quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Obama é o primeiro presidente americano a ser capa de revista LGBT O líder americano também foi eleito o "Simpatizante do Ano" pelo veículo de comunicação

Link permanente da imagem incorporadaApós 44 mandatos de representantes políticos nos Estados Unidos, Barack Obama foi o primeiro presidente do país que aceitou posar para uma revista LGBT. O líder americano ilustra a capa e protagoniza uma grande reportagem, onde é eleito "Simpatizante do Ano". Anualmente, a Out Magazine divulga uma edição especial com lista de 100 pessoas do universo LGBT e simpatizantes de mais destaque.

O presidente, que é tratado na publicação como "nosso presidente - aliado, herói, ícone", conta na entrevista quem foi a primeira pessoa gay que conheceu, a luta em prol dos direitos humanos, a legalização do casamento gay nos EUA e até como cria as filhas em relação ao assunto. "Para Malia e Sasha, a discriminação de qualquer forma contra qualquer pessoa não faz sentido. Explico que os amigos que são gays ou pais de amigos que são casais do mesmo sexo não devem ser tratados de forma diferente do que ninguém", conta Obama.

De acordo com o editor da revista, Aaron Hicklin, a escolha do presidente para a capa foi baseada nas conquistas do governo americano a favor dos direitos desse público. "Este presidente e seu governo inaugurou mudanças extraordinárias para a vida dos LGBT americanos", diz o editor. Aaron fala também um pouco dos bastidores da entrevista, como o ensaio de fotos que o fotógrafo teve apenas cinco minutos para fazer os "clics" de Obama na Biblioteca da Casa Branca.

Resultado de exame em suspeito de ter ebola deve sair ao meio-dia Paciente esteve na Guiné e foi levado de BH para o Rio de Janeiro. Se resultado for negativo, ele fará novos exames em 48 horas.

Os exames de um paciente suspeito de ter ebola ficam prontos por volta do meio-dia desta quinta-feira (12). O homem foi transferido de Belo Horizonte para o Rio de Janeiro na noite da quarta-feira (11). No Rio, ele está em isolamento no Hospital Evandro Chagas, que fica na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, no Subúrbio do Rio.
Se os primeiros exames derem negativo, as análises serão repetidas em 48 horas. O acompanhamento é necessário e repetido até que a suspeita de ebola esteja descartada.
O homem suspeito de ter contraído a doença chegou a Belo Horizonte na sexta-feira (6), vindo da Guiné, na África, país que tem surto de ebola. No domingo (8), ele começou a apresentar febre alta, dores musculares e dor de cabeça.
Na terça-feira (10), ele foi diagnosticado com suspeita de infecção por ebola. Ele começou a receber atendimento no Pronto Atendimento da Pampulha, em Belo Horizonte.
Isolamento
Desde que o paciente passou a receber atendimento em Belo Horizonte, ele foi posto em isolamento. Os profissionais que tiveram contato com o paciente também estão sendo monitorados. 
A Secretaria de Saúde de Minas Gerais e o Ministério da Saúde foram informados. Como a Fiocruz é referência no tratamento de doenças infecciosas, o paciente foi transferido para o Rio em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), respeitando os protocolos de atendimento.
O infectologista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Edmilson Migowski explica que o ebola é uma doença transmitida por vírus, por contato com o sangue da pessoa infectada. Por isso, a necessidade de isolamento e do protocolo especial de atendimento.
“É necessário esse cuidado porque, na África, por exemplo, onde os casos ocorreram, boa parte dos contaminados eram profissionais de saúde. Ou seja, quem mais se expõe tem maior risco. O ebola causa um quadro de dengue grave, inicialmente com febre, mal estar, dor no corpo e dor de cabeça. E depois começa a ter sinais de sangramento, comprometimento grave de fígado, pulmão e rim e leva ao que se chama de falência de múltiplos órgãos. A morte costuma ocorrer 15 dias após constatado o quadro clínico de ebola”, explicou o especialista.
Sintomas
Migowski diz ainda que os primeiros sintomas começam a surgir de 12 a 21 dias após o contato da pessoa com algum doente infectado.
“Pode ser que o paciente tenha tido contato com alguém doente neste período e os sintomas agora estão se manifestando. Por isso, é importante todos esse procedimento até que se descarte a completamente este diagnóstico”, disse o infectologista, acrescentando que taxa de letalidade da doença, varia entre 57% e 60%. Ou seja, de cada cem pacientes, 60 acabam morrendo.
O tratamento, segundo o especialista, se dá sob suporte: ingestão de líquido e oxigênio. Não há tratamento antiviral. Ou seja, é preciso isolamento e suporte para o paciente.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Meirelles diz que não recebeu convite para o Ministério da Fazenda Bolsa sobe e dólar cai nesta quarta com rumores de troca na Fazenda. Questionado por jornalistas, disse que CPMF não é um imposto positivo.

