sábado, 6 de junho de 2015

Oito dos 10 detidos por tentar matar Malala absolvidos Em abril, as autoridades paquistanesas anunciavam que 10 talibãs tinham sido declarados culpados da tentativa de homicídio e condenados a 25 anos de prisão Ler mais: http://visao.sapo.pt/oito-dos-10-detidos-por-tentar-matar-malala-absolvidos=f821923#ixzz3cHjw81vf

Do julgamento rodeado de secretismo dos dez homens suspeitos de tantar matar a jovem paquistanesa, agora Nobel da Paz, Malala Yousafzai, resultaram, afinal, apenas duas condenações, conforme avançam esta sexta-feira vários meios de comunicações internacionais.
A sentença alega que os dois condenados são os que atingiram Malala, em 2012, num autocarro escolar.
Um porta-voz paquistanês adianta que os outro oito homens foram absolvidos por "falta de provas".
O julgamento decorreu em instações militares, em vez de um tribunal, sempre à porta fechada. O anúncio das condenações, em abril, foi visto como surpreendente, uma vez que os jornalistas nem sabiam que o julgamento estava a decorrer.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/oito-dos-10-detidos-por-tentar-matar-malala-absolvidos=f821923#ixzz3cHjoz0s2

Uma onda de tribos isoladas da Amazônia sai em busca de socorro Grupos indígenas estão abandonado as selvas do Peru e do Brasil Isso ocorre devido aos madeireiros ilegais, à mineração, narcotráfico, entre outros

AMPLIAR FOTO
Uma mulher awá guajá repousa doente depois de romper seu isolamento em janeiro. /SURVIVAL INTERNATIONAL
“Contra o petróleo, [os anticapitalistas] criaram a figura do nativo selvagem não conectado; ou seja, desconhecido mas presumível, por isso milhões de hectares não devem ser explorados, e o petróleo peruano deve ficar debaixo da terra enquanto se paga no mundo 90 dólares por barril”, proclamou em 2007 o então presidente do Peru, Alan García. No mesmo ano, o presidente da estatal PeruPetro, Daniel Saba, foi ainda além: “É absurdo dizer que existem não contatados quando ninguém os viu”.

