terça-feira, 29 de setembro de 2015

Uso de biometria cresce entre empresas e deve chegar ao varejo

BRUNO ROMANI 
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Com o aumento do risco de roubo de dados, surgem também novas formas de proteção, que vão além das senhas e de outros métodos tradicionais de autenticação. Desponta entre elas a identificação biométrica, que utiliza as características físicas de cada pessoa.
A impressão digital é a mais conhecida mas está longe de ser a única. Atualmente, computadores já conseguem reconhecer a face, a íris, as veias dos olhos, o formato das orelhas, a geometria das mãos e a voz.
"Há movimentação intensa de empresas privadas na direção do uso de biometrias para dar segurança aos seus processos de negócios, notadamente nas áreas bancária, de saúde privada e de varejo", diz Célio Ribeiro, presidente-executivo da Abrid (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia em Identificação Digital).
Nos EUA, a MasterCard iniciou um programa de testes com o qual uma selfie é usada para efetuar pagamentos . Na hora de pagar, o cliente não terá de digitar senhas; bastará tirar uma foto da própria face com o celular e um app da operadora fará o trabalho de identificação.
Divulgação
Leitor biométrico em caixa do banco Bradesco. (Foto: Divulgação) *** DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM *** *** FOTO EM ARTE E NÃO INDEXADA *** // digitalização
Leitor biométrico em uso em caixa eletrônico
No Brasil, já há 90 mil caixas eletrônicos equipados com os sensores, de acordo com a HDI Biometrics, empresa especializada em produtos biométricos. E outros 70 mil ainda passarão pela transformação.
No varejo, as soluções poderiam ser usadas na hora de abertura de crediários, alvo comum de fraudes por meio de documentos falsos. A Certibio, por exemplo, pretende oferecer um sistema que utiliza o banco de dados de órgãos oficiais de identificação para a validação da identidade.
Apesar da expansão do uso da tecnologia, a autenticação biométrica ainda gera desconfiança nos usuários domésticos, que têm dúvidas sobre a segurança dos dados.
Nenhuma tecnologia está livre de falhas, mas a biometria apresenta uma melhora expressiva nos níveis de fraudes que temos hoje

Salão Duas Rodas terá test-ride de motos de alta cilindrada – veja como participar

Test Ride
Além das já tradicionais pistas exclusivas de Honda e Yamaha, o Salão Duas Rodas 2015 terá um inédito espaço de test-ride para motos de alta cilindrada: trata-se do Duas Rodas Experience, onde os visitantes poderão pilotar modelos das marcas BMW, Ducati, Kawasaki, KTM e Triumph – cada empresa com equipe própria.
BMW Experience
Os testes serão realizados na área externa do Salão, ao lado do estacionamento de motocicletas. Interessados em participar deverão apenas estar com o ingresso e a habilitação categoria A em mãos, além de passar pelo teste do bafômetro (obrigatório). Capacete será oferecido pela organização.
Triumph
O Salão Duas Rodas acontecerá no Pavilhão de Exposições do Parque Anhembi, sem São Paulo, entre os dias 7 e 12 de outubro, com a participação das marcas BMW, Dafra, Ducati, Harley-Davidson, Honda, Indian, Kawasaki, KTM, Polaris, Suzuki, Traxx, Triumph e Yamaha. Os ingressos estão à venda no site salaoduasrodas.com.br com preços entre R$ 17 (meia-entrada no dia 7) e R$ 51 (inteira no fim-de-semana e feriado).

