segunda-feira, 1 de junho de 2015

Por que os fundos de pensão do Brasil perderam 31 bilhões de reais em 2014?

Aposentados do fundo de pensão Aerus protestam no Rio em 2013. / TÂNIA RÊGO (AGÊNCIA BRASIL)
Em agosto de 2003, o então presidente Lula reuniu seus ministros e os presidentes de Funcef (Caixa Econômica), Previ (Banco do Brasil) e Petros (Petrobras), os três maiores fundos de pensão do país, para pedir a colaboração no financiamento de projetos de infraestrutura no país. Desde então, esses e outros fundos de previdência complementar com patrocinadores públicos se tornaram protagonistas de vários projetos governamentais, como as recentes concessões de aeroportos à iniciativa privada, mas também passaram a levantar suspeitas sobre a forma como são geridos. Após dois anos seguidos de resultados negativos (de 22 bilhões de reais em 2013 e 31 bilhões de reais em 2014), o cerco se fecha contra os fundos, que devem ser alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso Nacional.

As escolhas dos diretores do Postalis podem ser apenas resultado de equívocos, mas o fato de o fundo ser controlado por dirigentes indicados pelo PT e pelo PMDB levanta suspeitas de ingerência política em seus investimentos. E a desconfiança está espalhada por todos os fundos cujo patrocinador é público. Em carta aberta divulgada no ano passado, conselheiros da Federação Nacional das Associações de Aposentados, Pensionistas e Anistiados do Sistema Petrobras e Petros (Fenaspe) reclamam da “aquisição de diversos ativos que temos denunciado como prejudiciais à Fundação, em especial relativas aos investimentos em infraestrutura em 'parceria' com o Governo Federal”.Na época em que Lula pediu o auxílio desses investidores, os então 361 fundos de pensão do país (de patrocinadores públicos e privados) detinham um patrimônio de 208 bilhões de reais. Hoje, os cerca de 320 somam 704 bilhões de reais e ostentam o oitavo patrimônio mundial do setor, atendendo a sete milhões de pessoas. O aparente sucesso, resultado de uma rentabilidade de quase 300% nos últimos 11 anos, não parece capaz de blindar os planos após o segundo déficit consecutivo do setor, principalmente depois de o Postalis, fundo de pensão dos Correios, fechar o terceiro ano seguido com resultado negativo, desta vez de 5,6 bilhões de reais, como consequência de duvidosos investimentos em títulos públicos da Venezuela e da Argentina e nas empresas do empresário Eike Batista, entre outros (leia "Quem paga a conta?").
O Petros investiu, por exemplo, junto com Funcef e Previ, na Sete Brasil, criada para fornecer sondas para a exploração do pré-sal e que acabaria envolvida nas denúncias da Operação Lava Jato. É com base em episódios como esse que o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) encampou uma CPI para investigar os fundos de pensão patrocinados por estatais, que foi criada em maio e aguarda apenas as indicações partidárias para ser instalada. Segundo ele, "são raros os fundos de pensão controlados pelo Governo federal que não representam problemas graves" — Cunha Lima poupa apenas o Previ em suas entrevistas, porque seria um fundo administrado de maneira "mais transparente".   A análise é corroborada pelo diretor da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), Carlos de Paula. Em entrevista ao EL PAÍS, De Paula disse que "infelizmente existe algum desvio de comportamento, mas ele é residual". Segundo o gestor, "um déficit não necessariamente tem a ver com má gestão", e "o Estado tem sido, nesse aspecto, intolerante: onde houve desvio de comportamento, o Estado atuou e autuou". Relatórios sigilosos da Previc revelados pelo jornal O Estado de S.Paulo e não confirmados pela supervisora dos fundos dão conta de que os gestores dos fundos de pensão dos Correios não agiram "com zelo e ética" ao investir. Por enquanto, o Postais conseguiu evitar uma intervenção da Previc.Diretor presidente da Funcef, Carlos Caser não nega as dificuldades por que passam os fundos, e atribui as perdas dos últimos anos a "uma performance bastante ruim da renda variável [Bolsa de Valores] desde o início da crise em 2008". Caser, que é vice-presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), alega que, nos últimos sete anos, o mercado de ações teve uma performance negativa de mais de 20%. O diretor da Funcef prevê que os fundos só devem começar a se recuperar definitivamente em 2017, e destaca que "ter déficits e superávits faz parte dos fundos".
Presidente da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), Claudia Ricaldoni considera o caso Postalis uma exceção, "de uma má gestão, para dizer pouco", e lamenta que os verdadeiros problemas dos fundos, como a necessidade de dar mais voz aos participantes dos planos nas decisões de investimento, sejam relegados a segundo pleno por conta de uma "luta política no Brasil"."O que está acontecendo hoje no sistema é reflexo do que está acontecendo no mundo: crise econômica. Sou da Forluz, oitavo fundo do Brasil, cujo patrocinador é a Cemig e tem diretores indicados pelo PSDB há 12 anos. Quando a indicação [para os fundos] não foi política? Não tenho problema com indicação política, mas com gente desonesta", diz.
Em meio à turbulência, quem atua no setor tenta enxergar o copo meio cheio e encara os déficits momentâneos com esperança. O advogado Theodoro Vicente Agostinho, que atende a fundos de pensão e coordena o curso de pós-graduação em Direito Previdenciário do Complexo Educacional Damásio de Jesus (CEDJ), vê oportunidade na crise. “No momento de prosperidade, tudo é fácil, qualquer investimento vai render. Talvez seja o momento de esses fundos reverem seu corpo diretivo, para ficarem ainda mais profissionais”.

