quinta-feira, 4 de junho de 2015

CET interdita vias para realização da Marcha para Jesus nesta quinta-feira Evento deve reunir cerca de 200 mil pessoas na Zona Norte de SP. Caminhada começa às 10h partindo da estação da Luz.

Milhares de pessoas participam da Marcha para Jesus em São Paulo (Foto: Daniel Guimarães/AFP)Milhares de pessoas participamsão esperadas na Marcha para Jesus em SP (Foto: Daniel Guimarães/AFP)
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai bloquear vias da capital paulista nesta quinta-feira (4) para a realização da Marcha para Jesus 2015. A concentração para o evento estava marcada para começar às 5h na Praça da Luz, próximo à Avenida Tiradentes, na região central da cidade. A edição do ano passado reuniu cerca de 200 mil pessoas na Zona Norte de São Paulo.
Além da caminhada, que começa às 10h, a marcha terá carros de som, shows musicais e pregações religiosas. No percurso, os participantes vão passar pelas avenidas Tiradentes, Santos Dumont e pela Praça Campos de Bagatelle. Por volta das 14h, após a caminhada, haverá shows na Praça Heróis da Força Expedicionária Brasileiras e na Avenida Santos Dumont. O término do evento está previsto para as 21h30.
Mapa Marcha Para Jesus (Foto: G1)
Confira as interdições
- Interdição da Praça Heróis da FEB e Avenida Santos Dumont, em ambos os sentidos, no trecho entre as avenidas Braz Leme e Pedro Leon Schneider, de 23h de quarta-feira (3) às 4h de sexta-feira (5). Na quinta-feira, a partir das 9h, a área de bloqueio será ampliada até a Praça Campo de Bagatelle.
- Interdição da pista Local da Avenida Tiradentes, no sentido Aeroporto, entre as ruas dos Bandeirantes e Mauá, a partir das 5h desta quinta-feira.
- A partir das 9h ocorrerá o bloqueio da pista expressa da Avenida Tiradentes, entre a Avenida do Estado e o Túnel Tom Jobim, sentido Aeroporto, para o desenvolvimento da Marcha.
- Interdição da Avenida Olavo Fontoura, entre a Praça Campo de Bagatelle e a Rua Professor Milton Rodrigues, das 9h30 às 14h desta quinta-feira.
- Desvio do tráfego da pista Central da Avenida Santos Dumont, em direção a Praça Campo de Bagatelle, para a pista Local em direção à Marginal Tietê, sentido Ayrton Senna, a partir das 9h30 de quinta-feira.
- Desvio do tráfego no sentido Norte-Sul para a Avenida Braz Leme, seguindo em direção à Área Central pelas avenidas Rudge, Rio Branco e Rótula Central; ou, para quem se destina à Zona Sul, pelas avenidas Abraão Ribeiro e Pacaembu. No sentido Sul-Norte, o desvio seguirá pela pista Local da Avenida Tiradentes, prosseguindo em direção à Rua Pedro Vicente e Avenida Cruzeiro do Sul.
- O Terminal Armênia será desativado das 9h às 14h, e as linhas de ônibus serão desviadas para a Ponte Vila Guilherme, seguindo pela Avenida Bom Jardim, Rua Araguaia, Rua Canindé, Rua Olarias, Rua Pedro Vicente e Avenida Cruzeiro do Sul.
- A Ciclofaixa de Lazer da Zona Norte não será ativada entre as avenidas Braz Leme e General Pedro Leon Schneider.

