sexta-feira, 15 de maio de 2015

Bandeiras dos trabalhadores mudam de mãos no Congresso Nacional Oposição aproveita ajuste fiscal do Governo Dilma para ocupar espaço que foi do PT

Deputados oposicionistas protestam na Câmara. / GUSTAVO LIMA (CÂMARA)
Faixas na Câmara dos Deputados chamam o ajuste fiscal do Governo Dilma Rousseff de pacote de maldades. Bandeiras pretas tremulam nas mãos de congressistas de partidos conservadores demonstrando um claro descontentamento com as propostas governamentais. Cartazes imitando carteiras de trabalho com duras críticas ao Governo Federal aparecem nas mãos de vários parlamentares. O cenário demonstra que, no Brasil, os pretensos defensores dos trabalhadores mudaram no Congresso Nacional.
inflam o peito para dizer que o PT tem virado as costas aos trabalhadores. Até cantarolam uma paródia que diz: “O PT pagou com traição, a quem sempre lhe deu a mão”.Outra bandeira que os partidos oposicionistas querem pegar é a da transparência nos negócios públicos. Isso aconteceu na terça-feira passada, durante a votação de uma medida provisória que autorizava o Governo a ceder mais 50 bilhões de reais para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiar novos projetos. Os deputados do PSDB-DEM tentaram aprovar uma emenda ao projeto em que determinava que todos os financiamentos deste banco deveriam ser informados ao Legislativo. A ideia era saber exatamente quem são os beneficiados pelo banco estatal e quais valores receberam.A base aliada de Rousseff, porém, conseguiu rejeitar essa proposta. A justificativa dos petistas era de que se as informações fossem reveladas haveria a quebra do sigilo bancário e fiscal das empresas. Quando o PT era oposição ao governo de Fernando Henrique Cardoso, o tema transparência era cobrado reiteradamente.

Troca de lado

Há ao menos três razões claras para essa mudança de lado, segundo especialistas. A primeira é a fragilidade do Governo, reforçada pela apertada reeleição de Rousseff no ano passado. A segunda é a dificuldade em promover um ajuste que corte na própria carne, reduzindo por exemplo a quantidade de ministérios ou de cargos comissionados. A última é o aumento na carga tributária e a diminuição de política inclusivas.
A oposição é minoria e ela usa momentos de fragilidade para sinalizar as inconsistências do Governo”
Carlos Pereira, professor da FGV
“Vivemos mais um estelionato eleitoral. No Governo Collor, foi com a poupança. No segundo mandato do Fernando Henrique, foi com a desvalorização do real. Agora, com a Dilma, é com os direitos trabalhistas. Os trabalhadores se sentem traídos e a oposição vê a possibilidade de atacar o Governo”, avaliou o cientista político Carlos Pereira, professor da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.
Para Pereira, a disputa eleitoral continua presente, ainda que a oposição só consiga marcar posição, sem nenhum resultado efetivo. “A oposição é minoria e ela usa momentos de fragilidade para sinalizar as inconsistências do Governo”.
Boa parte desses mesmos deputados que agora erguem as carteiras de trabalho, porém, no início do mês foram a favor do projeto que regulamenta a terceirização de serviços. Dos 87 parlamentares de PSDB, DEM e Solidariedade que estiveram na votação, 62 foram a favor da nova legislação da terceirização para atividades fim, proposta que é duramente criticada pelas principais centrais de trabalhadores, além do PT. Para especialistas, esse é um claro discurso de ocasião.
Cientista político e professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo, Aldo Fornazieri pondera que, por mais que tente, o PSDB e seus aliados não conseguem capitalizar o apoio popular. “No Congresso a oposição consegue os holofotes, mas quando há protestos contra o Governo, nenhum político consegue espaço para fazer qualquer discurso. Pelo contrário, são todos vaiados. Há uma descrédito contra todos”, diz Fornazieri.

