terça-feira, 7 de julho de 2015

Dilma diz a jornal que não vai cair e fará "o diabo" para recessão ser a menor possível

(Reuters) - Com a subida de tom da oposição e o aumento das conversas sobre impeachment ou cassação, a presidente Dilma Rousseff garantiu em entrevista publicada nesta terça-feira que não há base para isso e não vai cair.
Dilma disse ainda, ao jornal Folha de S.Paulo, que quer acelerar o ajuste fiscal e fará o possível para a recessão ser a menor possível.
"Eu não vou cair. Eu não vou, eu não vou. Isso é moleza, isso é luta política. As pessoas caem quando estão dispostas a cair. Não estou. Não tem base para eu cair. E venha tentar, venha tentar. Se tem uma coisa que eu não tenho medo é disso", disse Dilma na entrevista.
"Para tirar um presidente da República tem que explicar por que vai tirar. Confundiram seus desejos com a realidade, ou tem uma base real? Não acredito que tenha uma base real."
Dilma referiu-se a "uma certa oposição um tanto golpista", mas disse que não acha que toda oposição "seja assim".
Apesar de atritos crescentes com lideranças do PMDB, especialmente o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Dilma rejeitou qualquer problema com o partido --o maior da base governista e que tem o vice-presidente da República, Michel Temer-- dizendo que não são os peemedebistas que querem seu afastamento. "Eu acho que o PMDB é ótimo."
Segundo a presidente, acelerar o ajuste fiscal é fazer já tudo que for preciso, "porque quanto mais rápido fizermos, mais rápido sairemos dele".
Dilma disse ainda que o Executivo prepara "medidas estruturantes que contribuem ao mesmo tempo para o ajuste como para o médio e longo prazos", mas não disse quais seriam as medidas.
Admitindo estar surpresa com a intensidade da recessão da economia neste ano, Dilma disse que "até o final do ano vou fazer o diabo para fazer a menor (recessão) possível".
(Por Alexandre Caverni, em São Paulo)

França diz que Eurozona não pode correr o risco da saída da Grécia


O primeiro-ministro francês Manuel Valls afirmou que a Eurozona não pode correr o risco de que a Grécia saia do bloco
A França está convencida de que a Eurozona não pode correr o risco de que a Grécia saia do bloco, algo que teria consequências para o crescimento e a economia mundiais, afirmou o primeiro-ministro francês, Manuel Valls.
"A França está convencida de que não podemos correr o risco de que a Grécia saia da zona do euro, por razões econômicas, mas sobretudo por razões políticas", declarou Valls à rádio RTL.
A saída, pela primeira vez, de um país da união monetária representaria um "risco para o crescimento e a economia mundiais", disse.
"O que está em jogo é a Europa", insistiu Valls, que pediu ao governo grego que "faça todo o possível para obter um acordo".
"Este acordo é necessário, em primeiro lugar porque a saída do euro levaria o povo grego a uma situação insuportável e é necessário também para a coesão e a coerência da zona do euro e, portanto, da Europa", disse Valls.
"Não se brinca com a História, não se brinca com um país como a Grécia", completou Valls, que anunciou um debate na quarta-feira sobre a crise grega na Assembleia Nacional, a Câmara dos Deputados da França.
Nesta terça-feira, dois dias depois da vitória do 'Não' no referendo convocado pelo governo grego para rejeitar a última proposta dos credores de Atenas, os chefes de Estado e de Governo da Eurozona se reúnem em Bruxelas para explorar as possibilidades de um acordo com a Grécia.

Mayweather perde título mundial que ganhou em 'luta do século' Lutador não pagou sanção de US$ 200 mil à WBO

Mayweather perdeu título que conquistou contra Pacquiao (foto: EPA)
Mayweather perdeu título que conquistou contra Pacquiao (foto: EPA)
07 JULHO, 08:45NOVA YORKZGT
(ANSA) - O lutador norte-americano Floyd Mayweather perdeu o título de campeão mundial na categoria meio-médio por não ter quitado uma dívida de US$ 200 mil (R$ 628 mil) com a Organização Mundial de Boxe (WBO, na sigla em inglês), informou a entidade nesta terça-feira (07).