No Brasil, a Fundação Nacional do Índio (Funai) entrou em contato com cinco tribos isoladas entre 1987 e 2013. Só nos últimos 18 meses, três grupos contataram os povoados próximos: os xinane, os korubo e os awá guajá. No Peru, o jornalista Andrew Lawler confirma na revistaScience outro punhado de contatos.Ambos estavam equivocados ou mentiam. As últimas tribos isoladas do planeta estão saindo da selva e entrando em contato com as populações mais próximas, segundo uma pesquisa financiada pelo Centro Pulitzer para a Cobertura Informativa de Crise e publicada nesta quinta-feira na revista norte-americana Science. As aparições se multiplicam na mata tropical da fronteira entre Brasil e Peru.
O Governo peruano, com Ollanta Humala à frente desde 2011, já não nega a existência de tribos isoladas. Nos últimos anos, destinou três milhões de hectares à criação de cinco reservas para manter esses grupos à margem do resto do mundo. A antropóloga peruana Beatriz Huertas, autora do livro Los pueblos indígenas en aislamiento [Os povos indígenas em isolamento], aponta as causas que podem estar empurrando essas tribos para fora da selva: os madeireiros ilegais, a mineração, as prospecções de gás e petróleo, os conflitos com outros grupos isolados, a falta de alimento e o tráfico de drogas do Peru, o maior produtor de coca do mundo, para o Brasil.
Índios xinane durante um contato voluntário no Brasil, em junho de 2014. / FUNAI
“Aqui está ocorrendo algo mais, mas não há pesquisa suficiente para saber o que é”, reconhece Lorena Prieto, diretora de Povos Indígenas em Contato Inicial e Isolamento do Ministério da Cultura peruano. No ano passado, um grupo de indígenas mashco-piro abandonou seu refúgio na selva amazônica para aproximar-se da margem de um rio próximo ao povoado peruano de Monte Salvado. “Onde estão os caititus?”, perguntavam aos gritos. O caititu, ou porco-do-mato, é um de seus principais meios de subsistência nas profundidades da mata tropical.
No Peru vivem 8.000 indígenas isolados, segundo os cálculos de Huertas. A principal ameaça para eles é a transmissão de doençascontra as quais não têm defesas. As infecções chegam com madeireiros, mineiros, missionários, traficantes de droga e até mesmo jornalistas, segundo a pesquisa da Science. Na década de 1980, 350 membros de uma tribo isolada morreram de doenças contraídas no contato com trabalhadores da petroleira holandesa Shell, denuncia a antropóloga peruana. “Estamos no limiar de grandes extinções de culturas”, afirma Francisco Estremadoyro, diretor da ProPurus, uma organização dedicada a blindar a biodiversidade das nascentes amazônicas no sudeste peruano.
A pesquisa da Science expõe a falta de preparo dos governos do Brasil e Peru para enfrentar essa onda de contatos. “É impossível cobrir essa extensão territorial com nosso orçamento”, admite Prieto, que administra um milhão de dólares e uma reduzida equipe de 17 pessoas.
As doenças contraídas em um primeiro contato podem exterminar até 90% de uma tribo
Os mesmos problemas se repetem no Brasil. “A Fundação Nacional do Índio está morta”, sentencia o septuagenário explorador brasileiro Sydney Possuelo, que em 1987 fundou seu Departamento de Tribos Desconhecidas. Em 2014, o Governo de Dilma Rousseff aprovou um orçamento de 1,15 milhão de dólares (3,5 milhões de reais) para localizar e proteger os povos isolados, 20% do que pedia a Funai. A mesma soma foi destinada neste ano, desta vez 15% do solicitado.
Os especialistas entrevistados pela jornalista Heather Pringle acusam o Governo brasileiro de sobrepor o crescimento econômico aos direitos dos povos indígenas. Os dados também sugerem isso. Sem dinheiro, a Funai não pode coletar os dados necessários para demarcar legalmente as florestas reservadas aos grupos isolados.
Entre 1995 e 2002, o Governo de Fernando Henrique Cardoso ratificou 118 solicitações de terras por parte dos grupos indígenas. Entre 2003 e 2010, a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou outras 81. Entre 2011 e 2015, Rousseff ratificou apenas 11, e só uma desde 2013. “O Governo vê os índios como um obstáculo ao agronegócio, à expansão da mineração e à extração de recursos naturais”, opina Antenor Vaz, outro veterano da Funai.
Nem a fundação nem o Ministério da Saúde brasileiro têm planos de contingência para agir com rapidez em caso de contato. Em junho do ano passado, um grupo isolado de índios xinane se aproximou do pequeno povoado de Simpatia. Fizeram um primeiro contato com uma tribo próxima e voltaram para a mata. Algum tempo depois, o pequeno grupo deixou o isolamento novamente. Um dos homens estava espirrando. Depois de algum tempo, já eram em 24 índios em contato. Muitos deles ficaram doentes. O Ministério da Saúde demorou quase uma semana para enviar um médico. 