Sem acordo no Senado americano, expira coleta de dados telefônicos pela NSA


O senador Rand Paul (C) deixa o Senado após discursar no Capitólio, em Washington
O Senado americano não conseguiu um acordo, neste domingo, para evitar a expiração, à meia-noite, da Lei Patriótica antiterrorista, que inclui a coleta de dados telefônicos pela Agência de Segurança Nacional (NSA), depois que o senador republicano Rand Paul bloqueou a possibilidade de chegar a uma solução.
"A Lei Patriótica expirará esta noite", disse Paul, que aspira à Presidência, depois de horas de um debate infrutífero para aprovar uma reforma que permitisse manter em vigor importantes medidas de segurança nacional.
A reforma, denominada "Freedom Act" (Lei da Liberdade), já tinha sido aprovada pela Câmara de Representantes (baixa), com republicanos e democratas unidos no desejo de controlar a coleta, por parte da NSA, de dados telefônicos de milhões de americanos sem nenhuma ligação com o terrorismo.
Também permitia continuar coletando dados através de operadores telefônicos e não da NSA.
O chefe da CIA, John Brennan, advertiu neste domingo que permitir que expirem os programas de vigilância incluídos na Lei Patriótica pode implicar em um aumento das ameaças terroristas.
"Isto é algo que não podemos nos permitir neste momento", disse Brennan sobre a expiração da norma à meia-noite.
"Porque se olharmos para os horrendos ataques terroristas e a violência que têm lugar hoje no mundo, precisamos manter a segurança no nosso país e nossos oceanos não nos mantêm mais seguros da forma como faziam um século atrás", destacou em declarações à emissora CBS.
O presidente Barack Obama exigiu na sexta-feira ao Senado votar "rapidamente" a reforma do programa de coleta de dados de ligações telefônicas da NSA, e advertiu contra as consequências de não fazê-lo.
"Não quero que (...) enfrentemos uma situação em que teríamos podido impedir um ataque terrorista ou deter alguém perigoso e não o tenhamos feito simplesmente devido a uma inação do Senado", disse.
A Casa Branca e a Câmara de Representantes estavam de acordo em aprovar uma nova lei que permita continuar coletando dados telefônicos nos Estados Unidos (horário, duração, número do destinatário), mas através de operadoras telefônicas e não da NSA.

