quinta-feira, 28 de maio de 2015

Ajuda urgente para quem tem fome

GENTE, URGENTE!!!RAÇÃO URGENTE! (SÓ HOJE)
A Ong, O Amor deixa Marcas, precisa arrecadar HOJE, com urgência para comprar a ração de 81 animais, entre cães, gatos, vacas, porcos e galinhas.
"A ONG - O Amor Deixa Marcas foi selecionada pela Premier Rações para fazer a compra do sacos branco a R$1,00 o kg da ração, e disponibilizou 4 toneladas para eles.
Infelizmente, estão sem caixa algum, tão pouco a possibilidade de conseguir esse dinheiro rapidamente para não perder essa grande oportunidade.
A ONG tem 81 animais resgatados em uma chácara e, utilizam 1 tonelada por mês de ração, e essa compra ajudaria muito, porque os gastos não resumem apenas na alimentação deles.
Amigos, eles fazem um lindo trabalho, vamos cooperar para que continuem ???
Essa compra de ração, dará para 4 meses!
"Nos ajudem a ajudar"
NÃO BASTA CURTIR, TEM QUE COMPARTILHAR!
A Premier avisou hoje cedo que tinham até o fim do dia para conseguir comprar as rações!
Ainda dá tempo!
Perfil da Miriam que faz esse lindo trabalho:
https://www.facebook.com/miriam.lima.7564129

Mulheres mais ricas dos EUA que fizeram a própria fortuna

1º) Elizabeth Holmes

Fortuna: US$ 4,5 bilhões
Idade: 31 anos
Setor: saúde
Hoje em dia, o poder da mulher está sendo, cada vez mais, colocado em pauta. Elizabeth Holmes é um exemplo disso: com apenas 31 anos já está revolucionando o mercado da saúde. Além de estar na lista das mulheres mais poderosas do mundo, ela ocupa o primeiro lugar no ranking das mulheres mais ricas dos Estados Unidos que construíram sua própria fortuna. Ela é fundadora da Theranos, uma empresa que propõe a obtenção de dados a partir de uma pequena amostra de sangue. Sua fortuna hoje é estimada em US$ 4,5 bilhões.
Em seguida, está Diane Hendricks dona e presidente da ABC Supply, uma companhia de construção norte-americana. Ela possui uma fortuna estimada em US$ 3,7 bilhões.
Esta é a primeira vez que FORBES publica uma lista do tipo. O ranking está povoado de celebridades, como as divas do pop Madonna e Beyoncé. Veja o Top 10 e outros destaques na galeria de fotos acima.

ENTREVISTA RECENTE QUE DEI SOBRE SOFRIMENTO PSÍQUICO NA ERA ATUAL

GENTE, QUEM NÃO TEVE A OPORTUNIDADE DE VER A ENTREVISTA RECENTE QUE DEI SOBRE SOFRIMENTO PSÍQUICO NA ERA ATUAL, PODERÁ VER HOJE! SERÁ REPRISADA NO MESMO HORÁRIO, ÀS 21:30, NO CANAL 17 OU NET, CANAL 24. NÃO PERCA! E TOME NOTAS, EM BENEFÍCIO DE SUA SAÚDE MENTAL. AGRADEÇO, DESDE JÁ, A TODOS PELO PRESTÍGIO. Luciane Farias Sena Bianca Santos Miguel Karton
 — com Miguel Karton e outras 2 pessoas.

Chefe da máfia Pasquale Scotti preso no Brasil após 31 anos em fuga O ex-líder do sindicato Camorra na Itália que é procurado por mais de duas dúzias de assassinatos detidos pela polícia, tendo seus filhos para a escola em Recife

