sexta-feira, 1 de maio de 2015

Dumping social – indenização deve ser requerida pelo ofendido

A prática do chamado dumping social aos poucos começa a ser identificada em alguns processos trabalhistas existentes. Como ainda é um fenômeno pouco difundido entre a classe trabalhadora, a constatação dessa prática ilícita acaba ocorrendo tardiamente, já no curso do processo e pelo próprio julgador, que não poderá determinar o pagamento de indenização de ofício.
ENTENDA O DUMPING SOCIAL
O termo dumping foi primeiro utilizado no Direito Comercial, para definir o ato de vender grande quantidade de produtos a um preço muito abaixo do praticado pelo mercado. No Direito Trabalhista a ideia é bem similar: as empresas buscam eliminar a concorrência à custa dos direitos básicos dos empregados. O dumping social, portanto, caracteriza-se pela conduta de alguns empregadores que, de forma consciente e reiterada, violam os direitos dos trabalhadores, com o objetivo de conseguir vantagens comerciais e financeiras, através do aumento da competitividade desleal no mercado, em razão do baixo custo da produção de bens e prestação de serviços.
Várias são as práticas que podem configurar o dumping social, como o descumprimento de jornada de trabalho, a terceirização ilícita, inobservância de normas de segurança e medicina do trabalho, entre outras.
INICIATIVA DA PARTE  
Os artigos 128 e 460 do Código de Processo Civil preconizam que o juiz deve decidir nos limites em que foi proposta a ação, sendo-lhe vedado conhecer de questões que a lei exija a iniciativa da parte, proferir sentença em favor do autor de natureza diversa da pedida ou condenar o réu em quantidade superior ou em objetivo diverso do que foi demandado. Assim, mesmo havendo a prática do dumping social, se o ofendido não pleitear indenização na petição inicial, o juiz não poderá condenar a empresa ofensora a reparar o dano, caso identifique a prática no decorrer do processo.
Foi assim que o TST julgou recursos envolvendo indenização por dumping social em 2012. No julgamento do processo RR – 78200-58.2009.5.04.0005, ocorrido em novembro, o relator, ministro Ives Gandra Martins Filho, da Sétima Turma, reformou decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), que havia determinado o pagamento de indenização por dumping social, mesmo não havendo pedido do trabalhador na petição inicial.
O ministro explicou que apesar de haver expressa previsão legal de reparação dos danos patrimoniais e extrapatrimoniais causados a qualquer interesse difuso ou coletivo, o CPC determina a vinculação do juiz aos pedidos do autor. Portanto, o julgador deverá decidir a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe proibido conhecer de questões não suscitadas pela parte.
Outro não foi o entendimento do ministro Walmir Oliveira da Costa, relator do RR – 11900-32.2009.5.04.0291, julgado em agosto pela 1ª Turma. O TRT-4 havia mantido a condenação da Ambev ao pagamento de R$100 mil pela utilização de mão de obra ilicitamente contratada. No entanto, na inicial não havia qualquer pedido de indenização por dumping social. A decisão foi de ofício, após a análise dos fatos e provas demonstrarem a prática ao longo dos anos.
O ministro Walmir reformou a decisão das instâncias inferiores com os mesmos fundamentos adotados pelo ministro Ives. Ele afirmou que, de fato, a atividade jurisdicional não pode aceitar práticas abusivas de empresas que contratam mão de obra precária, desrespeitando as garantias trabalhistas com o intuito de aumentar seus lucros. No entanto, para que haja condenação pela prática de dumping social, deve ser observado o procedimento legal cabível, principalmente “em que se assegure o contraditório e a ampla defesa em todas as fases processuais, o que, no caso concreto, não ocorreu”, explicou.
DIFUSÃO
Esses dois importantes julgados chamam a atenção para a necessidade de difundir o que é o dumping no âmbito trabalhista, a fim de punir os empregadores que insistem em desrespeitar direitos dos empregados com o fim de crescimento econômico desleal. É uma prática bastante comum, porém pouco conhecida pela classe trabalhadora, que muitas vezes tem seus direitos violados reiteradamente, mas acaba aceitando a situação.
Portanto, reconhecida qualquer prática que configure dumping social, ao demandar em juízo, o ofendido deve incluir a pretensão de reparação na inicial da ação trabalhista. Caso contrário, o ilícito pode ficar sem a devida punição, já que ao julgador é vedado deferir a indenização de ofício, conforme decidido pelo TST nos processos supracitados.
DANO COLETIVO  
O Enunciado nº 4 da 1ª Jornada de Direito Material e Processual na Justiça do Trabalho, ocorrido em 2007 no TST, dispõe que essa violação reincidente e inescusável aos direitos trabalhistas gera dano coletivo, já que, com tal prática, desconsidera-se, propositalmente, “a estrutura do Estado social e do próprio modelo capitalista com a obtenção de vantagem indevida perante a concorrência”.
Empresas que praticam o dumping são consideradas fraudadoras e causam danos não apenas aos seus empregados, mas também a empregadores que cumprem com seus deveres trabalhistas, pois eles acabam sofrendo perdas decorrentes da concorrência desleal. Com a constatação da prática ilícita e do dano, surge o dever de reparar os ofendidos.
FONTE: TST

