sábado, 25 de abril de 2015

Forte terremoto no Nepal e na Índia deixa mortos Tremor teve magnitude de 7,9, segundo o USGS. Katmandu tem danos em prédios, casas, templos e monumentos.

Torre Darahara, em Katmandu, ficou em ruínas. (Foto: Prakash Mathema / AFP Photo)Torre Darahara, em Katmandu, ficou em ruínas. (Foto: Prakash Mathema / AFP Photo)
Um forte terremoto de magnitude 7,9  estremeceu neste sábado (25) o Nepal e a Índia, informou o Instituto de Geofísica dos Estados Unidos (USGS). O tremor matou 688 pessoas no Nepal, segundo um alto funcionário do Ministério do Interior informou à Reuters. São 181 mortos em Katmandu. O número de mortos na Índia chega a 12, com 6 mortos em desabamentos de casas em Uttar Pradesh e 6 em Bihar, ao leste, segundo funcionários do governo. Mas o número de vítimas deve subir, pois há muitos feridos nos dois países.
"Centenas de pessoas podem ter morrido e há relatos de danos generalizados. A devastação não está confinand a algumas áreas do Nepal, quase todo o país foi atingido", disse Krishna Prasad Dhakal, vice-chefe da missão na embaixada do Nepal, em Nova Déli.
Voluntários ajudam com o trabalho de resgate no local de um edifício que desabou após um terremoto em Katmandu. (Foto: Niranjan Shrestha / AP Photo)Voluntários ajudam com o trabalho de resgate no local de um edifício que desabou após um terremoto em Katmandu. (Foto: Niranjan Shrestha / AP Photo)

Há feridos nos dois países, muitos em estado grave, mas o número oficial não foi divulgado.
Duas vítimas fatais já confirmadas seriam duas adolescentes. Uma garota morreu ao ser atingida por uma estátua em um parque da capital, Katmandu. Outra menina, de 15 anos, morreu no norte da Índia, soterrada em sua casa em uma aldeia perto da fronteira com o Nepal.
Resgate nepalês remove corpo de uma vítima. (Foto: Prakash Mathema / AFP Photo)Resgate nepalês remove corpo de uma vítima. (Foto: Prakash Mathema / AFP Photo)
O tremor deixou um rastro de destruição em Katmandu. Há registros de danos em edificios e casas, especialmente nas construções mais antigas, e também em templos e monumentos.
A torre histórica de Dharara, erguida em 1832 na capital do Nepal, não resistiu ao tremor e foi totalmente destruída. Ao menos um corpo foi retirado dos escombros.
Milhares de pessoas deixaram seus lares e estão nas ruas da capital, com receio de que casas e prédios desmoronem.
Testemunhas disseram às agências de notícias que o terremoto durou entre 30 segundos e dois minutos.  
Mães e filhos deixam suas casas e esperam em uma escola após forte terremoto atingir o Nepal e a Índia. (Foto: Navesh Chitrakar / Reuters)Mães e filhos deixam suas casas e esperam em uma escola após forte terremoto atingir o Nepal e a Índia. (Foto: Navesh Chitrakar / Reuters)
O sismo afetou as comunicações e abriu valas e rachaduras nas ruas e calçadas do Nepal, deixando uma nuvem de poeira pela cidade.
Monte Everest
O forte terremoto desencadeou uma avalanche no Monte Everest. Segundo o órgão de turismo do Nepal, pelo menos oito pessoas foram mortas pela avalanche.
"O número de vítimas pode subir e incluir estrangeiros", disse o oficial de turismo Gyanendra Shrestha, em entrevista à agência Reuters.
O alpinista romeno Alex Gavan disse no Twitter que havia muitas pessoas na montanha na hora da avalanche.
Índia
O tremor sacudiu algumas regiões da Índia, principalmente o norte do país, desde Calcutá, Nova Déli, até a fronteira com o Paquistão. Ao menos seis pessoas morreram na Índia, cinco delas no estado de Bihar (noroeste), informaram autoridades.
O sismo ocorreu às 3h11 (de Brasília), a 77 km ao noroeste de Katmandu e a 15 km de profundidade. Inicialmente, o USGS registrou magnitude 7,5, elevada posteriormente a 7,9. Outras quatro réplicas menores atingiram o país logo após o terremoto mais potente.
Pessoas esperam do lado de fora do Aeroporto Internacional de Katmandu. (Foto: Dhany Osman / via Reuters)Pessoas esperam do lado de fora do Aeroporto Internacional de Katmandu. (Foto: Dhany Osman / via Reuters)

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BREAKING: Animal advocates of HSI partner groups have succeeded in intercepting a truck with 153 dogs bound for slaughter in China. Many of the dogs were wearin...
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Última hora: Animal advogasse hsi parceiro grupos conseguiram intercepção um caminhão com 153 cães obrigado para abate na china. Muitos dos cães estavam vestindo collars e são provavelmente roubado animais de estimação. Todos os cães vão ser reabilitado antes de ser colocado para adoção.

