domingo, 12 de abril de 2015

Um Amor que Ultrapassa as Barreiras do Tempo

Depois de um bom combate, depois de conversar com Deus! Só este tipo de abraço interessa a um verdadeiro guerreiro...

Beto Richa quebrou o Paraná? Entenda o que pode ter levado o Paraná ao posto de segundo estado com maior déficit em contas do país, perdendo apenas para o Rio de Janeiro

Há alguns meses, ainda em campanha eleitoral, Beto Richa (PSDB), então candidato a reeleição para governador do Paraná, dizia que as contas do estado estavam bem e que havia inclusive dinheiro em caixa para futuros investimentos. No entanto, semana passada Curitiba foi palco de uma grande revolta popular liderada pelos professores em greve, com direito a uma ocupação de dois dias da Assembleia Legislativa e retirada do projeto de lei de iniciativa do governo o qual tinha por objetivo cortar gastos subtraindo direitos dos servidores públicos do estado.
Este artigo tem por objetivo especular o que levou o Paraná ao posto de segundo estado com maior déficit em contas do país, perdendo apenas para o Rio de Janeiro. Para isto veremos o que aconteceu no primeiro governo de Beto Richa.
As receitas do estado
Richa teve que se esforçar para deixar o estado nas condições atuais, pois a taxa de crescimento acumulada das receitas correntes líquidas (receitas correntes descontando as deduções, no caso o FUNDEB) nos quatro anos do seu governo foi de 49,53%.
gráfico RCL economia Paraná Beto Richa
Fonte: Portal da Transparência do Paraná
O Paraná esteve entre os estados em que mais houve crescimento de receitas neste período, o que desmente a desculpa do governo de que o crescimento da receita foi menor do que o esperado (sério que vocês esperavam mais do que isto?).
Além disto, Richa sempre pôs a culpa nos repasses do Governo Federal. De fato, a proporção das transferências da União para o Paraná diminuiu se considerarmos seu peso na receita total, no entanto, em números absolutos nos quatro anos houve um acréscimo de 28,4% desta transferência, obviamente que menor do que o grande crescimento das receitas estaduais. Em 2011 as transferências da União significavam 14,83% das receitas correntes líquidas, enquanto que em 2014 foi de 12,21%.
No que Richa gastou este dinheiro?
Quando ouvimos os paranaenses especularem sobre o que fez o governo levar as contas do Paraná para seu déficit percebemos que isto aconteceu por uma série de fatores – inclusive a própria irresponsabilidade do governo – o que podemos perceber quando vamos para os balanços das despesas.
A primeira indignação que se ouve nas rodas de conversa são os gastos com publicidade. Este gasto realmente foi pra maquiar tucano, com um crescimento de 376,4%! Mas proporcionalmente a receita total o gasto de publicidade é pequeno. Mesmo com tal crescimento este gasto ainda só significa 0,16% das receitas correntes líquidas (insignificante para quebrar um estado).
O principal gasto em qualquer estado se chama “pessoal e encargos sociais”, que é o pagamento de salários e benefícios aos seus servidores. Apesar de no geral este ter caído, relativamente às receitas correntes líquidas, passando de 49,89% em 2011 para 42,77% em 2014, o aumento dos cargos comissionados chama bastante a atenção.
No primeiro ano de governo Richa já houve um aumento de 177% com os comissionados, passando de R$ 113 milhões para R$ 313,5 milhões, um verdadeiro absurdo que ainda piorou. Se a comparação for entre os quatro anos do governo, o aumento foi de 349%. É importante lembrar que não estamos falando de trabalhadores temporários, como os professores que trabalham na condição de PSS (professores contratados apenas temporariamente), e sim dos estritamente comissionados. No último ano do governo de Roberto Requião (antecessor de Richa) o gasto era de R$ 113 milhões, enquanto que em 2014 foi de R$ 507 milhões.
Beto Richa já é conhecido por empregar toda a sua família, apesar de ser nos altos cargos do estado, como o caso de Fernanda Richa, primeira-dama nomeada secretária de Estado da Família e Desenvolvimento Social. Mas ainda há muitos outros familiares espalhados pelo aparelho estatal, nada estranho para os governantes do Paraná.
Leia aqui todos os textos de Eric Gil
Por fim, ainda chama a atenção os constantes gastos com amortização da dívida e pagamento de juros. Este, em média, levou 1,4 bilhões por ano dos cofres públicos, uma quantia relevante para quem possui uma receita na casa das poucas dezenas de bilhões de reais.
Bem, é difícil pensar como Beto Richa quebrou o estado do Paraná, talvez uma auditoria pública a fundo possa desvendar este mistério. Mas a ocupação da Assembleia Legislativa por parte dos servidores públicos em greve pôs isto em pauta, e deu o recado que não aceitarão a austeridade à la Richa, onde aumenta seu salário em mais de quatro mil reais, enquanto corta os poucos benefícios conquistados por estes trabalhadores com muita luta. Creio que nem no Paraná, nem no Brasil e nem na Europa a austeridade para os trabalhadores continuará a ser ponto pacífico a partir deste ano.
*Eric Gil é economista do Instituto Latino-americano de Estudos Socioeconômicos (ILAESE) formado pela Universidade Federal da Paraíba, mestrando no Programa de Pós-graduação em Ciência Política da Universidade Federal do Paraná; escreve quinzenalmente para Pragmatismo Político

