sábado, 3 de outubro de 2015

A titulo de esclarecimento para toda sociedade os 78% são somente para 14 servidores em carreira extinta! Média reivindicada é 53% a 56% paga em 3anos "quando terminar de receber já não vale o que se pede.”.

 postado em 03/07/2015 06:02 / atualizado em 03/07/2015 10:10

O cartão vermelho para o aumento dos funcionários do Judiciário deverá vir da Constituição Federal. Segundo o artigo 169 da Carta Magna, aumentos de remuneração só podem ocorrer quando previstos no Orçamento do ano e autorizados de forma específica pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

O projeto de lei aprovado pelo Congresso na última terça-feira estabelece elevação de até 78% para a remuneração dos servidores de tribunais. A maior parte disso virá nos próximos anos. Uma parte, porém, é imediata. Deve ser paga de forma retroativa a 1º de julho, o que significaria despesa adicional de R$ 1,473 bilhão para os cofres públicos até dezembro.

“A ausência de previsão orçamentária tem sido usada pelo governo para vetar aumentos salariais no mesmo exercício. E provavelmente será usada no caso dos servidores do Judiciário”, afirmou o economista Mansueto Almeida, especialista em contas públicas. O Ministério do Planejamento não quis falar em veto ontem. Mas afirmou que o reajuste é “inadequado” exatamente “porque não há como o governo fazer despesa sem haver previsão orçamentária”.

Segundo Mansueto, caso o governo sancione a lei sem tomar qualquer outra medida que a torne viável, poderá ser punido pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O projeto de lei do reajuste aprovado reconhece que ele é condicionado à dotação orçamentária e à autorização específica da LDO. Nem uma coisa nem outra existem, porém.

Para José Roberto Afonso, economista da área de contas públicas e um dos autores da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), a “afronta é clara”. Mas, ressaltou, se ocorrer, não será a primeira. “O problema é que, para o governo que está aí, o fato de algo ser proibido não significa que não é feito. Apenas eles escolhem o que fazer e o que não fazer entre as coisas irregulares”, disse Afonso, citando as pedaladas em análise pelo TCU.

Mansueto explicou que é possível conseguir alternativas para contornar os problemas constitucionais do aumento dos servidores. O governo poderia alterar a Lei de Orçamento de 2015 e a própria LDO. “No ano passado, o governo modificou a LDO no último bimestre do ano”, relembrou. Essas modificações precisariam de aprovação do Legislativo. Mas, levando-se em conta que houve disposição dos parlamentares para aprovar o aumento, dificilmente as alterações na LDO seriam recusadas. No Senado, a elevação foi aprovada por unanimidade.

Uma alternativa mais simples, embora mais vulnerável, seria fazer mudanças nos relatórios de acompanhamento do Orçamento, retirando recursos de outras áreas.

Adidas não pede a saída de Blatter, mas quer mudanças na Fifa


Joseph Blatter
A fabricante alemã de equipamentos esportivos e importante patrocinador da Fifa, a Adidas, reiterou neste sábado o pedido de uma reforma na organização, sem se juntar aos quatro patrocinadores americnaos que pedem a saída de Joseph Blatter.
"Como já dissemos muitas vezes no passado, grandes mudanças devem ocorrer na Fifa, no interesse do futebol. O processo de reforma deve prosseguir de maneira rápida e transparente", afirma um comunicado enviado à AFP.
Na véspera, o mega-escândalo de corrupção que abala o futebol mundial ganhou mais um capítulo com a decisão dos principais patrocinadores da Fifa, Coca-Cola, McDonald's, Visa e Budweiser, de pedir a renúncia imediata de Blatter, presidente demissionário da entidade.
É a primeira vez que essas empresas - que investiram centenas de milhões de dólares na entidade nos últimos anos - pedem explicitamente a saída do cartola.
Na semana passada, a justiça suíça abriu uma investigação criminal contra Blatter, por "abuso de confiança" e "pagamento indevido" de dois milhões de francos suíços (1,8 milhão de euros) a Michel Platini, presidente da Uefa e favorito à sua sucessão.
A Procuradoria-Geral também suspeita que o suíço de 79 anos assinou "um contrato desfavorável para a Fifa" com a União Caribenha de Futebol (CFU), presidida por Jack Warner, na venda dos direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2010 e 2014.
"Pelo bem do jogo, a companhia Coca-Cola pede para que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, renuncie imediatamente, para que um processo de reformas confiável e viável possa começar seriamente", escreveu o gigante do ramo de bebidas num comunicado.
"Os eventos da semana passada mancharam a reputação da Fifa e abalaram a confiança do público na sua liderança", disse por sua vez a rede de lanchonetes.
Minutos depois dos primeiros pedidos de renúncia, enviados de forma simultânea pelas empresas americanas, o cartola respondeu por meio dos seus advogados que descarta deixar o cargo.
"Coca-Cola é um patrocinador valioso para a Fifa, mas o senhor Blatter discorda, com todo o respeito, da sua posição, e acredita com firmeza que deixar o cargo agora não serviria aos interesses da Fifa ou adiantaria o processo de reformas, por isso descarta renunciar ao cargo", rebateu Richard Cullen, advogado do suíço de 79 anos, em outro comunicado.
Menos de uma hora depois desta reação, Blatter recebeu mais um baque, com o anúncio de que a Visa e a Budweiser também se juntaram ao coro dos patrocinadores que pedem sua saída.