Anti ajuste

Um sinal da falta de apoio às medidas do ajuste fiscal foi dada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), a maior central  laboral e um braço sindical do PT que já declarou em diversas ocasiões que é contra as MPs apresentadas por Rousseff. Em um evento no mês de março em defesa da democracia, que contou com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da CUT, Vagner Freitas, deu um recado direto ao Governo Rousseff. “Queremos apoiar o Governo. Mas precisamos de armas para isso. Não mexam nos nossos direitos”.
O apelo de Freitas não adiantou neste caso, por enquanto. A CUT não esteve, nesta quarta-feira, no plenário da Câmara enquanto os deputados discutiam uma das medidas do ajuste fiscal. Com sua ausência, quem ganhou espaço foi a Força Sindical, entidade ligada ao partido Solidariedade. Os sindicalistas vaiaram os deputados da base governista e acabaram expulsos do plenário depois que um dos manifestantes abaixou as calças e mostrou as nádegas para os deputados que aprovaram a MP 664.

Grupo Pão de Açúcar abrirá 20 lojas na RMR até o fim do ano Duas lojas no modelo Minuto Pão de Açúcar já foram abertas

Loja de Boa Viagem fica na Avenida Conselheiro Aguiar / Foto: Reprodução/Social 1

Loja de Boa Viagem fica na Avenida Conselheiro Aguiar

Foto: Reprodução/Social 1

O Grupo Pão de Açúcar deu início nesta quinta-feira (14) ao funcionamento de duas novas unidades no Recife. O Minuto Pão de Açúcar e o Minimercado Extra, em Boa Viagem (Zona Sul) e na Boa Vista (Centro), respectivamente. A meta do grupo é abrir 20 novas unidades desse formato na Região Metropolitana do Recife até o fim do ano.

A loja de Boa Viagem fica na Avenida Conselheiro Aguiar. A da Boa Vista, na Rua do Hospício. As unidades de Pernambuco são as únicas fora do Estado de São Paulo nesses formatos.
O modelo do Minimercado Extra existe desde 2011 e tem 270 unidades. Já o No Minuto foi criado no ano passado e conta com 25 lojas.

PLANO DIRETOR DE SÃO PAULO » Projeto da Prefeitura pode reduzir áreas destinadas a casas populares Movimentos protestam contra lei que permite troca de área para habitação por dinheiro