O cinturão foi conquistado na chamada "luta do século", entre o norte-americano e o filipino Manny Pacquiao, em maio deste ano. O combate foi o mais assistido da história dos Estados Unidos e movimentou mais de US$ 1,5 bilhão em patrocínio, ingressos e direitos de transmissão.

"O comitê do campeonato mundial da WBO não tem outra alternativa a não ser a deixar de reconhecer o senhor Floyd Mayweather Jr. como o campeão dos meio-médios da WBO e deixar vago seu título por falhar em cumprir nossos regulamentos", emitiu em nota a entidade.

O valor corresponde a um percentual que a Organização tem direito e que está escrito em contrato.

Além disso, o órgão afirmou que Mayweather não decidiu com qual título de categoria ele iria ficar, já que pelas regras da federação ele não pode ter os cinturões de categorias diferentes. Após vencer a "luta do século", o pugilista afirmou que abriria mão de todas as suas conquistas para permitir que pessoas mais jovens as conquistassem - fato que não fez até agora.

O fato de não pagar a quantia de dinheiro causou estranheza entre a imprensa especializada e os fãs do atleta. Isso porque Mayweather é conhecido pelo estilo de vida esbanjador e é um dos esportistas mais bem pagos do mundo.

Quem deve assumir o posto de dono do título da categoria é o também norte-americano Timothy Bradley Jr. (ANSA)
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. 2013 © COPYRIGHT ANSA

Hollande e Merkel abrem as portas à Grécia para negociar uma saída Líderes das duas grandes potências da zona do euro querem um acordo equilibrado Grécia clama contra a austeridade

Grecia
Merkel e Hollande nesta segunda-feira em Paris. / BERTRAND GUAY (AFP)
A Alemanha e a França abriram as portas para que a zona do euro negocie com Atenas uma saída da grave crise desatada após aconsulta de domingo. Na segunda-feira em Paris, em suas primeiras declarações públicas após a consulta, o presidente francês François Hollande e a chanceler Angela Merkel demonstraram seu respeito pela decisão do povo grego, “democrática e soberana”, e deixaram claro que “a porta está aberta” para escutar as propostas que Atenas agora deve apresentar ao restante dos países da zona do euro.
Mas os dois mandatários colocam também as características gerais que a proposta grega deve ter. Deve ser “precisa”, exige Merkel. Precisa ser “duradoura”, diz Hollande, ou seja, de longo alcance para evitar outra nova crise nos próximos meses, uma proposta que sirva aos gregos para a posteridade, insiste Merkel, uma vez que a Grécia pretende continuar com o euro. “Escutamos a mensagem de todos os partidos democráticos gregos e reafirmaram sua vontade em se manter na zona do euro”, disse Hollande.Nas vésperas da crucial reunião extraordinária da eurozona, Merkel e Hollande também concordaram que Atenas deve apresentar suas propostas com urgência. “Não resta muito tempo. É urgente para aGrécia e para a Europa”, disse o presidente francês. “É urgente ter essa proposta para poder encontrar uma saída”, acrescentou a chanceler.
O presidente e a chanceler também fizeram um pedido solene pela responsabilidade de todos. Da Grécia, primeiramente. Por isso, o presidente francês disse que é preciso encontrar um equilíbrio entre “solidariedade e responsabilidade”. “Esse equilíbrio é o que deve marcar nossa linha de conduta nos próximos dias”. Merkel, por sua vez, afirmou que os países europeus já deram “muitas provas de solidariedade”. “A última proposta que fizemos era muito generosa”, argumenta a chanceler, para acrescentar em duas ocasiões que agora é preciso saber a opinião dos outros 18 integrantes da zona do euro sobre a Grécia.
Paris e Berlim tentam limar suas discrepâncias passadas o mais rápido possível para apresentar um discurso semelhante na decisiva reunião do Eurogrupo (instância que reúne ministros de Finanças e outras autoridades da zona do euro).

