segunda-feira, 11 de maio de 2015

CPI da Petrobras ouve nesta segunda Youssef, Baiano e Cerveró em Curitiba No total, deputados querem colher o depoimento de 13 presos até terça. Sessões vão ocorrer a partir das 9h em auditório da Justiça Federal.

A CPI da Petrobras começa a partir desta segunda-feira (11) uma maratona para ouvir os 13 investigados pela Operação Lava Jato que estão presos no Paraná, incluindo o doleiroAlberto Youssef e o lobista Fernando Soares (conhecido como Fernando Baiano), apontados como operadores do esquema de corrupção na estatal.

Os deputados pretendem colher o depoimento de sete investigados nesta segunda e de outros seis na terça (12). O presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), já adiantou, porém, que, se for preciso, estenderá as oitivas até quarta (13). Cada parlamentar vai bancar a sua passagem aérea e estadia em Curitiba.

Os depoimentos acontecerão no auditório do prédio da Justiça Federal na capital paranaense, a partir das 9h, e serão abertos à imprensa. Os presos serão escoltados por policiais federais até as dependências do Judiciário.
As sessões foram marcadas com a anuência do juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, na 13ª Vara Federal de Curitiba. Além do acesso aos presos, Moro também autorizou o compartilhamento com os parlamentares de provas obtidas durante as investigações da Polícia Federal e do Ministéiro Público Federal.

Para ganhar tempo e evitar que os depoimentos se arrastem por horas, como normalmente acontece nas sessões, Motta decidiu cortar a palavra dada aos deputados na condição de líderes partidários, uma vez que, pelo regimento da Câmara, só podem discursar, mas não fazer perguntas. "Vamos tirar um pouco o protocolo para acelerar", explica.

Interrogatórios
Além de Youssef e Baiano, deverão ser ouvidos nesta segunda o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, os operadores Mário Góes eGuilherme Esteves, a doleira Iara Galdino e o empresário Adir Assad. Também deverá prestar depoimento o delegado da Polícia Federal Gerson Machado, chamado para "colaborar com as investigações" da CPI.

Na terça-feira, estão marcados os depoimentos da doleira Nelma Kodama, do operador René Luiz Pereira, dos ex-deputados Luiz Argôlo (SD-BA), André Vargas (sem partido-PR) e Pedro Corrêa (PP-PE) e, por fim, do doleiro Carlos Habib Chater, dono do posto de gasolina em Brasília que deu nome à operação da Polícia Federal.

Na opinião do deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA), vice-presidente da comissão, o único que certamente falará é o doleiro Youssef. “Ele já fez delação premiada, não tem motivo para não falar”, diz.

O deputado Valmir Prascidelli (PT-SP), que é um dos sub-relatores, também não está tão otimista. “Não creio que teremos lá em Curitiba um fato novo. Podemos tentar buscar uma contradição, especialmente no depoimento do Youssef”, pondera.

A decisão da comissão de ir até o Paraná foi para contornar a regra interna da Câmara dos Deputados que proíbe que presos sejam ouvidos nas dependências da Casa por uma questão de segurança.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a suspender a medida algumas vezes, mas não deu a autorização agora. Na primeira ocasião, ele liberou a ida à CPI do ex-diretor da Petrobras Renato Duque. A justificativa dada foi que os parlamentares tinham aprovado a convocação dele quando ainda estava em liberdade e que ele acabou preso quando a oitiva já estava marcada.

O segundo caso foi o do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, e o argumento foi que ele está em prisão domiciliar. Essa mesma justificativa será usada para liberar os depoimentos na Câmara dos dez executivos de empreiteiras que também estão em regime domiciliar e que deverão ser marcados na semana que vem.
Também nesta segunda-feira, Moro deve conduzir novas audiências de um dos processos da Lava Jato. Às 9h, serão ouvidos cinco réus no processo que apura irregularidades em contratos da construtora Mendes Jr. com a Petrobras.