Área de ZEIS em área nobre da Vila Leopoldina. / VICTOR MORIYAMA
Um projeto de lei enviado para a Câmara Municipal de São Paulo pelo prefeito Fernando Haddad (PT) poderá reduzir a quantidade de áreas destinadas para habitação popular na capital paulista meses depois da aprovação do novo Plano Diretor Estratégico de São Paulo, que ampliou em 117% a quantidade desses terrenos. A denúncia é de um grupo formado pelos principais movimentos de luta pela moradia e por urbanistas, que lançaram um manifesto pedindo a retirada do projeto.
PL 157/2015, tema de uma audiência pública na semana passada, estabelece os critérios para se destinar áreas para a construção de moradias populares nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) declaradas pelo novo Plano Diretor –essas áreas, que são de cinco tipos, terão que conter obrigatoriamente habitações populares, cada uma delas em uma proporção diferente e para rendas distintas.
Caso seja aprovado, o projeto enviado pelo prefeito permitirá que um proprietário que tenha sua terra em uma ZEIS construa na área outro tipo de moradia, desde que doe para a Prefeitura o valor do terreno em espécie (o dinheiro irá para o Fundo Municipal de Habitação, destinado para construção de moradias) ou um outro terreno, também em uma área de ZEIS e na mesma subprefeitura.
Isso, segundo os movimentos, terá duas importantes consequências: 1. diminuirá a quantidade de áreas para moradias populares na cidade porque o terreno original deixará, necessariamente, de conter habitações populares e a troca será feita por um outro terreno já demarcado; 2. As moradias tenderão a ser feitas em locais menos valorizados das subprefeituras, com menos acesso ao transporte público, já que construtoras terão interesse em construir imóveis mais rentáveis em locais mais centrais. "Um terreno de ZEIS no Morumbi poderá, por exemplo, ser trocado por outro na divisa com Osasco. Eles fazem parte da mesma subprefeitura, mas têm uma infraestrutura completamente distinta", exemplifica a urbanista Paula Santoro, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) e coordenadora doObservaSP, um projeto apoiado pela Fundação Ford que monitora as políticas de urbanismo feitas em São Paulo.
Segundo a lei, a regra se aplicará para pedidos de licenciamento protocolados durante a vigência da lei de zoneamento aprovada em 2004, ou seja, a que está em vigor atualmente já que a nova lei de zoneamento (uma etapa complementar ao Plano Diretor, que estabelece as regras específicas de cada bairro da cidade), ainda nem chegou à Câmara dos Vereadores. Para os movimentos, portanto, isso cria uma brecha que acaba beneficiando todos os proprietários de ZEIS que protocolarem os seus projetos antes da nova lei de zoneamento ser aprovada. A própria Prefeitura garante que se o PL 157 for aprovado hoje e um proprietário de área em ZEIS protocola o pedido amanhã, o projeto se enquadrará nas regras desse PL. "O mesmo acontece com os pedidos que já estão em análise atualmente", complementa o órgão.“O projeto de lei desregula as ZEIS. É um presente para o mercado imobiliário e só atende ao interesse das incorporadoras e construtoras”, afirma o manifesto assinado por nove entidades, entre eles a União dos Movimentos de Moradia de São Paulo, a Central de Movimentos Populares, a Frente de Luta pela Moradia e o LabCidade, um laboratório ligado à FAU-USP. “É uma ação tresloucada que pode reverter uma conquista fundamental dos movimentos de moradia e da cidade no Plano Diretor”, continua o texto.
"Durante a discussão do novo Plano Diretor houve uma corrida para protocolar projetos porque as construtoras queriam evitar as regras do novo plano. Agora, com esse PL, vamos ver uma nova corrida. As ZEIS mais bem localizadas vão ser desmarcadas", diz Evanilza Rodrigues, militante da União dos Movimentos de Moradia.
“O setor de aprovação [de projetos] da Prefeitura não parou durante a discussão do plano, como acontece na Colômbia, por exemplo. Todo mundo saiu protocolando projetos para ter as benesses do plano anterior”, confirma a urbanista Paula Santoro.
O EL PAÍS pediu para a Prefeitura o número de projetos protocolados em áreas de ZEIS nos últimos meses, mas não obteve resposta. Uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, em julho do ano passado, mostrou que o número de novos processos (em todas as áreas, não apenas em ZEIS) cresceu 58% entre janeiro e maio daquele mesmo ano, já em consequência das mudanças que seriam impostas pelo novo Plano Diretor.
“O recado desse Projeto de Lei é que quem tem recurso pode mudar o Plano Diretor. Quem não tem, não pode”, ressalta a professora da USP. Para ela, a Prefeitura tem ainda um outro objetivo ao tentar aprová-lo: conseguir recursos e terrenos mais rapidamente para cumprir a meta de construir 55.000 moradias populares até o final do ano que vem, prometida pela gestão Haddad. Nos dois primeiros anos da gestão, 2013 e 2014, foram entregues 3.770 unidades. “É uma postura de: ‘abro mão de ter uma reserva de terras para ter recurso agora’. Mas isso joga fora uma série de ZEIS que serviriam para os próximos 15 anos”, ressalta.
A expectativa da Prefeitura, ao aprovar o Plano Diretor, era ter, em uma estimativa tímida, área suficiente para construir 240.000 novas residências para os mais pobres até 2030. O déficit habitacional estimado na região metropolitana de São Paulo é de 670.000 casas. A ampliação das áreas de ZEIS em regiões mais nobres da cidade tem sofrido resistência. Na Vila Leopoldina, por exemplo, a Prefeitura tem sido alvo de protestos para que moradias populares não sejam construídas em um terreno localizado em uma das áreas mais nobres do bairro.
Questionada sobre as reclamações do manifesto, a Prefeitura respondeu que o PL tem o objetivo de regulamentar o Plano Diretor, "criando incentivo para a produção de Habitação de Interesse Social [moradias populares] em áreas centrais da cidade", já que com ele a Prefeitura "poderá receber terrenos em áreas com maior infraestrutura e mais valorizadas, como na região central, que serão destinadas à construção de moradias para Habitação de Interesse Social - Faixa 1 [a dos que recebem até três salários mínimos]". Com isso, diz, será possível "potencializar os resultados das ZEIS".