Moxihatetea, o grupo de isolados que desapareceu

TALITA BEDINELLI
Maloca dos Moxihatetea, isolados que eram monitorados desde a década de 70 pela Funai e sumiram. / ALEX ALMEIDA
Na Amazônia brasileira não é apenas a saída do isolamento -e as possíveis epidemias avassaladoras geradas pelo contato- que assusta os órgãos de proteção aos índios. Há casos de grupos, que por toda uma existência viveram embrenhados na mata e desapareceram recentemente sem deixar vestígios, ameaçados pelos brancos que praticam atividades ilegais na selva.
Em dezembro do ano passado, o EL PAÍS sobrevoou com uma equipe da Funai a área Yanomami, a maior terra indígena brasileira localizada na fronteira entre os Estados de Roraima e Amazônia, e avistou a maloca dos Moxihatetea, um grupo de etnia Yanomami monitorado pelo órgão desde a década de 1970. Não havia um único índio presente. Era a segunda vez, em um mês, que a cena era flagrada. “Há a possibilidade de os índios terem fugido. Mas nossa maior preocupação é que eles tenham sido dizimados”, afirmou, na época, João Catalano, coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental Yanomami e Ye’kuana da Funai. A maloca circular onde viviam ao menos 80 pessoas segue vazia –ao seu lado, uma enorme clareira de garimpo de ouro era vista.
A Amazônia brasileira é a região do mundo onde há a maior quantidade de índios vivendo de forma isolada, segundo a organização não-governamentalSurvival International, que tem uma vasta pesquisa com foco nesses grupos. Segundo a Funai, existem ao menos 104 registros da presença de isolados no país – 26 grupos já foram localizados, confirmados e são monitorados de longe pela entidade, que pratica a política de não-contato, apenas quebrada quando os índios correm perigo.
Os riscos, entretanto, estão cada vez maiores. A fiscalização escassa nas áreas isoladas da Amazônia, especialmente em regiões de fronteira, tem possibilitado a invasão de garimpeiros, madeireiros, desmatadores e traficantes de drogas, que abrem, sem muita repressão, pistas de pouso clandestina na mata fechada.
A própria Funai tem denunciado seu sucateamento financeiro e profissional por parte do Governo federal diante do aumento de relatos trágicos. “A dinâmica desses povos isolados está sendo mudada em função dessa pressão territorial. Estamos lidando com relatos de massacres”, afirmou Leonardo Lênin Santos, coordenador de Proteção e Localização de Índios Isolados da Funai, em uma audiência em agosto passado na Comissão de Meio Ambiente do Senado. O órgão legislativo convocou o Governo federal para explicar o contato dos isolados do Xinane, no Acre, o mais recente e maior deles desde ao menos 1988, que resultou em uma epidemia de gripe. Os relatos davam conta que os índios fugiam de ataques de madeireiros do lado peruano da selva. Traumatizados, não voltaram mais para sua aldeia.

Ao menos 4 morrem em ataque contra partido curdo Entre as vítimas está um adolescente de 16 anos

Explosões também deixaram cerca de 350 feridos (foto: EPA)
Explosões também deixaram cerca de 350 feridos (foto: EPA)ISTAMBULZLR
(ANSA) - Pelo menos quatro pessoas morreram nesta sexta-feira (5) em um provável atentado contra um comício da legenda curda Partido Democrático do Povo (HDP) em Diyarbakir, sudeste da Turquia. Entre as vítimas está um adolescente de 16 anos.
    O ataque ocorreu pouco antes de um discurso do líder da sigla, Selahattin Demirtas, e também deixou cerca de 350 indivíduos feridos. Segundo testemunhas, houve duas explosões: a primeira em uma lata de lixo e a segunda em uma pequena central elétrica vizinha ao local do evento.
    O ministro de Energia turco, Taner Yildiz, já excluiu a hipótese de acidente. "Espero que os poderes por trás desse ataque sejam descobertos", declarou Demirtas. (ANSA)
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. 2013 © COPYRIGHT ANSA

Mattarella pede 'sabedoria' para enfrentar imigração Presidente italiano fez sua primeira visita à Expo Milão 2015

Na Expo, Mattarella pede 'sabedoria' para governantes (foto: ANSA)
Na Expo, Mattarella pede 'sabedoria' para governantes (foto: ANSA)
05 JUNHO, 20:36MILÃO
(ANSA) - Durante a primeira visita que fez à Expo Milão 2015, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, pediu que os governos usem a "sabedoria" para enfrentar o problema da imigração - que atinge especialmente a Itália.