ONU afirma que conflitos impedem luta contra fome no Oriente Médio


(Arquivo) Crianças sírias curdas são vistas no campo de refugiados de Domiz, Iraque, no dia 8 de junho de 2012
Os conflitos e a instabilidade bloqueiam a luta contra a fome no Oriente Médio, onde a desnutrição é crescente, denunciou nesta quarta-feira a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Esta é a única região do mundo onde a fome aumenta, destacou a FAO ao apresentar um relatório sobre a evolução nas diversas regiões em relação aos objetivos do Milênio para o Desenvolvimento (OMD) fixados pela ONU.
"Os conflitos e as crises prolongadas no Iraque, Sudão, Síria e Iêmen, assim como na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, tornam a região Oriente Médio-África do Norte a única com um aumento da subnutrição", assinala o documento.
"Os conflitos e a crise prolongados são os principais fatores de insegurança alimentar na região", afirmou o subdiretor da FAO Abdesalam Uld Ahmed, encarregado do Oriente Médio.
Segundo a FAO, 33 milhões de pessoas sofrem de desnutrição crônica na região, o que equivale a 7,5% da população, contra 6,6% em 1990.
Apesar de considerar o número "inaceitável", Ahmed destacou que 15 dos 19 países da região atingiram os objetivos do Milênio, reduzindo à metade o número de pessoas subnutridas ou mantendo uma taxa de 5%.
Mas a FAO alerta para a situação dos países em guerra, onde a ameaça da fome é crescente, com 9,8 milhões de pessoas necessitando de ajuda alimentar apenas na Síria.

Hawking considera eutanásia caso vire 'um peso' Segundo ele, é indigno manter alguém vivo contra sua vontade

Stephen Hawking, de 73 anos, sofre de esclerose lateral amiotrófica (foto: EPA)
Stephen Hawking, de 73 anos, sofre de esclerose lateral amiotrófica (foto: EPA)
03 JUNHO, 14:53SÃO PAULOZLR
(ANSA) - Preso a uma cadeira de rodas desde 1970, o físico britânico Stephen Hawking afirmou que optará pela eutanásia quando se tornar "um peso" para os outros. A declaração foi dada à emissora "BBC", durante um programa que ainda será veiculado.
    O cientista, cuja vida foi retratada no filme "A Teoria de Tudo", disse que considera o suicídio assistido "apenas em casos de grave sofrimento", ou então se um dia se der conta de que não pode mais "dar uma contribuição à humanidade", virando "um peso" para quem vive ao seu redor.
    Hawking, de 73 anos, sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença que o imobilizou e o condenou a se comunicar por meio de um sintetizador de voz. "Manter alguém vivo contra a sua vontade é o tratamento mais indigno que pode existir", ressaltou. No entanto, ele deixou claro que ainda pretende "destrinchar outras dúvidas sobre o Universo" antes de morrer.
    Na entrevista, o físico também exprime um profundo sentimento de solidão. "As pessoas têm medo de falar comigo, ou então não têm tempo para esperar minha resposta escrita. Gostaria de poder voltar a nadar. Quando meus filhos eram pequenos, eu poderia ter brincado com eles", disse. (ANSA)
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. 2013 © COPYRIGHT ANSA

Paraná vive greve de fome e pressão pela saída do governador Beto Richa


Greve de fome nesta terça em Curitiba. / FABIO TISSOT
No dia 10 de maio, o professor Pierre Pinto Cardoso, de 39 anos, saiu de Boa Vista, em Roraima, com destino a Curitiba, capital paranaense. Professor de história no Instituto Federal de Roraima, ele decidiu entrar em greve de fome, em solidariedade aosprofessores do Paraná que estão parados há 38 dias, em protesto pela falta de pagamento de reposição inflacionária de seus salários, uma crise que se alastra para outros Estados. Há dez dias, Cardoso está acorrentado a uma placa onde se lê “Em greve de fome”, dentro de uma barraca improvisada na frente da Assembleia Legislativa do Paraná. É o segundo protesto do tipo, encampado por ele, em menos de um mês.
“No final de abril, comecei uma greve de fome lá em Roraima porque os vereadores da cidade [a capital Boa Vista] recebiam salário de 90.000 reais mensais, o maior do Brasil. Então eu me acorrentei na frente da Câmara dos Vereadores da cidade. Durou nove dias, e ao final vencemos, a Justiça conseguiu reduzir o salário deles que ficou em 10.000 mensais.
 