domingo, 31 de maio de 2015

Veículos com IPVA atrasado não podem mais ser apreendidos em blitz


Por decisão liminar emitida nesta sexta-feira (12), as blitz de IPVA, realizadas pela Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia, em parceria com o Detran-BA, estão suspensas em todo o estado. A sentença foi proferida pela juíza Maria Verônica Ramiro, da 11ª Vara da Fazenda Pública, em uma ação civil pública movida em novembro de 2013 pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seção Bahia. A partir de agora, o governo do Estado não poderá apreender os veículos dos contribuintes que não pagaram o IPVA. Em caso de descumprimento, foi estabelecida uma multa de R$ 50 mil por blitz realizada. Na decisão, a juíza afirma “apreender veículo na via pública por débito de IPVA, é o mesmo que expulsar, sem qualquer prévio procedimento, o contribuinte de seu lar em caso de inadimplemento do IPTU”. A OAB-BA propôs a ação por iniciativa do conselheiro Domingo Arjones. O Conselho Pleno da entidade encaminhou a questão para a Comissão de Direito Tributário, que elaborou um parecer no qual apontava as irregularidades das operações. Por ser procurador do Estado, o presidente da OAB-BA, Luiz Viana Queiroz,declarou-se impedido de analisar o caso e transferiu ao vice-presidente, Fabrício Oliveira. Após debates, o conselho pleno chegou a conclusão de que “o procedimento de blitz e apreensão do veículo em situação de inadimplência configura exercício ilegal do poder de polícia da Administração Pública” e aprovou a aprovação de uma ação judicial. A OAB ainda acredita que deve ser oferecido ao proprietário do veículo discutir a cobrança sem “ser privado dos seus direitos de propriedade”.



É sempre bom saber dos nossos direitos como cidadãos de bem pagadores de impostos e mais impostos. Eu aposto que tem muita gente por aí, amigos nossos, familiares, que nem sabem disso, mas que eu tenho certeza que se você mostrar a eles esta notícia com certeza ficarão muito melhores ao saber.

Então faça sua parte e compartilhe para que TODOS saibam!

Há várias maneiras de se esfolar um gato. Um leão é mais difícil

MIGUEL A. LOPES

Uma expulsão, dois disparates, um guarda-redes com cãibras e uma vitória nas grandes penalidades. O Sporting ganhou a Taça de Portugal porque lutou, correu e quis mais do que o Braga. 

