quinta-feira, 8 de outubro de 2015

18 perguntas bizarras de entrevistas de emprego no Facebook

Mais do que difíceis

São Paulo - Você é uma daquelas pessoas que costumam chegar muito bem preparadas para qualquer processo seletivo? Saiba então que uma entrevista de emprego no Facebook pode pegar você de surpresa.
Algumas perguntas dos recrutadores são tão inesperadas que até o mais bem informado dos candidatos precisará pensar bastante antes de arriscar uma resposta.
É natural que a gigante de tecnologia - empregadora dos sonhos de muita gente - tente fugir do óbvio para identificar profissionais diferenciados.
Mas uma enquete feita pelo site Glassdoor mostrou que algumas questões saem do nível do difícil e chegam a ser bizarras.
O que está em jogo é: você teria criatividade e inteligência emocional para respondê-las?
Veja na galeria algumas das perguntas mais inusitadas já feitas em processos seletivos do Facebook.

PESSOAS Não-humanas O que confere a um indivíduo o status de SUJEITO? A cor da sua pele já sabemos que não é. Seu sexo também não. Será o fato de ser "economicamente produtivo", contribuir para a economia com impostos? Será a sua aparência? Seu saldo bancário? Sua religião? Sua preferência política? Sua preferência sexual ou seu time de futebol? O país onde nasce? Um SUJEITO é, por definição, um centro de consciência, autônomo, capaz de ter sentimentos, emoções, desejos, medos e com interesse na própria sobrevivência e naquela de sua descendência.

Pichação em banheiro do Mackenzie
Pichação em banheiro: estudantes e universidade repudiaram ato
São Paulo – Uma pichação com teor racista foi encontrada num dos banheiros masculinos da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, na tarde da última terça-feira. “Lugar de negro não é no Mackenzie. É no presídio”, diz a mensagem. 
Em entrevista a EXAME.com, a estudante do nono semestre do curso e membro do coletivo Afromack, Tamires Gomes Sampaio, contou que não é a primeira vez que casos como esse acontecem.
“Vivemos numa sociedade historicamente racista”, diz Tamires. “É triste saber que, no momento em que ela começa a ser transformada, uma parte das pessoas não aceite e atos como esse sejam recorrentes”. 

Apple implementa tecnologia para resolver um dos maiores motivos de críticas Agora, o seu smartphone só deve baixar as partes do aplicativo que serão usados por ele

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SÃO PAULO – A maioria dos smartphones de elite vem com aos menos 32 GB de espaço. A Apple, porém, decidiu que o modelo de entrada do iPhone 6S viria com os mesmos 16 GB de versões anteriores – número que foi tido como baixo demais e gerou enormes críticas, afirmando que a empresa estava mais interessada em forçar os usuários a comprarem espaço no iCloud. 
Porém, a Apple implementou uma nova tecnologia com o iOS 9.0.2, que foi distribuído semana passada: o app thinning, conta o Business Insider. Agora, o seu smartphone só deve baixar as partes do aplicativo que serão usados por ele: reduzindo drasticamente o tamanho ocupado por ele na memória. 

Se um aplicativo possui integração com o Apple Pay, por exemplo, mas o seu iPhone não, quando você baixá-lo, receberá tudo menos esta parte – antes, tudo vinha necessariamente com o download, mesmo que seu aparelho não fosse usar. A ideia era que a nova tecnologia viesse junto com o iOS 9, mas um bug no iCloud impediu. 
A empresa foi muito criticada quando decidiu que o iPhone 6S só teria 16 GB de espaço – mesmo após argumentar que os usuários estão guardando fotos e documentos na nuvem. A Apple, porém, está tentando conseguir ser cada vez mais efetivo com o seu espaço: o iOS 9, por exemplo, tem apenas 1,3 GB de espaço – enquanto o 8 pesava 4,58 GB. 