A empreitada em Curitiba acabou ganhando duas adesões. Uma delas é a professora de Geografia Nilsa Batista Paz, de 47 anos, que pretende ir adiante até onde sua saúde aguentar. “Eu me indignei com professores tomando chuva, protestando, com ele [Pierre] fazendo greve de fome e eu assistindo de camarote. Quando vi a oferta de reajuste do Governo, parcelada ainda por cima, fiquei tão indignada que vim aderir, fazer algo.” A universitária Julia de Campos Moura, de 22 anos, estudante de artes cênicas na Faculdade de Artes do Paraná, também aderiu. “Quando vi o professor Pierre, acorrentado no centro cívico da cidade, senti que poderia ajudar, aderindo à greve.”Recebeu repetidas ameaças de morte depois disso, segundo conta. Mas, Cardoso acredita que a greve de fome teve papel importante na exposição pública do caso e na pressão por celeridade no processo que resultou em vitória para ele e para a população de Boa Vista.
Nesta terça, os três já apresentavam sinais leves de debilitação, como perda de peso, dificuldade de deslocamento e tonturas. Julia acabou vencida pelo cansaço e deixou o ato. Cardoso e Nilsa se mantém, ao lado de de dezenas de outros professores acampados no mesmo local.
O Paraná vive uma crise política e financeira sem precedentes, e esta é a segunda greve da categoria desde o início do ano letivo, que já atinge mais de um milhão de estudantes. A situação piorou depois da votação de um projeto que alterou as regras da previdência dos servidores estaduais, no dia 29 de abril, aprovado em meio à violenta repressão policial que deixou mais de 200 feridos em protesto de professores que pediam anulação da sessão na praça Nossa Senhora de Salete, que fica na frente da Assembleia. Desde então, a situação fica mais tensa a cada dia, num embate direto com o governador.
Enfraquecido pelo episódio, Beto Richa passou a enfrentar uma série de questionamentos sobre a condução do seu Governo. São denúncias e investigações de corrupção na receita estadual envolvendo parentes e até a esposa do governador. Numa delas, do Ministério Público Estadual, foi descoberto que auditores desviavam recursos do Fisco na cidade de Londrina, norte do Paraná. Um dos acusados disse, em depoimento à polícia, que arrecadou em torno de 2 milhões de reais em propina para financiar a campanha à reeleição do governador no ano passado.
Um pedido de impeachment do seu Governo, assinado por 6.000 pessoas, foi encaminhado há uma semana para a Assembleia. Richa vive ainda o abandono de deputados estaduais que até então eram aliados. E agora, enfrenta a condenação em primeira instância do líder do Governo na assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), em processo sobre contratação de funcionários fantasmas pela casa. Romanelli é o interlocutor oficial entre Governo e manifestantes, que tenta fazer valer o reajuste exigido pelos professores, ainda que parcelado em três vezes. Os docentes queriam, inicialmente, 13,01% de aumento. Mas, diante da queda de braço, aceitam receber 8,17% como correção da inflação anual, mas não querem que este aumento seja parcelado, pois a última parcela, segundo o Governo, só viria em janeiro.

É preciso muitas vezes doar o próprio corpo para fazer algo diferente na história. Não existe maior amor no mundo do que dar a vida pelos outros
Julia de Campos Moura, universitária
O professor de Roraima, porém, acredita que o “governador está pressionado”, e que “a vitória está próxima, pelo menos para o reajuste”, por isso mantém a greve de fome. Cardoso tem recebido amparo de grevistas que já estão acampados na praça desde a primeira paralisação, que aconteceu no dia 9 de fevereiro, embora o sindicato se solidarize, mas não reconheça a sua greve como algo que faça parte da mobilização oficial da categoria.
Mas, para Pierre Cardoso, o apoio mais importante é o espontâneo, que vem das ruas. As buzinadas, os cumprimentos e abraços, doações de cobertores e o chazinho de capim cidreira que ajuda a aguentar o frio das madrugadas curitibanas, que chegam a nove graus . “Quando iniciamos a greve há nove dias, muita gente nos ignorava. Hoje a população está sabendo do nosso ato, que é também de outras pessoas que não estão aqui acorrentadas com a gente mas que estão dando apoio através das redes sociais”.
Nilsa Batista Paz luta não apenas pelo reajuste, mas pela saída do atual governador. “Meu objetivo é o impeachment do Beto Richa. Não tem como trabalhar com esse Governo”, diz ela, que leciona no litoral paranaense, para onde se mudou em busca de custos menores que se encaixassem com o seu salário. “Nem assim consegui estrutura mínima ou qualidade de vida para trabalhar.”
A universitária Julia também apoia o impeachment de Beto Richa, embora acredita que deveriam ser convocadas novas eleições. “Assim poderíamos avaliar com um pouco mais de crítica os candidatos e ter um pouco mais de consciência para atuar dentro dos nosso pequenos nichos sociais”, contou ela, horas antes de deixar o grupo.
Cardoso, porém, é o mais decidido. Diz que se inspira em Mahatma Gandhi e na resistência pacífica.  “Greve de fome foi feita ao longo da história da humanidade para solucionar conflitos que não se resolviam da maneira tradicional. Se o sindicato gosta de conversar, de negociar, nós estamos fazendo algo além disso, porque o Governo do Paraná não quer resolver o problema com conversa. É preciso muitas vezes doar o próprio corpo para fazer algo diferente na história. Não existe maior amor no mundo do que dar a vida pelos outros”.

