domingo, 1 de março de 2015

BRASIL SP: protesto pró-impeachment leva apenas 70 pessoas ao MASP

Protesto a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff não chegou a 100 manifestantes em São Paulo.
Imagens do MASP duas horas antes do protesto, não havia grande movimentação no museu paulista Foto: Facebook  Fora Dilma / Reprodução
Imagens do MASP duas horas antes do protesto, não havia grande movimentação no museu paulista
Foto: Facebook Fora Dilma / Reprodução
De acordo com dados da Polícia Militar, apenas 70 pessoas participaram do ato no vão livre do MASP, região da Avenida Paulista. 
A chuva que cai na Zona Sul de SP nesta tarde de sábado (28), pode ter espantado os manifestantes da página “Fora Dilma”, que possui 46 mil seguidores no Facebook.
A militância defende o impeachment da presidente reeleita, como uma ação que seria uma forma de tirar do poder “um monstro chamado Partido dos Trabalhadores” e garantir que outros supostos escândalos envolvendo Dilma e o partido venham à tona.
No entanto, a PM paulista aponta que outro movimento conseguiu levar mais participantes às ruas de São Paulo.  O movimento “Aula Unificada Pública da Rede Emancipa” conseguiu atrair 250 pessoas para o MASP. Este movimento tende a unir estudantes de cursinhos pré-vestibulares oriundo de movimentos sociais.
As duas atividades estavam marcada para o mesmo horário, 14h.
Na página do Fora Dilma, apenas uma alusão duas horas antes do protesto é mostrada (foto acima). Além de uma postagem a favor dos movimentos dos caminhoneiros, que reclamam contra o aumento de combustíveis. 
Terra

Venezuela: Maduro decreta visto obrigatório para americanos Políticos americanos como o ex-presidente George W. Bush e o ex-vice-presidente Dick Cheney estariam proibidos de entrar no país

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, estabeleceu neste sábado um sistema de visto obrigatório para todo cidadão americano que visite o país.

Segundo Maduro, trata-se de um mecanismo de controle para impedir interferências dos Estados Unidos. O presidente determinou, ainda, a revisão e a redução do corpo diplomático de Washington em Caracas.
Nicólas Maduro também ordenou a revisão do número de diplomatas americanos destacados em Caracas, capital da Venezuela Foto: Carlos Garcia Rawlin / Reuters
Nicólas Maduro também ordenou a revisão do número de diplomatas americanos destacados em Caracas, capital da Venezuela
Foto: Carlos Garcia Rawlin / Reuters
"Para proteger o nosso país (...), decidi implantar um sistema de visto obrigatório para todo americano que ingressar na Venezuela", disse Maduro em um discurso público durante uma manifestação de simpatizantes chavistas.
"Um conjunto de chefes políticos dos Estados Unidos que violaram os direitos humanos bombardeando países como Síria, Iraque e Afeganistão não poderão entrar na Venezuela por (serem considerados) terroristas", afirmou.
Entre eles, citou o ex-presidente George W. Bush, o ex-vice-presidente Dick Cheney e os congressistas republicanos Bob Melendes e Marco Rubio.
Maduro afirma que não aceitará "nem mais uma ofensa" dos EUA
Em seu discurso, Maduro também ordenou à chancelaria venezuelana que revise, conforme a convenção de Viena, o número de diplomatas americanos destacados em Caracas.
"Os americanos têm 100 funcionários, nós temos 17 (em Washington). Condições de igualdade entre os Estados", proclamou Maduro diante de uma multidão reunida em torno do palácio presidencial Miraflores em comemoração aos 26 anos de um levante popular conhecido como "Caracazo."
O presidente também afirmou que toda a reunião realizadas por diplomatas americanos na Venezuela deverá ser conhecida e autorizada previamente pelo governo local.
Nicólas Maduro explicou que tomou a decisão de exigir visto após a captura de um piloto americano de origem latino-americana no estado de Táchira (oeste da Venezuela), suspeito de espionagem.
AFP