Investigação expõe como são tratados animais usados para carne com selo de bem-estar animal

Uma nova investigação da ONG norte-americana PETA (veja aqui, em inglês) mostra como é por dentro uma fazenda de porcos que fornece carne com selo de bem-estar animal para a maior rede de produtos orgânicos do mundo. Publicada na quinta-feira (17), a investigação atingiu em cheio a Whole Foods Market.
Por mais de dois meses, um investigador da PETA trabalhou em uma fazenda chamadaSweet Stem Farm, que produz carne de porcos, bois e de filhotes de ovelhas (cordeiros). Os cordeiros são mortos com menos de um ano de vida para a obtenção de carne macia (claro, é de um bebê!). A investigação da PETA, no entanto, focou na criação suína da fazenda.
Em sua página no Facebook, a Sweet Stem Farm publica fotos de animais supostamente felizes em sua propriedade. As publicações dão nojo. Em uma delas, uma mulher aparece abraçando um cordeiro e a legenda diz que eles dão carinho aos animais.
Durante a estada do investigador da PETA na fazenda, foram feitas diversas imagens (vídeo abaixo) sobre o tratamento dado aos porcos no local. Primeiramente, é importante saber que os animais “criados soltos” ou “orgânicos” ou ainda “felizes”, como anunciado nas embalagens que trazem pedaços deles, não são realmente felizes.
A diferença básica entre uma criação convencional e a “orgânica” ou “feliz” é que os animais não são criados em gaiolas. Isso não significa que eles ficam ao sol, pastando felizes até que alguém corte a garganta deles. Na Sweet Stem Farm, como documentado pela PETA, os porcos são criados em galpões, fora de gaiolas. Apenas por esse fato, a fazenda já ganha pontos junto às certificadoras de bem-estar animal. É uma farsa para enganar o consumidor que se importa com os animais.
O investigador da PETA presenciou animais sendo agredidos, porcos mortos com diagnóstico de enfermidades causadas por bactérias de alto poder de contágio e maus-tratos de todos os tipos. O investigador presenciou também um pequeno caminhão-baú com 20 porcos que ficaram ali parados por mais de 24 horas até que finalmente fossem levados para o abatedouro. Durante esse tempo, ficaram sem qualquer cuidado, uns sobre os outros e sob um calor escaldante.
Questionada pelo Facebook sobre a investigação, a Whole Foods Market limitou-se a dizer que fizeram uma visita à Sweet Stem Farm algumas horas após a investigação da PETA ser publicada e que não encontraram qualquer irregularidade (veja aqui).
Whole Foods Market tentou desmerecer o material divulgado pela ONG, alegando que trata-se de um vídeo editado e que a PETA não se preocupa com o bem-estar dos animais na pecuária. Ainda segundo a Whole Foods Marketing, o que a PETA quer é a abolição total do uso de produtos de origem animal e que todos os materiais produzidos têm esse intuito.
De fato, o que os veganos querem não é que os animais na pecuária sejam bem tratados e sim que a exploração deles na pecuária como um todo deixe de existir. Não há como vender pedaços de animais e, em sã consciência, afirmar que aquele animal, esquartejado, foi bem tratado.
Essa é a vida dos animais nas chamadas “fazendas felizes” para carnes, laticínios e ovos. Não é um caso isolado.

Afinal, não é só a Volkswagen A diferença entre os resultados dos testes anti-emissões de dióxido de carbono nos automóveis e o desempenho real "tornou-se num abismo", passando de 8% em 2001 para 40% em 2014 Ler mais: http://visao.sapo.pt/afinal-nao-e-so-a-volkswagen=f831779#ixzz3nAutjqAB