"As guerras, o terrorismo, o extremismo ideológico e religioso, a fome e os desastres naturais atingem centenas de milhares de homens e leva a uma imigração de inéditas dimensões. Precisamos enfrentá-la com sabedoria e humanidade. Acolhendo quem foge e salvando quem grita por ajuda", destacou.

Falando que a sociedade moderna precisa "recuperar o sentido pleno do bem comum", o mandatário disse que é preciso "fazer prevalecer o sentimento de coexistência". Ainda enquanto estava na Expo, o presidente assinou a "Carta de Milão", uma proposta italiana para um acordo mundial sobre nutrição que está sendo apresentada durante o evento.

Segundo os organizadores, o documento aborda várias questões cruciais, tais como: o escândalo do desperdício de alimentos, a necessidade de assegurarmos comida em quantidade suficiente para uma população mundial em crescimento e o papel crucial das mulheres no desenvolvimento.

Ao final da visita, o líder político italiano disse que a Expo está "esplêndida" e que gostou de tudo que viu. Ele ainda ressaltou a importância de debater sobre a alimentação no mundo e falou que "nós não queremos nos render à inércia de estruturas impessoais que determinam um uso dos recursos naturais além de sua capacidade". (ANSA)
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. 2013 © COPYRIGHT ANSA

Tribos isoladas do Amazonas são ameaçadas por sociedade moderna


Vista aérea do rio Amazonas, Brasil, no dia 12 de dezembro de 2013
Ameaçados por doenças e pelo desmatamento, os últimos povos indígenas isolados do mundo que vivem no Amazonas estão em rota de colisão com a sociedade moderna como nunca antes, advertem os especialistas.
Tribos inteiras estão a ponto de serem apagadas do mapa no Brasil e no Peru, segundo uma série de artigos publicados esta semana na revista Science.
"Estamos à beira de uma grande extinção de culturas", disse Francisco Estremadoyro, diretor da ONG ProPurus, sediada em Lima. "Não há dúvidas de que este é um momento histórico".
Segundo os pesquisadores, há cada vez mais encontros perigosos entre tribos isoladas e a civilização moderna.
O risco não envolve apenas a violência, mas também doenças comuns, como a gripe e a coqueluche, transmitidas acidentalmente por garimpeiros, madeireiros, narcotraficantes, antropólogos e até jornalistas, o que para os índios pode ser fatal.
Um colar deixado por um pesquisador alemão e apontado pelos nativos do alto rio Curanja como envenenado, estaria ligado à morte de 200 indígenas por dor de garganta e febre.
"Estávamos muito fracos e alguns caíam na mata", recordou Marcelino Pinedo Cecilio, que cresceu plantando batata e milho e caçando com arco e flecha.
Pinedo lembra que fugiu correndo com sua mãe a primeira vez que viu estas pessoas do mundo externo, nos anos 1950.
O artigo publicado na revista Science lembra que existem nativos isolados em outras regiões do planeta, como nas montanhas da Nova Guiné, mas destaca que "de longe o maior número está no Amazonas" e no "Peru a situação é mais grave".
De acordo com os especialistas, há cerca de 8 mil nativos isolados dispersos em pequenos grupos na floresta tropical.
"Tem havido um aumento dos avistamentos e incursões, tanto no Peru como no Brasil, e isto pode ser um sinal de que estão emergindo alguns dos últimos povos isolados".
- 100 milhões de mortos -
O choque de culturas começou em 1492, com a chegada de Cristóvão Colombo à América. Este encontro matou entre 50 e 100 milhões de nativos, recordou a Science.
Infelizmente, a tecnologia moderna e o conhecimento atual podem ser insuficientes para se evitar o aniquilamento dos indígenas, especialmente pelo contágio de doenças às quais os nativos não são imunes.
Além disso, à medida que avança a globalização os povos nativos têm cada vez menos selva para encontrar seus alimentos, remédios e materiais.
As tribos isoladas "são os povos mais vulneráveis do mundo", disse Beatriz Huertas, antropóloga baseada em Lima.
No Brasil, onde os especialistas observaram com horror que entre 50 e 90% das tribos desapareceram por doenças após contatos com o mundo externo nos anos 70 e 80, o governo faz o que pode para impedir qualquer contato, exceto se for absolutamente necessário.
Apesar de a Fundação Nacional do Índio (Funai) ter se tornado um modelo para toda a região, alguns especialistas afirmam que o Brasil é muito grande e que as empreiteiras avançam cada vez mais sobre o Amazonas, escavando minas e criando represas, oleodutos e estradas.
Entre 1987 e 2013, a Funai fez contato com cinco grupos, e nos últimos 18 meses três tribos isoladas buscaram contato por vontade própria: os xinane, os korubo e os awa guaja.
Em um dos casos, quatro homens xinane entraram em um povoado e levaram facões, panelas e roupas, que podem ser fontes de múltiplas infecções.
Até agora, a Funai contabiliza 26 grupos indígenas isolados no Brasil e suspeita de outros 78, que estariam escondidos na selva.
A Funai tem apenas duas equipes especializadas, quando precisa de 14, advertem seus membros. "A Funai está morta, mas ninguém diz isso e ainda não ocorreu o enterro", alertou o etnógrafo brasileiro e ex-funcionário da instituição Sydney Possuelo.