Dilma cede poder a vice e aposta no Senado para conter avanço da crise Presidenta faz reuniões de emergência e quer evitar derrota em projeto do ajuste fiscal Na semana da reforma política, Câmara deixa quase tudo como está

Rebelo, Temer, Kasab e Amaral durante entrevista coletiva. / ROMERIO CUNHA (VPR)
Ceder poder ao vice-presidente, do principal partido aliado, para conter a pressão dos que querem tirá-la do cargo. Aumentar o diálogo com sua base no Congresso Nacional, especialmente a do Senado, para evitar novas derrotas legislativas. Exibir ministros de partidos diferentes para demonstrar que há coesão em torno de seu Governo. Os movimentos da gestão Dilma Rousseff (PT), parte deles postos em prática nesta segunda, seguem uma estratégia anticrise e tentam abafar o eco renovado de pedido impeachment propagado pela oposição nos últimos dias.
A presidenta coordenou, nesta segunda-feira, duas reuniões emergenciais que tinham como objetivo evitar que o pavio acendido pelo PSDB, que em seu Congresso partidário não poupou referências ao impeachment ou renúncia, e os estragos dos desdobramentos recentes da Operação Lava Jato se transformassem num incêndio. Na primeira, reuniu ministros e líderes petistas no Congresso para dizer que seu vice-presidente e ministro da Articulação Política, Michel Temer (PMDB), permanecerá no cargo e que ele está mais forte. Era uma resposta ao presidente da Câmara dos Deputados,Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, em guerra aberta contra Rousseff, havia sugerido que Temer deixasse a função de articulador político por acusar o Planalto de sabotar as gestões do vice.
Ao final do seu governo, que eu não sei quando ocorrerá, talvez mais breve do que alguns imaginam, os brasileiros terão ficado mais pobres“Não há sabotagem nenhuma. Há naturais dificuldades. Governar não é apenas o presidente ou vice-presidente da república, e os ministros. Você tem uma governança que se dá em todo país com a participação dos partidos aliados”, disse Temer ao lado de um ministro do PCdoB, Aldo Rebelo (Ciência), um do PSD, Gilberto Kassab (Cidades) e do líder do Governo no Senado, o petista Delcídio do Amaral. Temer disse ainda que acredita que a proposta de impeachment de Dilma não prosperará. “Nós todos achamos que [o impeachment] é algo impensável para o momento atual. Eu tenho repetido isso com muita frequência, os partidos aliados têm repetido isso com muita frequência e eu vejo essa pregação com muita preocupação.”
Senador Aécio Neves (PSDB-MG), no Congresso dos tucanos
O aumento do poder do vice-presidente ficará patente da seguinte forma, conforme participantes do encontro: ele vai acelerar a liberação de 4 bilhões de reais de emendas parlamentares previstas no Orçamento deste ano e vai apressar a nomeação de ao menos 30 cargos comissionados em ministérios para honrar suas promessas a integrantes da base aliada no Congresso.
As medidas visam evitar, principalmente, que senadores entrem na onda da oposição e criem dificuldades na aprovação do projeto que prevê o fim da desoneração da folha salarial de 56 setores da economia brasileira. A proposta entrará em votação nos próximos dias no Senado e prevê um aumento de caixa de até 21,5 bilhões de reais por ano. Essa é a última medida do ajuste fiscal planejado pela equipe econômica de Rousseff. A ideia é que a proposta seja votada nos próximos dias, antes do início do recesso parlamentar —e antes que o lobby de empresários vinculados a Federação da Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) surta efeito.
Dessa forma, Rousseff se vale de uma estratégia recorrente nesse seu segundo mandato: para aliviar as derrotas na Câmara, o Governo apela ao Senado Federal, onde tem uma maioria um pouco mais folgada. Enquanto na Câmara 304 dos 513 deputados, ou 59%, são da base aliada, no Senado a proporção é um mais favorável, 52 dos 81 parlamentares, ou 64%, dão sustentação a ela.
Não há sabotagem nenhuma. Há naturais dificuldades
Michel Temer, vice-presidente
Na Câmara, foram ao menos oito derrotas governistas, dentre elas estão a eleição de Eduardo Cunhapara a presidência da Casa, o fim do fator previdenciário, a autorização para doações empresariais em campanhas eleitorais, a lei da terceirização e a redução da maioridade penal (essa em primeiro turno). Além de garantir a aprovação da sua última medida do ajuste fiscal até a próxima semana, a gestão Rousseff tentará mudar os principais pontos da reforma política e evitar que as aposentadorias tenham reajuste igual ao que é aplicado ao salário mínimo, outra de suas derrotas na Câmara.
As movimentações da presidenta para agradar aos senadores não é nova. Há duas semanas, antes de seguir viagem para os Estados Unidos, ela se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como um gesto de abertura ao diálogo. Calheiros era aliado de toda hora de Rousseff, mas se afastou dela desde que o seu nome apareceu como um dos 49 políticos investigados pela Operação Lava Jato —
A outra reunião de Rousseff com líderes do Congresso aconteceu nesta segunda-feira, na qual ela cobrou empenho de seus aliados.
Desde o início do ano houve apenas duas derrotas petistas no Senado. A primeira foi a indicação do diplomata Guilherme de Aguiar Patriota para o cargo de embaixador do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA). E esse caso específico houve uma mobilização para demonstrar a insatisfação com a política externa brasileira. A outra, mais grave, foi a aprovação do reajuste dos servidores do Judiciário, o que geraria um impacto de 1,5 bilhão apenas neste ano, segundo o Ministério do Planejamento. Neste caso, o Governo conversa com o Judiciário para vetar esse reajuste para já e o diluir nos próximos quatro anos.