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PMDF deve adequar equipamentos de segurança às regras de identificação dos policiais

Aluno com nota baixa não pode ser excluído automaticamente do Fies Decisão da Justiça garante direito de defesa dos alunos. Fies exige que estudante seja aprovado em ao menos 75% das disciplinas.

A 5ª turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) decidiu, por unanimidade, que o mau desempenho no curso de um estudante de ensino superior participante do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) não é motivo para a exclusão automática do contrato de financiamento. Em decisão de segunda instância promulgada na última quarta-feira (22), os desembargadores negaram recurso e confirmaram a sentença anterior.
A ação judicial foi movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a Caixa Econômica Federal em Minas Gerais, o Centro Universitário Triângulo (Unitri), o Instituto Superior de Ensino e Pesquisa (Isepi) e a Escola Superior de Ciências Contábeis e Administração de Ituiutaba (MG).
Exigência de aprovação mínima
Uma das regras do Fies estipula que os estudantes financiados pelo governo precisam ser aprovados em no mínimo 75% das disciplinas cursadas no semestre. Mas, segundo a Justiça Federal, caso esse requisito seja descumprido, as instituições não podem excluir o estudante do programa automaticamente, sem oferecer o direito à ampla defesa.
Parte da decisão, segundo o TRF, vale para todas as instituições de ensino superior participantes do Fies. De acordo com o documento, nenhuma instituição pode excluir os estudantes sem antes ouvi-los.
Multas
Especificamente no caso das três instituições citadas na ação, a Justiça determinou ainda que os estudantes excluídos automaticamente do Fies desde 2001, em razão do mau desempenho nas disciplinas, devem receber o direito de justificar as reprovações. O TRF estipulou o prazo de 120 dias para que elas cumpram essa determinação, sob pena de multa de R$ 30 mil por instituição.
Caso a justificativa apresentada pelos estudantes seja acolhida pela instituição, a Justiça determinou que, dentro de um prazo de 60 dias, a Caixa reinclua esses estudantes no programa, com retroatividade válida até janeiro de 2001, e sob pena de multa e R$ 1.000 por aluno que permaneça excluído após o fim do prazo.
Portarias garantem defesa
Na decisão, o relator, desembargador federal Souza Prudente, afirma que todas as portarias e legislações que regulamentam o Fies e foram publicadas desde 2001 determinam a exigência de que os estudantes financiados pelo fundo tenham o direito de justificarem o mau desempenho, e garantem que, caso essa justificativa seja aceita, esses estudantes sejam mantidos no programa.
"Havendo regra possibilitando, em casos excepcionais, a permanência do Fies do aluno com baixo desempenho acadêmico, mediante justificativa, resta claro que a exclusão do referido aluno não pode ocorrer de forma automática, demandando prévia oitiva do aluno interessado, pois se trata de critério subjetivo", diz a decisão.
"Como a lei e as portarias que regulamentam o Fies não previram a que o aluno com baixo desempenho acadêmico seria excluído automaticamente, não poderiam as Comissões Permanentes de Seleção e Acompanhamento do Fies assim proceder, criando limitação legal inexistente". explicou o desembargador.
Finalidade social do Fies
Por isso, ele considerou "ilegítima e incompatível com a finalidade social do Fies a conduta praticada pelas instituições de ensino superior aqui demandadas que, deixando de abrir a oportunidade aos alunos filiados ao Fies de justificarem seus motivos que levaram a não alcançarem o rendimento mínimo exigido, os excluíram automaticamente do programa".
Para o desembargador, "a adesão ao Fies não se trata de mero contrato privado, mas sim de acesso a programa governamental destinado a assegurar a acessibilidade de estudantes carentes ao ensino superior, como forma de democratizar a educação superior".
Souza Prudente afirma ainda que a prática de exclusão automática vai contra os princípios constitucionais do "contraditório e da ampla defesa".

Com 'circo completo', Kiss agrada em primeiro show da banda em Brasília Grupo se apresentou ao lado do Mané Garrincha na noite desta sexta-feira. Show teve luzes, fogos, sangue cenográfico, músicos em 'voo' e rock'n'roll.