Pasquale Scotti
 Esta foto liberada pela Polícia Federal do Brasil mostra italiano Pasquale Scotti depois de sua prisão em Recife, Brasil, em Tuesady. Foto: AP
Após 31 anos foragido, um dos mafiosos mais temidos da Itália foi preso em uma rua tranquila no nordeste do Brasil .
Pasquale Scotti, um líder do sindicato Camorra que é procurado por mais de duas dúzias de assassinatos, foi detido pela polícia, tendo seus filhos para a escola em Recife.
A polícia acredita que a família brasileira não tinham conhecimento de sua identidade, o que foi exposto pela Interpol através do exame de impressões digitais.
Ele vivia sob o nome falso Francisco de Castro Visconti. Reinventando a si mesmo como um homem de negócios, ele tinha documentos de identidade locais, registradas como eleitor e em parte era dono de uma empresa de importação casa noturna e comida.
Fotografias do 56-year-old suspeito algemado mostrar um homem muito diferente da figura visto em italiano queria cartazes. O gangster em seus vinte anos com cabelo grosso e sobrancelhas espessas escuro é agora um careca homem de meia idade com uma barba, óculos e uma ligeira pança.
Scotti disse ter chegado ao Brasil em 1986, um par de anos depois de ter sido colocado na lista dos mais procurados da Itália. No ano seguinte, mudou-se para Recife, uma cidade de 1,5 milhões de pessoas na costa nordeste que é muito menos no centro das atenções internacional de São Paulo ou Rio de Janeiro.
Em 1995, ele se casou com uma brasileira com quem tem dois filhos. Eles vivem no distrito de Sancho da cidade.
"Ele nos disse em um comunicado que sua família não tinha conhecimento de nada", disse Giovani Santoro, o oficial de comunicações da polícia federal Pernambuco.
A prisão de quatro oficiais foi realizada com o mínimo de barulho. "Ele foi abordado na parte da manhã, quando ele saiu de casa e foi comunicada a detenção. Os policiais lhe permitiu levar seus filhos para a escola em primeiro lugar, seguido ele, e então prenderam. Não houve resistência, foi muito discreta ", disse ele.
A polícia disse que ele não tinha nenhuma razão para acreditar que o detido estava envolvido em atividade criminosa no Brasil. "Ele tem uma ficha limpa aqui", disse um porta-voz.
Mas as autoridades de aplicação da lei italiana vai agora começar o processo de extradição contra um homem que tem sido um dos de seu país mais procurado desde 1984.
O suposto chefe do crime é acusado de extorsão, crimes com armas de fogo e assassinato. Em janeiro de 2005, ele recebeu uma sentença de prisão perpétua em abstentia por 26 assassinatos.
Acredita-se ser muito perto de Raffaele Cutolo, o chefe da Camorra Nuova Organizzata - o "novo" Camorra - que está cumprindo várias penas de prisão perpétua por assassinato, de acordo com Federico Varese, um especialista em máfia e criminologista da Universidade de Oxford.
Scotti estava envolvido com Cutolo na década de 1980, diz Varese, mas depois de ser prendeu pelas autoridades italianas, ele escapou um hospital napolitano local, onde um parente supostamente trabalhava. Scotti tem sido alvo de intensa especulação, com rumores que circulam há anos que ele estava morto ou trabalhando para a 'Ndrangheta da máfia, que se baseia na Calábria 
Roberto Saviano, o jornalista que denunciou os crimes da Camorra em seu livro best-seller, Gomorra: da Itália Outros máfia, e que tem enfrentado inúmeras ameaças de morte, disse ao Guardian em um email: "Eu conheço bem a história de Scotti. Todos nós crescemos com o mito de Pasquale Scotti! "
Renato Natale, o prefeito anti-mafia de Casal di Principe, que já foi considerado território Camorra privilegiada, disse ao Guardian: "Eu pensei que ele tinha desaparecido completamente de circulação, de modo que esta notícia me surpreendeu - agradavelmente. Justiça segue seu curso e no final eles te pegar "
"No início de 1980 [Scotti] era um peixe grande, mas depois disso, quando ele se tornou um fugitivo, ninguém ouviu falar dele mais", acrescentou Natale.
Scotti pode ter ido para o Brasil porque era um país que era notoriamente relutante em aprovar os pedidos de extradição de Europa . Na década de 1980, o Reino Unido ladrão de trem Ronnie Biggs vivia abertamente no Rio de Janeiro, apesar de ser procurado pela polícia britânica.
No entanto, os procedimentos posteriormente foram atenuadas por isso é provável Scotti será devolvido a Itália para enfrentar a justiça.
Reportagem adicional de Shanna Hanbury