Afinal, não é só a Volkswagen
O estudo "Mind the Gap", da autoria da European Federation for Transport and Environment (AISBL), entidade que trabalha com a Comissão Europeia, foi hoje divulgado pelo site Dinheiro Vivo, que escreve que a Volkswagen "é ponta do iceberg" e que a "Mercedes, BMW e Peugeot distorcem dados".
O diário 'online' reforça ainda que a Volkswagen "foi a primeira a ser descoberta, mas está longe de ser a única gigante da indústria automóvel a manipular os testes de emissões de gases poluentes".
"O sistema de testes aos automóveis para medir a economia de combustível e as emissões de CO2 está totalmente desacreditado. A diferença entre os resultados dos testes e o desempenho real tornou-se num abismo, passando de 8% em 2001 para 31% em 2012 e 40% em 2014. Esta lacuna irá aumentar para quase 50% em 2020, se nada for feito", lê-se no estudo.
De acordo com o documento, em média, apenas um terço da melhoria das emissões reclamadas nos testes tem correspondência na estrada, desde que foram introduzidas regras em 2008.
"Os fabricantes de automóveis, não os condutores, são a causa do problema e do facto de os testes oficiais estarem a ser manipulados", diz o documento, que depois aponta exemplos concretos e destaca a Mercedes como a marca que "tem a maior diferença média entre o teste e o desempenho real", "com o consumo real de combustível a exceder em cerca de metade o [que mostra o] resultado de testes".
Acrescenta ainda, a propósito da Mercedes, que os modelos classe A, C e E têm uma lacuna dos testes face ao desempenho real superior a 50%, enquanto na série 5 da BMW e no Peugeot 308 o fosso fica abaixo dos 50%.
O relatório refere ainda que nenhuma das melhorias nas emissões medidas em testes de carros Opel/Vauxhall desde 2008 teve correspondência na estrada e apenas um quinto da aparente melhoria das emissões provenientes do lançamento do Mark 7 VW Golf (carro mais vendido da Europa) foram alcançadas na estrada.
"Tais diferenças não provam a utilização de dispositivos manipuladores por qualquer fabricante. No entanto, tornam imperativo o alargamento do âmbito de investigações sobre o uso desta tecnologia ilegal para falsificar os testes de CO2", frisa.
O relatório revela ainda que esta realidade leva os condutores a gastar em média mais 450 euros anualmente em combustível, comparado com o que seria esperado tendo em conta os resultados dos testes.
Uma das soluções, aponta, é a introdução de um novo teste global, o WLTP (Worldwide Harmonised Light Vehicles Test Procedure) a partir de 2017, mas este apenas será uma parte da resolução do problema, pelo que deve ser complementado com medidas para corrigir as deficiências graves no sistema da União Europeia de testes em carros, diz o estudo, apontando algumas delas.
Audi admite utilização do software em 2,1 milhões de carros
A Audi adiantou hoje que 2,1 milhões dos seus veículos a diesel em todo o mundo estão equipados com o 'software' que falsifica os resultados dos testes anti-emissões, concebido pela empresa-mãe Volkswagen.
Só na Alemanha, 577 mil veículos foram afetados e nos Estados Unidos 13 mil carros, adiantou um porta-voz da Audi à agência de notícias France Presse.
A Volkswagen provocou na semana passada indignação mundial quando admitiu que 11 milhões de carros a diesel em todo o mundo estão equipados com os chamados dispositivos de descativação que ativam controlos de poluição durante os testes, mas automaticamente os desliga quando o carro está em condução.


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Bill Gates mantém título de americano mais rico no ranking da Forbes

Warren Buffett, dono do conglomerado Berkshire Hathaway, aparece em segundo lugar com US$ 62 bilhões

O fundador da Microsoft Bill Gates manteve seu título de americano mais rico, enquanto três fundadores de empresas online se uniram ao top 10, de acordo com o ranking Forbes 400 divulgado nesta terça-feira (29/9). Gates ocupou a primeira posição da lista dos 400 americanos mais ricos pelo 22º ano consecutivo, com um patrimônio líquido de US$ 76 bilhões, US$ 5 bilhões a menos em relação a 2014, informou a revista. 

Warren Buffett, dono do conglomerado Berkshire Hathaway, aparece em segundo lugar com US$ 62 bilhões, enquanto o ex-chefe executivo da Oracle Larry Ellison é terceiro, com US$ 47,5 bilhões. Segundo a Forbes, o patrimônio líquido médio dos 400 integrantes da lista é um recorde de US$ 5,8 bilhões, acima dos US$ 5,7 bilhões do ano passado. A riqueza total é US$ 2,34 trilhões, superando os US$ 2,29 trilhões de 2014.