Justiça devolve a Eike Batista um piano e um carro Range Rover

Justiça devolve a Eike Batista um piano e um carro Range Rover

28/02/2015 15:12

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A Justiça Federal devolveu ao empresário Eike Batista um piano e um carro Range Rover apreendidos pela Polícia Federal no início de fevereiro. O instrumento e o automóvel estavam no condomínio onde mora o juiz titular da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, Flávio Roberto de Souza.
O carro, que permanecia estacionado na garagem do edifício do juiz, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, teve a guarda devolvida ao filho de Eike, Thor Batista. Já o piano, que estava na casa de um vizinho de Souza no mesmo condomínio, voltou para a casa do empresário. Mas, segundo Sérgio Bermudes, advogado do ex-bilionário, o instrumento chegou com parte da tampa danificada. Os bens foram entregues na noite de sexta-feira. O piano danificado foi levado por uma transportadora, enquanto o Range Rover chegou guiado por agentes da Polícia Federal. A decisão de tornar o empresário fiel depositário dos bens apreendidos foi do juiz substituto da 3ª Vara Federal, Vítor Barbosa Valpuesta.
Encarregado de dois processos que Eike responde na Justiça, o juiz Flávio Roberto de Souza foi flagrado no último dia 24 ao volante do Porsche Cayenne turbo placa DBB 0002 que pertencia ao empresário. Após uma intensa polêmica sobre o uso dos bens apreendidos, a corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, determinou na última quinta-feira, 26, que Souza deixasse os processos ligados ao empresário por considerar um risco o "juiz manter em sua posse patrimônio particular". No dia seguinte, Souza encaminhou à Corregedoria Nacional um pedido de licença médica para se afastar do cargo por 15 dias. O juiz substituto Vitor Valpuesta assumiu em seu lugar as atividades da 3ª Vara Criminal.
Apesar da licença médica e da determinação da ministra, o julgamento sobre o pedido de afastamento do juiz feito pela defesa de Eike está mantido na pauta da próxima terça-feira da 2ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal. Na sessão, os desembargadores definirão se anulam os atos praticados por Souza na ação, incluindo a apreensão dos bens do empresário.

Novas provas sugerem que Góes recebeu propina de R$ 40 milhões

28/02/2015 20h49 - Atualizado em 28/02/2015 21h23

Novas provas sugerem que Góes recebeu propina de R$ 40 milhões

Empresário Mário Góes é um dos presos da Operação Lava Jato. 
Ele é acusado de ser um dos operadores de esquema de corrupção.

Adriana Justi e Camila BonfimDo G1 PR, com informações do Jornal Nacional
O empresário Mário Góes, preso da Operação Lava Jato, e apontado pelo Ministério Público Federal como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras, recebeu R$ 40 milhões de empresas sob suspeita. A informação foi revelada pela jornal Folha de São Paulo, neste sábado (28). A reportagem informou ainda que documentos encontrados pela Polícia Federal (PF) na casa e no escritório do empresário oferecem novos indícios de que empreiteiras investigadas pela Lava Jato pagaram propina para fazer negócios com a estatal.
Mário Góes é suspeito de ser um dos operadores do esquema envolvendo a empresa Arxo. Ele está preso Superintendência da Polícia Federal (PF) de Curitiba desde o dia 8 de fevereiro.
Jornal Nacional teve acesso à decisão do juiz que pede a apresentação de documentos que possam confirmar a efetiva prestação dos serviços. Os contratos, segundo o MPF, comprovam que o acusado seria um intermediador de propinas entre empreiteiras contratadas para obras na Petrobras e dirigentes e empregados da Petrobras.
Ainda conforme o MPF, durante os cumprimentos de busca e apreensão nos endereços de Góes foram apreendidos diversos contratos celebrados entre a Riomarine Oil e Gas Engenharia e Empreendimentos Ltda e diversas empreiteiras como a Andrade Gutierrez, Mendes Júnior, MPE, OAS, Setal e UTC ou consórcios por elas integrados.
Segundo o MPF, os contratos visavam habilitar Goes a receber propinas, que depois seriam repassadas a empregados e dirigentes da Petrobras. O juiz Sérgio Moro pediu que a defesa de Mario Goes comprove se os serviços foram realmente prestados.
A construtora Camargo Corrêa declarou, em nota, que não participou do acordo dos executivos com o MPF. A norte energia - que faz parte do consórcio responsável pela construção da Usina Belo Monte - declarou que só vai se manifestar depois de ter acesso aos depoimentos.
O consórcio construtor Belo Monte afirmou que não houve a divulgação de um só depoimento que contenha acusações contra o consórcio e refutou com veemência o que chamou de ilações irresponsáveis. A construtora Andrade Gutierrez, afirma que cumpriu todos os processos legais de contratação.
A Mendes Júnior declarou que não tem conhecimento das apreensões citadas pelo MPF. A OAS afirmou que todos os contratos da empresa obedecem à legislação. A UTC só vai se pronunciar na Justiça. A Setal e MPE não quiseram se pronunciar.
Acordo de delação premiada
Mais dois executivos, suspeitos de envolvimento no esquema bilionário de corrupção e desvio de dinheiro na Petrobras, firmaram acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) na sexta-feira (27). Dalton Avancini, presidente da Camargo Corrêa, e Eduardo Leite, vice-presidente da empresa, irão colaborar com as investigações da Operação Lava Jato passando informações sobre o funcionamento do esquema e a participação de suspeitos em troca de benefícios, como redução de pena, em caso de condenação.
Ao todo, 15 investigados já fizeram acordo de delação premiada da Operação. Até este sábado (28), não havia data marcada para o início dos depoimentos.

A Camargo Corrêa é uma das empresas citadas na sétima fase da Operação Lava Jato, que teve como alvo executivos e funcionários de empresas com contratos com a Petrobras. A empreiteira é suspeita de integrar o chamado "clube" que, por meio de um cartel, manipulava licitações da estatal em troca de propina paga a diretores e partidos políticos, como PP, PT e PMDB.
Dalton Avancini e Eduardo Leite também estão presos na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde novembro de 2014, ao lado de João Ricardo Auler, presidente do Conselho Administrativo da Camargo Corrêa e de outros executivos das empresas investigadas.
O acordo de delação premiada foi firmado no mesmo dia em que a Justiça Federal (JF) realizou audiência com as testemunhas de defesa dos executivos – todos funcionários da Camargo Corrêa

Professor no Brasil perde 20% da aula com bagunça na classe, diz estudo

01/03/2015 06h00 - Atualizado em 01/03/2015 06h00

Professor no Brasil perde 20% da aula com bagunça na classe, diz estudo

Pesquisa da OCDE aponta que 60% dos docentes têm alunos-problemas.
Brasil lidera 'ranking' de intimidação verbal entre alunos e professores.

Paulo GuilhermeDo G1, em São Paulo
Professor perde muito tempo colocando a classe em ordem (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Professor perde muito tempo colocando a classe em ordem (Foto: Reprodução/TV Gazeta)
Uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que no Brasil o professor perde 20% do tempo de aula acalmando os alunos e colocando a classe em ordem para poder ensinar. Além disso, o estudo aponta que 60% dos professores brasileiros ouvidos têm mais de 10% de alunos-problemas em sua sala de aula, o maior índice entre os países participantes do estudo.
A pesquisa Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Teaching and Learning Internacional Survey, Talis, na sigla em inglês) ouviu professores de 33 países.
O estudo aponta que no Brasil o professor perde 20% do tempo para por a classe em ordem e acabar com a bagunça, 13% do tempo resolvendo problemas burocráticos e 67% dando conteúdo. É o país que onde o professor mais perde tempo de aula. A média dos países da OCDE é de 13% do tempo para acabar com a bagunça.
O estudo perguntou aos professores se eles têm mais ou menos de 10% de alunos problemáticos na classe. O Brasil teve 60% dos docentes apontando terem mais de 10% de estudantes problemáticos. Chile, México e Estados Unidos aparecem depois. Na outra ponta, Dinamarca, Croácia, Noruega e Japão têm menos relatos de professores sobre alunos com mau comportamento.
Os dados foram levantados em 2013 com alunos do ensino fundamental e ensino médio (alunos de 11 a 16 anos), mas um relatório sobre a questão de comportamento dos alunos foi divulgado este ano. No Brasil, 14.291 professores e 1.057 diretores de 1.070 escolas completaram o questionário da pequisa.
A pesquisa Talis coleta dados sobre o ambiente de aprendizagem e as condições de trabalho dos professores nas escolas de todo o mundo. O objetivo é fornecer informações que possam ser comparadas com outros países para que se defina políticas para o desenvolvimento da educação.
VEJA ALGUNS DADOS DA PESQUISA:
Tempo para por a classe em ordem
No Brasil o professor perde 20% do tempo para acalmar os alunos, dar broncas e colocar a classe em ordem. A média da OCDE é de 13%.

Aluno que chega atrasado
Este não chega a ser um grande problema em comparação a outros. O índice no Brasil é de 51,4%, menor que a média dos países, de 51,8%. Países mais desenvolvidos têm alunos que atrasam mais, como Finlândia (86,5%), Suécia (78,4% Holanda (75,7%), Estados Unidos (73,3%) e França (61,6%).
Falta às aulas
Também o Brasil está na média, com 38,4%. Suécia (67,2%), Finlândia (64%) e Canadá (61,8) têm números maiores. O menor índice é da República Checa (5,7%).
Vandalismo e roubo
O Brasil está em segundo lugar neste item, com 11,8% dos relatos dos professores, atrás do México, líder com 13,2% e à frente da Malásia, com 10,8%.
Intimidação verbal entre alunos
O Brasil lidera a pesquisa com 34,4% dos relatos de professores, seguido pela Suécia (30,7%) e Bélgica (30,7%).
Ferimentos em briga de alunos
O maior índice é do México (10,8%), seguido por Chipre (7,2%) e Finlândia (7%). O Brasil aparece em quarto com 6,7%.
Intimidação verbal de professores
O Brasil é primeiro lugar com 12,5%. Em seguida vem a Estônia (11%).
Uso e posse de drogas e/ou álcool
Nos relatos, o Brasil tem o mais índice (6,9%), seguido pelo Canadá (6%).
Formação do professor
A pesquisadora Gabriela Moriconi, da Fundação Carlos Chagas, participou do levantamento. Ela também fez pesquisas em Ontário, no Canadá, e na Inglaterra, e percebeu que a formação dos professores é melhor nestes países.
Ainda de acordo com o estudo, no Brasil, mais de 90% dos professores dos anos finais do ensino fundamental concluíram o ensino superior, mas cerca de 25% não fizeram curso de formação de professores. Em comparação, no Chile aproximadamente 9 entre 10 professores concluíram tais cursos, assim como quase todos os professores na Austrália e em Alberta (Canadá).
"No Brasil, por problemas de salários e outras atividades, se coloca um professor que não foi preparado para dar aquela disciplina. Além disso, a média no Brasil é de 31 alunos por classe, enquanto nos outros países é de 24 alunos", destaca Gabriela.
Segundo ela, é preciso criar um sistema de planejamento de políticas de apoio às escolas e aos professores para lidar com alunos que estão se desenvolvendo. "Todo mundo entende que na pré-adolescência os estudantes testam seus limites e estão aprendendo a ser autônomos", afirma a pesquisadora. "Antes de acharmos que nosso aluno é preciso ver que em outros países os estudantes têm muito apoio que no nosso não tem."
Em seu relatório, a pesquisadora conclui que "a construção de uma cultura escolar positiva pode ser uma forma de reduzir problemas de comportamento e absentismo, e, portanto, melhorar as condições de aprendizagem dos alunos". "Uma maneira de criar um ambiente mais positivo é envolver os alunos, pais e professores nas decisões da escola. Professores que trabalham em escolas com um maior nível de participação entre as partes interessadas têm menos relatos de alunos com problemas de comportamento em suas salas de aula."

Um fotógrafo e um voluntário mortos no leste apesar do cessar-fogo na Ucrânia

11:33 01.03.2015

Um fotógrafo e um voluntário mortos no leste apesar do cessar-fogo na Ucrânia

© Gleb Garanich / Reuters

Um fotógrafo e um voluntário ucranianos foram mortos por bombardeamentos no sábado no leste da Ucrânia, apesar do decretado cessar-fogo.

Presidente egípcio dá prazo de um mês para emendar lei eleitoral

HOJE às 11:34

Presidente egípcio dá prazo de um mês para emendar lei eleitoral

O presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sissi, ordenou a reformulação no prazo de um mês da lei eleitoral para as legislativas de 21 de março, hoje declarada inconstitucional pela justiça egípcia.


O presidente pediu ainda que "sejam tomadas medidas legais para evitar atrasar" eleições, segundo uma declaração divulgada pelo seu gabinete.
A justiça egípcia declarou hoje inconstitucionais partes da lei eleitoral que regeria as próximas eleições legislativas, cuja primeira etapa estava marcada para 22 e 23 de março.
O artigo declarado inconstitucional pelo tribunal é o que estipula a dimensão dos círculos eleitorais e o número de lugares a atribuir a cada círculo, noticiou a agência oficial egípcia, Mena.
Fontes judiciais citadas pelas agências internacionais adiantam que, devido a este chumbo, o processo eleitoral foi suspenso até que a legislação seja emendada, o que deverá levar ao adiamento das eleições.
A inconstitucionalidade da legislação foi suscitada pelo advogado Ibrahim al Shami.
A divisão dos distritos, bem como o artigo que estipula o número de deputados individuais e de listas fechadas a partidos, aprovados no ano passado, foi muito criticada pelas forças políticas egípcias.
Na sessão de hoje, o juiz Anuar Rashad al Asi, vice-presidente do Tribunal Constitucional, recusou outros três recursos sobre a lei eleitoral.
Os recursos referiam-se ao limite máximo dos gastos na campanha eleitoral para os candidatos individuais e a artigos sobre o parlamento e a prática política.
No próximo dia 03 de março, o tribunal irá analisar um recurso a pedir a proibição de participação nas eleições de candidatos com dupla nacionalidade.
A campanha para as legislativas arrancou oficialmente no sábado, mas pelo menos dois partidos, o salafista Al Nur e o nacionalista Al Wafd, adiaram o lançamento das respetivas campanhas eleitorais até que fosse conhecida a decisão do Tribunal.
Em 2012, o Tribunal Constitucional invalidou os resultados das eleições, alegando inconstitucionalidade de alguns artigos da lei eleitoral, e determinou a dissolução do parlamento, dominado pelos islamitas.
Sem poder legislativo em funções, o presidente, Abdel Fatah Al-Sissi, eleito em maio de 2014, exerce o poder sem controlo parlamentar.
No domingo passado, a Comissão Eleitoral anunciou que 11 alianças e partidos políticos apresentaram listas de candidatos à câmara baixa do parlamento.
Também segundo a comissão, 4.836 pessoas apresentaram-se como independentes, os grandes protagonistas do próximo parlamento, onde 80% dos lugares estão reservados a candidaturas individuais.
O novo parlamento terá 567 deputados, em vez dos 600 que contava o anterior, 540 dos quais são eleitos por voto popular e os restantes 27 designados pelo presidente.
Dos 540 eleitos, 420 sairão de candidaturas individuais e apenas 120 de listas partidárias.
Diário Digital com Lusa