Sabe aquelas equipas das quais dizemos que são a cara do treinador, porque são nervosas como ele é nervoso, agressivas como ele é agressivo, ou, então, que são defensivas porque ele foi defesa ou ofensivas porque ele foi avançado? O Sporting não é uma dessas equipas. 
Marco Silva foi defesa e gosta de um futebol de ataque mas o clube que ele treina sofre golos que as equipas que defendem bem não sofrem - de contra-ataque. Porque para fechar portas quando se joga de peito aberto, são precisos tipos concentradinhos, que quatro (ou cinco) subam ao mesmo tempo para o fora-de-jogo, e, sobretudo que todos eles sejam rápidos e certeiros a roubar a bola quando a perdem. Caso contrário, dá buraco. E num buraco todos podem cair. 
Foi assim que o Sporting de Braga fez dois golos: pelo corredor esquerdo, que é o direito do Sporting Clube de Portugal, o primeiro num penalti de Ederzito, por falta de Cédric sobre Djavan, e o outro de Rafa, por falta de jeito de Miguel Lopes. E Marco Silva, já o disse, foi defesa - mais do que isso, foi defesa direito. Há alguma coisa que não bate certo nesta história.
Sim, podemos discutir a expulsão de Cédric que deixou o Braga com mais um e com um a zero, mas é indiscutível que o Sporting começou a final a perder porque deu dois tiros nos pés que podiam ter levado ao fundo uma época. Mas não levaram. Porque há várias maneiras de se esfolar um gato; um leão é mais difícil.
Do zero ao 90
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
Quando se apanhou em desvantagem, o Sporting fez o que tinha a fazer (atacar e desequilibrar-se) e o Braga também (defender e contra-atacar, porque ter bola no pé não é com ele). As coisas andaram para trás e para a frente e para os lados, com pouco perigo em ambas as balizas na primeira-parte. 
E, na segunda-parte, a lengalenga continuou igual até que Montero entrou e Slimani arranjou companhia e os centrais bracaranses ficaram com mais um para marcar. Aí, tudo mudou. 
Foi nessa altura que Kritchiuk nos fez recordar aquela eliminatória com o Benfica em que pôs as mãos e os pés em todo lado - e foi também nessa altura que Slimani, que é valente, marcou o golo que o Sporting merecia por nunca ter desistido dele. E como havia tempo e Marco Ferreira ainda o esticou um bocadinho mais, o final da final foi épico: Montero fez o 2-2. 
Do 90 ao limite da velocidade
MIGUEL A. LOPES
Seguiu-se para bingo e como mais tarde podia haver lotaria de grandes penalidades, Sporting e Braga entraram com jeitinho porque o corpo tinha de ser poupado para o que lá viesse. Houve um ou dois lances perigosos, o primeiro de Nani, o segundo de Salvador Agra, mas o cabedal não dava para grandes correrias - era tempo para eles esticarem as pernas ou de ter alguém a esticá-las por eles. Que nisto das cãibras não há cor e a dor é igual para todos.
Os penaltis
0-1, Alan marca (Braga)
1-1, Adrien marca (Sporting)
1-1, André Pinto falha (Braga)
2-1, Nani marca (Sporting)
2-1, Ederzito falha (Braga)
3-1, Slimani marca (Sporting)
3-1, Agra falha (Braga)

POR FAVOR, ASSINEM. SÓ FALTAM 300 ASSINATURAS.

POR FAVOR, ASSINEM. SÓ FALTAM 300 ASSINATURAS.
PAREM o solstício de verão 21 de junho carne de cachorro FESTIVAL YULIN !!!
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS

Proclamada pela UNESCO em sessão realizada em Bruxelas em 27 de janeiro de 1978

Preâmbulo: Considerando que cada animal tem direito; considerando que o desconhecimento e o desprezo destes direitos levaram e continuam a levar o homem a cometer crimes contra a natureza e contra os animais; considerando que o reconhecimento por parte da espécie humana do direito à existência das outras espécies animais, constitui o fundamento da coexistência das espécies no mundo; considerando que genocídios são perpetuados pelo homem e que outros ainda podem ocorrer; considerando que o respeito pelos animais por parte do homem está ligado ao respeito dos homens entre si; considerando que a educação deve ensinar à infância a observar, compreender e respeitar os animais,

Proclama-se:

Art. 1 - Todos os animais nascem iguais diante da vida e tem o mesmo direito a existência.

Art. 2º
a) Cada animal tem o direito ao respeito.
b) O homem, enquanto espécie animal não pode atribuir-se o direito de exterminar outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar a sua consciência a serviço dos outros animais.
c) Cada animal tem o direito à consideração, à cura e à proteção do homem.

Art. 3º
a) Nenhum animal deverá ser submetido maltrato e atos cruéis.
b) Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia.

Art. 4º
a) Cada animal que pertence a uma espécie selvagem, tem o direito de viver livre no seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de reproduzir-se.
b) A privação da liberdade, ainda que para fins educativos é contrária a este direito.

Art. 5º
a) Cada animal pertencente a uma espécie, que vive habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade, que são próprias da sua espécie.
b) Toda modificação deste ritmo e destas condições impostas pelo homem para fins mercantis é contrária a este direito.

Art. 6º
a) Cada animal que o homem escolher para companheiro tem o direito a uma duração de vida, conforme a sua natural longevidade.
b) O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Art. 7º - Cada animal que trabalha tem o direito a uma razoável limitação do tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso.

