sexta-feira, 13 de novembro de 2015

13/11/2015 19h29 - Atualizado em 13/11/2015 20h02 Presidente da França tem que deixar jogo após explosões perto de estádio François Hollande compareceu ao Stade de France para ver França x Alemanha, mas segurança o retirou para evitar possível atentado após problemas no país

O presidente da França, François Hollande, teve que deixar o Stade de France nesta sexta-feira, durante o amistoso entre a seleção do seu país com a Alemanha, após a explosão de bombas ao redor do estádio.
Pelo menos três pontos da região de Paris sofreram ataques de homens armados durante esta sexta e o primeiro balanço da polícia fala em 18 mortos em tiroteios. Duas explosões foram escutadas ao redor do Stade de France, palco da final da Copa do Mundo de 1998, mas a polícia ainda não divulgou informações sobre os incidentes. 
Segundo o site do "L'Express", a segurança de François Hollande decidiu pela retirada do político do estádio, durante o segundo tempo do amistoso com a Alemanha, para proteger o presidente de algum possível atentado. A imprensa diz ainda que os portões do estádio devem ser fechados para evitar mais problemas com a saída dos torcedores após o amistoso.
Mais cedo, uma ameaça de bomba também gerou preocupação para a polícia no hotel que servia de concentração para a seleção alemã. Porém, os jogadores não estavam no local no momento - o grupo fez uma visita a Roland Garros.
François Hollande Presidente da França amistoso França x Alemanha (Foto: AFP)François Hollande (centro) acompanha a partida entre França e Alemanha no Stade de France (Foto: AFP)

13/11/2015 19h10 - Atualizado em 13/11/2015 19h52 Polícia cita 18 mortos em tiroteios em Paris; também houve explosões Três tiroteios foram registrados em diferentes pontos da cidade. Explosões aconteceram perto de estádio onde jogam França e Alemanha.

Explosões teriam ocorrido próximo ao Stade de France, em Paris, na noite de sexta (13), durante um jogo entre as seleções da França e Alemanha. Além disso, três tiroteios deixaram 18 mortos e dezenas de feridos em outros pontos da cidade, segundo a polícia parisiense.
Às 19h45, o  jornal "Liberation" afirmou que dois tiroteios ainda estavam em andamento, nos 10º e 11º arrondissements. Segundo o jornal, que citou a agência AFP, há reféns na casa de espetáculos Bataclan, no boulevard Voltaire, no 11º arrondissement.

Foto de rede social mostra local do tiroteio em Paris (Foto: Reprodução/Vince)Segundo a BBC, um homem usando uma arma automática abriu fogo em um restaurante cambojano no 10º arrondissement, deixando ao menos sete feridos. De acordo com o "Liberation" e a rede de TV CNN, há "diversos mortos". A Reuters afirma que duas pessoas morreram ali.
Foto de rede social mostra local do tiroteio em Paris (Foto: Reprodução/Vince)
Um repórter do "Liberation" que está no local diz ter visto ao menos quatro corpos no chão. Já o repórter da BBC contou dez pessoas deitadas, sem conseguir identificar se estariam mortas ou feridas. Diversas ambulâncias já chegaram.
Um segundo tiroteio teve como cenário o bar "Le Carillon", segundo o Liberation. Na sequência, outro tiroteio foi registrado no 11º arrondissement.
Movimentação em frente ao local do tiroteio em Paris (Foto: Reprodução/CNN)Movimentação em frente ao local do tiroteio em Paris (Foto: Reprodução/CNN)
A BBC, o Liberation e o "Le Monde" afirmam também que houve três explosões do lado de fora do Stade de France, mas a polícia ainda não informou se há feridos no local. O presidente francês, François Hollande, foi retirado do estádio por segurança.
Ameaça
O hotel Molitor de Paris, onde está hospedada a seleção alemã de futebol, foi evacuado ao final da manhã desta sexta-feira (13) devido a um alerta de bomba.

Os jogadores alemães foram levados para outro hotel.

