terça-feira, 8 de setembro de 2015

Lula e Evo Morales, na Argentina para apoiar candidato de Cristina Kirchner Candidato não sobe nas pesquisas desde as primárias, e quer ampliar perfil internacional Kirchner vê conspiração contra a esquerda latino-americana

Scioli jogando futebol num subúrbio de Buenos Aires. / AP
A reta final da campanha eleitoral argentina, que deveria ser fácil para Daniel Scioli, o candidato com maior intenção de voto para a eleição de 25 de outubro, transformou-se num caminho cheio de obstáculos. Desde as primárias de 9 de agosto, em que ganhou tranquilamente com 38,4%, ele tem tido muitos problemas, sobretudo com as inundações na província de Buenos Aires – ocorridas quando ele estava em viagem de descanso à Itália. Scioli quer reforçar seu perfil de presidenciável e homem de Estado. Para ajudá-lo, chegam esta semana a Buenos Aires duas figuras muito respeitadas na Argentina: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  e o boliviano Evo Morales. Ambos têm uma relação pessoal com o candidato argentino e o apoiarão. Para quem ainda tem dúvida, o ex-presidente brasileiro deixou claro ontem numa entrevista ao jornalPágina 12: “Torço para que Scioli ganhe as eleições.”
Assim como Morales, Lula também vai se encontrar com Cristina Fernández de Kirchner, e o objetivo das duas visitas em plena campanha eleitoral parece muito claro: reforçar as intenções de voto de Scioli. O governador de Buenos Aires não é um homem de esquerda. De fato, pertence à ala mais direitista do peronismo e entrou à política graças a Carlos Menem. Mas é o escolhido por esse partido que domina a política argentina para suceder Cristina, e automaticamente se transforma em referência de outros Governos de esquerda latino-americanos aliados dos Kirchner.Lula, que mantém uma enorme popularidade na Argentina apesar dos escândalos que o cercam em seu país, estará com Scioli em vários atos na quarta e na quinta, sendo que um deles é especialmente simbólico: a inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA, um pequeno hospital) em José C. Paz, na província de Buenos Aires, reivindicada por Scioli como um projeto essencial de sua gestão. No dia seguinte, Scioli acompanha Lula em visita à Universidade de La Matanza, onde o brasileiro receberá um título de doutor honoris causa.
Scioli vive uma encruzilhada. Precisa dos votos do kirchnerismo, que não para de dar sinais de que deseja controlar os seus passos na Casa Rosada de qualquer jeito. O Governo lhe impôs como vice Carlos Zaninni, o homem mais fiel dos Kirchner há 30 anos, e aprovou uma lei no Congresso para que ninguém do futuro Governo possa vender as ações de uma empresa pública ou nacionalizada se não tiver dois terços dos votos dos parlamentares. Mas Scioli precisa ampliar seu espaço para ganhar.
Na Argentina começa a se instalar a ideia, refletida por algumas pesquisas, de que se Scioli não conseguir ganhar no primeiro turno – precisa de 45% dos votos ou superar por mais de 10 pontos o segundo colocado, que seria Mauricio Macri –, sua derrota no segundo turno é quase certa porque toda a oposição se uniria.
Nesse contexto de grande inquietude, os estrategistas da campanha de Scioli tentam oferecer uma imagem do governador como homem de Estado com perfil próprio e que inspira confiança. Por isso é importante o apoio de Lula e Evo Morales, que o visitará na quinta em Buenos Aires. Ambos vão estar juntos na entrega do título de doutor honoris causa ao boliviano na Universidade Quilmes.
Semana passada, Scioli já tentou reforçar esse perfil internacional com uma reunião com todos os embaixadores dos países da União Europeia na Argentina. Ali, a portas fechadas, Scioli foi ambíguo segundo vários deles, mas lhes transmitiu a ideia de que sua política exterior será diferente da dos últimos anos de Cristina, que nem sequer compareceu à última cúpula UE-Mercosul em Bruxelas. De forma privada, Scioli lança mensagens sinalizando uma política mais aberta para os investimentos internacionais, embora nunca com compromissos que poderiam fazê-lo enfrentar o kirchnerismo.