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Três fundadores de e-business entraram neste ano no top 10 do ranking dos americanos mais ricos. São eles o fundador da Amazon, Jeff Bezos, que passou da 15ª à 4ª posição com US$ 47 bilhões, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, que pulou de 11º para 7º com US$ 40,3 bilhões, e Larry Page, CEO do Google, em 10º lugar após a 13º posição de 2014, com US$ 33,3 bilhões.

A revista econômica também destacou o candidato presidencial republicano Donald Trump, que alegou ter uma riqueza de ao menos US$ 10 bilhões. A Forbes, no entanto, apresentou um valor mais baixo, colocando o magnata na 121ª posição. "Depois de entrevistar mais de 80 fontes e dedicar recursos sem precedentes para avaliar uma única fortuna, estamos com um número que é metade disso - US$ 4,5 bilhões", disse a Forbes.

Votos ou mandatos, eis a (falsa) questão Em caso de empate técnico, será convidado a formar Governo o líder do partido que tiver mais possibilidade de o fazer passar no Parlamento. Atenção ao detalhe: do "partido Ler mais: http://visao.sapo.pt/votos-ou-mandatos-eis-a-falsa-questao=f831865#ixzz3nArKQ0Cr

Votos ou mandatos, eis a (falsa) questão
Jorge Miranda já o disse ao Expresso. Tiago Duarte também. Marcelo Rebelo de Sousa disse-o na TVI. Jorge Reis Novais e Paulo Mota Pinto dizem-no agora na VISÃO: em caso de empate técnico entre a coligação e o PS, ganha quem conseguir reunir mais mandatos. A solução "é encontrada tendo em conta os resultados eleitorais e depois de ouvidos os partidos representados na Assembleia da República (AR)", defende o constitucionalista Paulo Mota Pinto.
Reparou no pormenor: Ouvidos "os partidos".
De acordo com o artigo 22.º da Lei Eleitoral para a AR, a coligação dissolve-se a seguir às eleições: "As coligações deixam de existir logo que for tornado público o resultado definitivo das eleições." Quem será, então, o "partido" vais votado? Ou com mais eleitos? O diabo está mesmo nos detalhes. Mas vamos por partes.
Neste contexto, para haver um "partido" vencedor, o apuramento de resultados teria de dar mais votos/mandatos ao PS ou ao PSD (os únicos com condições de serem os mais votados). A interpretação acaba por ser prejudicial para o PSD, já que, para cantar vitória, o partido teria de competir com o PS sem os votos/mandatos do CDS. "Isso complica tudo", assume Mota Pinto. Na prática, sem maioria absoluta do PSD/CDS, seria uma perda de tempo o Presidente da República (PR) chamar a coligação, defende Reis Novais.
Para este constitucionalista, a decisão depende exclusivamente da análise do PR e o único critério que conta é a sua interpretação. "O critério do Presidente devia ser o de convidar quem lhe dá mais garantias de formar um Governo que passe na AR. O que conta não são os votos, são os mandatos associados a determinado projeto."
O que quer Cavaco
O que o PR quer sabe-se desde o episódio "irrevogável", em que Portas ameaçou deitar abaixo o Executivo, em 2013: entendimentos alargados, e estabilidade. "É da maior importância que Portugal disponha de condições de estabilidade política e de governabilidade na próxima legislatura", disse Cavaco Silva em julho, quando marcou as eleições para 4 de outubro. "É  extremamente desejável que o próximo Governo disponha de apoio maioritário e consistente na AR. Trata-se, aliás, de uma realidade comum e natural nas democracias europeias."
E acrescentou: "Das eleições para a AR dependerá também a formação do novo Governo, não sendo admissíveis soluções governativas construídas à margem do Parlamento, dos resultados eleitorais e dos partidos políticos." Faltou ao PR dizer que Portugal não pode ser uma Bélgica, que em 2010 esteve 541 dias sem governo.
Complicações à parte, o que deve interessar ao PR, diz Reis Novais, é encontrar o partido "que lhe apresente uma solução de Governo". Não interessa se é o Livre/Tempo de Avançar ou o PDR, de Marinho e Pinto, a desempatar. Em teoria, se a esquerda se comprometesse a apoiar o PS, o próximo Governo seria liderado por António Costa. "É preciso garantir que uma moção de censura não o vai deitar abaixo ou que o Orçamento passa", completa Mota Pinto, recordando que o programa de Governo, esse, já não é sujeito a votação desde 1982.
Ainda assim, acrescenta o ex-deputado do PSD, "seria inédito termos um primeiro-ministro que não fosse oriundo do partido mais votado". Em votos.
Voz aos especialistas
  • Jorge Reis Novais, Professor de Direito Constitucional, Ciência Política e Direitos Fundamentais - Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
"A decisão depende exclusivamente da análise do Presidente da República e o único critério que conta é a sua interpretação. O critério do Presidente devia ser o de convidar quem lhe dá mais garantias de formar um Governo que passe na Assembleia da República. O que conta não são os votos, são os mandatos associados a determinado projeto"
  • Paulo Mota Pinto, Ex-deputado do PSD e juiz-conselheiro do Tribunal Constitucional. Assistente na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra
"A Constituição diz apenas que a solução é encontrada tendo em conta os resultados eleitorais e depois de ouvidos os partidos representados na Assembleia da República. Há votos que não se traduzem em deputados eleitos, portanto, o que faz sentido é ter em conta os mandatos"