CPI da Petrobrás vai pedir ratreamento de contas bancárias no exterior


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras vai pedir o rastreamento das movimentações bancárias no exterior dos executivos do grupo Schahin. Amparados por habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), os cinco executivos convocados para prestar depoimentos hoje (27) permaneceram em silêncio, se recusando a responder às perguntas dos deputados durante as cerca de 5 horas de reunião da comissão.
Contratada pela comissão, a empresa norte-americana Kroll vai rastrear as contas e movimentações no exterior, informou o presidente da comissão, deputado Hugo Motta (PMDB-PB). “Temos uma reunião amanhã [28], mas acredito que diante dos fatos levantados poderemos pedir que a Kroll possa ajudar na constatação dos fatos levantados”, disse ele.
O silêncio dos executivos frustrou as expectativas dos parlamentares, que esperavam ter mais informações sobre o esquema de cartel e pagamento de propinas em contratos da Petrobras. Para o relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-SP), mesmo tendo sido convocados como testemunhas e não como acusados, o silêncio dos executivos – Carlos Eduardo Schahin, Milton Toufic Schahin, Salin Toufic Schahin, Rubens Toufic Schahin e Pedro Henrique Schahin – não ajudou nas investigações.
“Quando a pessoa chega à CPI e opta por ficar em silêncio ela frustra um pouco. No caso de hoje, o Grupo Schahin, que é um conglomerado com muitas empresas no Brasil e no exterior, eles poderiam colaborar, contribuir. Essa tática não acrescenta nada para os nossos trabalhos. Muitos questionamentos ficam sem esclarecimento e isso frustra um pouco”, lamentou o relator.
O Grupo Schahin firmou contratos com a Petrobras. Uma das empresas do grupo, a Schahin Engenharia, fechou o arrendamento de cinco navios-sonda e foi apontada como uma das integrantes do cartel de empresas que combinava o resultado das licitações nos contratos com a estatal. No início do ano, a Petrobras rescindiu os contratos, e em seguida a empresa entrou na Justiça com pedido de recuperação judicial.
“Temos indícios de que os executivos têm milhões de dólares em contas no exterior”, disse o deputado Altineu Côrtes (PR-RJ), e enumerou contas de bancos em diversos países que, segundo ele, somam depósitos de R$ 500 milhões.
“Uma organização familiar criminosa, que se instalou no Brasil para fazer isso. Com mais de 200 empresas no Brasil, mais de dez fora do Brasil, com mais de U$ 500 milhões de dólares declarados que, em um acinte à Justiça, ainda faz um pedido de recuperação judicial. Uma vergonha”, segundo o deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA).
A reunião de hoje, da CPI, também adiou o depoimento marcado para o dia 2 de junho do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, apontado como coordenador do cartel de empreiteiras, que atuava na Petrobras. Alegando que o acordo de delação premiada de Pessoa ainda não foi concluído, os advogados do empresário pediram adiamento do depoimento. O presidente da CPI decidiu esperar até o dia 10 de junho para reavaliar a data do depoimento do empresário.
Amanhã (28), a CPI da Petrobras tem agendados os depoimentos de dois executivos ligados à construtora OAS: José Ricardo Nogueira Brechirolli e Mateus Coutinho de Sá Oliveira. A empresa é acusada de pagar propina ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