Esboço de acordo nuclear respeita princípios do Irã, diz comandante iraniano

(Reuters) - O esboço de um acordo nuclear alcançado neste mês entre Irã e potências mundiais respeita princípios e principais linhas do Irã, apesar das ambiguidades sobre a retirada das sanções ainda precisarem ser resolvidas, disse um alto funcionário militar iraniano, segundo a agência iraniana Fars News.
O Irã e potências mundiais chegaram a um acordo preliminar, na cidade suíça de Lausanne, que visa restringir o trabalho atômico de Teerã, em troca da retirada das sanções econômicas impostas ao país nas áreas econômica e de energia.
Os Estados Unidos afirmou que a remoção das sanções ao Irã serão retirados gradualmente, mas as autoridades iranianas, incluindo o líder supremo Ali Khamenei, afirmaram que sanções ao Irã devem ser retiradas assim que for concluído um acordo final.
"As soluções têm sido obtidas e parece que os princípios e as principais linhas da República Islâmica em questões técnicas foram aceitas pelo inimigo", disse Mohammad Ali Jafari, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), segundo a agência Fars News.
"No entanto, no que diz respeito à remoção das sanções, há ambiguidades que precisam ficar mais claras, temos que entender que esta questão de como as sanções serão removidas pode levar a uma falta de acordo."
O IRGC, uma força militar de elite, desempenha um papel importante nos assuntos políticos e econômicos do Irã.

(Por Yeganeh Torbati)

Danos ao meio ambiente preocupam Santos (SP) após incêndio Dez toneladas de peixes morreram após ocorrido. Acesso ao Porto de Santos foi liberado na tarde deste sábado (11).

O acesso ao Porto de Santos, no litoral paulista, foi liberado na tarde deste sábado (11), depois de dez dias de interdição, por causa do incêndio nos tanques de combustíveis.

Os caminhões voltaram a passar pelo viaduto que leva até a margem direita do porto. Os navios também foram autorizados a atracar no terminal que estava fechado. Operários começaram a limpeza na área atingida pelo incêndio. O fogo foi apagado ontem, depois de nove dias de trabalho dos bombeiros.

Com o incêndio controlado, o que preocupa agora são os danos causados ao meio ambiente.
Uma depois da outra, as tentativas são frustradas. “Você não pega é nada. Sabe o que é nada?”, lamenta um pescador local.

No rio que já era poluído, o incêndio parece ter matado o que restava de vida. O combustível que vazou e os produtos químicos jogados para controlar o fogo causaram a morte de 10 toneladas de peixes.

Desde que o incêndio começou, os barcos estão parados. São cerca de 140 pessoas que vivem exclusivamente da pesca artesanal, e toda essa gente não tem nem ideia de quando o rio vai voltar a ser fonte de renda para eles.