Uma equipe especializada em explosivos esteve no local.
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Foto de rede social mostra movimentação na rua do restaurante onde houve tiroteio (Foto: Reprodução/Twitter/odonata2000)Foto de rede social mostra movimentação na rua do restaurante onde houve tiroteio (Foto: 

Seguro de vida aos Policiais Militares

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Aneel realiza leilão de energia de fontes solar e eólica nesta sexta Empresa de Pesquisa Energética recebeu 1.379 projetos para a disputa. Suprimento começa em 1º de novembro de 2018, com prazo de 20 anos.

Imagem Superior do Perfil: Imprensa
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realiza nesta sexta-feira (13), em São Paulo, leilão destinado à contratação de energia elétrica de novos empreendimentos, de fonte solar fotovoltaica e eólica.

Denominado “2º Leilão de Energia de Reserva”, o certame está marcado para as 10h, na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O objetivo do leilão, conforme o governo, é aumentar a segurança do fornecimento de energia elétrica no país e reduzir os riscos de desequilíbrio entre a oferta e a demanda.

Segundo a Aneel, os leilões de reserva servem para incrementar a garantia física do sistema e, nesse caso, a energia pode ser contratada com qualquer antecedência. 

Contratos
O suprimento começa em 1º de novembro de 2018, com prazo de duração de 20 anos. De acordo com a Aneel, serão negociados Contratos de Energia de Reserva na modalidade por quantidade de energia.
Preço inicial
O preço inicial do produto por quantidade será de R$ 381,00 por MWh (megawatt-hora) para fonte solar fotovoltaica, e de R$ 213,00 por MWh para fonte eólica.
Projetos
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) recebeu 1.379 projetos para o leilão, distribuídos em 14 estados, sendo 730 de usinas eólicas e 649 de energia solar. As propostas têm potência superior a 39.917 MW (megawatts).

STF proíbe ocultação de doações aprovada em minirreforma eleitoral Regra permitia repasse de dinheiro a candidato sem individualizar doador. Ministros decidiram que identificação de doadores valerá em eleição de 2016.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (12) derrubar uma regra da minirreforma eleitoral aprovada neste ano que impedia identificar os doadores das campanhasde cada candidato. Os ministros entenderam que a norma contraria a transparência na disputa eleitoral, compromete a fiscalização das contas e dificulta a escolha de candidatos pelo eleitor.
A nova lei permite a doação de pessoas físicas a partidos, mas um trecho permite que os valores repassados pelas siglas aos candidatos fossem declarados somente como doação das próprias legendas. Sem a “individualização dos doadores", o eleitor não teria como saber quem financiou o candidato. Na prática, a nova lei invalidou uma resolução aprovada no ano passado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que exigia a identificação da origem da doação repassada pelo partido ao candidato.
Relator do caso, o ministro Teori Zavascki, argumentou em seu voto que a transparência sobre as doações eleitorais é necessária não apenas para fiscalizar as contas dos candidatos, mas para dar ao eleitor mais informações para votar e dar instrumentos para o Estado combater a corrupção.Por unanimidade, os ministros do Supremo derrubaram a regra e determinaram que a identificação valerá para as eleições municipais do ano que vem.

“O conhecimento dos nomes dos doadores ilumina conexões políticas facilmente subtraídas do público nos discursos de campanha, denunciando a maior ou menor propensão dos candidatos e partidos a abandonar suas convicções ideológicas em posturas e pragmatismos políticos questionáveis, como o fisiologismo, que se conhecidas de antemão, poderiam sofrer a rejeição do eleitorado”, afirmou.
A ação que pediu a identificação dos eleitores foi proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil. No julgamento, o presidente da entidade, Marcus Vinicius Furtado Coelho disse que a identificação do doador originário é de “suma importância ao cumprimento do princípio republicano”.

EUA lançam ataque na Síria dirigido contra o jihadista 'John' Terrorista matou dois jornalistas americanos e um japonês, entre outros. Rede americana 'ABC News' diz que alvo foi 'aniquilado'.