Lula reafirma seu poder com reforma ministerial de Dilma, diz NYT

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Image captionIndicação para Casa Civil reafirma papel do ex-presidente Lula, disse 'NYT'
A reforma ministerial anunciada pela presidente Dilma Rousseff reafirma o poder de seu antecessor e padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que emplacou um "confidente" como ministro da Casa Civil, disse o jornal americano New York Times.
O diário disse neste sábado que as mudanças feitas pela presidente são um "esforço para conseguir apoio a suas medidas de austeridade enquanto enfrenta pedidos por sua saída".
Dilma anunciou na sexta-feira a redução no número de ministérios, de 39 para 31, o corte de 3 mil cargos comissionados e a redução de 10% no salário dela e dos ministros.
O PMDB ganhou a cobiçada pasta da Saúde e passou a comandar sete ministérios, ao invés de seis. Este é o partido do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, "o principal crítico de Dilma" e que tem "o poder de decidir os pedidos para iniciar os procedimentos de impeachment contra Dilma", disse o NYT.
A presidente confirmou também a troca do comando da Casa Civil: substituiu Aloizio Mercadante, de sua confiança, por Jaques Wagner, petista próximo a Lula.
"Nos bastidores da troca, seu poderoso antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, está reafirmando seu poder ao emplacar um confidente, Jaques Wagner, como ministro da Casa Civil. Ao mesmo tempo, o PMDB... está aumentando seu poder", disse a reportagem.
Segundo o jornal, as mudanças "refletem como Dilma está lutando para remontar uma coalizão fragmentada" enquanto PT e PMDB sofrem com o escândalo de corrupção na Petrobras, sob investigação na operação Lava Jato, da Polícia Federal.
NYT diz que Dilma é uma "líder cercada", e cita economistas que afirmam que as medidas resultarão apenas em "economias simbólicas", já que o déficit do Orçamento "inchou" em meio a uma grave crise econômica.
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Image captionPresidente Dilma, antes de anúncio de reforma ministerial no Palácio do Planalto: foram cortados oito ministérios e 10% de salários dela e de ministros
A reforma, no entanto, deverá dar tempo para que a presidente reconstrua seu poder, disse o texto, citando analistas políticos.
"Ao dar mais poder ao PMDB, Dilma tenta construir apoio no Congresso para a aprovação de cortes de gastos controversos defendidos pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy".
Segundo o jornal, a posição de Dilma pode ter sido fortalecida após a confirmação por autoridades suíças da existência de contas bancárias secretas que seriam controladas por Cunha. Ele rebate acusações de que teria aceitado até US$ 40 milhões em propina para ele e aliados.
Cunha e Renan Calheiros, presidente do Senado e outro líder influente do PMDB, são investigados pela Lava Jato. Dezenas de outros políticos e empresários também estão sob suspeita de terem participado no esquema de desvio na Petrobras.
Dilma foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras entre 2003 e 2010, quando acredita-se que parte do esquema tenha sido realizado, mas nega conhecimento das irregularidades e não foi citada por delatores que cooperam com as investigações.

Corte de ministérios dá trégua a Dilma, mas não garante apoio a ajuste Medidas mais austeras anunciadas por Dilma repercutiram bem no mercado, mas ainda não resgatam o otimismo dos investidores Reforma ministerial de Dilma corta oito pastas e dá mais força ao PMDB