Entre as pessoas que serão ouvidas estão o diretor da empresa Sérgio Cunha Mendes e pessoas que respondem a este e a outros processos, como o ex-deputado Luiz Argôlo e o dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, apontado como organizador do cartel que combinava preços para os contratos de obras com a Petrobras.
As audiências deste processo estão marcadas em dois horários, um às 9h e outro a partir das 14h. Esta será a primeira vez que alguns dos acusados, como Argôlo e Mendes, dão as suas próprias versões sobre os crimes dos quais são acusados.
Outros réus que respondem a mais ações no âmbito da Lava Jato, como Ricardo Pessoa e Carlos Alberto Pereira da Costa, já falaram em outras ocasiões na Justiça Federal.

Dilma Rousseff usa as redes sociais para fazer homenagens às mães do Brasil

"Neste domingo especial, com sabor de infância e amor maternal, homenageio minha mãe, Dilma Jane. Obrigada por tudo". Com estas palavras a presidenta Dilma Rousseff prestou a sua homenagem à data especial, pelas redes sociais. No seu perfil no Twitter, a presidenta postou fotos da infância, no colo da sua mãe. 
Postagem feita pela presidenta Dilma Rousseff no perfil do Twitter
Postagem feita pela presidenta Dilma Rousseff no perfil do Twitter
"Também quero abrir meucoraçãode mãe (de Paula) e avó (de Gabriel) para desejar um #FelizDiaDasMães a todas as mulheres do País", diz em outra postagem. E encerra destacando: "Mãe é quem cuida, quem acolhe e quem protege os seus pequeninos, mesmo qdo crescem, diante da roda da vida. Esse amor permanece p/ sempre". As postagens foram feitas por volta das 11 horas. 
Em um outro perfil do Facebook, identificado como sendo de Dilma Rousseff, a presidenta é considerada como "mãe dos brasileiros" e recebe homenagens. "Dilma se empenha diariamente para que a vida dos brasileiros seja cada vez melhor. Muitos identificam na presidenta um cuidado maternal, de quem age e torce sempre pelo sucesso de todos", diz a postagem. 

Governador veta projeto de lei que cria programa veterinário em Mato Grosso

O governador Pedro Taques (PDT) vetou totalmente o projeto de lei 367/2012 que previa a criação em Mato Grosso de um programa de atendimento veterinário gratuito voltada a animais domésticos da população de baixa renda. O projeto apresentado na Assembleia Legislativa (AL) era de autoria do deputado estadual Nininho (PR).
O projeto criava o Programa de Atendimento Veterinário Gratuito aos Animais Domésticos da População Carente. A ideia era proporcionar atendimento gratuito a animais domésticos da população que comprovasse renda familiar de até três salários mínimos.
Como justificativa, o deputado Nininho argumentou pela prevenção de zoonoses, pela defesa da população incapaz de arcar com os custos de serviços veterinários e pela redução do número de mortes induzidas realizadas nos animais domésticos.
“A estima pelo animal doméstico, a criação bem intencionada, nem sempre está acompanhada de condições economicamente favoráveis para custear o tratamento do animal”, sustentava o texto do projeto.
Contudo, conforme ato do governador publicado no Diário Oficial do Estado neste sábado (9), o projeto de lei 367/2012 recebeu veto total por estar em desconformidade com a Constituição estadual.
Isso porque o projeto cria atribuições novas ao Poder Executivo, o que só pode ser objeto de projeto de lei proposta pelo próprio. Além disso, o projeto do deputado Nininho criava demandas sem previsões orçamentárias. Por último, o governador justificou o veto lembrando que o objeto do projeto – assistência gratuita a animais domésticos da população carente – já é atendido também gratuitamente por serviços dos cursos de medicina veterinária das instituições de ensino superior.

domingo, 10 de maio de 2015

Lula diz que está “meio difícil” sair na rua

© Fornecido por Notícias ao Minuto
Após o protesto contra Lula e Dilma em uma cerimônia de casamento em São Paulo, ontem (09.05), no qual eram convidados, o ex-Presidente admitiu que está difícil "enfrentar" os manifestantes.
Durante um embarque no aeroporto do Rio de Janeiro, um sindicalista, aconselhou Lula que ele não deveria andar sozinho em público, por conta das manifestações contra o PT.
O ex-Presidente concordou e disse que estava“meio difícil” sair na rua.