Fitch diz que baixa performance do Brasil está se tornando estrutural

Diretora sênior de ratings soberanos da Fitch, Shelly Shetty, durante entrevista à Reuters em Nova York.   24/05/2015   REUTERS/Brendan McDermid
LONDRES (Reuters) - A agência de classificação de crédito Fitch
afirmou nesta terça-feira que os ratings soberanos de México e Brasil vão divergir ainda mais e que focará na dinâmica da dívida e no crescimento quando avaliar o Brasil.
A Fitch classifica o Brasil com rating BBB, tendo alterado sua perspectiva para negativa em abril, enquanto o México é classificado como BBB+.
"A baixa performance do Brasil está se tornando estrutural", disse a diretora sênior de ratings soberanos da Fitch, Shelly Shetty, durante conferência em Londres.
"O foco de nossa atenção será sobre a dinâmica de crescimento e dívida... não há limiar mágico que estejamos olhando", disse ela, acrescentando que o Brasil era um país altamente endividado mesmo quando recebeu o grau de investimento.
Ela apontou como positivo o fato de a parcela da dívida em moeda estrangeira ser de menos de 10 por cento do total.
Na semana passada, após o governo enviar ao Congresso a proposta orçamentária para o ano que vem com déficit, a diretora disse que as mudanças feitas pelo governo no cenário fiscal colocam a tendência para a obtenção de superávits primários "muito abaixo" do cenário base usado pela agência em sua última revisão do rating do Brasil.
(Reportagem de Karin Strohecker)

TEM QUE PINTAR JÁ QUE ELE SE FAZ DE IGNORANTE COM RELAÇÃO A RESPEITO A TODA FORMA DE VIDA. “Olhe no fundo dos olhos de um animal e tente se convencer de que não temos o direito de inferiorizar, maltratar ou decidir sobre a vida de outro ser. Somos zeladores da natureza... não carrascos.”

Foto: APImage copyrightAP
Image captionWalter Palmer disse que desconhecia a importância do leão Cecil
O dentista americano que causou comoção em todo o mundo após matar o leão símbolo do Zimbábue quebrou o silêncio e afirmou que não fez nada errado.
Em sua primeira entrevista desde o episódio, Walter Palmer disse que desconhecia a importância do animal e acrescentou que pretende voltar ao trabalho ainda nesta semana. Ele havia deixado de atender em seu consultório, que tem sido alvo constante de protestos desde o mês de julho.
Palmer afirmou também que houve "problemas de segurança" com sua família.
O governo do Zimbábue disse querer extraditar o dentista e processá-lo pela morte do leão Cecil.
Falando publicamente pela primeira vez desde o incidente, ele afirmou à agência de notícias Associated Press e ao jornal americano Minneapolis Star Tribune que agiu legalmente, mas afirmou que se soubesse a importância do animal, não o teria matado.
"Se eu soubesse que o leão tinha um nome e que era importante para o país ou para algum estudo obviamente não o teria abatido", afirmou Palmer. "Ninguém em nosso grupo sabia o nome do leão, nem antes nem depois (de matá-lo)."
O dentista admitiu que feriu o leão com uma flecha, mas negou tê-lo perseguido por 40 horas até matá-lo. Ele também desmentiu informações divulgadas pelo governo do Zimbábue de que teria abatido o animal com uma arma de fogo.
Palmer, de 55 anos, teria pago US$ 50 mil (R$ 190 mil) para caçar o leão na maior reserva do país africano.

Ameaças à família

O dentista disse ter sido forçado a parar de trabalhar após manifestações do lado de fora de sua clínica. Ele disse que espera voltar à ativa porque "minha equipe e meus pacientes me apoiam e me querem de volta".
No entanto, Palmer negou que tenha se escondido por questões de segurança.
"Eu estava afastado dos holofotes. Isso não significa que estava me escondendo. Estava com minha família e amigos."
O americano revelou, por outro lado, que sua mulher e sua filha sofreram ameaças por causa do episódio.
"Elas foram ameaçadas nas redes sociais. Não entendo esse nível de humanidade que faz com que venham atrás de pessoas que não tem nada a ver com o assunto".
Palmer, que já esteve no Zimbábue por quatro vezes, não descartou voltar ao país. "Não sei sobre o futuro", disse.
"O Zimbábue é um país maravilhoso para caçar e eu sempre segui as leis."

