segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Boko Haram controla a cidade de Monguno após ofensiva armada

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Boko Haram controla a cidade de Monguno após ofensiva armada

Os extremistas controlam a cidade de Monguno, situada a 125 quilómetros de Maiduguri, a capital do Estado de Borno

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O grupo radical islâmico da Nigéria Boko Haram tomou hoje a cidade de Monguno no nordeste do país, onde está instalada uma base militar, após ter lançado uma ofensiva contra as forças governamentais, disse à AFP fonte militar.
"Monguno caiu", disse um oficial do Exército da Nigéria à agência France Press que pediu para não ser identificado por não ter sido autorizado a prestar declarações pelos superiores hierárquicos.
Uma outra fonte dos serviços de segurança da Nigéria confirmou que os extremistas controlam a cidade de Monguno, situada a 125 quilómetros de Maiduguri, a capital do Estado de Borno.
Estados Unidos prometem ajuda
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse hoje em Lagos que os Estados Unidos estão dispostos "a ir mais além" para ajudar a Nigéria a derrotar os extremistas do Boko Haram.
"Vamos continuar a apoiar os militares (da Nigéria) neste combate. O Boko Haram continua a matar inúmeros civis inocentes", disse Kerry, condenando os ataques extremistas islâmicos no país.
Kerry, que se encontrou com o chefe de Estado da Nigéria e o líder da oposição, disse que os Estados Unidos estão "profundamente empenhados" e "preparados a fazer mais" no combate contra o Boko Haram.


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Obama defende estratégia dos EUA contra terroristas no Iêmen

Obama defende estratégia dos EUA contra terroristas no Iêmen

domingo, 25 de janeiro de 2015 17:30 BRST
 
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Por Roberta Rampton
NOVA DELI (Reuters) - O presidente Barack Obama defendeu, neste domingo, a estratégia contraterrorista de sua administração baseada na utilização de drones contra militantes da Al Qaeda no Iêmen, dizendo que a alternativa seria utilizar tropas americanas, o que não seria sustentável.
"Não é limpo e não é simples, mas é a melhor opção que temos", disse Obama durante coletiva de imprensa em Nova Deli.
Há quatro meses, Obama saudou o Iêmen como um modelo de parceria "bem-sucedida" na luta contra militantes islâmicos. Mas, na semana passada, o governo do país apoiado pelos Estados Unidos entrou em colapso, e os rebeldes Houthi, aliados do Irã, assumiram o poder.
Alguns oficiais americanos contaram à Reuters, na sexta-feira, que os EUA interromperam algumas operações contra militantes da Al Qaeda no Iêmen após a tomada de poder. Outros oficiais afirmaram que a situação era fluida e descreveram a interrupção como uma medida temporária para avaliar as condições caóticas em terra.
 Obama declarou que os Estados Unidos não suspenderam as operações contraterroristas. "Continuamos indo atrás de importantes e valiosos alvos no Iêmen e vamos continuar mantendo a pressão necessária para manter o povo americano seguro", disse.
 "O que mostramos é que podemos manter esse tipo de pressão nessas redes terroristas até mesmo nesse tipo de ambientes difíceis", afirmou.
O chefe de equipe da Casa Branca, Denis McDonough, defendeu a estratégia dos EUA neste domingo em programas de notícia na TV, dizendo que Washington precisava apoiar os seus aliados com equipamentos, treinamento e cooperação em segurança – não com um grande número de tropas.
Os Estados Unidos precisavam apoiar combatentes em terra, disse McDonough no programa "Meet the Press", da NBC, "assim eles irão vencer essa luta por eles mesmos e pelo próprio futuro. É assim que essa luta será vencida."
O senador republicano John McCain, voz crítica à política administrativa de Obama na região, zombou dessa posição.
"É ilusório da parte deles pensar que o que têm feito foi bem-sucedido", afirmou McCain à NBC. "Precisamos de mais botas em terra... Para eles dizerem 'nós esperamos que eles façam isso por conta própria' – eles não estão fazendo isso por conta própria e estão perdendo."