Entenda o Plano Diretor

O Plano Diretor aprovado em junho do ano passado apresenta as diretrizes gerais para o desenvolvimento urbano da cidade até 2030. Isso significa que cada moradia a ser construída na cidade deverá seguir suas regras. Em linhas gerais, essas novas diretrizes devem construir uma cidade mais compacta, com prédios mais altos e que cresce ao redor do sistema de transporte público.
Um dos grandes elogios feitos por urbanistas a esse novo plano é a ampliação das áreas destinadas à construção de moradias populares nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), escolhidas em parceria com os movimentos sociais, que ajudaram a mapeá-las. Ele dividiu essas zonas em cinco tipos:
ZEIS 1: áreas de favelas e de loteamentos irregulares
ZEIS 2: áreas com lotes não edificados ou subutilizados
ZEIS 3: áreas com ocupações urbanas deterioradas, como cortiços, onde há infraestrutura urbana e oferta de emprego
ZEIS 4: lotes não edificados e adequados à urbanização e edificação, localizados em área de preservação ambiental
ZEIS 5: lotes não edificados ou subutilizados em áreas bem dotadas de serviços, equipamentos e infraestruturas urbanas e boa oferta de empregos
Nas ZEIS de 1 a 4, no mínimo 60% da área construída tem que ser destinada para Habitação de Interesse Social 1 (HIS1, cuja renda familiar é de até três salários mínimos). Nas ZEIS 5, 40% devem ser destinados para HIS1 e HIS2 (cuja renda familiar vai até seis salários mínimos).
Depois da aprovação das linhas gerais do Plano Diretor, uma nova discussão se iniciou. Moradores se reuniram nas suas subprefeituras em audiências públicas para discutir os detalhes do plano em seus bairros e puderam apresentar sugestões de mudanças, que estão sendo consolidadas e devem ser enviadas para a Câmara, onde começará a votação da nova Lei de Zoneamento da cidade (essa lei é a que determina como o Plano Diretor é aplicado em cada bairro). 

Compare novo valor do Enem com o dos principais vestibulares do país Taxa de inscrição sobe para R$ 63; valor era de R$ 35 desde 2004. Isenção é automática para aluno da rede pública no fim do ensino médio.


Apesar do reajuste na taxa de inscrição, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda tem valor inferior ao dos vestibulares das principais universidades do país (veja tabela abaixo).
O aumento na taxa e a diminuição do total de candidatos com direito à isenção automática gerou críticas de estudantes nas redes sociais. As mudanças foram anunciadas nesta quinta-feira (14) pelo Ministério da Educação (MEC).

A hastag ENEM ocupava, por volta das 19h20 de quinta-feira (14), o segundo lugar entre os assuntos do momento do Twitter, sendo que a maioria dos posts traziam críticas ao valor de R$ 63 (veja alguns posts abaixo).

O MEC dz que a taxa anterior, de R$ 35, não era reajustada desde 2004. Mesmo assim, o órgão diz que ela está abaixo do cobrado nos principais vestibulares do país e que manterá isenções para quem comprovar carência.
"Tudo subiu na sociedade e esse valor está o mesmo desde muito tempo", disse Ribeiro. Ele afirmou que o reajuste considerou a variação inflacionária no período. A estimativa do MEC é economizar 20% dos custos da realização do exame: e economia é estimada em ao menos R$ 90 milhões com o aumento da taxa de inscrições, medidas contra faltas e mudanças no envio do cartão de inscrição.
Taxas dos vestibulares em 2014
Veja comparação com os dados da edição do ano passado:
VESTIBULAR                                                         
TAXA EM 2014                                                  
USP (Fuvest)
R$ 145
Unicamp
R$ 140
Unesp
R$ 140
PUC-SP
R$ 140
PUC-RJ
R$ 150
PUC-RS
R$ 100
UNB
R$ 120
Unifesp
R$ 124
Pedidos de isenção
A isenção será automática apenas para estudantes da rede pública no último ano do ensino médio. O edital que será lançado na segunda-feira (18) trará detalhes sobre os pedidos de isenção.

No ano anterior, os pedidos de isenção tinham como parâmetro a Lei 12.799 e o artigo 4º do Decreto nº 6.135. A lei exige renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio ou que o estudante tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada.

Já o decreto nº 6.135 foi usado no exame 2014 para abranger candidatos em situação de "vulnerabilidade socioeconômica", a maioria caracterizada por inscritos em programas de apoio ou transferência de renda, como o Bolsa Família.