O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira (11) que não recebeu um convite da presidente da República, Dilma Rousseff, para assumir o Ministério da Fazenda. Durante o dia, a bolsa de valores de São Paulo operou em alta e o dólar em queda por conta dos rumores de que ele poderia assumir a principal pasta da área econômica, no lugar de Joaquim Levy. Ambos participaram nesta quarta do 10º Encontro Nacional da Indústria (Enai), em Brasília.
O Ministro da Fazenda Joaquim Levy (d) e o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, durante 10ª Edição do Encontro Nacional da Indústria (ENAI) em Brasília. Meirelles estaria sendo cogitado para eventual substituição na Fazenda (Foto: Ed Ferreira/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)O Ministro da Fazenda Joaquim Levy (d) e o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, durante 10ª Edição do Encontro Nacional da Indústria (ENAI) em Brasília. Meirelles estaria sendo cogitado para eventual substituição na Fazenda (Foto: Ed Ferreira/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo)
"Não há convite concreto e eu, como disse, não comento especulações ou não comento nenhum tipo de hipótese. Não sei o que as pessoas estão pensando ou decidindo. O que sei é exatamente o que eu estou fazendo, que é a minha atividade hoje. Estou muito bem, procurando colaborar em todos setores. Trabalhar com muito empenho, como fiz hoje aqui nessa palestra. A minha ideia é sempre olhar em cima de fatos, como sempre fiz", disse Meirelles.

Joaquim Levy e Henrique Meirelles almoçam sentados na mesma mesa, durante evento da CNI (Foto: Alexandro Martello/G1)Ao ser questionado por jornalistas se a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que ele assuma o cargo não enfraqueceria a gestão de Joaquim Levy, ele afirmou que não comentaria sobre coisas de que não está participando diretamente. "Esse tipo de assunto eu leio nos jornais como vocês. Então, não tenho condições de comentar sobre isso. De novo, não respondo sobre hipóteses", afirmou o ex-presidente do Banco Central.
Joaquim Levy e Henrique Meirelles almoçam sentados na mesma mesa, durante evento da CNI (Foto: Alexandro Martello/G1)
Sobre as notícias de veículos de imprensa de que a presidente Dilma Rousseff teria resistência ao seu nome, Henrique Meirelles afirmou que já conversou com a presidente "em vários momentos durante muitas vezes e muitos anos".
"Trabalhamos juntos durante muitos anos. Sempre tivemos uma relação cordial e muito produtiva. Trabalhamos juntos no governo, ela como chefe da Casa Civil e eu no Banco Central, como também no Conselho Público Olímpico. Sempre foi uma relação cordial, tranquila, com convergências e divergências", afirmou.
Volta da CPMF
Interpelado se defende o retorno da CPMF, o ex-presidente do BC afirmou que o tributo não é necessariamente "positivo". A CPMF tem sido criticada pelo sistema produtivo e encontra resistências no Congresso Nacional, onde o governo busca aprovar o seu retorno para tentar reequilibrar as contas públicas e retomar uma trajetória de crescimento para a economia brasileira.
O ex-presidente do BC, Henrique Meirelles, fala em evento nesta quarta-feira (11) (Foto: Alexandro Martello/G1)O ex-presidente do BC, Henrique Meirelles, fala
em evento nesta quarta-feira (11)
(Foto: Alexandro Martello/G1)
"Existem diversas formas de tributação que são mais produtivas para a economia ou menos negativas. Mas temos de trabalhar dentro de uma realidade concreta. Não estou no lugar dos responsáveis por isso. Então fica difícil avaliar se existem outras alternativas. O importante é que temos de ter um equilíbrio fiscal. Isso tem de ser perseguido. Temos de sinalizar para todos para que a segurança volte que existe uma solvência fiscal no futuro. É o primeiro sinal de retomada da confiança", afirmou Meirelles.
Ele avaliou ainda que é preciso vislumbrar uma queda da carga tribtuária. "A curto prazo, pode haver um aumento temporário, mas é preciso demonstrar claramente à sociedade o que vai acontecer e o que vamos fazer a frente para ela cair. Vai depender de um diálogo claro com as forças políticas e com a sociedade", declarou.
Em sua visão, não há duvida que existe uma clima de incerteza e que, em consequência disso, de insegurança na economia brasileira. "No momento em que existe uma recessão, é normal que exista  insegurança em relação ao que vai acontecer. As pessoas ficam muito preocupadas com o que vai acontecer. Em dito isso, o importante é dar uma sinalização clara do que se está fazendo e do que vai fazer. A perspectiva, em ultima análise, é fazer com que as pessoas enfrentem o problema que é rela, está aí, e precisa ser enfrentado. Ter uma perspectiva à frente", concluiu.