VERGONHA

Mais de 200 ficam feridos em após ação da PM em manifestação de professores.
http://bit.ly/1bZtnNt

Terceirização, Pejotização e 1º de Maio: um dia de luto ou de luta?



Manifestação do Primeiro de Maio, na Paulista. / CUT
No Primeiro de Maio deste ano os trabalhadores de todo o mundo deveriam estar comemorando os resultados de suas lutas e conquistas históricas como a redução da jornada de trabalho, a representação sindical e coletiva, o direito de greve, o direito à saúde, a previdência e o direito fundamental ao trabalho regular e decente para todos. Não será assim em nenhum lugar do mundo.

MAIS INF

Com certeza, no Brasil os trabalhadores terão que ir à luta no e após o Primeiro de Maio para além de evitar um dia de luto reunir e mobilizar forças contra o famigerado projeto de lei 4330 de terceirizaçãoaprovado pela ala conservadora da Câmara dos Deputados. Na verdade, tal projeto estabelece que todos os trabalhadores regulares e contratados pela Consolidação das Leis do Trabalho poderão ser terceirizados mesmo exercendo atividades fins e essenciais nas empresas e organizações. Cria uma enorme insegurança social e jurídica para mais de 30 milhões de trabalhadores ameaçando-os ao nivelamento por baixo.
Um aspecto que merece ser esclarecido neste processo é o fenômeno da pejotização.
No projeto, a possibilidade de contratar o mesmo funcionário por meio de uma terceirizada só deve ocorrer após 12 meses da demissão. Isto é uma vergonha. O texto fala que não se pode contratar empresas formadas por uma só pessoa, mas se esse fenômeno já acontece hoje, o que o impede de ser ampliado com as novas possibilidades de terceirização? A pejotização é a forma mais perversa de terceirização, ainda que as aparências enganem. Na visão de muitos trabalhadores e principalmente dos segmentos da nova classe média, ser pessoa jurídica “pejota” significa empreender por conta própria e ser dono do seu negócio, enfim representaria um ato de liberdade para incluir-se na classe capitalista dos proprietários com o aumento da renda do trabalho. Nada mais falso. O fato é que a transformação de um trabalhador em PJ significa economia de custos para as empresas e perda de benefícios para os trabalhadores, tais como: salários mensais, FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, férias, décimo terceiro salário, plano de saúde, vales refeição- alimentação- transporte, plano coletivo de previdência entre outras questões e mais do que isto: perda dos benefícios da negociação coletiva do trabalho.
Terceirizar não significa pejotizar, mas, pejotizar significa terceirizar de uma forma fraudulenta o vínculo de trabalho previsto na legislação trabalhista brasileira.
Tudo isto veio mais forte com o capitalismo flexível que instituiu o trabalho atípico e precário no mundo do trabalho trazendo consequências sociais e pessoais desastrosas. Hoje então, a desigualdade social é maior e a maioria dos assalariados com ou sem vínculo de emprego vivem à deriva. Este foi o resultado da desunião dos trabalhadores de todo o mundo, em especial no Brasil, que permitiu globalizar sem regras, flexibilizar, terceirizar e pejotizar o trabalho. Viva o 1º de maio, um dia de _ _ _ _. Como em um jogo de forca, complete você caro leitor.
Arnaldo Mazzei Nogueira  é professor e doutor da FEA-USP e da FEA-PUCSP

Justiça determina prorrogação de prazo para novos contratos do Fies Decisão, publicada nesta quinta-feira, é da Justiça Federal de Mato Grosso. Juiz determinou que problemas no sistema sejam solucionados.