Estado Islâmico lança vários ataques em cidade síria de Hassake


O grupo Estado Islâmico (EI) lançou nesta sexta-feira uma série de ataques contra o Exército sírio na cidade de Hassake, uma importante capital provincial do nordeste da Síria, cuja queda constituiria um novo golpe para o regime de Bashar Al-Assad.
A batalha por Hassake começou em 30 de maio e segue nesta sexta-feira com "duros combates entre as forças do regime e o EI nos arredores da cidade, onde a Força Aérea bombardeia intensamente as posições jihadistas", de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
A queda desta cidade daria ao EI o controle de uma segunda capital provincial síria, depois de Raqa (norte), seu principal reduto nesse país devastado por quatro anos de guerra. Também seria a terceira capital de uma província a ser perdida pelo regime, uma vez que a cidade de Idleb (noroeste) está nas mãos da Al-Qaeda e de rebeldes desde 28 de março.
O Exército sírio controla os subúrbios do sul de Hassake e "segue mobilizando" reforços, afirmou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.
Várias famílias desses bairros fugiram para as áreas sob controle curdo no norte e no oeste da cidade.
"Neste momento, os curdos não participam dos combates porque a batalha ainda não chegou a seu setor", indicou o diretor da ONG.
O jornal sírio "Al-Watan", próximo do regime, criticou a falta de envolvimento das forças curdas na batalha, dizendo-se "surpreso pela fraqueza de alguns irmãos curdos" para defender Hassake.
Desde o início da batalha de Hassake, ao menos 130 pessoas morreram, segundo o OSDH: 71 do lado do regime e 59 jihadistas, incluindo 11 suicidas a bordo de carros-bomba, a arma predileta do EI.
Até o momento, o EI se apoderou de uma prisão, da estação de distribuição de energia e de posições militares perto de Hassake.
100 mortos em 48 horas
Em outras partes do país, apesar das condenações da ONU, o regime de Bashar al-Assad intensificou nas últimas semanas sua campanha de bombardeios aéreos em regiões controladas pelos rebeldes. A ofensiva causou a morte de 94 civis, incluindo 20 crianças e 16 mulheres nas últimas 48 horas.
De acordo com o OSDH, o regime quer punir os civis que residem nas zonas rebeldes após perder nos últimos meses terreno no norte do país para a rede Al-Qaeda e seus insurgentes aliados. Estes últimos enfrentam, por sua vez, o Estado Islâmico.
A maioria das vítimas morreu na província de Aleppo (norte), controlada em grande parte pelos rebeldes.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas denunciou a nova onda de bombardeios com barris explosivos e condenou a "violência contra civis", no momento em que o Exército sírio recorre de forma contínua a esse tipo de armamento em territórios controlados pelos rebeldes.