Governo quer ganhar tempo com reforma política e aposentadoria

Se por um lado o Governo Dilma Rousseff (PT) tem pressa em aprovar o projeto de desoneração da folha de pagamento no Senado, por outro, quer ganhar tempo com duas propostas polêmicas: a reforma política e a equiparação do reajuste da aposentadoria com o salário mínimo.
Sob o risco de ter seu plano de ajuste fiscal comprometido, o Governo insiste com os senadores de que é necessário barrar a proposta aprovada na Câmara há duas semanas. A medida provisória enviada pela gestão Rousseff previa apenas que a política de valorização do salário mínimo fosse mantida até 2019. Assim, o salário mínimo brasileiro seria reajustado com base na inflação dos últimos 12 meses e com o crescimento do Produto Interno Bruto dos últimos dois anos. Uma emenda incluída na última hora, porém, estendeu esse benefício a todos os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social. O impacto da medida em 2015 seria de quase 9 bilhões de reais a mais na conta do Governo, que se comprometeu a economizar 66 bilhões de reais neste ano a título de superávit primário.
O próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que vem se portando como um líder da oposição, veio a público afirmar que a decisão da Câmara sobre as aposentadorias fora equivocada e tem de ser corrigida. “Se não [alterarmos a medida] os sinais que vamos dar para os mercados é de um descontrole da política fiscal de tal maneira que não haverá medidas ou nem quem possa resolver”, disse. Essa proposta está na pauta dos senadores, mas deve ser empurrada para agosto.