JORGE OLIVEIRA Exército vermelho na mídia

Jorge Oliveira
Jorge Oliveira
Estoril, Portugal - Noaldo Dantas, de saudosa memória, não cansava de repetir, para deleite da plateia, quando via um colega com o rei na barriga: “O jornalista é um miserável importante”. Frasista dos bons, não sei se posso atribuir-lhe a autoria dessa pérola mas que é verdade não há dúvida. Lula, quando fala que “se juntar todos os jornalistas da Veja e da Época não dão 10% da sua honestidade”, não quer atingir apenas os profissionais dessas duas revistas, mas também os jornalistas que usaram seus veículos de comunicação para levá-lo ao poder. Fala de cadeira porque muitos ele cooptou para o seu governo.
Portanto, conhece a vulnerabilidade de cada um dos seus seguidores.Na verdade, dois candidatos à presidência da república contaram com os teclados submissos e generosos de muitos jornalistas no Brasil: Collor e Lula. O primeiro atraiu muitos colegas de redação com a guerra contra os marajás. Convidava-os em lote para visitar Alagoas, onde uma estrutura de comunicação se encarregava de encantá-los com os projetos de moralização do seu governo garantindo a mídia favorável nos jornais e revistas.
O Lula apareceu como líder dos trabalhadores do ABC e logo virou atração de modernidade para a esquerda festiva e burguesa e dos jornalistas deslumbrados que viram no PT a marca da contestação ao regime militar e o rompimento ideológico com antigos partidos, como o PCB, por exemplo.
Veja que o vermelho não é diferente do colorido. A prova disso é que ambos estão juntos hoje em dia. E partiu de Lula a iniciativa de se aproximar de Collor para que ele ajudasse o PT a se estabilizar no poder, postura tão diferente daquela quando incentivou o Zé Dirceu e seus militantes caninos a provocar a CPI do PC Farias que terminou com o impeachment do seu atual amigo. Lula não se conformava ter perdido a eleição para Collor em um debate desastroso em que gaguejou durante todo o tempo, mesmo acostumado aos grandes confrontos.Pois bem, Lula fala de cadeira quando direciona seus mísseis para os jornalistas.
O  único equívoco é quando generaliza. Nem todos os profissionais comem ou comeram no seu cocho de mandioca. Mas uma boa parte sim, diga-se. Com a sua chegada ao governo, muitos dos seus adeptos largaram as redações e seguiram o mestre na sua escalada ao poder. Foram coerentes: defenderam as ideias de Lula nas redações às custas dos patrões que os remuneravam e depois foram se aboletar nas repartições a soldo do erário.
Lula aparelhou o estado distribuindo estrategicamente os jornalistas que lhes prestavam obediência nos órgãos estatais.  Aos colunistas políticos mais conhecidos, ele deu posição de destaque no seu governo. Entregou a alguns, inclusive, os cargos de comando nas empresas de comunicação do governo.
Usou e abusou de todos eles e depois descartou-os como rolete chupado. Muitos, desiludidos e frustrados, hoje estão na oposição. Coisa feia. Cospem no prato que comeram. Uma indelicadeza com o chefe. Agora, doze anos depois,  surge uma nova geração de jornalistas independentes nas redações que só conhece de Lula e do PT os atos de corrupção. É para esses jornalistas novos, apartidários, que Lula se lança ao ataque com seu contingente de guerrilheiros vermelhos da comunicação na rede dos blogs chapas-brancas financiados pelos órgãos públicos.  
Imoralidade
Na trincheira de Lula, tentando erguer envergonhadamente a bandeira da moralidade, estão muitos jornalistas medíocres que foram se abastecer nas tetas do governo. São dessas tetas que provêm seus sustentos. Nada seria demais se o trabalho desses profissionais visassem apenas a divulgação isenta da notícia dos órgãos estatais. O que se vê, porém, é a utilização da máquina do governo para difamar e ameaçar autoridades constituídas que investigam a corrupção ou pessoas de bem que divergem do caminho desastroso que os petistas levam o país.
ServilismoÉ assim, diante dessa submissão e do servilismos doentio de alguns profissionais de imprensa, que vivem à sombra das benesses petistas, que o jornalista brasileiro deixa de ser um miserável importante, para se transformar, infelizmente, apenas em miserável. 

Nocivos
Já que falamos dos jornalistas cooptados por Lula para o seu exército vermelho da comunicação chapa-branca, nada mais natural do que comentar também sobre os patrões da imprensa, vassalos que vivem a soldo do governo desde que o Brasil é república. Quem resumiu muito bem o caráter dos donos de jornais nas últimas década foi o escritor Graciliano Ramos lá pelos anos de 1950, quando era revisor do Correio da Manhã, no Rio, um dos jornais mais influentes do país à época. Avesso a bajulações, sisudo, conciso, amargo e cortante, como se mostra em seus textos literários, Mestre Graça foi convidado por Paulo Bitencourt, o dono do jornal, para fazer uma saudação em nome dos empregados numa data festiva do periódico.