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Renan garante análise de vetos na 4ª, Cunha ameaça derrubar sessão

Presidente do Senado, Renan Calheiros (D) escuta discurso de presidente da Câmara, Eduardo Cunha (E), durante seminário em Brasília. 18/08/2015 REUTERS/Ueslei Marcelino1
Por Maria Carolina Marcello e Leonardo Goy
BRASÍLIA (Reuters) - A sessão de quarta-feira do Congresso Nacional para análise de vetos presidenciais que o governo busca manter para evitar forte impacto nas contas públicas está ameaçada por uma divergência entre os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre a pauta de votações.
Enquanto Cunha ameaça derrubar a sessão para análise dos vetos marcada para a manhã da quarta-feira se não for incluída na pauta a negativa presidencial ao financiamento empresarial de campanhas eleitorais, Renan, que também preside o Congresso, afirmou que o país precisa de respostas, que a sessão está mantida e que não é possível colocar na pauta o veto que Cunha quer analisar.
Está na pauta do Congresso a apreciação de vetos cruciais para o governo em seu processo de ajuste das contas públicas, como o que barra o reajuste de até 78,6 por cento aos servidores do Judiciário e outro que impede a extensão da regra de reajuste do salário mínimo a todos os aposentados.
Sob o argumento de que a maioria dos líderes de bancadas na Câmara defende a inclusão do veto à lei eleitoral na sessão de quarta, Cunha informou a interlocutores que pode convocar uma sessão extraordinária da Câmara, de forma a impedir a análise dos vetos pelo Congresso.
O presidente da Câmara defende que o Parlamento dê a palavra final sobre o financiamento eleitoral a tempo de a regra poder valer para as eleições municipais do próximo ano.
“A posição da maioria dos líderes é não votar nenhum veto se não puder votar também os vetos da lei eleitoral”, disse Cunha a jornalistas.
Já Renan, em entrevista após reunião com líderes do Senado, afirmou que a sessão de quarta está mantida.

“Vamos manter a convocação do Congresso Nacional para amanhã às 11h. Se, por algum motivo, não for possível fazer a sessão do Congresso Nacional, nós vamos convocar para tão logo se conclua a sessão da Câmara dos Deputados, para amanhã mesmo”, disse Renan.