segunda-feira, 3 de agosto de 2015

BMW pode se juntar à Apple para produzir carros elétricos Adeline Daniele, de INFO Online

BMW i3
Getty Images
A afirmação veio do próprio chefe executivo da companhia, Harald Krueger, que em uma entrevista para o jornal alemão Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung confirmou que a BMW estaria em contato com grandes empresas de tecnologia para falar sobre carros conectados, incluindo a Apple
Isso porque, quando questionado se a BMW produziria novos modelos, o diretor afirmou que “entre o i3 e i8 ainda há espaço, se observarmos do ponto de vista dos números”. No entanto, Krueger disse que não pode dar mais detalhes sobre o assunto no momento.
A Apple já havia dado sinais de que tem interesse em usar o i3 como base para seu modelo de carro elétrico em seu projeto misterioso chamado "Titan". Na semana passada, inclusive, a agência de notícias Reuters informou que a empresa da maçã e a fabricante de automóveis voltaram a conversar sobre uma possível parceria.
Fonte: Reuters/ Business Insider

Cunha diz que Câmara interpelará judicialmente ex-advogada de delatores De acordo com Eduardo Cunha, a Mesa Diretora da Câmara tem obrigação de interpelar judicialmente a advogada Beatriz Catta Preta

Joel Rodrigues / FRAME / Ag. O Globo


O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou hoje (1º) sua conta no Twitter para informar que determinará à Procuradoria Parlamentar da Câmara que ingresse com interpelação judicial da advogada Beatriz Catta Preta, que, em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, disse ter sofrido ameaças de integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

“Determinarei à Procuradoria Parlamentar da Câmara que ingresse com a interpelação judicial semana que vem, independentemente da CPI”, afirmou Cunha.


Ainda na rede social, Cunha explicou que a acusação da advogada atinge a Câmara e a CPI da Petrobras. “Sua acusação atinge a CPI e a Câmara dos Deputados como um todo, devendo ela esclarecer ou ser responsabilizada por isso.”

De acordo com Eduardo Cunha, a Mesa Diretora da Câmara tem obrigação de interpelar judicialmente a advogada Beatriz Catta Preta, de modo que ela diga que tipo de ameaça sofreu e de quem as sofreu.


Na entrevista ao Jornal Nacional de quinta-feira (30), a advogada criminalista Beatriz Catta Preta, que defendeu nove investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, explicou que deixou os casos por se sentir ameaçada e intimidada por integrantes da comissão. Ela disse ainda que fechou o escritório e abandonou a carreira após receber ameaças “veladas” de membros da CPI, que, no dia 9, votaram a favor da convocação para ela depor no colegiado.

Na TV Globo, a advogada esclareceu que a “intimidação” a ela e à família começaram depois que o empresário da Toyo Setal, Júlio Camargo, denunciou, em delação premiada, o presidente da Câmara de receber US$ 5 milhões em propina para viabilizar contratos com a Petrobras.

Segundo ela, Camargo não tinha citado Cunha nos primeiros depoimentos por medo, mas que agora apresentou provas, como documentos, à Justiça.
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Diretor da plataforma de bitcoins é suspeito de desviar dinheiro dos clientes

O francês Mark Karpelès, diretor da antiga plataforma de intercâmbio de bitcoins MtGox detido no Japão desde sábado, é suspeito de ter desviado 8,87 milhões de dólares de sua clientela, informou neste domingo a imprensa japonesa.
A polícia afirmou no sábado que Karpelès, de 30 anos, é acusado de ter falsificado em 2013 dados no sistema de informática para criar artificialmente um milhão de dólares.
A imprensa local apontou seu possível envolvimento no desaparecimento em 2014 de bitcoins equivalentes a 390 milhões de dólares.
As autoridades investigam agora o suposto uso ilegal de 1,1 bilhão de iênes (cerca de 8,87 milhões de dólares) dos depósitos de seus clientes, segundo a televisão pública NHK e o jornal Yomiuri.
Karpelès teria utilizado esse dinheiro para fins pessoais e o teria transferido para outras companhias, indicou a imprensa.
O francês, que reside no Japão, compareceu neste domingo à promotoria de Tóquio para ser interrogado, segundo a NHK.
O sistema judicial japonês prevê até três semanas de prisão preventiva para os suspeitos, período em que a polícia pode fazer intensos interrogatórios.
Karpelès nega todas as acusações.

OPERAÇÃO LAVA JATO » Congresso volta do recesso em clima de ‘salve-se quem puder’ 'Eletrolão', julgamento de contas de Dilma e próximos passos de Cunha marcam a agenda Desistência de advogada expõe abismo entre CPI da Petrobras e Lava Jato

Cunha, em São Paulo, no dia 27. / NACHO DOCE (REUTERS)
A tropa de choque do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se prepara para receber em Brasília um calhamaço de documentos que citam quase uma dezena de congressistas que poderão ter pedidos de investigação autorizados pelo Supremo Tribunal Federal. Os sete procuradores do Ministério Público, que trabalham sob as ordens de Janot estão prestes a definir quais autoridades se beneficiaram da corrupção na Eletronuclear, um dos braços da Eletrobrás. O chamado eletrolão, como foi apelidada a operação que investiga o setor elétrico, reforçou a apreensão na capital federal.
Além desse grupo, há os 50 parlamentares, ex-governadores e ex-ministros alvos da primeira etapa da Lava Jato, que esteve debruçada sobre a Petrobras. Assim, instalou-se um clima de salve-se quem puder no Congresso Nacional. “É uma situação de desconfiança geral. Não se sabe com quem podemos contar. E isto só vai mudar se conseguirmos tirar essa pecha de que somos todos membros de uma gangue que amedronta as pessoas”, disse um dos líderes partidários ouvidos pela reportagem.
julgamento das contas da presidenta Dilma Rousseff pelo Tribunal de Contas da União - prioridade do próprio TCU como da Câmara – é outro capítulo que vai balizar as ações do Congresso a partir desta semana. Conforme a decisão dessa corte e o ânimo dos oposicionistas, o caso pode acabar em um pedido de impeachment.É sob esse ambiente que os deputados federais e senadores retornam esta semana aos trabalhos, após um recesso de 14 dias. O que acontece a partir de agora depende da divulgação desses políticos envolvidos no eletrolão, segundo cinco líderes de partidos ouvidos pelo EL PAÍS.
Tudo depende ainda do comportamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, após seu rompimento oficial com o Governo Dilma. Embora tenha assanhado os defensores do impeachment ao retirar pedidos que estavam na gaveta, ele acabou assumindo um tom mais ponderado sobre o assunto com o passar dos dias. De Cunha, porém, tudo se espera.
Conforme os deputados e senadores ouvidos pelo EL PAÍS, os próximos passos de Cunha podem nortear a CPI da Petrobras, que está em andamento, e outras duas que já obtiveram o aval para serem instaladas, a do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a dos Fundo de Pensões.
No caso da CPI da Petrobras a crítica mais recente é a de que ela tem sido usada por aliados do presidente da Câmara para tentar desmontar as versões da operação Lava Jato que incriminam o próprio Cunha. A empresa de arapongas que foi contratada por ela, a Kroll, iniciou a investigação de 12 delatores da Lava Jato. Os nomes deles, porém, são mantidos em sigilo pelo presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB) e por um dos sub-relatores, André Moura (PSC-SE), ambos aliados figadais de Cunha.
Alguns dos opositores, que inclusive assinaram os requerimentos das CPIs antigoverno, disseram que se arrependeram do que fizeram porque, aparentemente elas serão usadas como combustível para a guerra particular dos investigados pela Lava Jato contra a gestão petista. “Particularmente, eu esperava que tudo fosse investigado e não que se tornasse um espaço para desmoralizar a gestão do PT simplesmente porque alguém odeia esse partido. Estamos fazendo um desserviço para o país”, afirmou um oposicionista. O próprio PSDB, maior partido da oposição, demonstra que não sabe se abraça os novos opositores, como o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e seus aliados, ou se define uma linha independente de ataque à gestão Rousseff.
Enquanto isso, o Planalto tenta encontrar as brechas para lidar com o momento. No recesso parlamentar coube ao ministro da Secretaria da Aviação Civil e um dos articuladores políticos do Governo, Eliseu Padilha (PMDB-RS), elaborar quais eram os 200 cargos comissionados que seriam distribuídos entre a base aliada como forma de acalmar os apoiadores de Rousseff. O trabalho de Padilha foi mapear os cargos vagos ou em disputa nos Estados e cuidar para que alguém considerado ficha limpa o ocupasse. O recado é: “Basta de escândalos nesta gestão”. Mas, dependendo da nova lista de Janot, tudo isso pode ser alterado novamente.
Nesta segunda-feira, a presidenta agendou uma reunião com cerca de 80 líderes de bancadas aliadas e presidentes nacionais de partidos para discutir esse assunto e cobrar empenho de sua base na aprovação de projetos que consideram chave para o andamento do ajuste fiscal e, principalmente, da governabilidade.

