Dólar sobe forte após Brasil perder grau de investimento
Agência Standard & Poor's rebaixou nota do Brasil na quarta-feira. Alta reverte o movimento da moeda nos dois dias anteriores.
Do G1, em São Paulo
O dólar opera em alta nesta quinta-feira (10), depois que a agência de risco Standard & Poor's tirou o grau de investimento – o "selo de bom pagador" do Brasil.
A alta desta quinta reverte o movimento do dólar nos dois dias anteriores. Na quarta, a moeda caiu 0,51%, para R$ 3,7994 na venda, após recuar 1,07% na véspera.
A desvalorização do dólar frente ao real aconteceu em meio ao bom humor nos mercados externos diante de nova alta da bolsa chinesa e movimentos de ajustes após as recentes e fortes valorizações
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Treze filhotes foram deixados em uma caixa debaixo de chuva (Foto: Arquivo Pessoal)
Uma caixa com 13 filhotes de cachorros foi deixada na porta de uma residência nesta terça-feira (8), no bairro Parque Bitaru, em São Vicente, no litoral de São Paulo. Os donos do imóvel, que encontraram os animais ensopados por causa da chuva, decidiram acolher os filhotes e resolveram postar a imagem nas redes sociais pedindo ajuda. Em poucas horas, milhares de pessoas se sensibilizaram e os animais ganharam um novo lar.
O caso aconteceu por volta das 9h, quando Wagner Aparecido de Souza Santos, de 23 anos, foi até o portão de casa e viu uma caixa fechada em baixo da chuva com apenas um buraco na tampa para circulação de ar. Segundo Gabriela Alves, quando o marido se deparou com os filhotes ele não pensou duas vezes. “Meu marido pegou e foi correndo para casa me contar sobre o que estava acontecendo”, explica.
A família se comoveu com a situação e decidiu publicar a história em um perfil no Facebook. Até a manhã desta quarta-feira (9) mais de 3 mil pessoas compartilharam a história e 11 cães ganharam um novo dono. “Ninguém atendeu na zoonoses. As minhas filhas são alérgicas e, por isso, não posso ficar com nenhum. Foi aí que tive a ideia de divulgar”, conta Gabriela.
A iniciativa de Gabriela deu certo e, agora, apenas dois filhotes esperam por uma nova casa. Essa foi a primeira vez que o casal passou por esse tipo de situação. “Nunca tinha acontecido algo assim. Geralmente vejo cachorros abandonados na rua e sempre levo para casa, tiro foto e consigo um novo lar para eles, mas dessa vez a crueldade foi assustadora. Isso não se faz com ninguém, nem com um animal”, finaliza Gabriela.
A guerra civil na Síria continua a ter um impacto devastador e mais de 4 milhões de pessoas deixaram o país em busca de segurança.
Sírios se arriscam em travessias perigosas para chegar à Europa, que está dividida em como responder à crise, a maior desde a Segunda Guerra Mundial.
Muitos moravam no campo de refugiados palestinos de Yarmouk, em Damasco, completamente destruído pelo conflito. A BBC teve raro acesso ao que sobrou da área.
Outros 7,5 milhões de sírios foram deslocados internamente e a violência continua a matar civis. Entre os que escaparam da morte está Um Alaa. Ela vive num campo de refugiados na cidade de Latakia, que abriga 7 mil sírios.
O filho mais velho morreu enquanto defendia o Exército sírio e outro filho ficou gravemente ferido. Ela escapo de Idlib, que foi tomada por rebeldes em março, com o marido e outros cinco filhos.
"Passamos pelos grupos armados, mas graças a Deus eles não nos reconheceram. Eu vi com os meus olhos: eles estavam matando um homem, e brincando com a cabeça dele. Eu corri com meus filhos", diz ela.
