terça-feira, 16 de junho de 2015

Custou só R$ 30 mil: Apple Watch de ouro é esmagado por sanduíche de imãs



Antes de chegar ao consumidor final, a resistência de um gadget é colocada à prova de diversas maneiras: é possível, em laboratório,eletrocutar, apertar ou aquecer um celular até mensurar a resposta de um smartphone quandosubmetido a níveis de radiação.
Há ainda quem viva – aparentemente muito bem – às custas da publicação de vídeos “sádicos”, que mostram os aparelhos sendo torturados. E um dos ícones que representa essa categoria de youtubers é o TechRax. Desta vez, ele não decidiu derrubar um LG G4 ou iPhone 6 para testar o quão resistentes suas telas podem ser.
Em seu mais recente vídeo, o internauta destruiu nada menos que um Apple Watch Edition de 38 mm, o smartwatch de ouro 18 quilates da Maçã que custa a partir de US$ 10 mil (ou cerca de R$ 31 mil, se considerada a cotação atual da moeda estrangeira menos os impostos que se aplicam ao produto).
Mas não bastou o desembolso dos milhares de dólares para a destruição do gadget: TechRax buscou também um jeito excêntrico para tentar reduzir ao pó um dos aparelhos mais cobiçados do mundo da tecnologia. Ao usar dois blocos de imãs de neodímio, o youtuber conseguiu uma pressão de em torno de 295 Kg; o que ficou em meio aos tijolos do metal magnético foi, naturalmente, oApple Watch Edition.
O peso resultante da colisão entre os dois tijolos de imã foi capaz de destruir a tela de safira do relógio. A pulseira, parte traseira e carcaça de ouro ficaram pouco danificados. “Acredito que seria possível consertá-lo”, diz o internauta. Acontece que, mesmo esmagado, o smartwatch ainda pôde ser carregado.

Austrália diz que cumpre lei ao deter barcos de migrantes


(Arquivo) Embarcação da Marinha australiana persegue barco suspeito de transportar imigrantes da Indonésia
As autoridades australianas agem dentro da lei ao impedir o acesso de barcos de emigrantes que pedem asilo, reafirmou nesta terça-feira o primeiro-ministro Tony Abbott, após o surgimento de informações sobre o pagamento a um capitão envolvido no tráfico de seres humanos.
O governo se negou a desmentir a versão de que um capitão e cinco tripulantes de um barco com emigrantes foram pagos por um membro da alfândega australiana para seguir rumo ao sudeste asiático.
As autoridades indonésias investigam as acusações feitas à polícia local de que o capitão e a tripulação de um barco que transportava pessoas que pediriam asilo político receberam 5.000 dólares cada de um oficial da imigração australiano para que voltassem.
A embarcação, transportando pessoas de Bangladesh, Mianmar e Sri Lanka, chegou às margens da ilha de Roti, na Indonésia, no final de maio depois de ser supostamente interceptada pela Marinha australiana quando estava a caminho de Nova Zelândia.
Abbott afirmou que a Austrália fará o que "for necessário" para acabar com o tráfico de seres humanos, e disse estar seguro de que os funcionários australianos trabalham dentro da lei.
Informações publicadas nesta terça-feira pela imprensa australiana sugerem que membros da Inteligência realizaram pagamentos a traficantes de seres humanos para manter o emigrantes afastados da Austrália durante ao menos quatro anos, inclusive durante o precedente governo trabalhista.
Canberra endureceu a sua política de imigração desde a chegada ao poder da coalizão conservadora liderada por Abbott, em setembro de 2013, e nega qualquer pedido de asilo de pessoas que chegam de barco no país.

FAB quer trazer voando o Hércules deixado na Antártica após acidente Aeronave sofreu danos após pouso de barriga em novembro passado. Avião não pode ficar na Antártica, pois estaria ferindo tratado internacional.

Avião Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira, que está abandonado na Base Aérea Eduardo Frei, na Antártica, quatro meses após o acidente (Foto: Arquivo pessoal)Imagem feita no início deste ano mostra o Avião Hércules C-130, da Força Aérea Brasileira, que está na Base Aérea Eduardo Frei, na Antártica. A foto foi feita quatro meses após o acidente, ocorrido em novembro de 2014 (Foto: Arquivo pessoal)
A Força Aérea Brasileira (FAB) afirma que pretende retirar da Antártica, entre novembro deste ano e janeiro de 2016, o avião Hércules C-130 que se acidentou no fim de 2014 durante o pouso na base Eduardo Frei, que pertence ao Chile. Segundo o órgão, o avião deve ser recuperado no local e retornar ao país voando.
Em reportagem publicada pelo G1 em fevereiro, a FAB havia divulgado que não sabia se a aeronave passaria por manutenção para o voo ou se seria desmontada e trazida em navio.
Mapa mostra onde ocorreu acidente com avião Hércules na Antártica (Foto: G1)
Em 27 de novembro, o cargueiro repleto de militares e civis pousou de barriga, o que provocou danos em uma de suas hélices e nos trens de pouso. O impacto não deixou feridos, mas causou vazamento de combustível sobre a neve. A conclusão da investigação sobre o acidente não foi divulgada pela Aeronáutica “por questões de segurança nacional”.
Desde então, o Hércules C-130 permaneceu no território antártico. Mas, segundo especialistas, o fato de o país manter a aeronave por lá estaria ferindo o Tratado Antártico, que rege as atividades na região e proíbe os Estados-membros de deixarem resíduos em qualquer parte do território, com biodiversidade considerada sensível a impactos ambientais
A Aeronáutica afirma que vazamentos de fluidos logo após o acidente foram contidos e resíduos líquidos derramados no solo por causa de danos nos motores e no trem de pouso foram recolhidos. Além disso, foi feita a raspagem da neve contaminada na hora do acidente.
A operação, chamada de “primeira fase”, tinha o objetivo de preparar o Hércules para reparos estruturais no trem de pouso direito, na asa direita e na área inferior da fuselagem principal, afetados no acidente. Para essa operação, foram desembolsados R$ 1,62 milhão.Recuperação iniciada
Segundo a FAB, entre março e abril deste ano, uma equipe de militares e civis esteve na base antártica para içar a aeronave sobre macacos-cavaletes.
Entre os meses de novembro e janeiro, quando as condições climáticas na Antártica estão menos severas, é que serão executadas as tarefas de manutenção “necessárias para recuperar a aeronave e colocá-la em condições de voo”.
O avião, que tem pouco menos de 30 metros de comprimento, realizava o traslado de civis e militares entre Punta Arenas, no Chile, para a base antártica quando sofreu o acidente.
O trecho integra a logística da FAB e da Marinha para levar cientistas e militares à estação Comandante Ferraz, na Baía do Almirantado, dentro do Programa Antártico Brasileiro (Proantar).
O local, reconstruído de forma provisória após incêndio ocorrido em 2012 (que causou a morte de dois militares), abriga pesquisadores responsáveis por estudos sobre mudanças climáticas, meteorologia, vida marinha, arquitetura e etc. Da base chilena até Comandante Ferraz, o trajeto é feito de helicóptero ou por navio – modal utilizado com mais frequência.