Vida de juiz

Vida de juiz

Nunca a justiça esteve tão no olho do furacão como hoje. Quem são, como se formam e como lidam com a pressão aqueles que têm a última palavra. VEJA AS FOTOS, CONSULTE AS INFOGRAFIAS E LEIA A REPORTAGEM DA VISÃO

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A decisão não era fácil: se retirasse a carta ao manobrador de máquinas de 39 anos, impunha-lhe também, indiretamente, a perda do emprego; se lhe permitisse continuar a conduzir depois de ter já sido apanhado ao volante do seu carro com mais de 1,2 gramas de álcool no sangue, deixaria sem castigo um reincidente.
O dia a dia de um juiz é feito de dilemas. Dos aplicadores da lei se exige que façam justiça, mas também que não sirvam para incubar novos males. Deles depende continuar livre ou ser preso.
A pressão, das decisões e dos harmónios de papel, leva-os a admitir níveis elevados de stresse, concluiu João Paulo Dias, um dos autores do estudo Quem são os nossos juízes.
 
O juiz é uma ilha e as decisões profundamente solitárias, dizem. Em nome da profissão, uns trocam a exótica dança zumba pelo discreto jogging, outros percorrem quilómetros para visitar presos e alguns vão conhecer pessoalmente as instituições para onde enviam jovens delinquentes.
Casaco e calças de treino, ténis de marca, cabelo apanhado e MP3 nos ouvidos, a juíza do Tribunal de Almodôvar arranca para a corrida de 30 minutos. Para descomprimir, depois de um longo dia a decidir crimes e castigos.
Apesar da culpa assumida pela condução com álcool, a juíza Oriana Queluz escuta os argumentos do réu: "Fui ao petisco. Eram as festas. Joguei às cartas e bebi, mas não sentia o álcool em mim. Antes de sair ainda foi uma abaladiça... Estava-me sentindo bem..."
Com 28 anos de vida e três de juizado, Oriana Queluz tentará decidir com sensatez. A advogada invoca acórdãos que inibem a condução na estrada, mas não em locais fechados de laboração, como era o caso. Com isso, poderia evitar-se o despedimento. Oriana opta por ponderar e adiar a sentença para dali a uma semana. O arguido deixa o edifício, na zona habitacional de Almodôvar, senão com alívio, pelo menos com esperança.
  
Lá fora há uma comunidade de olhos na juíza, mesmo não ficando mais de um ano, caso das colocações iniciais, nos tribunais de primeiro acesso. A seguir à formação no Centro de Estudos Judiciários (CEJ), a contratação faz-se fora dos centros urbanos. Terá de ficar, no mínimo, 5 anos longe de casa.
Convicta de que "nunca se tira as vestes de juiz", Oriana sabe que nem o malão carregado com os calhamaços de Direito nem o exigente curso do CEJ - no seu ano, concorreram cerca de 2 mil à prova escrita, 300 chegaram à oral e, no final, ficaram apenas 60 - habilitam juiz nenhum para a vida que passa pelas salas de audiências. "O advogado defende um dos lados, eu aplico o Direito. Quero resolver os problemas sem parcialidades. Estudo os acórdãos, mas a lei não resolve tudo. Por isso, também não me limito a ler as sentenças. Explico a decisão."
Antes do 25 de Abril, a função era vedada às mulheres, mas hoje estão em maioria (ver infografia). De um total de 1951 juízes, apenas 200 têm menos de 35 anos. Os inquéritos concluíram que a maior parte cursa Direito na Universidade Clássica de Lisboa ou Coimbra e tem uma orientação política a caminhar para o "centrão". De acordo com o Centro de Estudos Sociais, além do emprego e salários seguros, escolhem a magistratura para "promover a justiça" e "contribuir para a transformação da sociedade".
  
Numa localidade que não chega a ter 4 mil habitantes, um representante da Justiça tem de estar preparado para se cruzar com os arguidos na rua ou no supermercado. Consciente disso, Oriana decidiu trocar a zumba no ginásio nos arredores de Lisboa pelo jogging à volta do Complexo Desportivo de Almodôvar. "Não me dou com ninguém aqui. Nas localidades pequenas toda a gente se conhece e eu não quero suscitar dúvidas de credibilidade. Temos de ser como a mulher de César."
Enquanto o tempo não lhe dá mais anos, Oriana prepara-se com trabalho. Para aqui chegar teve de passar por 3 provas escritas, 4 orais e um exame psicológico. Bastava reprovar num deles para ficar para trás. Embora esteja num tribunal com cerca de 600 processos, fica no gabinete até cair a noite. Nos dias em que se deixa expulsar pela senhora da limpeza, troca a beca pelo fato de treino e vê o Sol cair enquanto acelera à volta do estádio.
Além das conduções com álcool, a juíza com nome de fada (embora não devido a Sophia de Mello Breyner, mas sim às novelas de Amadis de Gaula) tem de decidir sobre difamações, injúrias e crimes de violência doméstica. "Em terras pequenas, os tribunais ainda servem para lavar a honra."
Passa a semana longe da família. No Alentejo, há vários juízes, como Oriana. Uma vez por semana, juntam-se no restaurante, com procuradores e advogados deslocados. Assim destapam a pressão. E ganham mundo para lá das salas de audiência.
O juiz procura papéis, mas a mãe das duas crianças, de 4 e 6 anos, uma delas com cancro, quer garantias. Desconhece o paradeiro do marido. Ameaça levar-lhe os filhos. E pode fazê-lo enquanto a guarda dos menores não ficar entregue à mãe. Chorará de alívio quando ouvir do juiz "a única coisa que queria".
As emoções não estão proibidas. Mas mostrá-las... Muitos tentam trocar a missão impossível por conhecimento. No terreno. No Tribunal de Família e Menores de Matosinhos, o juiz Jorge Santos aceita os convites para conhecer as instituições que acolhem crianças e jovens: "Interessa-me saber como é a realidade nesses espaços."
Nada obriga um juiz a trocar o conforto do gabinete pelo contacto com jovens delinquentes. Mas Jorge Santos vê nessa experiência parte das suas funções.
A beca fica no bengaleiro. Ouve pais e filhos em fato e gravata, sentado numa mesa, sem tribuna, nem distâncias. Postura possível por trabalhar num Tribunal de Família, onde importa  envolver as partes na solução.
Atitude que, acredita o sociólogo João Paulo Dias, poderia ser menos excecional. "Os magistrados portugueses são  competentes em termos jurídicos. Falta-lhes ver para além dos códigos. Há formalismo excessivo. O Conselho Superior da Magistratura prefere juízes a despachar de forma mecânica e eles também devem interpretar a lei."
Disfarçado entre o casario antigo do Porto, fechado com cerca e arame farpado, avista-se o portão que dá acesso ao Centro de Acolhimento de Santo António. Lá dentro estão internados 32 rapazes, entre os 12 e os 21 anos, a quem a vida tem sorrido pouco.
Roubaram, agrediram, esfaquearam. Foram castigados com a perda de liberdade. Mas estão ali para aprender novos caminhos. Perante o juiz, querem provar mudança. "Saber ler é fixe", disse o jovem de 15 anos ao descobrir a magia das letras, depois de entrar na instituição sem saber ler nem escrever.
Orgulhoso da segunda de mão que acabou de dar na parede do corredor, o menor detido por roubo, quase a voltar à liberdade, responde às preocupações do juiz: "Sentes-te preparado?" O diretor, António Viana, dá a resposta: "Têm 7 horas de formação por dia e estudam. Para alguns, o futuro não existe. Começaram a pensar nele aqui."
Sozinhas no mundo