SÃO PAULO (Reuters) - A agência de classificação de riscos Standard & Poor's retirou o selo de bom pagador do Brasil nesta quarta-feira, ao cortar o rating do país para "BB+" ante "BBB-", após o governo brasileiro mudar o cenário fiscal para 2016, com uma projeção de déficit primário.
Além de retirar do Brasil o grau de investimento, a S&P sinalizou que pode colocar o Brasil ainda mais para dentro do território especulativo ao manter a perspectiva negativa para a nota brasileira.
O movimento da agência é um grande revés para o governo brasileiro, que enfrenta uma crise econômica e política e vinha buscando meios de se manter entre os países reconhecidos como bons pagadores pelas agências de classificação de riscos.
A S&P foi a primeira das três principais agências de classificação de riscos a conceder ao Brasil o selo de bom pagador, em abril de 2008, no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E agora é a primeira a colocar o Brasil de volta ao grau especulativo.
O slogan "Think Different" ("Pense diferente"), adotado pela Apple na década de 90, virou um lema para o fotógrafo americano Jake Harms.
A frase está colada na parede de seu estúdio em Hildreth, no Estado de Nebraska, onde, em vez de se livrar de antigos computadores Mac, ele os desmantela e os transforma em aquários, relógios e abajures.
"Não me importo de mandar um antigo Dell bege para o lixo. Mas um G3, um G4 ou qualquer outro produto da Apple pode ser transformado em algo interessante", afirma Harms, cujo iMacAquário pode ser adquirido por US$ 299 (pouco mais de R$ 1,1 mil) no site jakeharms.com.
Com encomendas chegando sem parar de todos os Estados Unidos, além de Grã-Bretanha, Austrália e Japão, parece que a predileção pelo design arrojado e as cores vibrantes dos antigos Macs não é exclusiva de Harms. "Já faz oito anos que eu crio esses objetos, e nunca me pediram que usasse um PC velho", conta.
Enquanto Harms garfa antigos Macs sucateados por cerca de US$ 5 (R$ 19) em centros de reciclagem de eletrônicos, um número cada vez maior de entusiastas disputa Macintoshes vintage cujos preços chegam a centenas de milhares de dólares.
O sucesso da Apple, que nesta quarta-feira anunciou o lançamento de seu iPadPro e dos modelos 6S e 6SPlus do iPhone, e sua importância histórica fazem com que seus aparelhos tenham um cacife maior, e por isso valem mais – até mesmo computadores anteriores ao Apple-1, como o Kenbak-1, sofrem para alcançar os preços dos produtos da marca de Steve Jobs.
Mas, apesar do fascínio cada vez maior em torno da empresa americana desde sua fundação, em 1976, nem todo mundo sabe o quanto valem essas antigas máquinas.
Em abril, um velho computador abandonado em um centro de reciclagem por uma idosa em Milpitas, na Califórnia, foi identificado como sendo um Apple-1 – um de apenas 200 modelos de primeira geração projetados e montados à mão pelo cofundador da empresa, Steve Wozniak, em 1976.
O exemplar foi vendido a um colecionador particular por US$ 200 mil (quase R$ 765 mil). O centro de reciclagem agora criou uma campanha nas redes sociais para tentar encontrar a doadora e passar para ela metade desse valor.
O primeiro modelo vintage da Apple a ser arrematado em uma grande casa de leilões internacionais foi um Apple-1, em pregão realizado pela Christie's, em Londres, em 2010.
O computador vinha com seu manual original e um recibo assinado pelo próprio Steve Jobs. Apesar de não funcionar, o produto foi arrematado por mais de 133 mil libras (mais de R$ 780 mil).
Em 2013, outro Apple-1 de 1976 – desta vez funcionando perfeitamente – foi vendido por quase US$ 388 mil (mais de R$ 1,4 milhão) em outro leilão da Christie’s, em Nova York.
"Esse modelo é muito cobiçado por causa de sua raridade e porque funciona como uma espécie de certidão de nascimento de uma das empresas mais importantes do mundo", explica James Hyslop, especialista em artigos científicos da Christie’s.