Paul Stanley faz show com o Kiss em Brasília (Foto: Gustavo Schuabb/G1)Paul Stanley faz show com o Kiss em Brasília (veja mais imagens do show) (Foto: Gustavo Schuabb/G1)
Depois de 42 anos na estrada, enfim o Kiss subiu em um palco em Brasília. Na estrutura montada ao lado do Estádio Mané Garrincha, Gene Simmons (baixo e voz), Paul Stanley (guitarra e voz), Tommy Thayer (guitarra solo) e Eric Singer (bateria e voz) fizeram o que estão acostumados e mostraram o mesmo show que se vê em toda a turnê em comemoração pelas quatro décadas de carreira, que tomou a estrada em 2013 e deve seguir até junho.
Steel Panther e RaimundosDurante pouco mais de uma hora e meia, a banda fez no palco o que o público espera dela. Com suas máscaras e fantasias, o grupo ofereceu um espetáculo com luzes, disparos, fogos, músicos saindo do show, sangue cenográfico e composições das principais fases da carreira.
Antes da estreia do Kiss em palcos brasilienses, o público conferiu 30 minutos de Raimundos comemorando 20 anos de carreira desfilando sucessos especialmente da época em que Fred e Rodolfo faziam parte do time.
O show curto começou pontualmente às 20h20 com “Eu quero ver o oco”. Ainda com o público chegando ao local, a banda executou sucessos como “I saw you saying”, “Mulher de fases” e “Puteiro em João Pessoa”, a última da noite.
Gene Simmons sobe a 10 metros de altura durante show do Kiss em Brasília (Foto: Gustavo Schuabb/G1)Gene Simmons em palco a 10 metros de altura durante show do Kiss em Brasília
(Foto: Gustavo Schuabb/G1)
A segunda atração foi a banda californiana Steel Panther. Conhecidos por letras bem humoradas que abusam dos temas sexuais, o quarteto de Los Angeles conseguiu entreter o público, especialmente quando pediu para as garotas mostraram os seios.
Energia
Nada de “Forever”, “God gave rock’n’roll to you” ou “Beth”. Do primeiro ao ultimo minuto, o que prevaleceu no show do Kiss foram as guitarras distorcidas, o ritmo rápido e os refrões fortes de hits como “I love it loud”, “Creatures of the night”, “Lick it up”, “Psycho Circus” e “War Machine”. O único momento leve foi a introdução dedilhada de guitarra em “Black Diamond”.
Paul Stanley e Tommy Thayer fazem solos durante show do Kiss em Brasília (Foto: Gustavo Schuabb/G1)Paul Stanley e Tommy Thayer fazem solos durante show do Kiss em Brasília (Foto: Gustavo Schuabb/G1)
O Kiss entrou no palco às 22h53, depois da execução de “Rock’n’roll” do Led Zeppelin, tocada mais alta do que as outras músicas de espera. Um vídeo mostra os integrantes e em segundos eles estão sobre o palco. Cai a cortina gigante com o nome da banda e eles começam a festa com “Detroit rock city”.
Público durante show do Kiss em Brasília (Foto: Gustavo Schuabb/G1)Público durante show do Kiss em Brasília
(Foto: Gustavo Schuabb/G1)
A apresentação teve de tudo o que o Kiss criou ao longo de 42 anos de carreira. Eric Singer cantou em “Black diamond” e tocou a bateria como se deve em um show de rock. Não foram poucos os momentos em que ele esteve em pé no instrumento, abusou das viradas e incluiu pedais duplos em trechos fortes das músicas.
Paul Stanley foi quem conversou com a plateia, manteve palhetas na língua, jogou pelo menos 20 delas para o público e “voou” até um palco na house mix (onde ficam as mesas e os técnicos de som) para cantar “Love gun”.
Tommy Thayer usou apenas duas guitarras ao longo do show. Uma Les Paul branca, na maior parte da apresentação, e outra preta, com direito a disparos saindo do braço em direção ao céu.
Gene Simmons também teve momento solo, cuspiu sangue, foi içado para um pequeno palco a 10 metros de altura e cantou “God of thunder”. A língua esticada para fora da boca também esteve presente.
Eric Singer cantou 'Black Diamond' no primeiro show do Kiss em Brasília (Foto: Gustavo Schuabb/G1)Eric Singer cantou "Black Diamond" no primeiro show do Kiss em Brasília (Foto: Gustavo Schuabb/G1)
Foram 17 músicas ao todo, contando o bis com “Shout it out loud”, “I was made for loving you” e “Rock and roll all nite”, a mais celebrada da noite, com direito a chuva incessante de papel, acompanhada de chuva enviada por São Pedro, durante toda a execução. No fim, o praticável da bateria é elevado, Simmons e Thayer estão em plataformas que se movem sobre o público e Paul Stanley quebra sua guitarra.
A festa chega ao fim. A primeira vez do Kiss foi marcante. O público gostou da primeira vez da banda na capital federal e saiu do local falando sobre a performance, o repertório, a parte cênica, as máscaras e fantasias, luzes, disparos, fogos, músicos saindo do show, sangue cenográfico e, é claro, a música.
 