"Agora, é avaliar a extensão desse impacto e aguardar para ver se esses peixes começam a retornar aqui para a região. Então é uma incógnita saber quando vai voltar a normalidade como um todo", afirma William Rodrigues Schepis, biólogo e presidente do Instituto EcoFaxina.

Na vila dos pescadores, mesmo quem não vive da pesca tira do rio e dos mangues o complemento da alimentação. E, diante do manto de peixes mortos, muita gente viu comida.

"Algumas pessoas pegaram, como eu disse. Quando fritava, era uma coisa emborrachada, uma textura horrível", conta Andrea Ferreira, pescadora.

De acordo com os biólogos, a natureza pode levar décadas para se recuperar do estrago causado nesses nove dias. E ainda há a poluição do ar.

"Muita criança no hospital com problema respiratório, porque quem já tem problema respiratório, acho que agravou. E quem não tinha sentiu, porque até eu que não tenho problema respiratório, senti”, relata Marli Vicente, presidente da Associação de Pescadores.

"Quando você tem a liberação desses poluentes no ar, ele traz prejuízos sim, podem se manifestar a longo prazo. Mas que há um prejuízo, há, porque foram dias das pessoas submetidas a um produto de combustão", explica Élio Lopes dos Santos, engenheiro ambiental.

Diante dos danos, o Ministério Público quer saber de quem é a responsabilidade, e quem vai pagar essa conta.

"Precisa definir qual foi a falha do percurso. O inquérito vai procurar quantificar esses danos pra que a gente busque a reparação desses danos”, diz o promotor Daury de Paula Júnior.
Na semana que vem, vai começar a investigação sobre o que provocou o incêndio. A Ultracargo, empresa responsável pelos tanques que pegaram fogo, disse que vai continuar colaborando com as autoridades na apuração das causas e das responsabilidades pelo impacto ambiental.

Na Rússia, memes com figuras públicas são considerados ilegais Agência de controle da mídia anunciou medida nesta semana. Sites que contenham imagens virais satíricas podem ser tirados do ar.

Rússia anunciou nesta semana que memes com figuras públicas são proibidos. Memes são aquelas fotos modificadas com frases ou montagens, com o objetivo de se tornarem virais nas redes sociais.
A nova política foi anunciada na terça-feira (7) pelo Roskomnadzor, sigla em russo para o Serviço Federal para Supervisão de Comunicações, Tecnologia da Informação e Mídia de Massa. O órgão é considerado um censor por muitos analistas porque tem o poder legal de proibir determinados conteúdos.
Em comunicado publicado em sua página no VKontakt (rede social russa similar ao Facebook), o Roskomnadzor informou que é ilegal publicar memes que mostrem uma figura pública de forma que a imagem não faça conexão com sua “personalidade”, de acordo com o site do jornal “The Washington Post”.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao dizer uma nova lei foi aprovada. Na verdade, o órgão de censura apenas comunicou o que considera um esclarecimento de uma lei já existente. O erro foi corrigido às 14h10.)
“Essa forma de usar [imagens de celebridades] viola as leis governando dados pessoais e prejudicam a honra, dignidade e os negócios de figuras públicas”, afirma o comunicado.
O órgão diz ainda que, caso as personalidades se sintam ofendidas com o material, podem procurar o governo e levar o caso à Justiça. Os sites que publicam esse tipo de material, por sua vez, têm a opção de bloquear esse tipo de conteúdo no país ou todo o site pode deixar de funcionar na Rússia.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, é bastante usado nesse tipo de paródia.
A decisão, encarada como censura e contra a liberdade de expressão, faz parte de diversas medidas restritivas do governo. Em 2014, a Rússia promulgou uma lei que exige que blogueiros com mais de 3 mil leitores sejam registrados no Roskomnadzor, o que, segundo o jornal, visa impedir blogs anônimos.
Em janeiro deste ano, autoridades russas bloquearam o acesso ao site do principal opositor ao Kremlin, Alexei Navalny, a pedido do Ministério Público.
A decisão de cortar o acesso ao site do opositor na Rússia foi confirmada à época por um porta-voz da autoridade de controle dos meios de comunicação, Roskomnadzor, citado pela agência de notícias TASS, que indicou se tratar de um pedido do Ministério Público russo.
Em sua conta no Twitter, Navalny definiu o bloqueio como “ilegal".
Acima, foto original de Putin, tirada durante evento em maio de 2014. Abaixo, uma representação de um meme, com frases cômicas na imagem para torná-la mais engraçada (Foto: Sergei Karpukhin/Reuters)Acima, foto original de Putin, tirada durante evento em maio de 2014. Abaixo, um exemplo criado pelo G1 do que seria meme, com frases cômicas na imagem para torná-la mais engraçada (Foto: Sergei Karpukhin/Reuters)