"Rei do Blues" Descanse em Paz


O músico B.B. King, considerado o "Rei do Blues" e integrante do Hall da Fama do Rock and Roll desde 1987, morreu na madrugada desta sexta-feira (15) em Las Vegas, nos Estados Unidos, aos 89 anos de idade, informou seu advogado.
No início de abril, o guitarrista havia sido hospitalizado após sofrer uma desidratação por causa da diabetes tipo 2 da qual sofria há mais de 20 anos. Ele voltou a ser internado há poucos dias.
A lenda se despede com 16 prêmios Grammy, mais de 50 discos em quase 60 anos de carreira e músicas que marcaram época, como “Three o’clock blues”, “The thrill is gone”, “When love comes to town”, “Payin’ the cost to be the boss”, “How blue can you get”, “Everyday I have the blues”, “Why I sing the blues”, “You don't know me”, “Please love me” e “You upset me baby”.
Considerado o maior guitarrista de blues da atualidade, verdadeira lenda, Riley B. King, nasceu em 16 de setembro de 1925, no Mississippi, nos Estados Unidos. Tocava nas esquinas e em bares. Comprou o primeiro violão quando a falta de eletricidade no interior do país fazia dos instrumentos musicais a maior atração dos anos de 1940.
O músico foi autodidata, nunca teve professor. Gostava de ser seduzido pelas melodias. O B.B. de seu nome artístico vem de Blues Boy, dos tempos do rádio.
Seu primeiro grande sucesso nacional foi “Three o'clock blues”, que estourou nos anos 1950. A partir daí começou a fazer turnês sem parar. Só no ano de 1956 sua banda chegou a fazer 342 apresentações.
B.B. King criou um estilo autêntico de guitarra. Em seus solos, ao contrário de outros guitarristas, o Rei do Blues preferia usar poucas notas. Ele dizia que conseguia fazer uma nota valer por mil.
Em foto de abril de 2006, B.B. King completou 10 mil shows e comemorou em clube de Nova York (Foto: AP Photo/Richard Drew, File)Em foto de abril de 2006, B.B. King completou 10 mil shows e comemorou em clube de Nova York (Foto: AP Photo/Richard Drew, File)
Paixão era a guitarra
Ele tinha verdadeira paixão por seus instrumentos. Tanto que enfrentou um incêndio durante um show para salvar uma de suas guitarras. O fogo teria começado numa disputa entre dois rapazes por uma garota. Depois desse episódio suas guitarras passariam a ser carinhosamente chamada de “Lucille”, o nome da jovem.
A fama de suas guitarras ganhou o mundo. Em 1997, King presenteou o papa João Paulo II com uma “Lucille”, no Vaticano.
Em 2012, fez parceira inesperada com o presidente americano Barack Obama, durante um show de blues na Casa Branca.
Em outubro de 2014, o guitarrista precisou abandonar um espetáculo em Chicago, diante de um quadro de desidratação e esgotamento, o que provocou a suspensão do restante da turnê, que ainda tinha 8 shows programados.
Aos 86 anos, ainda fazia cerca de 100 apresentações por ano. O último show no Brasil ocorreu em 2012, em São Paulo. Antes, se apresentou no Rio de Janeiro e em Curitiba.
B.B. King e Bo Diddley se apresentaram em 2002 no Times Square, em NY. (Foto: Richard Drew / Arquivo / AP Photo)B.B. King e Bo Diddley se apresentaram em 2002 no Times Square, em NY. (Foto: Richard Drew / Arquivo / AP Photo)