Sabedoria
Graciliano relutou. Dizia modestamente não ter o dom da oratória. Paulo, porém, insistiu que o alagoano falasse para a plateia que se aglomerava no local da festança aos gritos de “fala”, “fala”, “fala”..., quando o autor  de Vidas Secas, profundamente encabulado pelo apupo, interrompeu a animação e iniciou suas primeiras palavras:
- Paulo, de todos os patrões que já tive, você é o menos filho da puta que conheço...”
A síntese
O discurso lacônico do Mestre Graça pode ser a síntese do que o povo brasileiro pensa dos seus empresários da mídia. A história da imprensa no Brasil mostra, pelos menos nas últimas décadas, que alguns donos de jornais foram mais perversos e danosos ao povo brasileiro do que mesmo os tiranos que em momentos diversos ocuparam o poder no país. Veja alguns exemplos: Carlos Lacerda, na Tribuna da Imprensa, espinafrou Getúlio Vargas até levá-lo ao suicídio, enquanto Samuel Wainer o defendia na Ultima Hora, jornal criado com dinheiro do BB facilitado por Vargas; Assis Chateaubriand, criador dos Diários Associados, achacava empresários e governo para manter o seu poderio de comunicação, como revela Fernando Morais no Chatô, o Rei do Brasil; Os Frias, do grupo Folha de São Paulo, mantinham Notícias Populares para empregar policiais da repressão; o Estado de S. Paulo defendeu em seus editoriais a tomada do poder pelo regime militar; e o Roberto Marinho, o mais astuto de todos eles, aliou-se à ditadura para expandir seu império.
As benesses
Como se vê, cada grupo sempre defendeu interesses próprios. Como a televisão, como força popular e de persuasão, ainda engatinhava, os jornais deram as cartas durante muito tempo com a palavra final da verdade. Enquanto um grupo atacava determinado governo, outro defendia para se abastecer das verbas publicitárias e das benesses do submundo oferecidas tanto por governos militares como civis. Dono de jornal nunca teve ideologia nem partido. Ele se movimenta pela conta bancária. Seu interesse, ao contrário do que pensam os ingênuos, nunca foi o de defender os interesses do povo e nem o de estar ao seu lado, mas expandir seus impérios de comunicação para formar um poder paralelo, como fazem até hoje, em proporções menores, os grupos que dominam a comunicação no país.

A farsa
Imprensa independente é balela. A mais independente de todos os tempos, os jornais alternativos editados durante a ditadura, desapareceu com ela. O conteúdo que vendia, a contestação ao regime, acabou. Com o fim do militarismo, a pauta desses jornais se esgotou e eles começaram a ficar iguais à imprensa convencional e, por causa disso, sucumbiram, deixaram de ser alternativos. 

Dias contados
Mas não devemos confundir imprensa com liberdade de imprensa. Esta deve ser defendida com unhas e dentes contra todas as tentativas de silenciá-la por governos déspotas ou pela esquerda festiva. A imprensa escrita, a do Gutemberg, infelizmente está com os dias contados com o surgimento da globalização que digitaliza a notícia em tempo real. Essa nova geração não quer sujar as mãos com tinta, como faz diariamente o pequeno contingente de velhos e saudosos leitores de jornais. 

Manipulação
Mas a imprensa brasileira – pelos menos os três grupos mais importantes desse segmento – procura caminhos alternativos ao do papel impresso. E não se engane, durante muito tempo essas organizações ainda vão mandar no país, mexendo no tabuleiro do poder ao seu bel-prazer. E nós, os mortais, ainda seremos manipulados por elas por várias décadas.

Chico Buarque: querem destruir o PT pelo medo de Lula Um dos ícones da MPB, Chico Buarque fala sobre a atual crise política e diz que a mira da oposição não é apontada para a presidente Dilma Rousseff, mas para seu antecessor, pelo temor que ele volte em 2018

Cantor e compositor, Chico Buarque de Holanda
Cantor e compositor, Chico Buarque de Holanda
O cantor e compositor Chico Buarque saiu em defesa do PT, da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula em entrevista publicada na noite desta segunda-feira 25 pela versão em português do portal El País. Ao falar sobre a atual crise política e as manifestações contra o governo, ele declarou que "o alvo não é a Dilma, mas o Lula; têm medo que Lula volte a se candidatar".
Chico disse que "entre aqueles que saem às ruas há de tudo, incluindo loucos pedindo um golpe militar. Outros querem acabar com o Partido dos Trabalhadores, querem enfraquecer o Governo para que, em 2018, o PT chegue desgastado nas eleições". Para ele, a situação atual é "muito confusa, não há nenhuma maneira de saber o que vai acontecer nos próximos anos".
O músico classificou a oposição de "muito dura" e defendeu, sobre o governo, que "é preciso tomar certas medidas impopulares", pois "a crise econômica é forte". O ícone da Música Popular Brasileira afirmou sem receio que 'toma partido' e que não tem "qualquer problema em declarar isso. Sempre apoiei o PT, agora a Dilma Rousseff e antes o Lula".
"Apesar de não ser membro do partido, de ter minhas desavenças e de votar em outros candidatos e outros partidos em eleições locais. Mas sempre soube que o problema deste país é a miséria, a desigualdade. O PT não resolveu tudo, mas conseguiu atenuar. Isso é inegável. O PT tem melhorado as condições de vida da população mais pobre", declarou.