Estado Islâmico divulga novo vídeo de duas execuções no Egito Gravação mostra decapitação e fuzilamento de soldado egípcio. Grupo egípcio batizado de Província de SInai jurou lealdade ao EI.

Soldado egípcio Ahmed Fathy Abou Al Fotouh Salam aparece em vídeo divulgado pelo Estado Islâmico, pouco antes de ser fuzilado (Foto: Reprodução/YouTube)Soldado egípcio Ahmed Fathy Abou Al Fotouh Salam aparece em vídeo divulgado pelo Estado Islâmico, pouco antes de ser fuzilado (Foto: Reprodução/YouTube)
O braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) divulgou um novo vídeo no qual mostra uma decapitação e a execução de um soldado egípcio, capturado durante um ataque na península do Sinai.
O vídeo, divulgado na sexta-feira em algumas redes sociais, não apresenta informações sobre o indivíduo decapitado. Os jihadistas reservam este tipo de execução para os que consideram "espiões", que são acusados de colaborar com os exércitos do Egito e de Israel.
O grupo egípcio, recentemente rebatizado de "Província do Sinai", reivindicou a maioria dos atentados cometidos ao norte do Sinai desde que o exército derrubou o presidente islamita Mohamed Mursi em julho de 2013.
No vídeo, o soldado egípcio identificado como Ahmed Fathy Abou Al Fotouh Salam mostra a identidade e afirma ter sido capturado durante um ataque contra um posto de controle rodoviário em 2 de abril no norte do Sinai.
Na data, dois civis e 15 soldados morreram em ataques contra cinco postos de controle.
O soldado é fuzilado por um homem encapuzado, que acabara de decapitar outro indivíduo ao seu lado. O corpo da vítima fuzilada foi encontrado no dia seguinte aos ataques de 2 de abril.
O grupo Ansar Beit al-Maqdes mudou o nome para Província do Sinai ao jurar lealdade ao EI, com a intenção de mostrar que a península é parte do califado autoproclamado pelo grupo radical em uma parte da Síria e do Iraque.
Homem não identificado aparece sendo decapitado antes do fuzilamento de soldado egípcio (Foto: Reprodução/YouTube)Homem não identificado aparece sendo decapitado antes do fuzilamento de soldado egípcio (Foto: Reprodução/YouTube)

Justiça determina bloqueio de R$ 120 milhões de investigados na Lava Jato Nomes vieram à tona na 11ª fase da operação, deflagrada na sexta-feira (11). Três ex-deputados foram detidos na ação policial; um já era condenado

A Justiça Federal do Paraná determinou que seis suspeitos de terem participado de contratos fraudulentos na Caixa Econômica Federal e no Ministério da Saúde tenham as contas bancárias bloqueadas. De acordo com a decisão do juiz federal Sérgio Moro, o limite do bloqueio atinge R$ 20 milhões para cada um dos investigados.
A decisão consta nos mandados de prisão expedidos contra os suspeitos que foram detidos na sexta-feira (10). Dentre as pessoas que tiveram as contas bloqueadas, quatro estão presos: os ex-deputados federais João Argôlo (SDD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE), a secretária de Argôlo, Elia Santos da Hora e Ivan Mernon da Silva Torres.
Os outros são Marcia Danzi Russo Correa de Oliveira e Jonas Aurélio de Lima Leite, ela nora de Pedro Corrêa e ele empregado rural do mesmo ex-deputado. Ambos são apontados pelo Ministério Público Federal como laranjas de Corrêa em transações ilegais para lavagem de dinheiro.
Na decisão, Sérgio Moro acabou bloqueando valores que também podem ter origem lícita, ou seja, que não sejam fruto de corrupção. No entanto, a quantia dos desvios investigados o fez levar adiante o bloqueio pedido pelo Ministério Público Federal “Considerando os valores milionários dos supostos crimes, resolvo decretar o bloqueio das contas dos investigados até o montante de vinte milhões de reais”, diz o juiz em um dos despachos.
Esta última etapa da operação chegou aoscontratos de publicidades firmados pela Caixa Econômica Federal (CEF) e pelo Ministério da Saúde, e foi batizada de “A Origem”.