Otan pode precisar ficar mais no Afeganistão, diz Alemanha

Por Robin Emmott e Sabine Siebold
BRUXELAS (Reuters) - Pode ser necessário que tropas da Otan permaneçam no Afeganistão por um período mais longo e qualquer decisão deve ser baseada na situação em solo, disse a ministra da Defesa da Alemanha na quinta-feira, em uma crítica implícita aos planos de retirada dos Estados Unidos.
"Precisamos ver como vamos avançar e se deveremos ficar mais tempo", disse a ministra Ursula von der Leyen ao chegar a Bruxelas para uma reunião de ministros da Defesa dos países integrantes da Otan.
Apesar da retomada do controle de Kunduz, cidade estratégica no norte, das mãos de militantes do Taliban, o combate intenso levantou questionamentos sobre se as forças afegãs treinadas pela aliança Otan estariam prontas para agir sozinhas agora que a maioria de tropas de combate estrangeira deixou o país.

PF faz buscas relacionadas a novo conselheiro do Carf, na Operação Zelotes A 3ª fase mobiliza policiais em cinco mandados em Brasília e dois no Rio de Janeiro atrás de provas de corrupção e venda de decisões

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (8/10) a 3ª fase da Operação Zelotes, que investiga compra de decisões em um conselho do governo federal para obter redução ou isenção de impostos. Hoje, os delegados e agentes cumprem sete mandados de busca e apreensão, sendo cinco em Brasília e dois no Rio de Janeiro, relacionados a um novo conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Ele é suspeito de participar do esquema.

Ao todo, os investigadores da Zelotes apuram se envolve corrupção em decisões envolvendo R$ 19 bilhões em impostos.

As ações em Brasília acontecem em pelo menos dois edifícios comerciais do Plano Piloto. Todas as buscas têm relação com esse conselheiro e pessoas ligadas a ele. Os mandados foram expedidos pela 10ª Vara Federal de Brasília, especializada em crimes financeiros. O conselheiro é suspeito de ser mais um a receber dinheiro de propina para proferir decisões que favoreciam empresas que discutiam dívidas de impostos no Carf.

Os mandados atingiram escritórios de advocacia e residências. “As ações de hoje são fruto da primeira análise do material apreendido na deflagração da Operação Zelotes, em 26 de março de 2015”, afirmou a PF em comunicado. “Foram identificados novos indícios de apontam para a participação de outro Conselheiro do Conselho Administrativo de Recursos Humanos (Carf), além de escritórios de advocacia ligados a ele.”

A investigação já dura quase sete meses. “Ficou comprovado que Conselheiros e funcionários do desse órgão defendiam interesses privados, em detrimento da União, e ainda, valendo-se de informações privilegiados, realizavam captação de clientes através de ‘escritórios de assessoria, consultoria ou advocacia’, que ofereciam ‘serviços e facilidades” em julgamentos dentro do Carf”, diz nota divulgada pela polícia na manhã desta quinta-feira.

Os crimes investigados pela PF e pelo Ministério Público são advocacia administrativa fazendária, tráfico de influência, corrupção ativa e passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

TCU
A Operação Zelotes já levantou suspeitas até contra o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, que ontem relatou as contas da presidente Dilma Rousseff, rejeitadas pela corte por unamidade.

Os investigadores dizem que há “existência de elementos indicativos da possível participação” do ministro no esquema por meio de uma empresa da qual foi sócio até 2005. A Planalto Soluções e Negócios está registrada em nome de seu sobrinho Carlos Juliano. A empresa recebeu R$ 1,65 milhão da SGR Consultoria, investigada no esquema. Ontem à noite, Nardes não quis comentar o tema em detalhes: “Saí da empresa (Planalto) em 2005”. “Sobre esse assunto eu estou tranqüilo”, continuou.