Dilma durante o anúncio dos novos ministros nesta sexta-feira. / ERALDO PERES (AP)
O anúncio da reforma ministerial e de medidas mais austeras feito pela presidenta Dilma trouxeram um raro alívio em meio a semanas de intensa instabilidade, que levaram o câmbio às alturas, e manteve a crise política na ordem do dia. As decisões do Governo, divulgadas nesta sexta, podem sinalizar um pequeno passo em direção ao resgate da credibilidade fiscal e uma melhora de humor no mercado, segundo especialistas. As mudanças repercutiram positivamente inclusive no mercado financeiro. O índice da Ibovespa da Bolsa de Valores de São Paulo subiu após o pronunciamento da presidenta.
Até as ações da Petrobras dispararam 10%, enquanto o dólar comercial fechou abaixo de 4 reais, cotado a 3,944 reais para compra e a 3,946 reais para venda."Não é suficiente para retomar o otimismo dos investidores, mas já mostra uma direção para esse longo caminho que será a execução do ajuste fiscal", avalia a economista Camila Abdelmalack, da Capital Market.
Os cortes têm um valor simbólico, mas muito longe de estancar a enxurrada de problemas do Governo Dilma. Para a consultoria de risco político Eurasia, as mudanças que "foram projetadas tanto para satisfazer o PMDB como o ex-presidente Lula", devem ajudar a evitar um processo de impeachment da presidenta, mas não irão facilitar a aprovação de medidas do ajuste fiscal.Além do corte de oito ministérios, Dilma divulgou cinco medidas que fazem parte de uma reforma administrativa e que pretendemcortar na carne os gastos do Governo. A presidenta decidiu diminuir 10% de seu próprio salário, do vice-presidente e de todos os membros do primeiro escalão, extinguir 30 secretarias, acabar com 3.000 cargos de confiança e reduzir 20% dos gastos em custeio. As despesas dos funcionários com viagens e telefones também serão limitadas. No caso dos salários, os vencimentos brutos deles cairão de 30.934,70 reais para 27.841,23.
Ainda segundo a Eurasia, apesar do enfraquecimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Dilma não comanda uma maioria sólida e muito menos os três quintos dos legisladores necessários para passar uma emenda constitucional, como a CPMF. A agência acredita no entanto, que novas pautas bombas serão menos prováveis com os escândalos envolvendo o deputado. Nesta quinta-feira, a Justiça da Suíça bloqueou quatro contas secretas pertencentes a Cunha, e sua mulher. Na opinião do economista Mansueto Almeida, a mudança ministerial dá mais espaço para o PMDB (de 6 para 7 ministérios), atende a um pedido deles, e pode ter um impacto positivo. “Mas ainda é muito cedo para avaliar como o Congresso se portará nos próximos dias. No papel, o Governo tem base para aprovar as medidas, mas não conseguiu nem bloquear o aumento dos servidores [do Judiciário, uma das pautas bombas que depende do Legislativo]", explica Almeida.
O economista não acredita que a nova CPMF, que poderia gerar uma arrecadação 32 bilhões no ano que vem, consiga ser aprovada na Casa. "A maioria dos aumento de impostos dependem do Congresso o que complica a situação de Dilma, não há muitas alternativas".

Economia pequena

Almeida, que é especialista em contas públicas, lembra que os cortes são positivos, mas a economia gerada por eles é muito pequena "frente ao tamanho do buraco fiscal". "Vai na direção correta, mas ainda é muito pouco em termos de reequilíbrio das contas. O buraco é muito maior".
Segundo os cálculos do especialista, a economia gerada com todas as medidas anunciadas nesta sexta não chegaria a um bilhão de reais, sendo que o esforço fiscal para o próximo ano teria que ser de 70 bilhões. Ele ressalta também que boa parte do pessoal dos ministérios extintos tendem a ser realocados, o que não ajudaria do ponto de vista da economia orçamentaria.
Para entregar um primário de 0,7% do PIB no próximo ano, como prometido pelo ministro Joaquim Levy, além dos cortes e reduções de ministérios, o especialista acredita que será preciso aumentar a carga tributária, uma tarefa complicada em um Congresso bastante dividido.

Polícia Federal apura "compra" de medida provisória no governo Lula Repasses de um escritório que atende montadoras à empresa de um filho do ex-presidente levantam suspeitas de negociação para prorrogar incentivos fiscais em benefício do setor automotivo

AFP PHOTO / Douglas MAGNO

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam a suposta compra de uma medida provisória no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Inquéritos sobre o caso são um desdobramento da Operação Zelotes, que apura esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Uma das estratégias dos investigadores é rastrear os pagamentos do escritório Marcondes & Mautoni e da SGR Consultoria, empresas de lobby que negociaram pagamentos de R$ 36 milhões com a MMC Automotores, representante da Mistubishi, e o Grupo CAOA, que fabrica veículos da Hyundai. O objetivo, conforme revelou o jornal Estado de S. Paulo, era conseguir a edição de um ato normativo que prorrogasse incentivos fiscais do setor por cinco anos, o que foi feito por meio da MP 471.

Os documentos descrevem pagamentos de 2009 a 2015 às empresas. Mensagens trocadas por envolvidos nas negociações mencionam a oferta de propina para agentes públicos viabilizarem a norma.

A oposição pressiona para que a CPI do Carf também aprofunde as investigações sobre a suposta compra da MP. "Se escândalo envolvendo favores tributários não for objeto da CPI, não sei mais o que vamos investigar", disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Ele defendeu que os citados se apresentem na comissão para se explicar.