Jornalistas relembram a quinta década de jornalismo na Globo Série especial reúne 16 repórteres que participaram de momentos marcantes dos 50 anos de jornalismo da TV Globo.

Sérgio Chapelin: Eu tenho mais de 40 anos no jornalismo da Globo. Quase metade desse tempo aqui no Jornal Nacional. Eu, o Cid e todos que têm ou tiveram essa missão nos telejornais e nos programas da Globo temos todos os motivos pra sentir orgulho por esse cinquentenário. Ter estado aqui, nesta bancada, durante todos aqueles anos, vivendo esse processo desafiador de levar os fatos aos telespectadores da melhor maneira possível, da maneira que todos entendam claramente, foi algo que é e sempre será inesquecível. Jornalismo é sempre uma obra coletiva, e fazer parte disso é algo realmente especial. O jornalismo trata de assuntos que afetam a vida das pessoas, direta e ou indiretamente. Afeta as nossas vidas. Talvez por isso as memórias dos repórteres, que nós acompanhamos nessa semana, tenham emocionado tanta gente. É como se as memórias deles fossem as suas. As minhas. E nem importam as diferenças de opinião que cada um tenha sobre os fatos relembrados por eles. Porque a opinião é de cada um. Mas a história é de todos.
Cid Moreira: Agora, nós vamos ver o último capítulo dessa série especial dos 50 anos do jornalismo da Globo. A quinta década de lembranças, de informações de bastidores.
Sérgio Chapelin: A quinta década dessa história que é de todos nós.

Justiça determina o bloqueio de R$ 154 milhões em bens da Engevix Valor se refere a repasse em propinas para diretores da Petrobras e multa. É a primeira ação civil pública envolvendo as investigações da Lava Jato.

A Justiça Federal determinou, nesta sexta-feira (24), o bloqueio de R$ 153.957.199,60 em bens das empresas Engevix e Jackson Empreendimentos (pertencentes ao mesmo grupo), e do executivo Gerson de Melo Almada, ex-vice-presidente de ambas, por improbidade administrativa.
É a primeira ação civil pública envolvendo os desdobramentos das investigações feitas na Operação Lava Jato. Cabe recurso.
O valor, de acordo com a Justiça, é referente aos contratos celebrados entre a Engevix e a Petrobras para o pagamento de propina aos diretores da estatal, de pouco mais de R$ 38 milhões, e de multa, fixada em três vezes da quantia, cuja soma chega aos R$ 154 milhões condicionados na ação.
O bloqueio, de acordo com a juíza Gisele Lemke, que assina a medida cautelar, é para ressarcir o prejuízo causado a Petrobras pelo esquema de corrupção.
O despacho cita as delações do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef como provas de que a construtora pagou propina para executar obras da estatal e, portanto, deve devolver o dinheiro.
"Consta que as condutas narradas [nos depoimentos dos delatores] ensejaram os pedidos, na ação civil pública, de condenação de seus agentes nas sanções previstas, com o ressarcimento solidário ao erário pelos danos causados ao patrimônio da Petrobras", explica a juíza.
A participação de Almada também é descrita pela magistrada no despacho. "Sua responsabilidade é bastante evidente, uma vez que ele era o contato direto de Paulo Roberto Costa e de Alberto Youssef junto à Petrobras", ressalta.
Ao G1, a defesa do grupo Engevix e de Almada afirmou que ainda não foi notificada sobre a decisão e que, por desconhecer o teor dos autos, não tem nada a declarar.
Outros bloqueios
No começo de abril, a Justiça já havia determinado o bloqueio de R$ 165 milhões em bens da construtora Queiroz Galvão, também envolvida nas investigações da Lava Jato. Outros R$ 120 milhões também foram bloqueados de contas bancárias de pessoas investigadas, poucos dias depois, após pedido do juiz Sérgio Moro.
Em novembro, Moro também determinou o sequestro de R$ 118.857.513,66 das contas e aplicações financeiras de três empresas e de 16 suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção que atuava dentro da Petrobras.