Propaganda do Boticário testa o risco de tomar uma posição no Brasil "Se está na sociedade, deve estar na publicidade”, diz publicitário Washington Olivetto

Casal homossexual em propaganda da Gol. / REPRODUÇÃO
O vídeo de 30 segundos da marca O Boticário com casais homossexuais, que foi ao ar na TV na semana passada, comprou uma briga com homofóbicos e ultraconservadores nas redes sociais. No dia de hoje, ou se é contra ou a favor do reclame. De olho em um público com alto poder aquisitivo — casais gays têm, proporcionalmente, renda média mensal superior à de casais heterossexuais, segundo o censo do IBGE —, a empresa de cosméticos não recuou, apesar das críticas nas redes, e ainda lançou uma campanha em sua página do Facebook para avaliar de perto a reação das pessoas sobre a sua estratégia de comunicação.
Fernando Quaresma, presidente da Associação da Parada LGBTT de São Paulo, vê a iniciativa da marca com bons olhos. “Claro que ela está querendo ganhar consumidores, empresa não é movimento social”, diz. Mas para ele, O Boticário ajuda “a comunidade gay ao levantar esta bandeira, coisa que poucas empresas fazem”. Quanto às críticas feitas à campanha, Quaresma afirma que “quando a pessoa vive em comunidade, ela precisa respeitar toda a diversidade, inclusive a religiosa”.Há poucas semanas, a empresa aérea Gol também lançou uma campanha ousada, abordando o dia das Mães de casais homossexuais com filhos. Os vídeos ficaram restritos ao YouTube, o que manteve a polêmica controlada. O Boticário, por sua vez, veiculou sua peça na TV aberta, provocando reações conservadoras. O pastor evangélico ultra-conservador Silas Malafaia, que lidera cruzadas anti-gay e anti-aborto, foi um dos primeiros a criticar a campanha, e conclamou, também em vídeo, um boicote à empresa. Depois, em entrevista àFolha de S. Paulo, ele comparou o homossexualismo a um crime: a pedofilia. Estimulados por uma de suas principais lideranças, telespectadores religiosos denunciaram a campanha ao Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária – o conselho de ética da entidade tem até 45 dias para decidir se retira a propaganda do ar -, e uma batalha de 'curtidas' e 'descurtidas' tomou conta do vídeo no YouTube (até o momento eram 300.000 gostei contra 170.000 não gostei).
Com menos alarde a fabricante de equipamentos eletrônicos Motorola também lançou uma campanha voltada para a Parada Gay de São Paulo, que acontece neste domingo na avenida Paulista. Além de instalar totens com sinal de Internet sem fio no local durante o ato, a marca divulgou em sua conta no Instagram um vídeo apoiando a Parada – inclusive com um logotipo com as cores do arco-íris, símbolo do movimento LGBTT.
“A conquista e ampliação de direitos se dá pelo consumo”, afirma Marcelo Cerqueira, presidente do Grupo Gay da Bahia, um dos mais antigos do país. Ele cita o exemplo da comunidade homossexual dos Estados Unidos, que segundo ele “patrocina campanhas políticas e compra produtos apenas de empresas que apoiam a causa. “Estamos de mãos dadas [com O Boticário], no consumo e nos direitos”. Segundo Cerqueira, “a sociedade está mudando, e crucificar uma empresa por acompanhar o trem da história é não entender isso”.
Para o publicitário Washington Olivetto, há uma “total e enorme hipocrisia” em torno do comercial do Boticário, e lembra já ter passado por algo parecido em sua carreira, mas "como não tinha Internet na época a repercussão foi menor. E olha que foi no final dos anos de 1970!".
Se vitoriosa na veiculação do comercial —o primeiro teste serão as vendas do Dia dos Namorados, o Boticário será também uma das poucas marcas a brigar contra um preconceito no Brasil. “A publicidade dificilmente pode ser vanguarda da sociedade”, diz Olivetto. “Ela deve estar colada no para-choque traseiro da vanguarda, sempre. Se está na sociedade, deve estar na publicidade”. E a população gay definitivamente existe no Brasil.