O nome, segundo a Policia Federal, se deu em virtude do cumprimento de dois mandados em Londrina, cidade onde morava Alberto Youssef e onde iniciaram as investigações da Lava Jato.
O esquema
De acordo com a Polícia Federal, a agência de publicidade dirigida por Ricardo Hoffmann era contratada pela Caixa e pelo Ministério da Saúde.
A agência fazia subcontratações de fornecedoras de materiais publicitários que eram de fachadas e tinham como sócios André Vargas e o irmão dele Leon Vargas.
Como não havia prestação de serviço, estas contratações eram realizadas apenas, conforme os delegados da Polícia Federal, para a lavagem de dinheiro. As irregularidades começaram entre 2010 e 2011 e se estenderam até 2014.

Dentre as provas apresentadas pelo Ministério Público Federal para a prisão de André Vargas está um pagamento de R$ 2,4 milhões feito por Youssef em dezembro de 2013. Para justificar o recebimento, segundo a investigação, foram emitidas notas fraudulentas pela empresa IT7, que possui contrato com diversos órgãos públicos. Dentre eles a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 50 milhões no ano de 2013.
A acusação que recai sobre o ex-deputado Pedro Corrêa, já condenado na ação penal do mensalão, é de que ele tenha recebido valores diretamente de Alberto Yousseff. A investigação descobriu também uma variação patrimonial sem cobertura, ou seja, sem renda compatível.
Além disso, o ex-deputado continuou recebendo “mesadas” mesmo após ter o mandato cassado pelos colegas parlamentares em 2012. Uma série de pagamentos, segundo aponta a investigação, foi realizada pelo doleiro Alberto Youssef. Quanto a Argôlo, a suspeita é de emissão fraudulenta de notas e ele também é sócio de Youssef em algumas empresas de fachada.
Resposta dos órgãos
Em nota, a Caixa Econômica Federal informou que abrirá apuração interna para averiguar os fatos revelados pela Polícia Federal nas investigações da Operação Lava Jato.
"A Caixa reitera que colaborará integralmente com as investigações e informa que encaminhará imediatamente todos os contratos relacionados às empresas citadas à Controladoria Geral da União, Polícia Federal e Ministério Público", diz o texto completo.
Também em nota, o Ministério da Saúde disse que suspendeu pagamentos e desautorizou a emissão de novas ordens de serviço para a agência de publicidade Borghi/Lowe, contratada em processo de licitação em 2010. Informou também a criação de uma Comissão de Sindicância Administrativa para avaliar a regularidade da execução do contrato com a empresa.
O Ministério diz ainda que não firmou contrato com a empresa Labogen – laboratório de fachada de Yousseff. Havia uma denúnica de que Vargas teria feito tráfico de influência para favorecer a empresa.
"Em 2013, ao tomar conhecimento do relatório da Polícia Federal sobre a Operação Lava-Jato, o Ministério imediatamente suspendeu o termo de compromisso selado com o Laboratório da Marinha, antes mesmo da assinatura de contrato ou de qualquer repasse de recursos públicos. Isso significa que a proposta envolvendo a Labogen sequer passou da fase do cumprimento dos requisitos para assinatura de contrato", diz trecho da nota.
O Ministério sustenta que os contratos para realização de campanhas cumprem todos os requisitos exigidos por lei, mas que abriu apuração interna para analisar as denúncias de irregularidades e avaliar as medidas cabíveis diante das informações da PF. Afirma, ainda, que as informações dos contratos de publicidade serão encaminhados para as autoridades que investigam o caso.