Indonésia desmantela rede de prostituição com artistas Agenda continha nomes de 200 artistas de cinema e televisão. Atriz de telenovela cobrou US$ 7,7 mil para ser companhia por 3 horas.

A polícia da Indonésia investiga neste domingo (10) uma rede de prostituição que desmantelou esta semana e que oferecia pela internet a clientes ricos algumas horas ou uma noite com artistas de cinema e televisão famosas.
O suposto chefe da operação é um indonésio identificado como Obbie e foi detido na sexta-feira (8) em Jacarta, segundo fontes policiais citadas pelo jorna "Republika". À frente do negócio estava uma mulher indonésia de quem se confiscou uma agenda com os nomes de 200 artistas.
As operações aconteciam principalmente em hotéis de luxo em Jacarta e os clientes eram contatados através de aplicativos de internet para a telefonia celular.
A polícia também deteve uma protagonista de telenovelas na sexta-feira passada em um hotel que acabava de cobrar de um cliente US$ 7.700 por três horas de companhia.
A legislação Indonésia não possui a palavra prostituição, só tipifica os "delitos contra a decência e a moralidade", por isso que sua sanção depende do critério das autoridades.

Confrontos na Macedônia deixam 22 mortos, incluindo oito policiais Confrontos também deixaram 37 feridos entre os agentes policiais. Segundo porta-voz da polícia, agressores eram parte de 'grupo terrorista'.

Veículos da polícia anti-terrorismo faz patrulha nos arredores de Presevo, perto da fronteira da Macedônia, a 300 km ao sul de Belgrado, na Sérvia, neste domingo (10) (Foto: Marko Drobnjakovic/AP)Veículos da polícia anti-terrorismo faz patrulha nos arredores de Presevo, perto da fronteira da Macedônia, a 300 km ao sul de Belgrado, na Sérvia, neste domingo (10) (Foto: Marko Drobnjakovic/AP)
Oito policiais e 14 membros de um grupo armado, supostamente de origem albanesa, foram mortos em confrontos no sábado (9) e no domingo (10) no norte da Macedônia, perto da fronteira com o Kosovo - informou a polícia.
Os confrontos também deixaram 37 feridos entre os agentes, de acordo com um porta-voz das forças de segurança, Ivo Kotevski.
Os agressores eram parte de um "grupo terrorista perigoso" e já havia mandados de captura internacionais contra eles, explicou o porta-voz.
"O grupo terrorista foi desmantelado. A operação chega ao fim", afirmou Kotevski, que disse que a polícia encontrou uma grande quantidade de armas no lugar.
Membros de unidades especiais se protegem perto da zona de batalha envolvendo a polícia e um grupo armado na cidade macedônia de Kumanovo neste domingo (10) (Foto:  Visar Kryeziu/AP)Membros de unidades especiais se protegem perto da zona de batalha envolvendo a polícia e um grupo armado na cidade macedônia de Kumanovo neste domingo (10) (Foto: Visar Kryeziu/AP)
De acordo com o porta-voz da polícia, mais de 30 pessoas participaram do ataque, a maioria cidadãos da Macedônia, embora o grupo também contasse com cinco kosovares e um albanês, todos supostamente de origem albanesa.
Trocas de tiros entre a polícia e os atacantes começaram na madrugada de sábado, em Kumanovo, cerca de 40 quilômetros ao norte da capital Skopje.
Os homens armados haviam se entrincheirado em um bairro muçulmano albanês da cidade, onde as tropas de elite e a polícia macedônia conseguiram encurralá-los.
Dezenas de pessoas, incluindo idosos, mulheres e crianças, fugiram da área no sábado, e no domingo as ruas da cidade estavam quase desertas.
Procissão fúnebre para o policial Nenad Serafimovski acontece na aldeia de Zubovci, na Macedônia. Serafimovski é um dos oito policiais que foram mortos em uma troca de tiros entre forças policiais e um grupo armado na cidade de Kumanovo no sábado (9) (Foto: Boris Grdanoski/AP)Procissão fúnebre para o policial Nenad Serafimovski acontece na aldeia de Zubovci, na Macedônia. Serafimovski é um dos oito policiais que foram mortos em uma troca de tiros entre forças policiais e um grupo armado na cidade de Kumanovo no sábado (9) (Foto: Boris Grdanoski/AP)
Macedônia, país de 2,1 milhões de habitantes de maioria eslava e cristã ortodoxa, a minoria albanesa muçulmana representa um quarto da população. Estes confrontos levantaram os temores de que seja retomado o conflito que opôs as autoridades locais e rebeldes de etnia albanesa, que exigia mais direitos, em 2001.
Neste domingo (10) foram realizados os funerais dos policiais mortos macedônios abatidos. Em Tetovo, cidade de maioria albanesa, dezenas de pessoas caminharam em silêncio até o cemitério, seguindo o caixão do oficial Sasho Samoilovski, de acordo com o costume dos eslavos cristãos ortodoxos.
O governo macedônio declarou dois dias de luto nacional.