A Justiça Federal de Mato Grosso determinou nesta quinta-feira (30) que o prazo de inscrição do Programa de Financiamento Estudantil (Fies) do Governo Federal seja prorrogado por tempo indeterminado para os alunos que tentavam ingressar no programa pela primeira vez. Antes dessa decisão, a data havia sido encerrada para novas inscrições na quinta-feira. O Ministério da Educação (MEC) informou ao G1 que ainda não foi notificado sobre a decisão. Porém, afirmou que deve recorrer à Advocacia-Geral da União (AGU).
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que a Justiça havia adiado a inscrição para novos contratos até o dia 29 de maio. Na verdade, o prazo foi prorrogado por tempo indeterminado. O erro foi corrigido às 10h17).
A decisão, válida para todo o país, é do juiz Rafael de Almeida Carvalho, que atendeu a um pedido de liminar da Defensoria Pública da União em Mato Grosso.
A Defensoria havia entrado com uma ação civil pública para que os problemas no sistema fossem solucionados ou que o prazo da inscrição fosse prorrogado para novos contratos até o dia 29 de maio. O órgão alegou que os estudantes tiveram os direitos violados, já que não conseguiam ingressar no programa. O Ministério da Educação havia prorrogado as inscrições apenas para os casos de aditamento e não para novas contratações.
Na avaliação do magistrado, os alunos que não conseguiram se inscrever podem ter prejuízos para conseguir entrar em um curso superior e até eventuais constrangimentos nas instituições de ensino.O juiz deferiu o pedido em parte e determinou a prorrogação do prazo de inscrição para novos contratos pelo Fies em todo o território nacional por tempo indeterminado. Ainda, a Justiça ordenou que o sistema do programa seja corrigido para que as novas contratações sejam feitas, ou que o governo disponibilize um outro meio para o ingresso no Fies.
Por fim, o juiz Rafael de Almeida Carvalho determinou multa diária de R$ 20 mil reais por descumprimento, caso o governo não prorrogue o prazo de inscrição. “O prazo para os novos contratos foi prorrogado até uma nova decisão judicial. A União e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação devem garantir que essas novas contratações possam ser realizadas porque o direito dos alunos à educação não pode ser sanado por falhas no sistema do Fies”, explicou Luciana Tieme Koga, defensora da União.

Ex-soldado dos EUA preso no RS responde por homicídio em SC David Herold, de 26 anos, foi detido com drogas na última quarta-feira (29). Ele tinha mandado de prisão expedido após polícia achar digitais em droga.