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Por conta da suspeita, a Procuradoria da República no Distrito Federal pediu o envio dessa parte do caso para o Supremo Tribunal Federal já que ministros do TCU têm foro privilegiado e só podem ser julgados naquela corte. Mas o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Ricardo Soares Leite, negou o pedido. “O MPF, de forma respeitosa, discorda e recorrerá da decisão, pois entende ter ocorrido usurpação da competência do STF, tribunal que deve avaliar - após análise do PGR - se há ou não indícios que justifiquem sua atuação”, informou a procuradoria em comunicado.

Cento e oitenta policiais
A Zelotes foi deflagrada em 26 de março, com a participação de 180 policiais federais para cumprir 41 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Ceará e no Distrito Federal. O juiz Ricardo Leite negou as prisões pedidas pelos investigadores e chegou a ser questionado pelo Ministério Publico.

Dos R$ 19 bilhões em créditos tributários sob a lupa dos policiais e procuradores, houve prejuízos de R$ 5,7 bilhões aos cofres públicos pelo menos.

Dólar recua sobre o real após TCU rejeitar contas do governo

SÃO PAULO (Reuters) - Após abrir em alta nos primeiro minutos da sessão desta quinta-feira, o dólar inverteu o rumo e passou a recuar sobre o real, após o Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitar as contas do governo federal em 2014, abrindo espaço para eventual processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Às 9:17, o dólar recuava 0,20 por cento, a 3,8694 reais na venda. Na máxima deste pregão, chegou a 3,9062 reais.
O Banco Central dará continuidade nesta manhã à rolagem dos swaps cambiais que vencem em novembro, com oferta de até 10.275 contratos, que equivalem à venda futura de dólares.

(Por Bruno Federowski)

Após decisão do TCU, governo centrará força no Congresso para barrar impeachment

Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) - Depois de o Tribubal de Contas da União (TCU) recomendar a rejeição por unanimidade das contas da presidente Dilma Rousseff de 2014, o governo vai centrar forças no Congresso para evitar que a recomendação se transforme em um processo de abertura de impeachment, informou à Reuters uma fonte do governo.
Em nota, divulgada pela Presidência logo depois do encerramento da votação no TCU, o Planalto afirmou que a decisão “constitui um parecer prévio sobre as contas de 2014 do governo federal” e a “a matéria ainda deverá ser submetida a ampla discussão e a deliberação do Congresso Nacional”.
No texto, o Planalto defende novamente a estratégia usada pela equipe econômica, as chamadas "pedaladas fiscais", o atraso no repasse de recursos da União para cobrir gastos de bancos públicos com programas do governo.
“Os órgãos técnicos e jurídicos do governo federal têm a plena convicção de que não existem motivos legais para a rejeição das contas. Além disso, entendem ser indevida a pretensão de penalização de ações administrativas que visaram a manutenção de programas sociais fundamentais para o povo brasileiro”, diz a nota.
“Também entendem não ser correto considerar como ilícitas ações administrativas realizadas em consonância com o que era julgado, à época, adequado pelo Tribunal de Contas da União.”
O governo já esperava a decisão, especialmente depois de ter perdido, no início da tarde, a última tentativa de adiar a votação, ao ver rejeitada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, o pedido de liminar que requeria a destituição do relator Augusto Nardes devido a declarações anteriores ao julgamento que mostravam a intenção do ministro de rejeitar as contas. Ainda assim, a avaliação é que não havia mais o que fazer.
Apesar de o STF ainda ter que analisar o mérito do pedido do governo, a estratégia do governo de apelar à Suprema Corte “está superada”, de acordo com a fonte, que pediu anonimato, já que o pedido era apenas para adiar o julgamento.

O governo, no entanto, ainda pode pedir que se analise o mérito sobre a suspeição de Nardes, se decidir levar adiante a estratégia de judicialização da decisão. A decisão, no entanto, não está tomada. Durante a tarde, os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Justiça, José Eduardo Cardozo, da Secretaria de Comunicação da Presidência, Edinho Silva, e um assessor da Advocacia-Geral da União (AGU) se reuniram no Planalto para analisar as perspectivas do governo.