Reinauguração de obra de Portinari na ONU ganha 'carga simbólica' com crise de refugiados Rafael Barifouse Da BBC Brasil em São Paulo

(Portinari)
Image captionPainéis do pintor brasileiro voltam a ser exibidos nesta terça-feira na sede da organização, em Nova York, após cinco anos
Quando o mural Guerra e Paz foi inaugurado na sede da ONU, em Nova York, em 6 de setembro de 1956, seu autor, Candido Portinari (1903-1962), estava ausente, pois seu visto havia sido negado pelos Estados Unidos por suas ligações com o Partido Comunista.
Mas agora, quase 60 anos depois, o painel, formado por duas gigantes pinturas a óleo sobre madeira, será reinaugurada no hall da Assembleia Geral da organização com a presença de seu filho, João Cândido.
"Em palestras, quando me perguntam se o quadro continua atual, mostro fotos do 11 de setembro, da guerra no Iraque e de outros conflitos atuais. Agora, tenho que incluir a foto no menino sírio morto em uma praia turca", diz João Cândido à BBC Brasil.
Ele ressalta que o painel sobre a guerra feito por seu pai não traz imagens de armas, tanques ou soldados, porque Portinari preferiu se concentrar no sofrimento do povo em meio ao conflito, o mesmo sofrimento que João Cândido vê nas imagens recentes que correram o mundo de refugiados em busca de abrigo na Europa.
"Vou discursar na ONU sobre a urgência de construirmos uma nova humanidade. Quero que esta oportunidade de falar no palco mais nobre do mundo sirva para conclamar e conscientizar, porque é a nossa própria sobrevivência que está em jogo."

'Vibração cromática'

Guerra e Paz voltará a ser exibido na ONU após cinco anos. Neste período, o mural foi exposto no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Belo Horizonte e em Paris.
No Rio, os dois painéis de 140 metros quadrados e 1 tonelada cada um ainda passaram, durante quatro meses, por sua primeira restauração, que recuperou sua "vibração cromática", segundo João Cândido.
O projeto teve um custo de R$ 30 milhões e veio à tona em 2007, quando o filho do pintor soube que a ONU passaria por uma reforma, quando as obras de arte abrigadas em sua sede teriam de ser retiradas.
"Foi um milagre que permitiu realizar um sonho acalentado há muitos anos: que o público pudesse ver esta obra do meu pai. Ela fica em um local de segurança máxima onde é muito difícil ter acesso. Isso sempre me incomodou", diz João Cândido.
Esta meta foi atingida com louvor. Guerra e Paz foi visto por 360 mil pessoas nas cidades pelas quais passou.
João Cândido diz que um dos momentos que mais o emocionou neste tour ocorreu em Paris, na França. Ele estava no museu Grand Palais, onde a obra era exibida, quando foi abordado por uma senhora.
"Ela falou 'Olha, vou te dizer uma coisa', e falou com tanta veemência que achei que fosse me censurar, mas emendou: 'Tenho 72 anos, há 52 visito museus e exposições e nunca fiquei tão tocada quanto agora'", relembra ele.
"Senti muito orgulho de ser brasileiro. É muito bom poder mostrar esta obra e receber de volta esta emoção de pessoas de outras nações. Isso nos engrandece e nos dá força para seguir em frente."

Percalços

Desde dezembro, os murais estão de volta à ONU, mas cobertos e à espera da cerimônia de reinauguração, que teve sua data adiada duas vezes pela dificuldade em conseguir recursos de patrocinadores.
"Foi penoso. Fiquei na sala de espera de muita gente importante, mas tanto o governo federal quanto a iniciativa privada estavam tomados pela agenda da crise", diz o filho do pintor.
Os percalços não impediram, no entanto, a confirmação do evento para o dia 8 deste mês, quando Guerra e Paz será descortinado mais uma vez, às vésperas da abertura da 70ª Assembleia Geral do ONU, marcada para o dia 15.
As dificuldades obrigaram que a cerimônia sofresse "algumas adequações", segundo sua curadora, a diretora de teatro Bia Lessa, e deixasse de lado um pouco do espetáculo para se concentrar na mensagem que deseja passar.
"Assim como no quadro de Portinari, não vamos falar de uma violência de bombas e espingardas, mas do sofrimento trazido pela violência do cotidiano por meio de poemas de autores de diversas partes do mundo, por exemplo", explica Lessa.
"Poder falar sobre guerra e paz neste momento é muito interessante. A reinauguração do quadro agora tem uma carga simbólica muito grande."
Com isso, estará finalmente concluído um projeto que levou oito anos desde sua idealização. Mas os planos do filho de Portinari não terminam por aí. Ele gostaria que Guerra e Paz fosse aberto à visitação.
"Ao menos uma vez por semana, em um horário limitado. A ONU tem estrutura de vigilância para lidar com isso. Se houver vontade política…", diz João Cândido.
"A missão brasileira está ajudando a viabilizar. Não posso prometer, mas estamos trabalhando muito para isso."

Papa simplifica procedimentos para anulação de casamentos Processo era criticado por ser lento, caro e demorado. Trâmite será gratuito e se tornará mais curto para casos mais evidentes.