Reforma política

A proposta de emenda à Constituição que deu o start para a reforma política foi posta em votação a toque de caixa por Cunha. Na Câmara foram aprovados o fim da reeleição para o Executivo, a definição como limite de todos mandatos para cinco anos e a permissão para que empresas financiem partidos políticos, entre outros. Todos esses tópicos podem sofrer alterações.
Uma comissão de 27 senadores, um terço da Casa, reúnem-se desde o dia 30 para debater os tópicos em que há divergência sobre a reforma política. A previsão é que até 17 de julho, véspera do recesso parlamentar, os pontos em que houver consenso sejam votados no plenário do Senado. Os demais deverão ser analisados até outubro. O próximo passo é enviar a proposta de volta para a Câmara, que terá de votar novamente as alterações. Com isso, o Governo ganha tempo para negociar com seus aliados e tenta evitar novas derrotas.

Com salário de R$ 21 mil, estagiários da Apple devem saber guardar segredos

 As empresas de tecnologia normalmente têm a fama de serem os melhores lugares para se trabalhar. No caso das gigantes da informática, as vagas são superdisputadas por jovens que buscam o melhor início de carreira possível. Entre as instituições mais cobiçadas estão o Facebook, a Google, a Microsoft e, claro, a Apple.
Relatos de alguns ex-estagiários da empresa da Maçã esclarecem para os curiosos como é ter essa função em uma das maiores companhias de tecnologia do mundo. Apesar das muitas vantagens e dos altos salários, nem tudo são flores ao trabalhar na Apple, que exige um grau altíssimo de discrição em relação às tarefas realizadas lá dentro.

De bico calado

Como uma das principais armas da empresa é a surpresa causada nos futuros consumidores com dispositivos novos e impressionantes, nada do que acontece lá pode ser discutido do lado de fora. Os próprios funcionários às vezes trabalham no escuro – muitos não fazem ideia do que realmente é aquilo que estão desenvolvendo.
Nem tudo são flores ao trabalhar na Apple, que exige um grau altíssimo de discrição em relação às tarefas realizadas lá dentro.
Esse método, além de garantir que informações preciosas não vazem indevidamente, trata-se de uma técnica de gerenciamento aparentemente muito eficaz. Certas áreas ou salas da empresa não são acessíveis a pessoas de outros setores. Alguns funcionários trabalham anos em certa parte de um futuro dispositivo e só descobrem do que se trata quando a novidade é apresentada ao público.
Todo esse segredo é levado a sério por todo mundo. Fotos são terminantemente proibidas dentro dos edifícios da Apple e nada de sair postando suas realizações nas redes sociais ou mesmo em seu currículo pessoal. Comentar com os amigos, nem pensar!

Uma entrevista bem comum

O processo de seleção feito pela Apple é bastante diferente do das outras empresas da área. Ao contrário do que acontece no Facebook ou na Google, que fazem entrevistas mais generalizadas e informais, de modo que o contratado seja alocado posteriormente em um cargo específico, na empresa de Tim Cook tudo é mais direcionado.
O possível funcionário é avaliado pelo próprio gerente do setor já com sua função definida. Segundo ex-estagiários, não há muito segredo. O papo dura de uma a duas horas e o principal assunto discutido são as experiências anteriores do candidato.

A recompensa

Quanto ao pagamento, tudo aquilo que falam por aí é real: a Apple remunera extremamente bem seus funcionários, inclusive estagiários, que recebem um salário de US$ 38 por hora, cerca de R$ 118. Considerando uma semana de 40 horas ou mais, além dos benefícios, a soma mensal atinge incríveis US$ 6,7 mil, em torno de R$ 21 mil, um salário que muitos gerentes não passam nem perto de receber aqui no Brasil em uma empresa menor.
O ambiente agradável e o reconhecimento do trabalho são os principais pontos que pesam para o funcionário ficar lá dentro.
Estagiários podem receber hora extra normalmente e a empresa paga 50% a mais sobre o tempo trabalhado além do combinado. Um funcionário que trabalhar 60 horas semanais pode dobrar o valor do seu salário e juntar uma boa grana para futuros projetos e investimentos.
Outros custos também são bancados pela Apple, que paga US$ 1.000 – cerca de R$ 3,1 mil – para gastos com aluguel de moradia, caso o estagiário não queira dividir com colegas de trabalho a casaque a empresa fornece. Pessoas que forem contratadas em outro país também recebem uma ajuda de custo de até US$ 3 mil – em torno de R$ 9,3 mil – para bancar o deslocamento até Cupertino, na Califórnia, cidade onde se encontra a Apple.