Mais frequente do que a delinquência, é a regulação de poder parental. Nestes casos, de pouco servem as leis se a vontade de as aplicar não estiver do mesmo lado. "Promovem-se acordos para captar a adesão dos pais. A ideia é conciliar, o que me obriga a exposição pessoal, a conviver mais com as partes."
O incumprimento de obrigações, como a pensão de alimentos, é uma das principais razões para recorrer ao tribunal. O pai que se senta à frente do juiz admite que falha há mais de um ano. Durante todo esse tempo, a criança foi alimentada, vestida e cuidada exclusivamente pela mãe.
A mensalidade será retirada do ordenado do pai. Mas há margem para negociar. Em vez dos 100 euros propostos pelo juiz, a advogada oficiosa propõe 80. Apesar das lágrimas da mãe, todos concordam.
Pior do que decidir sobre contribuições monetárias, é resolver a falta de visitas, "uma daquelas situações em que nunca compensamos o prejuízo". Por vezes, é preciso ouvir as crianças. "E isso toca. Ficamos com a sensação de estarem sozinhas no mundo."
Os clássicos do Direito dizem que na Família e Menores, as pessoas estão em carne viva. O sentido figurado costuma revelar-se em lágrimas. Mas também há explosões. No edifício do tribunal há apenas uma secretária a separar a sala de audiências de banais escritórios e habitações. Já foi preciso pedir ajuda a juízes e funcionários para evitar que um pai estrangulasse uma filha de 12 anos.
Entre técnicos, magistrados e funcionários da cadeia, senta-se à volta da mesa de castanho uma dezena de pessoas. O preso fica de pé, no outro extremo. Junta as mãos atrás das costas, entrelaça os dedos inquietos na espera pelas interpelações do juiz. Cerra o punho quando lhe pergunta se está consciente que prejudicou outros com os seus atos. Agarra-se ao pulso ao explicar que pai e mãe eram toxicodependentes.
O portão do Estabelecimento Prisional (EP) de Leiria abre-se para  o juiz José Quaresma. Puxa a mala de viagem com a dezena de processos que terá de analisar num só dia, depois de ouvir os reclusos que requereram liberdade condicional ou saídas precárias.
Estamos numa instituição total, sem relativos nem exceções - nem  para juízes. Antes de ouvir os reclusos, há que despejar os bolsos - moedas, isqueiro, tabaco, carteira e telemóvel - para passar no detetor de metais e ser revistado pelo guarda prisional.
Ao juiz de Execução de Penas cabe a última decisão, depois de ouvidos os técnicos e a direção do estabelecimento prisional. Nenhum condenado deixa a cadeia sem ver o caso avaliado pelo juiz de Execução. A tarefa é desconhecida da maioria. "Até os colegas viam o Tribunal de Execução de Penas como um parente meio exotérico. E a maioria das pessoas nem faz ideia que existe."
O nome da função é a mesma - juiz -, mas sê-lo no TEP é diferente. Aqui, o dia é passado com reclusos e não há confortos laborais a registar. "Não tenho funcionário judicial. Escrevo eu os autos no meu portátil."
José Quaresma quererá ouvir da boca dos reclusos porque estão presos; se já pensaram no que fizeram e nos prejuízos causados; como será a vida em liberdade; se têm como sustentar-se. E que família os espera.
Rondam os 20 anos, mas isso não os impede de trazerem a lição estudada, ou não fosse a cadeia escola de sobrevivência. "Oportunidade" e "arrependimento" serão as palavras mais pronunciadas. Terá ouvidos para o jovem que agrediu com violência extrema para roubar 10 euros. Verá lágrimas no homem que foi sem-abrigo e já não sabe bem se gastou mais tempo de vida a refazê-la ou a desfazê-la. Mas, garante, "agora consigo ver a maldade das coisas antes de elas acontecerem."
Às vezes é preciso uma pausa. Entre um cigarro e um café, técnicos da cadeia e magistrados pensam alto sobre os limites de estar vivo - em sociedade. "Se encontrasse a minha mulher com outro, não sei..."; "Se alguém tocasse nos meus filhos..." O "se" é bom começo de histórias, e por aqui passam tantas que, entre roubados, esfaqueados e dependentes, é preciso respirar.
Quem tem nas prisões carreira profissional sabe que o ser humano é criativo no fazer sofrer. Mas nem essa experiência impede surpresas. Como a dos reclusos que rejeitam a liberdade condicional. Ou porque estão a fazer um curso na prisão, e não querem sair sem o diploma, ou porque se dizem inocentes. "A pena também é um direito do recluso. O Estado compromete-se com a ressocialização", lembra o juiz.
Para decidir sobre o futuro dos prisioneiros, Quaresma percorre a zona centro todas as terças e quintas-feiras. Acumula uma média de três mil quilómetros ao mês, no seu carro. É já noite quando deixa o EP de Leiria. Ainda o esperam 80 quilómetros até chegar a casa. O dia seguinte será passado ao computador, a registar as decisões sobre cada caso.
Quatro mil processos por ano, agenda a dois anos, 50 sentenças por semana. Grávida de 8 meses e meio, acordada às 5 da manhã a tentar acabar de escrever uma sentença antes do nascimento, decidiu: "Não aguento mais!" E trocou o Crime pelo Comércio.
Fátima Reis Silva não imaginava que quinze anos depois, o Tribunal do Comércio, onde se decidem falências, passasse a estar igualmente sufocado. "De 2008 para cá, muita coisa correu mal e a troika foi o estertor de inúmeras empresas", diz a juíza, enquanto aperta a beca. As más-línguas chamam-lhe "bibe", mas o traje tem direito a modelo oficial, publicado em Diário da República, e há 20 anos já custava mais de 300 euros.
Se em 2008 se trataram aqui 909 processos de insolvência, em 2013 o número chegou aos 2167, incluindo os Processos Especiais de Revitalização (PER). "Em 2011 decretámos mais de 40 falências por dia e entre 2010 e 2011, o volume de entradas mais do que quadruplicou", contabiliza a juíza, autora do livro Processo Especial de Revitalização.
No elevador do edifício G do Campus da Justiça, em Lisboa, a caminho da sala de audiências, Fátima Reis Silva comenta como "a crise democratizou os credores". Nos últimos anos, "os campeões têm sido as empresas de construção civil". Mas nada supera a falência do BPP, também tratada por este tribunal: 5 800 credores, que obrigaram a uma juíza em exclusivo para o caso durante 2 anos, 400 advogados, e tantos documentos que deitavam abaixo o computador. Veio uma máquina só para o processo.
O mais perto que a juíza esteve do recorde do Banco Privado Português foi com a falência de um grupo de supermercados, em que "os trabalhadores faziam fila lá fora" e a assembleia "juntou 4 500 credores". Só para chamar todos os nomes, o funcionário da capa negra precisou de 3 horas.
Há dias em que se ouvem ameaças. Outros em que se vê o carro riscado por um arguido inconformado. Mas os juízes também erram. Nos últimos dez anos, o Conselho Superior de Magistratura contabilizou 18 penas de aposentação, o castigo máximo, com abandono compulsivo da profissão. "O número de penas total é muito superior nos juízes, se comparado com outros profissionais, como os médicos. Há comportamentos corporativos, mas também há ação disciplinar efetiva", considera João Paulo Dias.
Embora este tribunal trate sobretudo questões com sociedades, Fátima Reis Silva não duvida estar perante "papéis que trazem a vida das pessoas atrás". Isso mesmo lhe provou o dia em que decidiu a falência de uma construtora e viu duzentos homens a chorar em silêncio à sua frente. Nunca mais passou a dedeira rosa pelas folhas dos processos da mesma maneira. 
Toda a manhã será para analisar casos com a ajuda de administradores de insolvência. Muitos dos acusados não terão como pagar as dívidas. Mas a empresa de construção que levou representantes de quatro bancos a assistirem à assembleia terá de entregar vários edifícios para saldar dívidas.
"Nada mais havendo, declaro encerrada a Assembleia." A juíza decidiu.


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'Birdman' vence principal prêmio do Sindicato dos Atores dos EUA

26/01/2015 03h49 - Atualizado em 26/01/2015 03h50

'Birdman' vence principal prêmio do Sindicato dos Atores dos EUA

Sátira do show business ganhou como melhor elenco neste domingo (25).
Filme já tinha vencido prêmio de produtores de Hollywood, no sábado (24).

Do G1, em São Paulo
A sátira do show business "Birdman" venceu, neste domingo (25), o principal prêmio concedido pelo Sindicato de Atores dos Estados Unidos (Screen Actors Guild, em inglês): o prêmio de melhor elenco. A escolha dos ganhadores da 21ª edição do SAG Awards foi anunciada em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Elenco de 'Birdman' posa com prêmio do Sindicato dos Atores (Foto: REUTERS/Mike Blake)Elenco de 'Birdman' posa com prêmio do Sindicato dos Atores (Foto: REUTERS/Mike Blake)
Considerada uma das principais prévias do Oscar, a cerimônia conta com prêmios relacionados ao cinema e à TV. No sábado (24), a  produção já tinha vencido o principal prêmio de produtores de Hollywood, levando o prêmio Producers Guild of America.
"Birdman", dos estúdios Fox Pictures, tem estado entre os favoritos da temporada de premiações de Hollywood. Ele se igualou a "O Grande Hotel Budapeste", de Wes Anderson, com nove indicações ao Oscar cada um.
Nas últimas semanas, no entanto, "Boyhood" pareceu ganhar impulso na corrida pelo melhor filme. Especialistas em prêmios acreditam que os eleitores da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas querem recompensar o filme indie que o diretor Richard Linklater gravou durante 12 anos com os mesmos atores.
Outros prêmios
Além de eleger o melhor elenco do ano, o Sindicato dos Atores dos Estados Unidos também anunciou ganhadores em outras categorias. Como melhor ator, quem venceu foi Eddie Redmayne, pela atuação em "A Teoria de Tudo" (The Theory of Everything - 2014). Já a melhor atriz foi a já consagrada Julianne Moore, por seu papel em "Para Sempre Alice" (Still Alice - 2014).

Candidata da Colômbia vence o Miss Universo 2014

26/01/2015 01h58 - Atualizado em 26/01/2015 03h22

Candidata da Colômbia vence o Miss Universo 2014

63ª edição do concurso mundial de beleza foi realizada em Miami.
88 candidatas disputaram a coroa na madrugada desta segunda-feira (26).

Do G1, em São Paulo
Miss Colômbia, Paulina (Foto: AP Photo/Wilfredo Lee)Miss Colômbia, Paulina Vega desfila em trajes de
banho (Foto: AP Photo/Wilfredo Lee)
A candidata da Colômbia, Paulina Vega, venceu, na madrugada desta segunda-feira (26), o Miss Universo 2014. A 63ª edição do concurso de beleza foi realizada em Miami. Ao todo, 88 candidatas disputaram a coroa, entre elas a cearense Melissa Gurgel, Miss Brasil 2014.
A vencedora do concurso recebeu a coroa da venezuelana Gabriela Isler, de 26 anos. De acordo com a organização do concurso, Paulina tem 22 anos e é nascida na cidade de Barranquilha. Ela é estudante de Administração de Empresas e trabalha como modelo desde os 8 anos de idade.
Em segundo lugar ficou a candidata dos Estados Unidos, Nia Sanchez. Ela foi seguida da Miss Ucrânia, Diana Harkusha; da Miss Holanda, Yasmin Verheijen; e da Miss Jamaica, Kaci Fenell.
A candidata brasileira Melissa Gurgel ficou entre as 15 semifinalistas, mas foi eliminada após o desfile em trajes de banho. O estilista Alexandre Dutra, já conhecido no universo das misses, assinou o vestido de gala e o traje típico usados pela Miss Brasil.
Vega recebeu a coroa da venezuelana Gabriela Isler (Foto: REUTERS/Andrew Innerarity )Vega recebeu a coroa da venezuelana Gabriela Isler (Foto: REUTERS/Andrew Innerarity )
Candidatas comemoram título da Miss Colômbia (Foto: AP Photo/Wilfredo Lee)Candidatas comemoram título da Miss Colômbia (Foto: AP Photo/Wilfredo Lee)
Paulina Vega, da Colômbia; Diana Harkusha, da Ucrânia; e Nia Sanchez, dos EUA (Foto: AP Photo/Wilfredo Lee)Paulina Vega, da Colômbia; Diana Harkusha, da Ucrânia; e Nia Sanchez, dos EUA (Foto: AP Photo/Wilfredo Lee)
Candidatas ao Miss Universo 2014 posam em trajes de banho (Foto: AP Photo/Wilfredo Lee)Candidatas ao Miss Universo 2014 posam em trajes de banho (Foto: AP Photo/Wilfredo Lee)
Para a última pergunta da noite, finalistas foram impedidas de ouvir respostas umas das outras (Foto: AP Photo/Wilfredo Lee)Para a última pergunta da noite, finalistas foram impedidas de ouvir respostas umas das outras (Foto: AP Photo/Wilfredo Lee)

MEC divulga nesta segunda-feira a relação dos aprovados no Sisu 2015

26/01/2015 00h00 - Atualizado em 26/01/2015 00h13

MEC divulga nesta segunda-feira a relação dos aprovados no Sisu 2015

Candidatos vão ocupar 205 mil vagas em instituições de ensino superior.
Matrícula será nos dias 30 de janeiro, 2 e 3 de fevereiro.

Do G1, em São Paulo
Inscrições para o Sisu podem ser feitas até as 23h59 de quinta-feira (22) (Foto: Reprodução/EPTV)Site do Sisu (Foto: Reprodução/EPTV)
O Ministério da Educação vai divulgar nesta segunda-feira (26) a primeira chamada de aprovados na edição do primeiro semestre do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2015. Os mais de 2,7 milhões de candidatos inscritos podem consultar a lista dos aprovados para as 205.514 vagas de 5.631 cursos em universidades federais e institutos tecnológicos.
lista de aprovados no Sisu estará disponível no site do processo seletivo. O MEC não informou em que horário o sistema estará no ar.
O sistema bateu recorde de inscrições: às 18h desta quinta-feira (22), após menos de quatro dias no ar,  2.651.682 candidatos estavam inscritos. O Sisu usa como critério de seleção a nota do candidato no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014.
Matrícula
Os candidatos aprovados deverão fazer a matrícula nos dias 30 de janeiro, 2 e 3 de fevereiro nas instituições de ensino que oferecem as vagas, apresentando os documentos exigidos por elas e pela lei federal de cotas.
O candidato selecionado pelo Sisu deverá verificar, junto à instituição de ensino em que foi aprovado, o local, horário e procedimentos para matrícula.
Não passou? Veja o que fazer
Quem não foi aprovado pode se inscrever na lista de espera e acompanhar as chamadas que serão feitas a partir de 11 de fevereiro. A participação na lista de espera somente poderá ser feita na primeira opção de vaga do candidato.
Do total de vagas ofertadas por universidades federais, institutos tecnológicos e universidades estaduais nesta primeira edição do Sisu, 82.879 (ou 40%) estão destinadas a estudantes que atendam aos quesitos da Lei de Cotas, ou seja, que tenham cursado todo o ensino médio em escolas públicas.
Pela lei, neste processo seletivo do Sisu, pelo menos 37,5% de suas vagas são para cotistas. Até 2016, as instituições deverão atingir o percentual de 50% de vagas reservadas.
Além da Lei de Cotas, algumas instituições promovem reserva de vagas por ações afirmativas, como vaga para deficientes, quilombolas ou um índice maior para alunos negros, pardos ou indígenas. No total, 12.825 vagas do Sisu são reservadas para ações afirmativas das universidades e institutos
Prouni x Sisu
Outra opção para os alunos que não forem aprovados nas universidades públicas pelo Sisu é se inscrever no Prouni. O programa concede bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de ensino superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior. As inscrições abrem nesta segunda-feira.
O candidato do Prouni precisa ter feito ensino médio em escola pública ou como bolsista em escola particular.
Mesmo quem é aprovado no Sisu em uma universidade pública em outra cidade ou estado, mas não pode se mudar, costuma optar por fazer uma faculdade particular em seu município com bolsa do Prouni.
O candidato pode se inscrever no Sisu e no Prouni, desde que atenda aos critérios do programa. Mas caso seja selecionado nos dois programas, terá de escolher entre a bolsa do Prouni ou a vaga do Sisu.
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