ver a coloração marron da água, carregada de sedimentos.

Polícia identifica oitava vítima do rompimento da barragem em Mariana O corpo foi identificado como o de Samuel Albino, que trabalhava no local. Outro corpo foi resgatado nesta sexta; 11 pessoas estão desaparecidas.

Samuel Vieira Albino, de 34 anos, trabalhava em Bento Rodrigues (Foto: Arquivo pessoal )Samuel Vieira Albino, de 34 anos, trabalhava em Bento Rodrigues e está desaparecido  (Foto: Júlio Albino/Arquivo pessoal )
A Polícia Civil informou, na tarde desta sexta-feira (20), que identificou mais uma vítima do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, de propriedade da Samarco, cujas donas são aVale e a anglo-australiana BHP.
O corpo identificado, de acordo com a corporação, é do trabalhador Samuel Vieira Albino, de 34 anos. Ele trabalhava na barragem quando ela se rompeu, no último dia 5. Outro corpo foi resgatado nesta sexta-feira. Com isso, são oito corpos identificados e quatro aguardam reconhecimento. Onze pessoas estão desaparecidas, dentre elas oito trabalhadores e três moradores da região.
De acordo com o delegado regional Rodrigo Bustamante, o corpo de Samuel foi resgatado no dia 8 de novembro, na cidade de Rio Doce, a mais de 100 quilômetros de Bento Rodrigues, e encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte. A identificação foi feita por impressão digital.

No início da noite, a família de Samuel viajava de Mariana para a capital mineira. A mulher dele, Aline, disse que vai fazer o reconhecimento no IML para garantir que o corpo realmente é o do marido. "Infelizmente, fica o alívio", afirmou.

Ela reclama da demora para a realização do exame de impressão digital. Aline também criticou o fato de o recolhimento de material genético de parentes das vítimas ter sido feito cerca de dez dias após a tragédia e, segundo ela, depois da pressão das famílias.
A barragem de Fundão foi rompida no dia 5 de novembro, destruindo o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, e afetando Águas Claras, Ponte do Gama, Paracatu e Pedras, além das cidades de Barra Longa e Rio Doce. Os rejeitos também atingiram dezenas de cidades na Região Leste de Minas Gerais e no Espírito Santo.
A família de Samuel esteve nesta sexta-feira (20) em um protesto no centro de Mariana, pedindo que as autoridades não parassem as buscas pelos desaparecidos. Segundo Aline, após a manifestação, ficou a garantia que os trabalhos serão mantidos. A mulher do operador de máquina de sondagem disse que pretende voltar para a cidade histórica para ajudar os parentes de outras vítimas. "A gente deixou bons amigos que estão lá sem resposta", disse.
Samuel trabalhava para a mineradora através da empresa Geocontrole há cerca de um ano. Ele era casado e deixa quatro filhos, de três, seis, 11 e 13 anos.
Informações sobre velório e enterro não foram divulgadas. A família mora em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte.