segunda-feira, 2 de março de 2015

Polícia de Los Angeles matou um homem a tiro durante uma rixa

Polícias de Los Angeles mataram a tiro um homem -- provavelmente um sem-abrigo -- disseram hoje as autoridades da cidade norte-americana após a difusão de um vídeo que foi difundido através da internet.
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As imagens foram publicadas na rede social Facebook e mostram uma rixa entre um homem e vários polícias no bairro pobre de Skid Row, perto do centro da cidade de Los Angeles.
A polícia explicou que as autoridades preparavam-se para deter o indivíduo que durante a rixa tentou tirar a pistola a um dos três agentes presentes.
Os polícias que foram chamados ao local tentaram controlar o homem que resistiu à detenção, disse à France Presse o porta-voz da polícia de Los Angeles, o comandante Andrew Smith.
Os polícias utilizaram um bastão elétrico, disse ainda a mesma fonte.
O vídeo mostra um homem, muito alterado, e que enfrenta os polícias que o tentam controlar.
De acordo com a imprensa local, o homem que provavelmente vivia numa das inúmeras tendas instaladas no bairro de Skid Row e morreu no local, vítima do disparo da polícia, explicou Andrew Smith que não confirmou se era um sem-abrigo.
O inquérito que foi instaurado vai ser conduzido por um inspetor independente, informou entretanto um procurador da Divisão de Investigação da polícia de Los Angeles.
Os jornais da cidade referem que pelo menos um polícia fez vários disparos e que dois agentes sofreram ferimentos ligeiros.
O vídeo mostra também uma mulher que, depois de tentar enfrentar os polícias, é neutralizada e algemada no chão.

PSP // VM
Lusa/Fim

Galaxy S6 e S6 Edge: testamos os smarts supercaprichados da Samsung

Galaxy S6 veio, e não veio sozinho. Ele e seu irmão com telas curvadas, o Galaxy S6 Edge, são os novos top de linha da Samsung, lançados ontem (1) durante evento no MWC, feira que acontece nesta semana em Barcelona, Espanha. Pouco diferentes em termos de especificações, ambos trazem algumas características esperadas há algum tempo pelos fãs de smartphones, a começar pelo design premium. Confira as primeiras impressões do Galaxy S6 e do Galaxy S6 Edge.

A Samsung demorou seis gerações, mas finalmente trouxe o acabamento em metal aos dois modelos Galaxy. No Galaxy S6, a novidade é mais gritante, e deu ao aparelho a cara de top que a linha sempre mereceu. A faixa lateral, que no Galaxy S5 era feita de plástico pintado, no S6 é alumínio, o que o deixa lado a lado com outros tops como o Xperia Z3 e o iPhone 6.
Galaxy S6  (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)Galaxy S6 e S6 Edge são os novos tops de linha da Samsung (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)
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Falando em iPhone, a mesma faixa lateral é surpreendente parecida com a adotada no smartphone da Apple. As listras mais claras em certos pontos da carcaça, os furos do alto-falante e mesmo o formato do próprio aparelho tornam a comparação inevitável... Mas isso não é necessariamente uma coisa ruim; ao menos nos dois lançamentos, as novidades são muitíssimo bem-vindas. 
Lateral do Galaxy S6 (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)Faixa lateral do Galaxy S6 é muito parecida com a do iPhone 6 (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)
A traseira em vidro Gorilla Glass, no entanto, nos deixou em dúvida. Se por um lado ela é uma melhoria em relação ao plástico frágil adotado nos antecessores, por outro é um ímã de sujeira. Nos modelos mais escuros, as marcas de dedos ficaram super aparentes, mesmo manuseando os novos Galaxy por pouco tempo.
Traseira do Galaxy S6 (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)Traseira do Galaxy S6 (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)



Em linhas gerais, os dois celulares são bem acabados e arriscamos dizer que são os aparelhos mais bonitos já desenhados pela Samsung. Ah, outra boa notícia: eles são leves e confortáveis de usar, mesmo com uma tela de 5,1 polegadas. Isso se dá graças ao bom aproveitamento das bordas no S6 e às laterais cobertas de tela no S6 Edge. 
Galaxy S6  (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)Galaxy S6 e Edge são leves e confortáveis de usar (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)


Pela primeira vez, a linha S foi lançada com bateria não-removível. E, bem, a bateria embutida nos S6 é poderosa o suficiente para justificar a opção. Nesse primeiro momento, não pudemos testá-la até o completo esgotamento - isso fica para o nosso review completo -, mas a promessa de carregamento rápido já é um bom indício. De acordo com a empresa, é possível ter energia para 4 horas de uso com apenas 10 minutos do celular conectado à tomada - melhor do que o visto no Moto Maxx, o top com superbateria da Motorola.
Em relação ao desempenho, a Samsung confirmou os rumores e adotou o processador Exynos, seu chip de fabricação própria. Eles já eram usados no Galaxy Note, e a escolha não é lá das mais surpreendentes. Nos nossos testes, ambos se mostraram absolutamente impecáveis, mesmo rodando o TouchWiz, que é a personalização do Android 5.0 (Lollipop) feita pela Samsung, notadamente mais pesada do que o Android "puro", por exemplo. Os 3 GB de RAM também não deixam a desejar, e todas as aplicações rodaram com fluidez.
Galaxy S6  (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)Novos aparelhos chegam com acabamento em metal (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)


A tela pode não ter crescido muito - ficou nas 5,1 polegadas que citamos acima -, mas deu um senhor salto de qualidade. Ela agora é uma QHD, resolução superior à Full HD, e tem a tecnologia Super Amoled, que garante as cores brilhantes e supersaturadas que costumamos ver nos celulares da marca. O display é realmente ótimo e bastante bonito, embora seja impossível perceber o salto em resolução a olho nu - ao menos para a gente por aqui.
Galaxy S6  (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)Galaxy S6 vem com tela QHD, resolução superior à Full HD e tecnologia Super Amoled (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)


No S6 Edge, as telas nas laterais começaram a fazer sentido. Quando as vimos pela primeira vez no Note Edge, a princípio pareceram mais capricho da Samsung do que uma solução verdadeiramente útil no dia a dia do usuário. No vídeo do hands-on que fizemos, por exemplo, está a solução de usar a telinha para exibir seus contatos recentes e, na imagem abaixo, informações que podem ser ativadas independente do restante da tela ao passar o dedo pelo canto do display bloqueado. 
Galaxy S6  (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)Informações podem ser ativadas independente do resto da tela (Foto: Isadora Díaz/ TechTudo)



A câmera traseira dos dois S6 tem sensor de 16 megapixels e fez um bom trabalho em ambiente interno, aliando foco rápido a um bom equilíbrio de luz e cores. Ela conta com estabilização ótica, o que também ajuda na hora de fazer vídeos e evitar que o chacoalhar da mão reflita na gravação. Já a câmera frontal conta com sensor de 5 megapixels. 
O Galaxy S6 e o Galaxy S6 Edge ainda não têm data confirmada para chegada ao Brasil, nem preço definido. Por enquanto, sabe-se que eles chegam em cinco opções de cor: branco, preto, dourado, azul e verde. Há também três versões de memória interna, 32 GB, 64 GB e 128 GB, o que é uma decisão e tanto visto que a Samsung retirou o slot microSD dos novos aparelhos.

Huawei lança smartphone gigante e acessórios inteligentes no MWC 2015

A Huawei decidiu entrar na onda de relógios e pulseiras inteligentes durante sua conferência neste domingo 1º no MWC 2015, em Barcelona. A empresa chinesa apresentou os seus TalkBands B2 e N1, ambos voltados para a prática esportiva e integração com smartphones, além do foblet MediaPad X2. No entanto, o grande destaque ficou por conta do Huawei Watch, o primeiro relógio inteligente da companhia, equipado com Android Wear e configurações avançadas.
MWC 2015 Huawei (Foto: Fabrício Vitorino / TechTudo)MWC 2015: confira os novos lançamentos da Huawei  (Foto: Fabrício Vitorino / TechTudo)


TalkingBand B2 
A nova pulseira inteligente possibilita aos usuários rastrearem as suas atividades físicas, observando o tempo de exercício, as calorias queimadas, a distância percorrida, entre outros dados. Ou seja, um dispositivo voltado para quem quer perder peso ou manter hábitos de vida mais saudáveis.
Huawei Watch (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)Huawei TalkBand chega com um design elegante para ser usado a qualquer momento do dia (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
Ao contrário da antecessora B1, a TalkingBand B2 chega com um design mais clássico, voltado para quem quer utilizar o produto em qualquer ocasião do dia a dia. O acessório deve ser conectado com o seu smartphone via Bluetooth, porém a empresa promete não drenar a bateria dos telefones.
A grande novidade da B2, porém, fica por conta das características híbridas do acessório. Ela possui uma pequena tela touchscreen na parte dianteira e seu sensor pode ser removido da pulseira para ser usado como um fone de ouvido Bluetooth, permitindo o atendimento de ligações telefônicas sem que seja preciso tirar o smartphone do bolso.
Para telefonemas, o dispositivo traz um microfone duplo com redução de barulhos do ambiente, além de um sensor capaz de detectar quando está conectado ou não à pulseira para ativar suas funções de fone de ouvido Bluetooth e sincronizar com o smartphone.
Huawei Watch (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo) Pulseira da Huwei estará disponível em opção de luxo e outra com material TPU (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
Já para a prática de esportes, a TalkBand B2 conta com um sensor de alta precisão que traz resultados mais precisos e corretos da sua evolução física. A pulseira é capaz também de medir o sono do usuário, contabilizando as horas de descanso leve e pesado.
A Talkband B2 possui uma bateria interna capaz de mantê-la ligada por até cinco dias de rastreamento de atividades físicas ou cinco horas de telefonemas via Bluetooth. O aparelho é compatível com dispositivosAndroid, com a versão 4.0 (Ice Cream Sandwich), ou superior ao iOS 7 ou mais recentes.

A pulseira da Huawei estará disponível em até duas opções: a primeira é a versão de luxo, com um melhor acabamento e preço de 199 euros, enquanto a segunda traz material TPU a 169 euros. As cores são preto, branco e dourado.
Talkband N1

Outra novidade foram os fones de ouvido sem fio multifuncionais Talkband N1. Voltados para a prática esportiva, eles são capazes de rastrear a atividade física dos usuários, como uma pulseira inteligente. Além disso, o dispositivo se destaca por trazer um armazenamento interno para músicas.
Huawei Talkband N1 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)Huawei Talkband N1 são capazes de rastrear a atividade física dos usuários, como uma pulseira inteligente (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)

Anunciado como o primeiro dispositivo de alta qualidade de áudio sem fio, o TalkBand N1 pode ser ideal para quem quer deixar o smartphone em casa ou não deseja consumir muita energia do aparelho com transmissões de música sem fio. Tudo isso graças aos 4 GB de armazenamento interno, capazes de suportar até mil músicas em MP3.

O acessório da Huawei ainda chama a atenção por trazer a capacidade de rastreamento físico do usuário. Os fones são capazes de fornecer informações sobre a distância percorrida, passos dados, consumo de calorias, entre outros - essas informações poderão ser sincronizadas com o aparelho.

O TalkBand N1 também funciona como um fone de ouvido comum, trazendo a capacidade de atender ou receber ligações sem tocar no smartphone, informando ainda quem está ligando.
Qual o produto mais esperado do MWC 2015? Opine no Fórum do TechTudo

Os fones de ouvido da Huawei, que possuem também proteção contra água e poeira padrão IP54, estarão disponíveis nas cores preto, cinza e vermelho. O preço recomendado é de 119 euros.
Huawei Watch

A Huawei decidiu entrar na nova onda dos relógios inteligentes e lançou o seu Huawei Watch. O aparelho chega equipado com uma tela de 1,4 polegadas circular e Android Wear, versão do sistema do Google voltada para relógios e outros dispositivos "vestíveis".
Huawei Watch (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)Huawei Watch traz uma tela de 1,4 polegadas circular e Android Wear (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)

Com um design elegante, o relógio da Huawei traz diversas funções. A primeira delas é a capacidade de sincronização com smartphones para o recebimento de notificações sobre mensagens de texto, emails, calendário, aplicativos e ligações. Com isso, o usuário poderá poupar tempo ao dispensar o telefone para tarefas básicas.

O Watch traz ainda funções de sensor esportivo de alta precisão para o rastreamento de atividades, barômetro e microfone interno. Além disso, o dispositivo conta com 40 tipos de interface de relógios diferentes para que o usuário possa escolher a que mais lhe agrada.
Huawei Watch (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)Huawei Watch tem integração direta com o Google Hangouts e mais apps (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
Há ainda a proteção contra água e poeira, tela resistente a riscos e bracelete anticorrosivo. O Huawei Watch estará disponível nas cores preto, prata e dourado, chegando também com grande variedade de materiais nas pulseiras. A empresa, porém, não divulgou o preço do produto, apenas a disponibilidade para meados de 2015.
MediaPad X2

A conferência da Huawei foi encerrada com o MediaPad X2, um híbrido entre celular e tablet. O aparelho vem equipado com uma tela de sete polegadas com resolução levemente superior à Full HD (1080p) e capacidade de fazer e receber chamadas telefônicas.
MediaPad X2 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)MediaPad X2 é o novo foblet da Huawei (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)


O MediaPad X2 chega com configurações poderosas como o processador Kirin 930 de 2 GHz, equipado com oito núcleos de processamento e arquitetura 64 bits. O aparelho possui ainda duas versões: uma com 2 GB e 16 GB de armazenamento interno, enquanto a outra possui 3 GB e 32 GB internos. Ambas tem conexão 4G e entrada para dois chips de operadoras.
Media Pad X2 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)Media Pad X2 é bem grande, do tamanho de uma mão (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)


A câmera traseira traz 13 megapixels com tratamento para fotos em ambientes de baixa luminosidade, ajuste de foco após a fotografia e capacidade de reajustar as configurações de exposição e foco automaticamente ao clicar. Já a câmera frontal possui 5 MP para selfies, com abertura de 2.4 e grande ângulo, ideal para fotos coletivas.
Parte traseira do Media Pad X2 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)Parte traseira do Media Pad X2 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)

O MediaPad X2 chega nas cores prata e dourado, com corpo inteiramente feito de metal. A bateria possui 5.000 mAh, suficientes para um dia fora das tomadas, de acordo com a fabricante. Não há informações sobre preços e disponibilidades.
Lateral do Media Pad X2 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)Lateral do Media Pad X2 (Foto: Fabrício Vitorino/TechTudo)
Com isso, a Huawei apresentou seus lançamentos para entrar forte em 2015 tanto no segmento dos foblets quanto com os wearables. Resta saber se os modelos vão vingar e, mais importante, se terão alguma chance de chegar ao Brasil.

O sistema de circulação arterial no Brasil

País - Sociedade Aberta

Trânsito - O sistema de circulação arterial no Brasil

Celso Franco
Uma das poucas vantagens da longevidade sadia é ser testemunha ocular da história e poder narrá-la. O fato do Brasil não ter estradas com capacidade de comunicar o Sul e o Sudeste com o Norte e o Nordeste por terra, utilizando por isto a navegação de cabotagem, custou-nos muito caro, em perda de vidas e de material, durante a Segunda Guerra Mundial, face à ação mortífera dos submarinos alemães. As perdas só não foram maiores graças à ação patriótica e de sacrifício de nossa Marinha de Guerra, que, embora sem material adequado, no início de sua ação, fez-se ao mar, protegendo a nossa navegação costeira.
Coube a um “marinheiro”, o almirante Lúcio Meira, no governo JK, na década de 50 , como ministro da Viação, integrar por terra as capitais do Brasil a sua nova capital, Brasília.
Posteriormente, nas décadas de 60 e 70, durante a gestão no ministério dos Transportes, dos ministros Mário Andreaza e Elizeu Rezende, pôde se aumentar esta rede e tentar dar condições de tráfego e de segurança à malha viária rodoviária, já existente.
Este tipo de ação mereceu, como sempre dos mal informados, criticas por não ter sido realizada por meio da via férrea.  Simplesmente por razão de custo e de demora no tipo de obra, para implantação da malha de via permanente, por trilhos.
Quando, durante a Segunda Guerra Mundial, em 1941, a Alemanha invadiu a União Soviética, um dos fatores que contribuíram para sua derrota foi o péssimo sistema de estradas, que encontraram, dificultando o tráfego de seus caminhões de apoio.
Por todos estes fatos, é fácil se entender a importância do transporte para o funcionamento da economia e o destino de uma nação.
Quando, em 1968, foi-me possibilitado um estágio de estudos na Alemanha fui surpreendido, por terem lá, naquela ocasião, o ministério da Economia e Transporte. Isto mesmo, num só ministério, em face da importância do transporte para a economia. Não sei se ainda é assim, o fato é que naquela época, em que o país crescia espetacularmente, esta organização funcionava perfeita e inteligentemente.
Todas estas considerações fizeram-se necessárias, por causa do noticiário do justo protesto dos caminhoneiros pelas suas dificuldades materiais e financeiras para exercerem o seu importantíssimo trabalho para a economia da Nação. Além de trafegarem em estradas, algumas indignas de esta classificação, da enorme carga horária de trabalho, sem nenhuma fiscalização, o risco permanente de serem assaltados, ainda sofrem agora, o aumento do diesel. Resolveram protestar, parando os seus veículos, entupindo as artérias de circulação da riqueza nacional, com o propósito de provocar uma reação, se possível rápida, do governo. Tudo como um reclamo justo ao desprezo que o atual desgoverno, também na área do transporte, não se emociona com a importância de viabilizar a nossa economia apoiando a circulação de nossas riquezas de exportação e de consumo das cidades. 
Estão anunciando resolver com ação policial. E quanto ao motivo do protesto, não tomarão nenhuma medida construtiva, no sentido de fazer justiça que é, sem dúvida hoje, o grande reclamo nacional?
Governar não é só politicar, criando 39 ministérios, alguns de notória inutilidade e, alguns entregues a políticos neófitos, em busca de apoio político dos partidos, também em número escandalosamente exagerado.
Caberia á espoliada Petrobras, exaurida pelo roubo descarado, um verdadeiro crime de lesa pátria, ao menos subsidiar o diesel, ( a principal reivindicação dos grevistas) a exemplo da Itália, que possuía péssimas estradas na década de 60, as reformou e tornou-as perfeitas, socorrendo-se dos recursos de financiamento  bancados pela sua companhia de nacional distribuidora de petróleo e, note-se, a Itália não tem petróleo..
Na atual conjuntura, onde a incompetência se alia á arrogância, não vejo, ao menos em curto prazo, uma solução completa para esta crise nacional, mais uma, das atuais existentes.
Numa visão, não apenas pessimista, mas realista, vejo o Brasil que eu amei e o servi, escolhendo a Marinha como vocação, ingressando em seus quadros durante a Segunda Guerra, com o propósito de formar na primeira linha defesa de minha Pátria,depois vivendo-a por mais de 25 felizes anos, está ameaçado de morte, por falência múltipla de seus órgãos.

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Após prisões, paquistanesa luta para retirar vídeo de estupro coletivo de redes

Após prisões, paquistanesa luta para retirar vídeo de estupro coletivo de redes

  • Há 2 horas
Sadia estava a caminho do mercado quando foi sequestrada e estuprada
Quando uma jovem foi vítima de estupro coletivo em uma aldeia remota no Paquistão, decidiu manter o silêncio para poupar a família do estigma que sofreria. Até que um vídeo do estupro começou a circular na internet e em celulares.
Após o ataque, dois vídeos do estupro começaram a circular online: um de 5 minutos de duração, e o outro, de 40 segundos.
O vídeo mostrava ela sendo violentada por quatro homens, enquanto ela implorava para que parassem. Rapidamente o vídeo se espalhou pelas aldeias de Punjab (leste do Paquistão).
"Meu irmão mais velho foi a primeira pessoa que me falou do vídeo. Ele reconheceu a irmã e veio falar comigo", disse à BBC o pai da menina. "Ela ficou com vergonha (de nos contar). Se a mãe dela estivesse viva, tenho certeza que teria contado para ela."
Ela decidiu, então, denunciar o estupro, e foi fácil encontrar os suspeitos na pequena comunidade.
O vídeo ainda pode ser compartilhado por redes sociais, já que não há leis no Paquistão que proíbam isso de acontecer (no Brasil, o Marco Civil da Internet prevê a retirada de conteúdo online em casos de racismo, pedofilia ou violência).

'Me bateram ainda mais'

Sadia mora em um um típico vilarejo paquistanês, com casas de argila cercada por campos de cana-de-açúcar e pequenas hortas.
Ela tem 23 anos, mas parece muito mais nova. Desde a morte da sua mãe, tem criado seus irmãos mais novos.
Sadia fala de uma forma nervosa, contorcendo suas mãos, chorando e se recompondo.
Ela conta que estava a caminho do mercado para comprar o uniforme escolar de sua irmã quando foi puxada para dentro de um carro e ameaçada com uma arma. Ela diz que os quatro homens dentro do carro levaram-na a uma casa e a estupraram, enquanto filmavam tudo com um celular.
"Quando eu implorei para que parassem, me bateram ainda mais", conta. "Eles disseram que, se eu não fizesse o que queriam, mostrariam o vídeo para todo o mundo, colocariam na internet, machucariam meus irmãos e irmã. Não estava preocupada comigo, mas não queria prejudicar o futuro dos meus irmãos. Por isso não contei para ninguém."
Ela sabe que o vídeo foi amplamente visto.
"Muita gente assistiu por diversão, acha que é algo interessante."

Mudanças tecnológicas

Os quatro acusados do crime estão presos, à espera do julgamento. Foram indiciados por estupro, sequestro e por distribuição de pornografia (este último, punido com três meses de prisão).
O vídeo continua online, mas a polícia diz que está tentando removê-lo. No que diz respeito à acusação de estupro coletivo, as provas são contundentes por causa das imagens.
Mas o caso de Sadia indica também como o sistema jurídico paquistanês tem sido incapaz de acompanhar as rápidas mudanças sociais e tecnológicas.
Quatro acusados estão presos, à espera do julgamento
Advogados especializados em crime cibernético dizem que não há leis específicas que forcem sites a remover o vídeo, e a falta de vontade política significa que isso está longe de acontecer.
Uma nova lei, que ainda aguarda aval do Parlamento, prevê penas de até três anos para quem distribuir material de conteúdo sexual explícito (envolva ou não violência) e outros três para violação de privacidade.
O vice-diretor-geral da agência governamental que combate crimes cibernéticos, Shehzad Haider, diz receber mensalmente 12 a 15 casos envolvendo vídeos privados de natureza sexual, e o número deve crescer.
Enquanto isso, porém, Sadia é forçada a ficar em casa, por vergonha. Ela trabalhava como professora primária e cursava o ensino superior.
"Alguns dos meus professores universitários me visitaram e me estimularam a concluir os estudos", diz ela. "Eles dizem que devo deixar isso (o ocorrido) para trás, mas eu não consigo. Não até que os homens sejam condenados."