Enquanto o Apple-1 é o produto mais procurado, os primeiros exemplares do Apple-2 e do Lisa (batizado com o nome da filha de Steve Jobs) também valem bastante, segundo Hyslop.
O Apple-2 é de 1977, enquanto o Lisa-1, um precursor do Macintosh, foi lançado em 1983. Se o aparelho estiver em condições perfeitas e funcionando, seu preço aumenta. Caso seja um protótipo ou tenha pertencido a alguém importante na história da computação, o valor dispara.
O Lisa-1, originalmente vendido por US$ 9.995 (R$ 38 mil), hoje vale pelo menos US$ 25 mil (ou R$ 95,5 mil) se estiver funcionando, segundo Adam Rosen, curador do The Vintage Mac Museum.
Nos últimos dez anos, o consultor de TI de 49 anos adquiriu mais de cem Macs pré-Intel, que ele tem restaurado em sua casa no Estado americano de Massachusetts.
Outro computador bastante procurado é o Mac em sua edição de 20 anos, lançado em 1997. Descontinuado em 1998, foi um fracasso de vendas que acabou valorizando o modelo hoje em dia. Um desses aparelhos pode ser comprado por até US$ 1,5 mil (R$ 5,7 mil).
Rosen explica que produtos com importância histórica tendem a se valorizar no futuro. "Em geral, leva uma década para que um certo modelo se valorize, principalmente aqueles que estão funcionando", afirma.
A magia dos portáteis
Casos como o desses primeiros Apple são mais raros. Segundo os especialistas, hoje a maioria dos Macs vale cerca de US$ 50 (por volta de R$ 190) – podendo chegar a algumas centenas de dólares caso tenham algum aspecto diferenciado.
"Quando o produto vem na embalagem original, seu preço dobra. Mas modelos que receberam um upgrade perdem valor", diz Rosen.
Já iPods, iPhones e iPads ainda vão precisar de tempo para mostrarem a que vieram em termos de serem itens de colecionadores.
"Sempre me perguntam se o primeiro iPhone vai ser como o Apple-1", conta Hyslop. "O problema aqui é que o iPhone foi lançado aos milhões. É difícil que algo tão comum acabe atingindo os preços do Apple-1."
"Mas o aparelho tem sua importância histórica, e por isso é duro prever. Será que dentro de 20 ou 40 anos vamos considerá-lo como uma dessas revoluções que definiram o mundo moderno? Ainda é cedo para dizer", conclui.
Rosen concorda, mas lembra que os modelos pioneiros sempre se valorizam. "Hoje é possível encontrar iPhones por menos de US$ 100 (aproximadamente R$ 380), mas eles vão certamente valer mais daqui a dez anos ou mais", aposta.
"E se você tem um iPod original, com aquele disco seletor, que ainda esteja funcionando, guarde-o por uns 25 anos, pois ele vai lhe render um bom dinheiro."
O especialista investiu cerca de US$ 20 mil (R$ 76 mil) em sua coleção e não pretende lucrar no curto prazo. "Quero vendê-los para financiar minha aposentadoria, mas por enquanto estou mais é me divertindo usando esses aparelhos".
A Associação Recreativa e de Assistência aos Policiais Militares do Distrito Federal – CIFAIS, através de seu Diretor Presidente, Major Cruz, lançou no último dia 28 de agosto o edital para as eleições da Associação visando o quadriênio 2015 – 2019. Na verdade, o período de vigência de mandatos da nova diretoria deverá compreender o quadriênio 2016 – 2019.
O blog tentou acessar a página da CIFAIS (www.cifais.org.br), no entanto a mesma encontrava-se fora do ar com a mensagem de “Site em Manutenção”. Tentamos também contato telefônico com o objetivo de sabermos a data do lançamento do Edital e maiores informações para esclarecermos aos interessados em inscreverem Chapas para participarem do pleito, porém não se conseguia nenhuma informação na sede.
Segundo o Edital, serão menos de 30 (trinta) dias de campanha eleitoral e as eleições estão previstas para o dia 26 de setembro de 2015, das 08:00 às 17:00 horas, na sede provisória da CIFAIS localizada na CSE 6 Lote 96, Clínica AMMA, Taguatinga Sul, telefone 3356-1464.
DECRETO TRANSFERE AO MINISTRO DA DEFESA COMPETÊNCIA SOBRE ATOS RELATIVOS A PESSOAL
Como se já não bastassem as crises política e econômica que atingem o governo, o Palácio do Planalto, agora, resolveu criar problemas com a área militar. Na quinta-feira da semana passada, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto 8.515, que estava na gaveta da Casa Civil há mais de três anos, tirando poderes dos comandantes militares e delegando ao ministro da Defesa competência para assinar atos relativos a pessoal militar, como transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos, reforma de oficiais da ativa e da reserva, promoção aos postos de oficiais superiores e até nomeação de capelães militares, entre outros.
Hoje, estes atos são assinados pelos comandantes militares. A medida foi recebida com "surpresa", "estranheza" e "desconfiança" pela cúpula militar, que não foi informada que ela seria assinada pela presidente e publicada no Diário Oficial de sexta-feira.
A responsabilidade pela decisão de o decreto ter saído do fundo da gaveta para o DO estava sendo considerada um mistério. No final do dia, no entanto, a Casa Civil informou que o envio do decreto à presidente atendeu a uma solicitação da Secretaria-geral do Ministério da Defesa, comandada pela petista Eva Maria Chiavon. Mas todos ainda buscam explicações claras sobre o que realmente aconteceu neste processo.
O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que estava ocupando o cargo de ministro interino da Defesa, e que viu seu nome publicado no DO endossando o decreto, disse que não sabia da existência dele. "O decreto não passou por mim. Meu nome apareceu só porque eu era ministro da Defesa interino. Não era do meu conhecimento", resumiu o comandante, ao deixar o desfile de 7 de setembro, sem querer polemizar sobre o seu teor.
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, que estava na China quando o decreto foi editado, também demonstrou surpresa com a publicação durante sua ausência do País. "Posso assegurar que não há nenhum interesse da presidente Dilma tirar poderes naturais e originais dos comandantes", afirmou ao Estado. "Ainda não estudei o decreto, mas ele visa normatizar as prerrogativas de cada instância com a criação do Ministério da Defesa e não tirar o que é da instância dos comandantes", justificou. Wagner lembrou que o decreto só entra em vigor em 14 dias e que, portanto, "qualquer erro ainda pode ser corrigido". O texto fala ainda que a competência prevista nos incisos do decreto podem ser subdelegadas pelo ministro da Defesa aos comandantes.
O decreto gerou "uma histeria geral", pela maneira como foi feita a publicação, sem que a cúpula militar fosse sequer avisada. "Há uma preocupação de que este decreto, que estava dormindo há anos, foi resgatado por algum radical do mal ou oportunista, com intuito de criar problema", observou um oficial-general consultado pelo Estado, ao lembrar que a publicação do texto agora, foi "absolutamente desnecessária".
Outro militar observou que "faltou habilidade política de quem tirou o decreto da cartola, em um momento em que o governo já enfrenta tantas dificuldades, criando uma nova aresta, pela forma como foi feita". Este mesmo militar comentou que, mesmo o ministro da Defesa podendo delegar aos comandantes os poderes previstos no decreto, a medida é uma retirada de atribuição dos chefes das três forças e que, no mínimo, a boa regra de relacionamento, ensina que você avise a quem será atingido. O decreto anterior dizia que os ministros do Exército, da Marinha e da Aeronáutica eram os responsáveis pela edição de atos relativos ao pessoal militar. A delegação continuou com os comandantes, mesmo depois da criação do Ministério da Defesa, há 16 anos.