Em entrevista, Rollemberg enumera passos para tirar o DF da crise

Petrobras já deve R$ 10 bilhões em dívidas de financiamento ao Bradesco O último balanço do Bradesco, divulgado na semana passada, já traz contabilizado o mais recente empréstimo dado pelo banco à estatal

Às vésperas de estourar a Operação Lava Jato, um empréstimo de R$ 4 bilhões foi viabilizado pelo Bradesco para financiar as obras das refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no Rio. O financiamento marcou o ritmo exponencial com o qual o banco passou a ficar exposto ao risco Petrobras. Em menos de dois anos foi um salto de 12.250%, saindo de R$ 85 milhões, em setembro de 2013, para R$ 10,5 bilhões, em junho deste ano.

O último balanço do Bradesco, divulgado na semana passada, já traz contabilizado o mais recente empréstimo dado pelo banco à estatal. Foram cerca de R$ 3 bilhões, uma operação com alguma polêmica, uma vez que a decisão do empréstimo foi tomada antes da publicação do balanço anual da Petrobras. Havia sérias dúvidas se a empresa conseguiria cumprir o prazo para fazer a publicação, com a chancela de uma auditoria independente e, assim, colocar em ordem sua contabilidade.

Se a Petrobras não cumprisse o prazo, seus credores poderiam exigir que US$50 bilhões em dívidas fossem pagos imediatamente, o que seria inviável para a empresa e deixaria o Bradesco, a Caixa e o Banco do Brasil - que deram empréstimos à estatal às vésperas da publicação do balanço - em má situação.

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O empréstimo dos três bancos, no valor total de R$ 9,5 bilhões, está sendo contabilizado agora. Mas apenas o Bradesco divulgou seus números referentes ao segundo trimestre. Isso significa que Caixa e BB também terão suas contas relativas à Petrobras infladas quando divulgarem seus balanços. Mesmo assim, é possível verificar que a exposição do Bradesco à Petrobras teve um salto que não se compara ao comportamento da Caixa e do Banco do Brasil.

Os bancos públicos financiam rotineiramente a Petrobras, enquanto o Bradesco praticamente não tinha dado crédito à empresa. Mesmo o Itaú, o principal concorrente privado do Bradesco, apesar de ter volumes menores de dinheiro emprestados à Petrobras, também mantém uma certa regularidade.

Um ex-executivo da área de crédito de grandes bancos privados diz que o movimento do Bradesco pode ser considerado como estratégico para um banco que não tinha a Petrobras como cliente relevante. Segundo ele, antes da crise da estatal os bancos estrangeiros tinham maior competitividade, pois conseguiam juros mais baixos para financiar a atividade da empresa, que fecha grandes contratos internacionais.

Banco chinês

Agora, esse cenário mudou e os bancos estrangeiros se fecharam ao risco Petrobras. “Se (a Petrobras) está tomando dinheiro de banco chinês é porque a vida não deve estar fácil”, disse o executivo, referindo-se aos mais de US$ 10 bilhões em empréstimos com instituições chinesas divulgados nos últimos meses.

Mas o executivo pondera que a exposição do Bradesco cresceu muito. Saiu de zero e chegou a 10% do patrimônio do banco. A regra do Banco Central permite que um banco tenha 25% de exposição em um único cliente, mas os bancos privados costumam não ultrapassar os 10%. No caso do Itaú, por exemplo, não chega a 5%.