Fidelidade aflorada

É interessante ver que os funcionários da Apple são muito fiéis a seus cargos e normalmente permanecem por anos a fio trabalhando para a empresa. É muito comum em outras companhias desse setor que colaboradores tenham uma passagem rápida antes de partirem para projetos pessoais ou mesmo outros lugares com novos desafios ou propostas diferentes.
Um funcionário que trabalhar 60 horas semanais pode dobrar o valor do seu salário.
O ambiente agradável e o reconhecimento do trabalho, seja profissional ou financeiro, são os principais pontos que pesam para o funcionário ficar lá dentro. Estando todos felizes e contentes, não há motivo para abandonar o barco, certo?
.....
E você, sonha com um estágio em uma empresa grande como a Apple? Conte para nós nos comentários.
FONTE(S)

Agencia EFE 07/07/2015 05h32 - Atualizado em 07/07/2015 08h40 Defeito na ignição de carros da GM já matou 121 A GM se comprometeu a pagar US$ 1 milhão por morte. Chave pode desligar motor com veículo em movimento.

Chave pode girar com carro em movimento e cortar sistemas do carro (Foto: AP Photo/Molly Riley)Chave pode girar com carro em movimento e cortar
sistemas do carro (Foto: AP Photo / Molly Riley)
O fundo de compensação da montadora americana General Motors (GM) aumentou nesta segunda-feira (6) para 121 o número de vítimas mortais causadas por um defeito do sistema de ignição de seus veículos, que afeta modelos vendidos na América do Norte.
Estabelecido em 2014 depois de a GM ter reconhecido publicamente a existência do problema em 2,6 milhões de automóveis, o fundo também aprovou oito novas reivindicações por lesões.
O advogado Kenneth Feinberg, que administra o fundo de forma independente, disse que já foram aprovadas compensações em 14 casos de lesões muito graves (tetraplegia, paraplegia, amputações dupla de extremidades, dano cerebral permanente ou queimaduras graves). Já as lesões de menor gravidade geraram 237 compensações às vítimas.
A GM se comprometeu a pagar US$ 1 milhão por morte reconhecida pelo fundo de Feinberg. A fabricante reservou, além disso, US$ 550 milhões para atender as reivindicações das vítimas.
No total, o fundo recebeu 4.342 solicitações de compensação, das quais 474 foram por morte, 289 por lesões muito graves e 3.579 por ferimentos menos graves. Os números estão sendo revisados pelo advogado e podem subir nas próximas semanas.
GM reconheceu inicialmente que o defeito tinha causado apenas a morte de 13 pessoas nos Estados Unidos e Canadá, apesar de as próprias autoridades americanas questionarem os dados da empresa.
Defeito
Uma falha na ignição (sistema de partida) dos veículos pode fazer com que eles desliguem "do nada", mesmo enquanto estão em movimento e, consequentemente, sejam desligados outros sistemas, como o dos airbags.
ModelosSegundo a montadora, o problema está no local onde é colocada a chave: qualquer tipo de peso extra, além da chave em si (como um chaveiro grande), aliado a um grande solavanco no carro (causado por colisões, por exemplo) pode fazer a chave mudar de posição, desligando o motor e os sistemas elétricos.
A GM já convocou cerca de 15 milhões de veículos vendidos na América do Norte, fabricados entre 1997 e 2014, que incluem as marcas Chevrolet, Pontiac, Saturn, Buick, Cadillac e Oldsmobile. Nenhum deles é comercializado no Brasil.