Merkel e Putin discordam sobre pacto de não agressão de 1939 Pacto incluía protocolos secretos sobre a divisão da Polônia. Para a chanceler alemã o acordo 'estava sobre uma base ilegítima'.

O presidente russo Vladimir Putin e a chanceler alemã Angela Merkel durante coletiva de imprensa no Kremlin, em Moscou, na Rússia (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)O presidente russo Vladimir Putin e a chanceler alemã Angela Merkel durante coletiva de imprensa no Kremlin, em Moscou, na Rússia, neste domingo (10) (Foto: Kirill Kudryavtsev/AFP)
Angela Merkel e Vladimir Putin discordaram neste domingo (10) sobre o pacto de não agressão firmado em 1939 entre a Alemanha nazista e a União Soviética, com o presidente russo afirmando que foi inevitável e a chanceler alemã qualificando de "ilegítima" a divisão da Polônia.
Os dois líderes se manifestaram sobre este momento-chave da história europeia do século XX em uma entrevista coletiva por ocasião da visita de Merkel à capital russa pelo 70º aniversário da vitória sobre as tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Estes protocolos, mantidos em segredo durante 50 anos, foram revelados em 1989, após a perestroika promovida por Mikhail Gorbachov.Em agosto de 1939, Alemanha e União Soviética firmaram um tratado de não agressão, chamado pacto Molotov-Ribbentrop, que incluía uma série de protocolos secretos sobre a divisão da Polônia entre as duas potências e a anexação dos países bálticos à URSS.
Para Putin, o pacto foi uma forma de se evitar um confronto direto com a Alemanha de Adolf Hitler. "A União Soviética fez um trabalho gigantesco em favor de uma resistência coletiva ao nazismo na Alemanha (...) e para formar um bloco antifascista na Europa".
"Este pacto tinha um sentido da perspectiva de se garantir a segurança da União Soviética".
Já Merkel disse ser "difícil compreender o pacto Molotov-Ribbentrop sem ter em conta a cláusula secreta que previa a divisão da Polônia e a anexação dos países bálticos".
"Deste ponto de vista, acredito que não foi correto, que estava sobre uma base ilegítima", declarou a chanceler em Moscou.