Papa cumprimenta recém-casados em sua audiência semanal no Vaticano  (Foto: Giampiero Sposito/ Reuters)Papa cumprimenta recém-casados em audiência
semanal no Vaticano em imagem de arquivo
(Foto: Giampiero Sposito/ Reuters)
Papa Francisco simplificou os procedimentos para anulação de casamentos. O pontífice determinou que o trâmite será gratuito para todos e mais curto para os casos mais evidentes.
Além disso, o "motu propio" (carta papal), divulgado pelo Vaticano nesta terça-feira (8), estabelece que apenas uma sentença bastará para decretar a nulidade, ao invés das duas que eram exigidas até agora.

Nos casos mais evidentes, o bispo da diocese será juiz, com o objetivo de que as decisões respeitem "a unidade católica na fé e na disciplina", segundo a agência France Presse.

O recurso ao tribunal da sede apostólica romana, a Rota, continuará sendo possível, mas para casos excepcionais.
O processo para conseguir um "decreto de nulidade" era criticado por ser lento, caro e demorado. Casais e sacerdotes afirmam que os procedimentos atuais desencorajavam mesmo aqueles com razões legítimas para fazer uma anulação.

Para conseguir o "decreto de nulidade" é preciso mostrar que o casamento não foi válido de acordo com a lei da Igreja porque alguns pré-requisitos não foram respeitados como a livre vontade, a maturidade psicológica e a abertura para ter filhos.

Esta reforma democratiza, então, o procedimento de anulação do casamento católico, mas não modifica os motivos que justificam as anulações, um tema que será abordado pelo sínodo dos bispos em outubro, segundo a agência France Presse.

O papa reafirma a “indissolubilidade do matrimônio” e nega qualquer laxismo. As mudanças anunciadas pelo Vaticano são consideradas as mais profundas dos últimos séculos, de acordo com a Reuters.
Na terça-feira (1º), o  papa anunciou que dará permissão a todos os padres para perdoar formalmente as mulheres que tiveram abortos e buscarem perdão durante o Ano Santo da Igreja Católica, que vai de dezembro de 2015 a novembro de 2016.Os católicos que se divorciam e se casam novamente fora da Igreja são considerados ainda casados com sua primeira esposa e vivendo em um estado de pecado, o que os impede de receber sacramentos como a comunhão.

No domingo (6), o Papa Francisco pediu para que toda paróquia e comunidade religiosa na Europa receba ao menos uma família imigrante cada, em um gesto de solidariedade que, segundo ele, começará pelo próprio Vaticano.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O BRASIL TAMBÉM NÃO É NOSSO GERAÇÃO MOLE?

Não ė febre nacionalista, não ė descontentamento das elites
Ė desemprego, empresas quebrando, filhos indo embora do país
É bagunça na casa
A culpa é de quem?
Dos moradores sim.Permitiram ou se omitiram.Para haver espertos tem que haver os otårios, os que nada fazem, os que deixam acontecer...
Saudades de uma época que īamos pra cima....enfrentando a cavalaria que nos agredia em nome do "PETRÓLEO É NOSSO"
Enfim, o petróleo continua não sendo nosso....É DELES
O BRASIL TB NÃO É NOSSO
GERAÇÃO MOLE😢
Independência ou morte



RESGATE ! NÍVEL MAXIMO DE URGÊNCIA !! ESTÃO SENDO TORTURADOS E PARECE QUE DEVORADOS TAMBÉM !!!!

SOCORROOOOOOOOOOOOOOOO ESTA MATANDO CAES PARA COMER E VENDER A CARNE.AJUDEM ATIVISTAS.COTIA/SP
Direitos dos Animais com Dirce Maria Drummond Xavier e outras 25 pessoas
RESGATE ! NÍVEL MAXIMO DE URGÊNCIA !!
ESTÃO SENDO TORTURADOS E PARECE QUE DEVORADOS TAMBÉM !!!!
Essa denúncia está nos chocando, ja vimos muita coisa ruim mas e...sse caso dá nós no estomago e arrepia, é certeza que estão sendo torturados por que a pessoa que mandou o pedido já muitos multilados e vi um ultimo com as orelhas arrancadas,agora não sabemos se então sendo devorados mesmo
O caso é tão sério que a pessoa que viu os animais nessa situação já tentou até matar esse monstro envenenado pra salvar os animais !!!
Cotia-SP.
link da pessoa que mandou o pedido:
https://www.facebook.com/lia.noroes
Direitos dos Animais
‪#‎DireitosdosAnimais