Os bancos e a Petrobras não quiseram comentar o assunto. As instituições financeiras se protegem com a alegação do sigilo bancário. Mesmo os dados sobre Petrobras só são possíveis de serem identificados em seus balanços por causa da abertura que precisam fazer de sua carteira de crédito. Os bancos dividem os empréstimos em setores público e privado e depois os subdividem em subsetores. Assim, é possível encontrar os dados referentes à estatal na linha “setor público petroquímico”. A Petrobras é a única empresa que se enquadra neste quesito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
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Planalto aposta no Senado para barrar crise política Renan Calheiros pode voltar a colaborar com o governo petista

Dilma Rousseff em visita ao Senado (foto: EPA)
Dilma Rousseff em visita ao Senado (foto: EPA)
03 AGOSTO, 08:29SÃO PAULOZBF
(ANSA) - Tratado pelo Palácio do Planalto como peça-chave para impedir o agravamento da crise política, que pode culminar até no impeachment da presidente Dilma Rousseff, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tem sinalizado a interlocutores diretos que pode voltar a colaborar com o governo da petista a partir desta semana, na volta do recesso parlamentar. Renan, contudo, cobrará "faturas" nas áreas política e econômica, em troca da ajuda.
    Há duas semanas, logo após o anúncio do rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governo decidiu reforçar uma operação envolvendo ministros como Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento) e lideranças políticas petistas para cortejar o presidente do Senado. "Renan será o fiel da balança", definiu um dos envolvidos na investida do governo.
    O Palácio do Planalto quer retomar a relação que mantinha com Renan durante o primeiro mandato Dilma, quando ele foi o principal interlocutor do governo no Congresso. O peemedebista, que contou com o apoio da presidente para se reeleger presidente do Senado em fevereiro, afastou-se do Planalto no mês seguinte, na esteira da abertura de três inquéritos contra ele no âmbito da Operação Lava Jato. Nos bastidores, Renan acusa o governo de ter atuado para incluí-lo no rol dos investigados.
    O Planalto, porém, aposta no presidente do Senado para neutralizar os efeitos de uma provável decisão desfavorável no julgamento das contas de 2014 da gestão Dilma pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Caberá à Casa presidida por Renan apreciar inicialmente o parecer analisado pela corte.
    Se tanto o Senado quanto a Câmara reprovarem as contas do governo, esse seria o primeiro passo para que um processo de impeachment fosse aberto contra a presidente. Por isso, dizem aliados, com a Câmara liderada pelo oposicionista Cunha, Renan é tido como fundamental para barrar no nascedouro um movimento pelo impedimento da presidente. O peemedebista, porém, ainda não decidiu que papel vai adotar.
    É a esse delicado cálculo político que ele tem se dedicado nos últimos dias. Apesar da disposição de voltar a ajudar o governo, Renan deve investir na tese de que a análise das contas de 2014 poderá ser feita antes das contas de anos anteriores - ainda pendentes de julgamento - serem apreciadas pelo Congresso. Não há nada no regimento do Congresso que impeça isso e trata-se de uma decisão política.
    Conta- Para aliados do presidente do Senado ouvidos pelo Estado, contudo, Renan está inclinado a assumir o papel de fiador da governabilidade de Dilma.
    Mas vai impor condições. Segundo interlocutores, uma das principais faturas do peemedebista seria que Dilma promovesse mudanças no seu núcleo duro de governo, a começar pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. O nome que conta com a simpatia de Renan é o do ministro da Defesa, Jaques Wagner, considerado por ele um político habilidoso. Desde a época em que eram colegas de Senado, Renan e Mercadante nunca tiveram uma boa relação e o peemedebista não está disposto a voltar a conversar com o Planalto se tiver o atual ministro como interlocutor.
    Em outra frente, o presidente do Senado aguarda um apoio financeiro maior do governo federal a seu filho e herdeiro político, o governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB) - que comanda um Estado com graves dificuldades econômicas. A expectativa no ano passado, quando Renan Filho foi eleito, era de que ele teria total apoio de Brasília para tirar de Alagoas o título de campeão em recordes negativos em indicadores sociais.

    Ajuste
 Renan também quer ter maior participação nas decisões do governo principalmente em relação à política econômica. O fato de Levy ter consultado o senador antes do anúncio da redução da meta do superávit, há cerca de dez dias, agradou o peemedebista. Crítico do ajuste fiscal elaborado pela equipe econômica, que recentemente classificou como "tacanho", ele defende ainda que o governo corte despesas do próprio Executivo, a começar pela redução do número de ministérios.
    Assim como na crise de 2007, em que contou com o apoio do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o peemedebista espera solidariedade do governo caso sua situação na Lava Jato venha a se complicar.
    O assunto tem preocupado o Planalto, que avalia que a 16ª fase da operação, deflagrada na semana passada e que avança sobre as irregularidades do setor elétrico, pode afetar diretamente o grupo ligado a Renan na Casa e, assim, dificultar ainda mais a reaproximação. Fonte: Estadão Conteudo (ANSA)
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