Os Estados Unidos lançaram nesta quinta-feira um ataque com drones na Síria que teve como alvo o cidadão britânico Mohammed Emwazi, conhecido como "Jihadi John", que apareceu em vários vídeos de decapitações do Estado Islâmico (EI), informou o Departamento de Defesa dos EUA.
Em comunicado, o porta-voz do Departamento de Defesa, Peter Cook, informou sobre a operação, que aconteceu nas cercanias da cidade de Al Raqqa, no norte da Síria, mas, por enquanto, não se sabe se a ação foi bem-sucedida.
"Jihadi John" apareceu nos vídeos do EI que mostravam os assassinatos dos jornalistas americanos Steven Sotloff e James Foley, do voluntário americano Abdul-Rahman Kassig, dos voluntários britânicos David Haines e Alan Henning, e do jornalista japonês Kenji Goto.
Apesar não haver confirmação oficial, a emissora de televisão americana "ABC News" citou um funcionário do alto escalão que não foi identificado e contou que "Jihadi John" teria sido "aniquilado" em um "golpe limpo" no qual não houve efeitos colaterais."As Forças Armadas dos EUA realizaram um ataque aéreo em Al Raqqa (Síria) em 12 de novembro de 2015 que teve como alvo Mohammed Emwazi, também conhecido como Jihadi John. Estamos avaliando os resultados da operação desta noite e forneceremos as informações adicionais quando for apropriado", disse Cook.
De acordo com essa fonte, Emwazi teria sido atacado em Al Raqqa no momento em que deixava um edifício e entrava em um veículo.
Jihad John matou jornalistas e voluntários (Foto: Reuters / SITE Intel Group)Jihad John matou jornalistas e voluntários (Foto: Reuters / SITE Intel Group)

Juiz autoriza quebra de sigilos do ex-ministro Guido Mantega Apuração pretende descobrir se nomeações de conselheiros do Carf feitas pelo então ministro da Fazenda sofreram interferência ilegal

Juiz autoriza quebra de sigilos do ex-ministro Guido Mantega Elza Fiúza/Agência Brasil
O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, autorizou nesta terça-feira (10) a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, no âmbito da Operação Zelotes.
A Zelotes investiga fraudes em julgamentos no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda. O esquema investigado, de acordo com a PF, consistia em pagamento de propina para integrantes do Carf com o objetivo de anular ou reduzir débitos tributários de empresas com a Receita Federal.

O pedido de quebra dos sigilos do ex-ministro foi movido pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal com o objetivo de descobrir se houve irregularidades, por parte de Mantega, na nomeação de conselheiros do Carf durante sua gestão no ministério – a indicação dos candidatos cabe ao Comitê de Seleção de Conselheiros e o nome precisa ser aprovado pelo ministro da Fazenda.

A quebra do sigilo já havia sido solicitada pela Procuradoria, mas foi negada em julho deste ano pelo mesmo juiz, Vallisney de Souza Oliveira, porque, segundo ele, não havia indícios da participação de Guido Mantega nos chamados "fatos ilícitos". A decisão pela quebra dos sigilos só foi tomada após o Ministério Público apresentar novo pedido que, segundo o juiz, "conteriam elementos sobre o envolvimento de Mantega em fraude envolvendo o julgamento do processo administrativo fiscal" no Carf.
O que é o Carf - VALE ESTE (Foto: Editoria de Arte/G1)
Até a última atualização desta reportagem, o G1não havia localizado a defesa de Mantega.
Segundo as investigações da PF, o esquema teria fraudado até R$ 19 bilhões da Receita. As investigações apontam que conselheiros suspeitos de integrar o esquema criminoso passavam informações privilegiadas de dentro do Carf para escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia.
Esses escritórios, de acordo com os investigadores, procuravam empresas multadas pela Receita Federal e prometiam controlar o resultado dos julgamentos de recursos.
Fases da Zelotes
A Operação Zelotes começou em 26 de março de 2015. Na primeira fase da operação, agentes da PF apreenderam R$ 1 milhão em espécie, além de carros de luxo, em duas casas de Brasília.
Em setembro, agentes da PF fizeram buscas em escritórios de contabilidade de São Paulo, do Rio Grande do Sul e do DF.
No dia 8 de outubro a PF fez a 3ª fase da Zelotes e cumpriram sete mandados de busca e apreensão em Brasília e no Rio de Janeiro.
No dia 26 de outubro, a quarta fase da Zelotesprendeu 5 pessoas preventivamente e fez buscas e apreensões no escritório de uma empresa de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.