Influente
Considerado um dos artistas mais influentes de todos os tempos, seu talento inspirou outros grandes guitarristas, como Stevie Ray Vaughan, Jeff Beck, Jimi Hendrix, George Harrison, Buddy Guy e Eric Clapton.
B.B. King ganhou diversos Grammy Awards: melhor desempenho vocal masculino de Rhythm & Blues, em 1970, com “The thrill is gone”; melhor gravação étnica ou tradicional, em 1981, com “There must be a better world somewhere”; melhor gravação de blues, em 1983, com “Blues’N jazz”, e, em 1985, com “My guitar sings the blues”. Em 1970, Indianopola Missisipi Seeds concede-lhe o Grammy de melhor capa de álbum. A Gibson Guitar Co. o nomeou “embaixador das guitarras Gibson no mundo”.
King se casou duas vezes. Primeiro com Martha Lee Denton, com quem viveu entre 1946 e 1952; e, depois com Sue Carol Hall, entre 1958 e 1966. O artista deixa 14 filhos e mais de 50 netos.
B.B. King durante uma entrevista em Los Angeles. (Foto: Reed Saxon / AP Photo)B.B. King durante uma entrevista em Los Angeles. (Foto: Reed Saxon / AP Photo)
B.B. King tinha verdadeira paixão por seus instrumentos.  (Foto: Valentin Flauraud / Reuters)B.B. King tinha verdadeira paixão por seus instrumentos. (Foto: Valentin Flauraud / Reuters)
B.B. King posa com os dois prêmios Grammy, no Madison Square de Nova York, em fevereiro de 2003. (Foto: Arquivo / Peter Morgan / Reuters)B.B. King posa com os dois prêmios Grammy, no Madison Square de Nova York, em fevereiro de 2003. (Foto: Arquivo / Peter Morgan / Reuters)
B.B. King sofria de diabetes há 20 anos. (Foto: Arquivo / Pablo Sanchez  / Reuters)B.B. King sofria de diabetes há 20 anos. (Foto: Arquivo / Pablo Sanchez / Reuters)
B.B. King em Montreux, em julho de 2009. (Foto: Valentin Flauraud / Reuters)B.B. King em Montreux, em julho de 2009. (Foto: Valentin Flauraud / Reuters)
O músico B.B. King faz show no Mississipi, no mesmo local onde, nos anos 40, quando adolescente, foi motorista de trator em indústria de algodão (Foto: Ap/Rogelio V. Solis)O músico B.B. King faz show no Mississipi, no mesmo local onde, nos anos 40, quando adolescente, foi motorista de trator em indústria de algodão (Foto: Ap/Rogelio V. Solis)
George W. Bush, então presidente dos EUA, homenageia B.B. King com a ‘Medalha Presidencial da Liberdade’, na Casa Branca, em 2006. (Foto: Larry Downing / Reuters)George W. Bush, então presidente dos EUA, homenageia B.B. King com a ‘Medalha Presidencial da Liberdade’, na Casa Branca, em 2006. (Foto: Larry Downing / Reuters)
O ‘Rei do Blues’ se apresenta para as tropas norte-americanas na base aérea de Tuzla, na Bósnia, em julho de 1996. (Foto: Arquivo / Laszlo Balogh / Reuters)O ‘Rei do Blues’ se apresenta para as tropas norte-americanas na base aérea de Tuzla, na Bósnia, em julho de 1996. (Foto: Arquivo / Laszlo Balogh / Reuters)
O guitarrista em 21 de abril de 1980, durante a abertura New Orleans Jazz Festival. (Foto: Arquivo / AP Photo)O guitarrista em 21 de abril de 1980, durante a abertura New Orleans Jazz Festival. (Foto: Arquivo / AP Photo)