Caixa lucra R$1,5 bi no 1º tri; inadimplência e provisões crescem

Por Aluísio Alves
SÃO PAULO (Reuters) - O lucro da Caixa Econômica Federal ficou praticamente estável no primeiro trimestre, enquanto o crédito desacelerou e a qualidade da carteira de crédito atingiu o pior nível em seis anos.
O banco estatal informou nesta quarta-feira que seu lucro líquido de janeiro a março foi de 1,5 bilhão de reais, alta de 2,5 por cento sobre igual etapa do ano passado, mas queda de 16,7 por cento ante o trimestre imediatamente anterior.
O lucro teve como principal motor as operações de crédito. No fim de março, a carteira ampliada de empréstimos do banco controlado pela União somava 624,4 bilhões de reais, avanço de 20,1 por cento em 12 meses. O avanço percentual é quase o dobro da média obtida pelos rivais Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil no mesmo período.
A Caixa prevê expansão de 14,5 a 18,5 por cento de sua carteira neste ano, já em nível bastante inferior ao registrado nos últimos anos, quando chegou a crescer cerca de 45 por cento.
Porém, o banco deve anunciar em até 20 dias uma meta menor de crescimento dos empréstimos para o ano, levando em conta o cenário da economia, segundo o vice-presidente de Finanças da Caixa, Márcio Percival.
"Estamos fazendo uma nova reprogramação, considerando o impacto no mercado de crédito da mudança de cenário, com aumento do desemprego e juro maior", disse ele à Reuters.
Nesse sentido, a Caixa seguiu a tendência dos demais bancos de piora na qualidade da carteira. Seu índice de inadimplência acima de 90 dias bateu 2,86 por cento no trimestre, ante 2,63 por cento um ano antes, o pior resultado em seis anos.

"Esperamos que esse índice oscile na faixa de 2,5 a 3 por cento nos próximos trimestres", disse Percival.

Obama: China está interessada em acordo de livre comércio


O presidente americano, Barack Obama, em Washington, DC, no dia 2 de junho de 2015
O presidente dos Estados Unidos Barack Obama disse nesta quarta-feira que a China está interessada no Acordo de Cooperação Econômica (TPP) negociado com 12 países da região Ásia-Pacífico sem a participação de Pequim.
"Já começaram a sondar sobre sua eventual participação em algum momento", declarou Obama na rádio Marketplace.
O TPP, que representa 40% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, é uma prioridade para Obama, que defende seu potencial para os exportadores americanos.
Entretanto, uma parte do Congresso, principalmente a ala protecionista do partido Democrata, se opõe.
Há várias semanas Obama dá declarações na tentativa de convencer os congressistas a respeito dos benefícios da iniciativa.
"Estamos completamente integrados à economia mundial. (...) A questão é como fixar um número de regras e adaptar-se utilizando da melhor forma possível as incríveis vantagens que temos a nosso alcance", disse o presidente.
Os países que participam nas negociações do TPP são Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã.