sábado, 24 de janeiro de 2015

Youssef pode recuperar até R$ 20 milhões com delação premiada Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/youssef-pode-recuperar-ate-20-milhoes-com-delacao-premiada-15143551#ixzz3Plslwn6G © 1996 - 2015. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

Youssef pode recuperar até R$ 20 milhões com delação premiada

Defesa conseguiu inclusão de cláusula na qual doleiro receberá 2% de todo o dinheiro que ajudar a recuperar

POR 

Alberto Youssef depõe na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios - Agência Senado/18-10-2005
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SÃO PAULO - Além de garantir pena máxima de cinco anos de prisão, o doleiro Alberto Youssef terá uma vantagem financeira ao fim da operação Lava-Jato. No acordo de delação premiada, a sua defesa conseguiu a inclusão de uma cláusula de performance, ou taxa de sucesso, na qual ele receberá 2% de todo o dinheiro que ajudar a recuperar. Caso a Justiça consiga, com apoio de Youssef, colocar as mãos em uma fortuna de R$ 1 bilhão que circularia em paraísos fiscais, o doleiro embolsaria R$ 20 milhões no final da ação.
O valor é a metade de todos os recursos confiscados pela Justiça em nome de Youssef. Além de imóveis e carros de luxo, a Polícia Federal ainda apreendeu R$ 1,8 milhão em espécie no escritório do doleiro em São Paulo. O acordo de delação premiada foi homologado na quarta-feira pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo tribunal Federal.
A cláusula de performance de Youssef é de 1/50. Ou seja, ele receberá R$ 1 milhão para cada R$ 50 milhões recuperados. A chamada taxa de sucesso é comum nas operações do mercado financeiro. Em dezembro do ano passado, ao denunciar 36 suspeitos no esquema, o Ministério Público Federal pediu o ressarcimento de R$ 1 bilhão aos cofres públicos, valor que eles querem a ajuda de Youssef para recuperar.
— Não se trata de privilégio, pelo contrário, tudo foi negociado estritamente dentro da lei. A delação é premiada, portanto, pressupõe vantagens ao meu cliente — disse Antonio Figueiredo Basto, que defende Youssef. Ainda segundo o acordo, voltarão para as mãos da família três imóveis e dois automóveis de luxo blindados.
Entre os bens apreendidos de Youssef estão 74 apartamentos em um hotel em Aparecida, no interior de São Paulo, seis apartamentos em um hotel de luxo em Londrina, 35% das ações de um hotel em Jaú, também em São Paulo, e 50% de um terreno de 4,8 mil metros quadrados, avaliado em R$ 5,3 milhões.
Figueiredo Basto voltou a afirmar que seu cliente é “uma peça da engrenagem” do esquema de corrupção na Petrobras. Segundo ele, Youssef se colocou à disposição da Justiça não só para arrecadar recursos desviados como também chegar a pessoas envolvidas nas fraudes.


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Refém japonês do EI confirma morte de colega em vídeo, diz organização

24/01/2015 15h07 - Atualizado em 24/01/2015 17h15

Refém japonês do EI confirma morte de colega em vídeo, diz organização

Grupo de monitoramento do terrorismo divulgou nota sobre gravação.
Segundo refém teria dito que jihadistas agora exigem libertação de presa.

Do G1, em São Paulo
Imagem divulgada pelo SITE (grupo de monitoramente do terrorismo) mostra o refém japonês Kenji Goto em imagem que teria sido feita após a decapitação de outro refém, Haruta Yukawa (Foto: Reprodução/Twitter/SITE Intel Group)Imagem divulgada pelo SITE (grupo de monitoramente do terrorismo) mostra o refém japonês Kenji Goto em imagem que teria sido feita após a decapitação de outro refém, Haruta Yukawa (Foto: Reprodução/Twitter/SITE Intel Group)
Os terroristas do Estado Islâmico que fizeram dois japoneses reféns, exigindo US$ 200 milhões do governo japonês para libertá-los, divulgaram um novo vídeo neste sábado (24), afirma a organização SITE Intelligence Group, grupo de monitoramento do terrorismo que funciona nos EUA.
Segundo o grupo, o vídeo mostra um dos reféns, Kenji Goto, afirmando que seu companheiro de cativeiro, Haruna Yukawa, foi executado e estipulando uma nova condição para libertar o segundo refém com vida.
Segundo o SITE, o vídeo foi divulgado por contas no Twitter pertencentes ao Estado Islâmico e tem 2 minutos e 52 segundos. Nele, Goto segura uma foto do colega decapitado e afirma que a organização terrorista agora pede a libertação de Sajida al-Rishawi, uma mulher-bomba enviada pela al-Qaeda no Iraque para atacar um hotel na Jordânia em 2005.
Falando em inglês, Goto também culpa o governo japonês pela morte de Yukawa e diz à mulher e à família para não desistirem dele. Ele afirma, segundo o SITE: “É simples. Vocês dão Sajida a eles e eu serei libertado.”
Governo japonês tenta confirmar
O governo japonês tenta confirmar a veracidade do vídeo. O porta-voz do governo, segundo a agência Reuters, disse que a suposta execução é "ultrajante" e "inaceitável". Ele exigiu a imediata liberação de Kenji Goto, de 47 anos.
O secretário-chefe de gabinete Yoshihide Suga afirmou, em um breve comunicado televisionado, que o vídeo aparentemente mostra Haruna Yukawa sendo morto. Ainda segundo a Reuters, o governo japonês afirmou que não poupará esforços para assegurar a soltura do outro refém e que não vai se render ao terrorismo.
Primeiro-ministro fala à imprensa
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Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, fala com jornalistas em sua residência oficial depois de uma nova mensagem divulgada por membros do Estado Islâmico; o governo está trabalhando para verificar a veracidade das imagens (Foto: AP Photo/Kyodo News )Primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, fala com jornalistas em sua residência oficial depois de uma nova mensagem divulgada por membros do Estado Islâmico; o governo está trabalhando para verificar a veracidade das imagens (Foto: AP Photo/Kyodo News )
O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, falou a jornalistas neste sábado (primeiras horas do domingo, no horário local), após a divulgação da imagem. Ele afirmou que o  "Japão nunca se vai se dobrar perante os terroristas".
"O Japão vai continuar contribuindo com a luta da comunidade internacional a favor da paz e contra do terrorismo", acrescentou Abe após a realização de uma reunião de emergência de membros do governo japonês convocada por conta da divulgação da gravação.
"Não tenho palavras para descrever a dor de sua família. Esse é um ato de terrorismo imperdoável e uma barbaridade. Estou indignado e o condeno energicamente", disse o primeiro-ministro sobre a execução de Yukawa.
Entenda o caso
Em um vídeo publicado na internet na última terça-feira, um suposto membro do grupo jihadista deu um prazo de 72 horas ao governo do Japão para pagar US$ 200 milhões e evitar a execução de dois reféns de nacionalidade japonesa.
Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico mostra dois reféns japoneses; grupo ameaçou mata-los em 72 horas caso não receba US$ 200 milhões de resgate (Foto: AP)Vídeo divulgado pelo Estado Islâmico testa terça
mostrava os dois (Foto: AP)
Uma vez cumprido o prazo nesta sexta-feira, as autoridades de Tóquio garantiram que continuarão fazendo o possível para libertar os reféns.
O governo revelou que mantém contato com países como Jordânia e Turquia para, através deles, conseguir chegar a autoridades religiosas e líderes locais que ajudem o Japãoa conseguir a libertação dos dois reféns.
Muhammed Ibrahim, um membro do grupo opositor sírio Coalizão Nacional Síria (CNFROS), revelou, por sua vez, à emissora pública japonesa 'NHK' que seu grupo está ajudando o Japão a negociar a libertação dos reféns.
Ibrahim explicou que alguns membros da coalizão estão recolhendo informações sobre os reféns a pedido do governo japonês.
Os dois japoneses sequestrados pelo Estado Islâmico são Kenji Goto, um conhecido jornalista freelancer de 47 anos, e Haruna Yukawa, um homem de 42 anos que aparentemente viajou à Síria para montar uma empresa de segurança e que acabou se unindo a um grupo rebelde, rival do EI.

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Claudia Carli compartilhou a própria foto.
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  • Luciana Flavia So recebo dia 30 ai vou contribuir pra ajudar esses bichinhos
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  • Lelia Camargo Onde fica a associação? Passe o endereço.
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  • Sonia Costa Gostaria de conhecer, a ONG,e seus projetos tbem,vou doar mas quero saber a procedência dos valores mesmo, sendo dois reais.,de dois em dois....
    .
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O que somos quando somos Charlie

O que somos quando somos Charlie

Não é a vida que é uma história contada por um idiota, cheia de som e de fúria, e desprovida de significado. É o facebook

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Não é a vida que é uma história contada por um idiota, cheia de som e de fúria, e desprovida de significado. É o facebook. Apesar de não ter facebook, vou acompanhando o som e a fúria através das reacções das pessoas que têm. No caso do Charlie Hebdo, contei quatro fases de agitação sonora e furiosa, a saber:
1. Eu sou Charlie;
2. Eu sou mais Charlie do que tu;
3. Eu era Charlie, mas não quero ser Charlie com quem não é Charlie;
4. Eu não sou Charlie.
A primeira reacção é previsível e normal. Morreram doze pessoas por causa da publicação de desenhos satíricos. Parece--me natural que pessoas decentes se solidarizem com as vítimas de um crime destes, indo ao ponto de lhes tomarem a identidade. Até eu, que sou decente apenas se não puder evitá-lo, o fiz. Confesso que nunca comprei o Charlie Hebdo, nunca o referi como referência humorística e nem sou apreciador do jornal. Ao que tenho visto, sou o único. Ainda assim, disse - e repito: eu sou Charlie. Posso fazê-lo? Posso, posso. Não preciso de ter a assinatura do jornal em dia. De igual modo, em Setembro de 2001, quando dissemos "somos todos americanos", ninguém veio pedir-nos o passaporte. Se para ser Charlie é necessário ter a coragem dos cartunistas que morreram, então ninguém no mundo está habilitado a ser Charlie - tirando, talvez, Salman Rushdie e mais duas ou três pessoas.
Também por isso, a segunda fase foi muito divertida. Consistiu num campeonato para apurar quem é mais Charlie. Alguns auto-investidos Charlies reclamaram-se proprietários do luto, herdeiros de um legado que aliás desconhecem e porta-estandartes de uma coragem que não têm nem precisam de ter. Estes Charlies gritaram que só não eram Charlies praticantes porque os poderes instituídos não deixam, recusando-lhes o acesso aos meios de comunicação social. Não lhes ocorreu que o Charlie Hebdo não contava com os poderes instituídos para nada. E que não têm o direito inalienável ao acesso aos meios de comunicação social. E que há uma diferença bastante sensível entre não ter acesso aos media e ser executado com um tiro na nuca. E que é feio aproveitar a morte de 12 desgraçados para tentar arranjar um emprego. E que, hoje em dia, nada os pode impedir de se exprimirem e serem plenamente Charlies na internet, por exemplo.
A terceira fase foi a dos hipsters do Charlie. Isto de sermos Charlie foi giro no início, mas agora está muito visto. É uma solidariedade à condição, que vai diminuindo à medida a que a dos outros aumenta. E essa fase abriu caminho para a última, que fechou o ciclo. Agora é cada vez mais frequente a declaração "Não sou Charlie". Jean Marie Le Pen foi dos primeiros: "Não sou Charlie porque eles eram anarco-trotskistas e eu não sou." Para que Le Pen se identifique com as vítimas, temos de esperar até que os terroristas matem um cartunista idiota.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/o-que-somos-quando-somos-charlie=f807826#ixzz3PjV3jMHP

Perseguidos pela Al Qaeda

Perseguidos pela Al Qaeda

"Procuram-se, mortos ou vivos, por crimes contra o Islão." Este foi o título dado a um artigo da revista Inspire, órgão oficial da Al Qaeda. Depois da morte diretor do Charlie Hebdo, Stephane Charbonnier (Charb), a lista foi atualizada: estes são os alvos a abater

4 comentários
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  • Ayaan Hirsi Ali, 45 anos
A americana de origem somali (também com nacionalidade holandesa) é conhecida pelo seu ativismo pela defesa dos direitos das mulheres e as duras críticas ao Islão. Colaborou no filme do holandês Theo Van Gogh, assassinado por um extremista muçulmano, e, em 2005, foi considerada, pela revista Time, uma das 100 personalidades mais influentes do mundo. Vive sob proteção policial permanente.
  • Carsten Juste, 67 anos
Era o editor chefe do jornal dinamarquês Jyllands-Posten quando, em 2005, diversas caricaturas de Maomé foram publicadas. Na altura, disse que não pedia desculpa, "porque vivemos na Dinamarca e sob as suas leis, e temos liberdade de expressão." Mas, pouco depois, referiu que embora "sem intenção, ofendemos muitos muçulmanos e pedimos desculpa".
  • Flemming Rose, 56 anos
É jornalista e editor cultural do jornal dinamarquês Jyllands-?-Posten. Flemming foi, depois, o responsável editorial por uma série de outros desenhos publicados sobre Maomé. Deu inúmeras entrevistas acerca do caso, defendendo que não pode haver autocensura como reação ao medo e à violência.
  • Geert Wilders, 51 anos
Político holandês, líder do Partido da Liberdade, a quarta maior força do parlamento local. Muito crítico do Islão, escreveu num jornal que o Corão, que apelidou de "livro fascista", devia ser banido da Holanda tal como o Mein Kampf (de Hitler) o foi da Alemanha e considera ainda que "Maomé é o diabo". Mais de uma dezena de guarda--costas zelam pela sua proteção.
  • Kurt Westergaard, 79 anos
Cartoonista que desenhou a imagem de Maomé com um turbante em forma de bomba, publicada no jornal dinamarquês Jyllands-Posten. Está sob proteção policial e já recebeu inúmeras ameaças de morte. Em 2010, a sua casa foi atacada por um radical muçulmano, mas Kurt escondeu-se e a polícia deteve o intruso.
  • Lars Vilks, 68 anos
O cartoonista sueco, cujos desenhos sobre Maomé foram considerados ofensivos pelos extremistas islâmicos, já sofreu uma tentativa de assassinato. A história começou em 2007, quando fez uma série de desenhos para uma exposição. O curador recusou exibi-los, assim como outras galerias, mas um jornal regional acabaria por publicar um deles. Vive sob proteção policial.
  • Molly Norris
Em 2010, a cartoonista norte-americana organizou "O dia em que todos desenham Maomé", em nome da liberdade artística e de expressão, após partes de um episódio de South Park terem sido censuradas pelo distribuidor por retratarem Maomé como um urso. Molly desenhou um cartaz satírico e apelou à participação. Desde aí passou a receber ameaças de morte, consideradas "muitos sérias" pelo FBI. Mudou de nome e vive escondida.
  • Morris Swadiq (ou Sadek), 72 anos
O advogado e ativista egípcio--americano copta viu a sua nacionalidade egípcia revogada, depois da Primavera Árabe, por atacar o Islão. Morris também traduziu o filme Innocence of Muslims (de conteúdo anti-?-islâmico), disponível no YouTube, provocando a ira dos muçulmanos extremistas. Em 2010, colocou um vídeo na net em que usa um chapéu à cowboy, agita a bandeira americana enquanto grita "o Islão é o diabo". Vive nos EUA.
  • Salman Rushdie, 67 anos
Desde 1989, aquando da publicação do livro Versículos Satânicos, que o escritor inglês de origem indiana tem uma fatwa, decretada pelo ayatollah Khomeini (Irão), apelando aos muçulmanos que o executem.
  • Terry Jones, 63 anos
Pastor de uma pequena igreja evangélica na Florida, ficou conhecido quando prometeu, em 2010, queimar o Corão no aniversário do 11 de Setembro. A promessa não foi cumprida, mas em 2012 voltou à carga. Desta vez seriam queimados 2998 exemplares (número de pessoas que morreu nas Torres Gémeas, em Nova Iorque), mas foi detido pela polícia quando se dirigia para o local. Pelo meio, o Corão foi mesmo queimado dentro da sua igreja. É autor do livro O Islão é o diabo.


Ler mais: http://visao.sapo.pt/perseguidos-pela-al-qaeda=f807840#ixzz3PjUS8LaE