Pessoas ajudam um homem ferido, após ataques de barris explosivos do regime sírio, em Aleppo, no dia 3 de junho de 2015
Em declarações à televisão local, um aliado de Al-Assad, o líder do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, anunciou que seus combatentes conseguiram reconquistar "dezenas de quilômetros quadrados" na região montanhosa de Qalamun, de cerca de 1.000 km2 compartilhados na fronteira entre Síria e Líbano.
"A próxima batalha será contra o EI. Esse grupo (...) é uma ameaça para a existência do Líbano", frisou.
Obama e premiê do Iraque se reúnem
Para abordar a questão do vizinho Iraque, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai se reunir com o primeiro-ministro iraquiano, Hader al-Abadi, na Alemanha, onde participará da cúpula do G7 a partir de domingo.
No campo de batalha, os jihadistas estão recorrendo cada vez mais a carros ou caminhões cheios de explosivos, o que lhes permitiu, por exemplo, conquistar Ramadi, a capital da província ocidental de Al-Anbar.
Com a demora das forças iraquianas de lançar uma contra-ofensiva para retomar a cidade, Abadi reconheceu que era arriscado entrar em Ramadi exatamente em razão dos "caminhões-bomba".
Apesar das críticas à estratégia da coalizão para conter o avanço do EI após a perda de Ramadi, Washington defendeu o balanço da campanha de bombardeios iniciada em setembro de 2014.
Os jihadistas continuam avançando. Nesta sexta-feira, o EI disparou 40 foguetes contra um bairro residencial da localidade de Amriyat al Fallujah, a 30 km de Bagdá, que continua sob controle das forças do governo. Seis mulheres e quatro crianças ficaram feridas.

Globo Repórter mostra a vida das famílias selvagens brasileiras Programa desta sexta-feira (5) viajou pelas deslumbrantes paisagens do Pantanal. Câmeras flagraram o encontro de amor das onças-pintadas.

Onça-pintada: a rainha das matas (Foto: Globo Repórter)
O Globo Repórter trouxe um emocionante retrato das nossas florestas, através das imagens espetaculares da BBC. O programa acompanhou a extraordinária jornada que durou dois anos e revelou ao mundo a beleza do Brasil selvagem.
A equipe da BBC fez uma viagem até o Pantanal, onde as paisagens são deslumbrantes na estação das chuvas e na seca, e registrou todas as mudanças da natureza no maior pântano de água doce do mundo.
Macacos (Foto: Globo Repórter)
Organizados em grupo, com uma rígida hierarquia, os macacos-prego conseguem sobreviver nos despenhadeiros do Piauí e se comportam como uma sociedade de macacos inteligentes.

A umidade sai da gigantesca Floresta Amazônica e se espalha por todo o país como um fantástico rio voador, alimentando os rios do Brasil central e formando uma das maravilhas do mundo natural. O Globo Repórter mostrou as Cataratas do Iguaçu em seu volume máximo: o maior das Américas.

No Pantanal, há tempos de fartura e os jacarés precisam apenas abrir a boca para que os peixes cheguem a eles. Mas há também os tempos de escassez e a macaca arrisca a vida para não morrer de fome.
Chão de estrelas que ilumina a noite pantaneira. (Foto: Globo Repórter)
Imagens incríveis percorrem o misterioso chão de estrelas que ilumina a noite pantaneira.
Ao lado de dez milhões de jacarés, as ariranhas educam seus filhotes para sobreviver com os mais perigosos vizinhos do mundo.
O programa mostrou a jornada da rainha das nossas matas, a onça-pintada, e uma das cenas mais raras da vida selvagem: o encontro de amor das onças.
*Por motivos contratuais, o conteúdo do programa não pode ser publicado na internet.