Transações financeiras entre o escritório Marcondes & Mautonie, que atua como representante de montadoras em entidades do setor, e a LFT Marketing Esportivo são um dos alvos da investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. A empresa tem como sócio Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula. Luís Cláudio confirmou ao Estado de S. Pauloque recebeu R$ 2,4 milhões, entre 2014 e 2015, por projeto desenvolvido em sua área de atuação, o "esporte". Mas não informou quais serviços prestou As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nove morrem em hospital afegão após ataque aéreo dos EUA

Por Hamid Shalizi e Andrew MacAskill
CABUL (Reuters) - Militares dos Estados Unidos reconheceram neste sábado que podem ter bombardeado um hospital administrado pelo grupo da organização humanitária Médicos sem Fronteiras na cidade afegã de Kunduz em um ataque aéreo que matou pelo menos nove pessoas e feriu 37.
O incidente poderia renovar preocupações sobre o uso do poder aéreo dos EUA no Afeganistão, uma questão controversa. O ex-presidente Hamid Karzai se desentendeu com seus apoiadores em Washington sobre o número de civis mortos por bombas.
Os combates se desenrolaram ao redor da capital provincial de Kunduz conforme forças do governo apoiadas pelo poder aéreo norte-americano procuram expulsar militantes do Taliban que tomaram a cidade há seis dias na maior vitória de sua insurgência de quase 14 anos.
Apesar de o governo alegar ter tomado o controle da área, uma competição acirrada com o Taliban continua. Forças de segurança afegãs abriram caminho em Kunduz, há três dias, mas as batalhas continuam em muitos lugares, com o Taliban se escondendo nas casas das pessoas.
As forças dos EUA lançaram um ataque aéreo às 02h15 da madrugada, disse o porta-voz, coronel Brian Tribus, em comunicado.
"O ataque pode ter resultado em dano colateral a um centro médico nas proximidades", acrescentou. "Este incidente está sob investigação."
No hospital bombardeado do grupo humanitário, uma parede desabou, espalhando fragmentos de vidro e molduras de portas de madeira, e três quartos ficaram em chamas, disse Saad Mukhtar, diretor de saúde pública em Kunduz.
 

Bancários entram em greve a partir de terça-feira em todo o país Os bancários querem reajuste salarial de 16%

 Agência Estado
Breno Fortes/CB/D.A Press - 29/9/11


Bancários de todo o país iniciam greve na próxima terça-feira (6/10), informou o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). A categoria ainda fará assembleias na próxima segunda-feira (5/10), para organizar o movimento. Ontem à noite, foram feitas assembleias em várias cidades do país: a greve foi confirmada. Em Brasília e em Porto Alegre, os bancários decidiram pela greve na quarta-feira (30/9). 

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 5,5% de reajuste para salários e vales. A proposta inclui abono de R$ 2,5 mil, não incorporado ao salário. Os bancários querem reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras reivindicações.

Em nota, a Fenaban informou que a proposta dos bancos tem o objetivo de compensar perdas da inflação passada. “No momento delicado da economia, a proposta apresentada visa a compensar perdas decorrentes da inflação passada, sem contaminar os índices futuros, o que iria contra todos os esforços do governo para reequilibrar os fundamentos macroeconômicos, possibilitando a retomada do crescimento econômico”, diz o documento.

Para a federação, o reajuste de 5,5% sobre os salários de 31 de agosto de 2015 vai, no mínimo, recompor o poder de compra dos trabalhadores dos últimos 12 meses. “Os trabalhadores terão ainda um abono de R$ 2,5 mil, a ser distribuído igualmente para toda a categoria dos bancários, que abrange cerca de 500 mil trabalhadores – esse valor não será incorporado aos salários – para compensar as perdas passadas. Seu impacto será maior nos salários mais baixos, indenizando integralmente as perdas passadas decorrentes da inflação de até 60% dos bancários”, acrescenta.

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Com a correção, o salário de ingresso de um caixa, após 90 dias no emprego, passa de R$ 2.426,76 para R$ 2.560,23, diz a Fenaban. “É importante destacar que os bancários receberão participação de 5% a 15% nos lucros dos bancos, maior quanto menor for o salário e maior seja a lucratividade da instituição”, acrescenta. A Fenaban diz ainda que a fórmula de cálculo dessa distribuição é idêntica à adotada anteriormente com aprovação dos sindicatos. “Quando sua aplicação resultar numa soma inferior a 5% do lucro do banco, ela prevê mecanismos para que o valor pago ao funcionário seja reajustado de forma a alcançar 5% do lucro ou 2,2 salários do bancário, até o limite de R$ 22.884,87”, explica.