Art. 8º
a) A experimentação animal, que implica em um sofrimento físico e psíquico, é incompatível com os direitos do animal, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra.
b) As técnicas substutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Art. 9º - No caso do animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto sem que para ele resulte ansiedade ou dor.

Art. 10º
a) Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem.
b) A exibição dos animais e os espetáculos, que utilizam animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Art. 11º - O ato que leva à morte de um animal sem necessidade, é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida.

Art. 12º
a) Cada ato que leva ã morte de um grande número de animais selvagens, é um genocídio, ou seja, um delito contra a espécie.
b) O aniquilamento e a destruição do ambiente natural levam ao genocídio.

Art. 13º
a) O animal morto deve ser tratado com respeito.
b) As cenas de violência de que os animais são vítimas, devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenha como fim mostrar um atentado aos direitos do animal.

Art. 14º
a) As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ser representadas em nível de governo.
b) B) Os direitos do animal devem ser defendidos por leis, como os direitos do homem.
10,000 dogs were eaten at last year's dog meat festival - help to end this inhumane treatment of animals once and for al (56968 signatures on petition)
THEPETITIONSITE.COM

Quero deixar bem claro que essa mensagem não é minha! Mas o autor dela foi brilhante no seu pensamento

7 grandes riscos para a economia global, segundo o Deutsche Banco alemão lista os eventos que poderiam ameaçar o crescimento global - de uma recaída nas economias avançadas até uma crise dos emergentes

São Paulo - O banco alemão Deutsche Bank lançou nesta semana seu relatório mensal de análise da economia global. 
Na parte sobre os emergentes, um quadrinho para a situação brasileira: "Expectativa de recessão severa. Inflação alta força um aperto monetário, sufocando a economia. Preços baixos de commodities adicionam mais pressões e incerteza política contribui para riscos".
O país, no entanto, não aparece diretamente entre as 7 maiores ameaças à recuperação da economia global identificadas pelo banco.
A maior delas é uma nova piora na Europa causada pela saída da Grécia da zona do euro, seguida por uma desaceleração brusca da China - dois riscos que estão no radar dos investidores há bastante tempo.
Veja a "matriz de risco" - quanto mais alto, maior o impacto. Quanto mais à direita, maior a probabilidade. O "caminho" é em relação ao mês anterior. A figura maior pode ser vista aqui:

1. A maior ameaça é que a incipiente recuperação econômica da Europa volte a descarrilhar. Apesar dos executivos do continente já estarem mais preocupados com a saída do Reino Unido da União Europeia, a "Grexit" por enquanto ainda é o evento mais provável (e potencialmente destrutivo).
2. Os números da China vem decepcionando, e o Deutsche teme que o país não consiga evitar um "pouso forçado". A desaceleração brusca do crescimento chinês é um medo quesempre aparece nas listas de "cisnes negros" dos últimos anos.
3. Os países emergentes são hoje mais preparados e resilientes do que nos anos 90, quando viveram uma crise atrás da outra, mas permanece o medo de que eles não resistam à pressão de 3 fatores atuais: dólar forte, desaceleração chinesa e aumento dos juros.
4. Os Estados Unidos foram até agora o grande destaque da economia global, mas nada garante que a recuperação vai tomar raiz. Este medo se tornou mais palpável com os fracos números de crescimento divulgados nesta semana
5. Este é o medo de correções radicais de mercado e um aumento grande da volatilidade em um cenário de mudança de preços relativos diante da mudança de atitude pelos bancos centrais.
6. Este é o risco geopolítico de um aumento de tensões com fonte conhecida (como a Ucrânia) ou nova.
7. O último risco não é de curto prazo: significaria um abandono das políticas para estimular a economia japonesa pelo primeiro-ministro Shinzo Abe e o Banco Central.
8. Este é o "risco positivo": de que a queda do preço do petróleo ajude o crescimento global mais do que ocorreu até agora.