Ex-soldado do Exército norte-americano foi preso em Viamão, RS (Foto: Divulgação/Brigada Militar)Ex-soldado do exército norte-americano foi preso em Viamão, RS (Foto: Divulgação/Brigada Militar)
O ex-soldado do exército americano David Beckhauser Santos Herold, de 26 anos, preso em um sítio no Rio Grande do Sul na quarta-feira (29), era investigado por tráfico de drogas em Santa Catarina havia pelo menos cinco meses. Ele também responde a processos por homicídio e furto qualificado em Florianópolis. A defesa dele nega as acusações.
Segundo o delegado Antonio Claudio Joca, da Delegacia de Combate às Drogas (Decod) de Florianópolis, Herold teve a prisão temporária decretada em abril.
Impressões digitais dele foram encontradas em um pacote com 10 kg de maconha apreendido no Sul de Florianópolis, segundo a polícia. “Já tínhamos informação de que a droga poderia ser dele, já que atua no Sul da ilha”, disse o delegado.
David Herold, ex-soldado do exército americano preso no rio grande do sul (Foto: Reprodução/TV Globo)David Herold, responde a dois processos em SC, um
deles por homicídio (Foto: Reprodução/TV Globo)
Segundo o delegado, Herold provavelmente será ouvido no Rio Grande do Sul dentro do prazo de 30 dias. “Nesse período, devo pedir a prisão preventiva dele, para garantia da ordem pública e para seguir com as investigações”, afirmou Joca.
De acordo com a Polícia Civil, Herold é natural de Florianópolis. “Pelas nossas investigações, há registros de atividades criminosas dele há pelo menos um ano e meio no estado”, disse o delegado da Decod.
Investigações por homicídios
Segundo o delegado Ênio de Oliveira Matos, da Delegacia de Homicídios de Florianópolis, Herold foi denunciado por um homicídio ocorrido em 2014 no Morro do 25, na capital, mas não chegou a ficar preso. “Ele também é investigado por envolvimento em outro homicídio”, disse ao G1 o delegado, que preferiu não dar detalhes para não atrapalhar as investigações.
Herold responde a dois processos na Justiça de Santa Catarina, um por homicídio, pelo qual aguarda julgamento, e outro por furto qualificado.
Tanto Matos quando o delegado Akira Sato, da Divisão de Investigações Criminais (Deic),  afirmaram ao G1 na manhã desta sexta (1) desconhecer qualquer ligação de Herold com facções criminosas.
Prisão no RS
Na noite de quarta-feira (29), o ex-soldado foi preso em um sítio de Viamão, na Grande Porto Alegre. Conforme o 18ºBPM, o preso serviu ao Exército dos Estados Unidos durante quatro anos e saiu em 2013. Ele teria dupla cidadania.
Além dele, outros seis homens também foram detidos, dois deles de Santa Catarina, nenhum com antecedentes criminais. Foram apreendidos 1,5 kg de maconha, dez comprimidos de ecstasy, celulares, uma quantia em dinheiro e um carro, com placas de Florianópolis. O ex-soldado segue preso no Rio Grande do Sul.
Defesa nega
O advogado que defende o ex-soldado, Claudio Gastão da Rosa Filho, afirma que Herold é um "herói de guerra" e nega todas as acusações. Sobre a prisão no Rio Grande do Sul, Gastão diz que o ex-soldado foi preso na casa de um amigo onde havia várias pessoas e que a droga não pertencia a ele. "Não usa drogas".
Em relação à acusação de homicídio no Morro do 25, Gastão afirma que o ex-soldado havia acabado de voltar ao Brasil e sequer conhecia a vítima ou frequentava a região.
Segundo o advogado, a prisão foi pedida com base em escutas que, segundo ele, não indicam qualquer ligaçao com o crime. "Quando foi decretada a prisão ele se apresentou, rebateu as acusações e ganhou o direito de responder em liberdade."

Em greve, professores do PR fazem protesto por feridos em confronto Cerca de 10 mil pessoas seguem em direção ao Centro Cívico, diz APP. PM e professores se enfrentaram na quarta e mais de 200 ficaram feridos.

Manifestantes tingiram espelho d' água do Palácio Iguaçu (Foto: Fernanda Fraga/ RPC)Manifestantes tingiram espelho d' água do Palácio Iguaçu (Foto: Fernanda Fraga/ RPC)
Os professores que estão em greve no Paraná há seis dias fazem um protesto na manhã desta sexta-feira (1º), feriado do Dia do Trabalho, em crítica à ação da Polícia Militar (PM) durante confronto ocorrido na quarta-feira (29) em Curitiba. O tumulto aconteceu em frente ao prédio da Assembleia Legislativa, no Centro Cívico, e deixou mais de 200 feridos.
Os professores se concentraram por volta das 10h na Praça 19 de Dezembro e seguiram em direção ao Centro Cívico.
De acordo com Hermes Leão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (APP-Sindicato), até as 12h20 cerca de 10 mil pessoas participam do protesto. Já a Polícia Militar (PM), contabilizou três mil participantes no mesmo horário.
Manifestantes colocaram uma venda preta nos olhos de Nossa Senhora de Salete em frente à Assembleia (Foto: Rogério Zanetti)Manifestantes colocaram uma venda preta nos
olhos de Nossa Senhora de Salete em frente
à Assembleia (Foto: Rogério Zanetti)
"Queremos voltar a ocupar a Praça Nossa Senhora de Salete da forma como sempre fizemos, com entusiasmo e garra, e, sempre, de forma pacífica", disse Hermes Leão.
Ele afirmou que o grupo pretende fazer atos simbólicos e depois se dispersar.
Por volta das 12h, o grupo tingiu de vermelho o espelho d'água que fica em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, para simbolizar sangue dos feridos.
Eles também baixaram a bandeira do Brasil do mastro que fica em frente ao prédio e colocaram vendas nos olhos da estátua de Nossa Senhora de Salete.
Greve
Uma assembleia marcada para terça-feira (5) deve definir sobre a continuidade ou não da greve. Quase um milhão de alunos estão sem aula por causa da paralisação.
Cerca de 10 mil pessoas participam do protesto, segundo o sindicato dos professores  (Foto: Divulgação/ APP-Sindicato)Cerca de 10 mil participam do protesto, segundo o sindicato (Foto: Divulgação/APP-Sindicato)
No confronto de quarta, os manifestantes tentavam acompanhar a sessão da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) que votava um projeto que promove mudanças no custeio da ParanaPrevidência, o regime próprio da Previdência Social dos servidores paranaenses.
Os professores são contra o projeto e foram impedidos pela PM de se aproximarem do prédio da Assembleia. Por quase duas horas, a PM usou bombas de efeito moral, jatos d'água, spray de pimenta e balas de borracha para conter o avanço dos manifestantes na praça em frente a Alep.
Segundo a Prefeitura de Curitiba, 213 pessoas ficaram feridas. A Secretaria de Segurança Pública afirma que 20 policiais também se machucaram no confronto.
Professor se fere em confronto (Foto: Samuel Nunes/ G1)Professor ferido durante confronto na quarta
(Foto: Samuel Nunes/ G1)
Entre os feridos estavam um cinegrafista da TV Bandeirantes, que foi mordido por um cão da polícia, e um fotógrafo da Gazeta do Povo, atingido por dois tiros de bala de borracha.
A proposta foi aprovada em redação final na quarta e sancionada pelo governador Beto Richa (PSDB) na quinta (30). Com a sanção, a lei entra em vigor assim que publicada em "Diário Oficial", o que deve ocorrer nos próximos dias, segundo o governo.
O objetivo do projeto, ainda de acordo com a administração estadual, é dar fôlego ao caixa do governo, proporcionando economia de R$ 125 milhões por mês.
Em janeiro deste ano, a ParanaPrevidência pagava R$ 502.185.821,98 mensais em aposentadorias e pensões nos três fundos que a compõem: o Militar, o Financeiro e o Previdenciário.
Para os professores, a mudança compromete a saúde financeira da ParanaPrevidência, ou seja, faria que, com o tempo, a instituição tivesse mais a pagar do que a receber.
O projeto
Pela proposta, 33.556 beneficiários com 73 anos ou mais serão transferidos do Fundo Financeiro para o Previdenciário. O Fundo Financeiro é bancado pelo governo estadual.
O governo afirma que o Fundo Previdenciário está capitalizado em mais de R$ 8,5 bilhões em investimentos. Afirma que serão preservadas todas as garantias dos funcionários públicos, e que os cálculos atuariais realizados pelos técnicos garantem a solvência do sistema por 29 anos.Já o Previdenciário é composto por contribuições dos servidores estaduais. Com essa mudança da origem do custeio, a administração economizaria mensalmente os referidos R$ 125 milhões.
Aporte
O projeto ainda prevê que o Fundo Previdenciário terá o aporte de R$ 1 bilhão a partir de 2021, com o reinício de repasse ao Estado dos royalties da usina de Itaipu, que garantiria a solvência do sistema por pelo menos 29 anos.
Esta foi a segunda tentativa do governador Beto Richa de aprovar mudanças na ParanaPrevidência.
Em fevereiro, ele retirou outro projeto apresentado na Assembleia e fez modificações antes de submetê-lo novamente à votação, após os professores estaduais invadirem o plenário da Assembleia em meio à votação.

Vídeo de dueto entre Mick Jagger e 'cão cantor' faz sucesso na web; veja Brincadeira com cão que uiva junto de cantor foi vista 400 mil vezes em 4h. Fãs divulgam e comentam performance canina: 'Parece Keith Richards'.

Vídeo de Mick Jagger em 'dueto' com cão faz sucesso na web (Foto: Reprodução / Facebook)Vídeo de Mick Jagger em 'dueto' com cão faz sucesso na web (Foto: Reprodução / Facebook)
Um vídeo de brincadeira que mostra Mick Jagger cantanto junto com um cão faz sucesso nas redes sociais nesta sexta-feira (1º). O dueto do rolling stone com o "cão cantor" já foi visto quase 400 mil vezes em quatro horas. Clique aqui para assistir.
Mick Jagger divulgou o vídeo em seu perfil no Facebook e escreveu: "Apenas fazendo seleção para '20 feet from stardom'". Ele fez referência ao filme "A um passo do estrelato", que mostra a história de vocalistas de apoio - inclusive Lisa Fischer, que faz turnê com os Rolling Stones.
O novo "vocalista de apoio" de Mick Jagger não tem o nome identificado no vídeo. Os fãs compartilham, tentam saber mais sobre o "parceiro" e comentam os uivos: "Parece um pouco com Keith [Richards]".