Líderes de 13 partidos assinam nota a favor da permanência de Cunha Documento foi lido pelo líder do PSC na tribuna do plenário da Câmara. Pouco antes, o PSDB havia divulgado uma nota pedindo o afastamento dele.

Líderes de 13 partidos, incluindo os governistas PMDB, PP, PR, PSD e PTB, divulgaram nesta quarta-feira (11) uma nota em defesa da permanência do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no cargo. Também assinam o documento os líderes do PSC, PRP, PTN, PTdoB, PHS, SD, PEN e PMN. Mais cedo, o PSDB divulgou nota defendendo o afastamento de Cunha.

Investigado na Operação Lava Jato, Cunha também é alvo de um processo no Conselho de Ética por suposta quebra de decoro parlamentar. Ele é acusado de ter mentido em depoimento à CPI da Petrobras sobre a existência de contas secretas na Suíça. Em entrevista ao G1 e à TV Globo, Cunha negou ser dono de contas no exterior, mas disse ter o usufruto de trustes mantidos naquele país.
'Deslealdade'A nota de apoio a Cunha foi lida na tribuna do plenário pelo líder do PSC, André Moura (SE), um dos aliados mais próximos de Cunha, pouco depois de o líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), ler uma nota pedindo o seu afastamento do cargo.

Segundo Moura, os 13 partidos somam 231 deputados. Na nota, os partidos afirmam que as denúncias apresentadas contra Cunha “seguirão o curso do devido processo legal”, onde o peemedebista terá condições de se defender. Eles criticam ainda o que classificam de politização da situação e destacam que “eventuais disputais políticas não podem prevalecer para paralisar o funcionamento da Casa”.

O líder do PSD, Rogério Rosso (DF), disse que decidiu assinar o documento por acreditar que o presidente da Câmara tem o “direito de se defender no cargo”. “Qualquer cidadão tem que ter a garantia da ampla defesa e do contraditório. E a Casa não pode parar por causa desse processo. A crise é forte e o país precisa enfrentar vários temas em plenário”, afirmou.
Mais cedo, o presidente da Câmara disse que não fica irritado com as críticas feitas pelo PSDB. No entanto, aliados de Cunha ouvidos pelo G1 na condição de anonimato disseram que ele ficou “enfurecido” com a decisão da bancada do PSDB de divulgar uma nota pedindo seu afastamento. O peemedebista teria dito que houve “deslealdade” por parte da legenda da oposição. Um dia antes de assinar a nota, Carlos Sampaio almoçou na residência oficial do presidente da Câmara, junto com outros deputados considerados “aliados”.
Com um discurso mais comedido na tribuna da Câmara após a divulgação da nota, o líder doPSDB tenta evitar que a postura do  partido provoque em Cunha a reação de arquivar pedidos de impeachment da  Dilma.
O peemedebista, por sua vez, já declarou nos bastidores ter consciência de que, se arquivar o pedido, poderá ser alvo de cobranças de parcela da população que ainda o defende por acreditar que irá prejudicar o governo do PT.

Veja a íntegra da nota:

Os líderes dos partidos abaixo assinados vêm a público manifestar sua posição com relação às denúncias apresentadas contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha:
1 - Ratificamos o total apoio e confiança em sua condução na presidência da Câmara dos Deputados
2 - As denúncias apresentadas seguirão o curso do devido processo legal, onde haverá condição de defesa e julgamento por instâncias próprias e o princípio da presunção da inocência, consagrado em nossa Constituição, deve prevalecer para qualquer cidadão, inclusive o presidente da Câmara dos Deputados
3 - Eventuais disputas políticas não podem prevalecer para paralisar o funcionamento da Casa no momento em que o país exige e espera que a Câmara dos Deputados delibere as matérias que o Brasil precisa para retomar o crescimento.

RESPOSTA PÚBLICA AO EX-SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DO DISTRITO FEDERAL.

Novos tempos, novos rumos. A COALIZÃO 01 chegou!

Ampla Energia diz que vai renegociar índices financeiros de dívidas com credores

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SÃO PAULO (Reuters) - A Ampla Energia e Serviços informou que dará início nos próximos dias a tratativas para renegociar índices financeiros de algumas dívidas com seus respectivos credores, segundo comunicado divulgado na terça-feira.
A empresa disse que está adimplente com suas obrigações e que as tratativas serão feitas de maneira preventiva, sem especificar quais dívidas serão objeto de negociação.
(Por Priscila Jordão)