Uma barbaridade

Oi amigos. Milhares de pessoas me escreveram pedindo ajuda sobre esta notícia. Uma barbaridade, uma sujeira sem fim. Mas vms combater tudo isso juntos? Primeiro... preciso que entendam o caso.
Um projetos de lei que proíbe o uso de cães por empresas de segurança privada e de vigilância na cidade foi aprovado na Câmara de São Paulo na terça-feira (12). Para virar lei, precisa ser sancionados pelo prefeito de São Paulo Fernando Haddad.

Empresas alugam cães para cuidarem de empresas, casas vazias e outros estabelecimentos. São os chamados cães de aluguel, e frequentemente são submetidos a maus tratos e crueldade.
Geralmente ficam em ambiente insalubre( que raramente são limpos), ficam dias sem receber alimentação e são descartados qd ficam idosos e não servem mais para o "trabalho".
Após a aprovação do projeto de lei que proíbe o uso de animais pela segurança privada, o presidente da Sesvesp (Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo)João Palhuca declarou na imprensa que se a lei for aprovada, 500 cachorros irão ser sacrificados...
"Vamos ter de achar uma maneira de descartar esses animais", diz Palhuca.
Com esta declaração, Na minha opinião o sindicato visa que a opinião pública fique contra a aprovação desta lei, achando que irão salvar os animais.
Amigos, a verdade é que com esta declaração, fica comprovado que estas empresas não tem o menor respeito com os animais, que realmente só visam o lucro que podem ter com eles.
Argumentaram que estes cães são treinados e por isso não poderão ser adotados. Como assim????????? Se são treinados para trabalharem em empresas, são cães adestrados. São cães que obedecem comandos, ou não? Pela maneira que o presidente do sindicato fala, parece que são feras sem controle!!!!! Oras se for assim, estas empresas são um risco não só para os animais como para toda a sociedade!!
O autor do projeto de lei é o ex-vereador e atual deputado Estadual Roberto Tripolli. Como disse, sou a favor da lei. Mas não consigo entender pq no texto já não previu alguma maneira de coibir o descarte destes animais!!
A eutanásia de animais sadios é prática proibida em todo o Estado de São Paulo. Ou seja, não poderão fazer isto!!!
Peço ajuda a todos os deputados, vereadores que se elegeram com a bandeira da causa animal para encontrarmos urgente um destino decente para estes animais. Acho que as empresas tem que ser obrigadas a financiarem ongs que fiacriam com estes animais.
O que vcs acham?
Compartilhem!!!

O PROFETA DANIEL E O REGIME VEGETARIANO

O PROFETA DANIEL E O REGIME VEGETARIANO (PARTE I) – O Criador da natureza deu ao homem o raciocínio e a inteligência, colocando-o numa posição preponderante entre todos os demais seres criados. Aquele que o criou tão perfeito foi também meticuloso em determinar-lhe o melhor alimento. “E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dá semente, que está sobre a face de toda a Terra; e toda a árvore, em que há fruto de árvore que dá semente, ser-vos-á para mantimento” (Gênesis 1:29). Mais tarde acrescentou o Criador de todas as coisas: “E comerás a erva do campo” (Gênesis 3:18). Todos aqueles que procuram prescrever para o homem, uma dieta diferente daquela que lhe foi originalmente prescrita por Aquele que então foi e ainda hoje é o mais competente para prescrever-lhe, laboram em erro e suas prescrições resultam em fracasso. Diz o Livro dos livros que o Criador “faz crescer... a verdura para o serviço do homem, para que tire da terra o alimento” (Salmo 104:14). O Criador não deu presas ao homem, como as deu ao leão, ao tigre, à onça, de maneira que o homem, apesar de se ter afastado de Deus, de ter-se olvidado de sua vocação e do propósito de sua criação, de ter perdido o caminho luminoso da natureza, não é capaz de pegar um porco ou uma vaca com os dentes e matar o animal a mordidas, a exemplo de uma fera. O Criador, outrossim, proporcionou ao homem uma anatomia e fisiologia às quais o regime cárneo jamais poderia adaptar-se, e, sim, somente o regime vegetariano. Consideremos ainda o fato de que o instinto, o olfato, a vista, etc., do homem são bem diferentes dos do animal que se nutre de carnes, e veremos que o homem se extraviou grandemente do caminho da natureza em ter seguido o exemplo das feras e das aves de rapina. Falo do instinto humano original, natural, não pervertido, conforme se manifesta na criança. “A ciência já disse por boca de seus maiores sábios: o homem não é carnívoro por natureza. Fica, pois, provado, a grandes rasgos, que o homem não deve comer carnes, já por sua construção anatômica, já por seu instinto diferente do animal carniceiro e feroz” (Prof. A Valeta, “Clínica Naturista”, págs. 262 a 263). “As crianças preferem frutas à carne, e persistiriam com este gosto se o costume não as compelisse a proceder contra os ditames da natureza”, escreveu John Evelyn. “Toda a estrutura do corpo humano, até as suas mais insignificantes particularidades, corresponde a uma alimentação vegetariana... O alimento natural do homem, a avaliar-se pela sua estrutura, consiste em frutas, raízes, e outras partes feculentas das hortaliças. Suas mãos lhe oferecem toda a facilidade para colhê-las. Por um lado, as maxilas curtas e moderadamente fortes, e, pelo outro a igualdade de suas cúspides dentárias em comprimento, relativamente aos dentes restantes, e seus molares em forma de tubérculos, não lhe permitiriam alimentar-se de forragens, capim, nem devorar carne, se estes alimentos não fosse previamente preparados pela cocção. Frutas e plantas comestíveis constituem o alimento mais apropriado para o homem”, disse Lineo, botânico sueco (A CONCLUIR).